XIII - Revolta
" A ansiedade no coração abate ao homem, mais uma boa palavra o alegrará. " – Provérbios 12:25
Aulas e aulas haviam-se passado, para Emma sempre à mesmíssima coisa, depois de ter estado ouvindo Levi falar do Jesus que aguçou a sua curiosidade. Somente um pouco compreendia o que ali acontecia, mas por não saber diferenciar as experiências que tivera, achava que todas às vezes que Levi lhe falava acerca de Jesus, devido ao fato de ser sempre quando ela não estava bem, por algum motivo passou a achar que chorava de se debruçar por estar deprimida.
Mas era o contrário disso, todos os seus encontro tinham um propósito, conduzir Emma conhecer a Deus. A semente fora plantada, espera então a ação do Espírito Santo.
Contudo, fora frustante para ela estar ali, ver todos sendo visitados pelo Espírito Santo, tendo as suas almas curada e consoladas. Mas, nada com ela acontecia. E passou a se questionar se de fato o Jesus que Levi prega e não somente prega, mas busca ser a Ele semelhante, existia e se Ele seria maior que os seus problema.
Chegou à dada hipótese, que ninguém ou nenhuma força seria capaz de resolver o embaraço e a confusão da sua vida. Que não existia ninguém maior que os seu problemas. Mas ela estava completamente errada.
Sentanda agora sobre o pátio do colégio de pernas cruzadas e recostada no pilar, refletia se ainda queria viver essa vida, se ela tinha algum valor ou se poderia acabar com ela. Achando assim que poderia encontrar paz.
— Emma. – murmurou seu nome, quem ela reconheceria de longe, mesmo com pouco tempo que conhecera.
Seus olhos forçando a se abrir, pode contemplar a visão de um jovem de cabelos acastanhado, olhos profundos de íris acinzentada e tendo seus lábios curvados em um sorriso torto lhe olhando.
" Céus... "
— Humm – balbuciou, vendo-o sentar ao seu lado em uma distância favorável.
— Tudo bem?
" Ele poderia perguntar outra coisa " – reclamou pela possibilidade dele perceber que ela não estava bem.
Por fim, assentiu a cabeça e questionou o questionável:
— Levi, o que aconteceu com aquelas pessoas hoje mais cedo? Por que elas choravam?
— O Espírito Santo os visitou.
— Por que não há mim?
— Talvez lhe faltou Fé! Emma, para que possamos conhecer a Deus, necessitam crer que Ele existe e ter Fé que Ele pode se revelar a nós!
E como é ter fé, esse era seu questionamento.
— Quando um pássaro nasce, ele cresce e é necessário que ele aprenda voar. Imagine só, – continuou – os pais dele mandou que abrisse às asinhas e quando saltasse do alto lugar, batesse às asinhas. Porém, ele tinha medo, mas os pais continuou à motivá-lo. Até que um dia ele deu esse passo, ele confiou e acreditou que poderia voar! Portanto, a fé é um passo que você resolve dar e você dá esse passo porque passou a confiar no Senhor. A Fé não significa a ausência de medo, mas que você decidiu confiar naquilo que você sabe, não no que você sente. – concluiu lançando-lhe um sorriso amigável.
Porém, Emma não se contentou com isso. Por que ela deveria fazer todo esse sacrifício? Ele poderia tê-la visitado ali, afinal, ela queria sentir, ter a sua alma curada, mas não teve, pois, lhe faltou Fé.
Com todos esses seus questionamentos, uma revolta lhe subiu, seu sangue ferveu e ela decidiu que não ouviria mais Levi falar de seu Deus. Colocaria por fim, um ponto final.
— Levi, eu não quero mais. – comentou, atraindo sua atenção que estava voltada para os seus colegas. – Não quero que você me fale sobre Jesus. Não quero ouvir sobre ele. Ele não é capaz de curar a minha alma doente, muito menos será capaz de resolver os meus problema. – ouvir tais palavras, fora um tiro no coração de Levi. Porém, ele já esperava a revolta da amiga, entretanto, não desistiria. Ele viu-a partir de sua visão, sem ao menos deixar com que ele lhe falasse algo ou se despedisse.
Entendendo a sua frustração, sabia que era necessário deixá-la só para esfriar a cabeça.
— Emma, Emma... você ainda vai ver Ele é capaz, não somente de te curar, libertar e transformar. Mas de salvar a sua alma, que é tão preciosa para Ele. – proferiu a si, vendo-a por fim, sumir de sua visão.
Respirou profundamente antes de se levantar e seguir para o portão, onde Francis o esperava.
°°°
— Que bicho te mordeu, Levi? – vendo a feição cabisbaixa de seu amigo e notando que ele voava em seus sombrios, ops, devaneios, resolveu, lhe questionar. Precisava ao menos animá-lo independente do que tenha acontecido.
— Emma. – ao ouvir o nome da garota, Francis suspirou, ele sentia que essa garota lhe causaria dores de cabeça.
— Sim, o que tem ela?
— Não quer mais ouvir de Jesus. – suspirou cabisbaixo.
— Ei! – repreendeu com voz firme – Não é motivo de frustração, a semente já foi plantada, deixe que o Espírito Santo regue e faça-a germinar. Não desista! – animou. – Talvez seja um momento de frustração, ela pode rejeita da boca pra fora, mas só Deus sabe como está de fato o coração dela. E você sabe muito bem disso. – adverteu.
Levi agradecia a Deus pelo amigo que Ele lhe deu. Além da sua mãe, Francis com sutileza percebe quando ele não estar bem, e tendo confiança no mesmo, sempre se sente a vontade para conversar e expor, porém, não por completo, à sua situação.
" Ter amigos que lhe impulsionam a sempre olhar para Cristo, é uma bênção, obrigado Jesus! " – agradeceu em pensamento sentindo o carro frear.
— Chegamos! – falou animado. Quando Levi olhou à frente, estava lá, o Orfanato onde Francis encontraria sua sobrinha.
— Graças a Deus! Vamos, então! – proferiu saindo do carro.
— Eu nem acredito. – havia um brilho notório nos olhos acastanhado do jovem Francis, que encheu seu amigo de alegria.
— Pois eu sim!
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Que teu coração não seja duvidoso, mas crente! Pois, aquele que crer, verá à Glória de Deus!
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