IV - Confissão ✓°

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o seu pensamento" - Mateus 22:37

Fala ae povo abençoado.
Me perdoem a demora, sou assim mesmo.
Fiquem com esse capítulo fresquinho.
Me perdoem qualquer erro ortográfico.

VOTA NA ESTRELINHA, HEIN!
JESUS TE AMA MUITOOO E EU TAMBÉM.

PESSOAS, FOCA AQUI:
NO P.O.V DO LEVI TEM UMA MÚSICA E EU IREI ADICIONAR PARA ESCUTAREM QUANDO FOREM LER, MAS SE QUISEREM ESCUTAR LENDO DO INÍCIO, FIQUEM A VONTADE.

BEIJOS.
COMPRIDO ESSE CAPÍTULO EIN KAKAKAK.

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P.o.v : Levi Legos

- Enfim... casa - disse enfrente ao portão - peguei a chave que estava dentro do bolso da minha calça e abri a porta - Avistei o sofá , olhei para um lado e para o outro... vi que não tinha ninguém em casa, fechei a porta e me joguei no sofá - me permitir relaxar. - comecei a ouvir passos - funguei - vou fingi que dormir, isso sim - pensei.

- Anda Levi, levanta daí e vai para o banheiro, sei que você não está dormindo. - sua voz era séria - que tédio - bufei - mas devemos honra o pai e a mãe para que se prolongue nossos dias na terra - repreendo-me

Me levantei e olhei para minha mãe que me olhava mais sério que o normal. Será que ela está bem? - Já estou indo - disse resmungando - A senhora está bem? Tá com uma feição muito séria... - perguntei me levantando do sofá.

- Temos que ter uma conversa bastante séria e importante, já não posso mais adiá-la . Mas antes vá tomar teu banho. - após dizer a vi deixando a sala e subindo para o andar de cima.

Eu hein, que conversa será essa? - indaguei a mim mesmo. - esqueci de pegar o número do pessoal - elevei a mão ao rosto e balancei a cabeça em negação ao lembrar-me - Amanhã é outro dia - pensei alto... mas não tão alto.

Fui ao banheiro ainda intrigado. Tomei meu banho ao terminar fui para o meu quarto. Chegando no quarto tranquei a porta, peguei meu fone que estava sobre o criado-mudo e conectei ao celular. Entrei no aplicativo de música e comecei a ouvi : Furioso Oceano, e deitei-me sobre a cama.

~ Furioso Oceano ~

Pode entrar é tudo seu
Faça o que quer fazer, meu coração é teu
Não quero mais o meu querer
Não vou sair daqui, até tocar você

Não quero só me arrepiar
Não quero só me emocionar
Não quero só experimentar
Quero mergulhar

Não quero só me arrepiar
Não quero só me emocionar
Não quero só experimentar
Quero mergulhar

Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti

Pode entrar é tudo seu
Faça o que quer fazer, meu coração é teu
Não quero mais o meu querer
Não vou sair daqui, até tocar você

Não quero só me arrepiar
Não quero só me emocionar
Não quero só experimentar
Quero mergulhar

Não quero só me arrepiar
Não quero só me emocionar
Não quero só experimentar
Quero mergulhar

Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Estou me afogando em ti, no teu amor

Não quero só me arrepiar
Não quero só me emocionar
Não quero só experimentar
Quero mergulhar

Não quero só me arrepiar
Não quero só me emocionar
Não quero só experimentar
Quero mergulhar

Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti
Furioso Oceano, vem fluir dentro de mim
Estou me afogando em ti, estou me afogando em ti

...

Essa música me faz refletir sobre muitas coisas.
Penso que muito são obcecados em ter várias coisas ao aceitar Cristo e acabam esquecendo de amá-lo primeiro que qualquer coisa, assim como Ele nos manda. Essa música explica muito o que devemos saber, quando aceitamos a Cristo, não é fácil pôr tudo em Suas Mãos... Falamos muitas vezes para Ele que queremos entregar tudo para Ele, mas acabamos que fazemos por conta própria e não confiamos suficiente para fazer a vontade DEle. Não é fácil começar a fazer as coisas para Jesus, o Próprio mesmo disse isso, mas também é uma questão de querer e ter bom ânimo... Quando realmente nos interessamos em buscá-lo, devemos está dispostos a tudo... E mergulhar profundamente, para conhecê-lo. Que não seja apenas uma emoção, que Cristo venha ser nossa verdade e nosso verdadeiro amor.

Depois de refletir sobre isso. Eu estava quase adormecendo, quando escuto alguém bater na porta do meu quarto. Eu pergunto quem é mesmo já sabendo , e minha mãe logo me responde perguntando se eu havia esquecido nossa conversa - pior que havia esquecido mesmo .

- Sim Mãe, eu tinha esquecido. Estava quase dormindo quando a senhora resolveu me chamar. - falo levantando indo até a porta e a destrancado. - E a propósito, muito bem! - completo tirando os fones de ouvido .

- Vamos, lá embaixo conversamos - disse descendo as escadas e logo eu a seguir.

Chegamos na mesa da cozinha, e que mesa enorme, maior que uma cama box... Como minha mãe era exagerada, eu não falo nada para não desanimá-la. - sento na cadeira de frete para a mesma, que me olha apreensiva.

- Seu Pai está vivo - cuspiu às palavras de vez, tais quais fez meu coração por um instante, parar - eu tentava raciocinar, como? Se meu pai havia morrido .

- Tá me zoando né? Passei a minha vida inteira achando que meu pai estava morto e a senhora chega jogando tudo assim... eu...eu... eu não estou conseguindo assimilar. A senhora sabia? - Pergunto - ela me olhava sem reação nenhuma. Acho que nem preciso de uma resposta.

- Sim. Mas não sei onde encontrá-lo, se é isso que deseja saber - eu não sei o que sentia, poderia está sentindo raiva... mas não estou. - Se estiver chateado pelo fato de ter escondido isso de você durante tanto tempo. Eu vou entender - disse cabisbaixa, eu não quero vê-la daquele jeito - me levanto da cadeira e vou até ela que me olha surpresa, e a abraço, a mesma retribui - me abraçava parecendo que não queria me soltar mais, mães e suas manias de achar que o filho vai fugir - ri internamente

- Não está com raiva? - perguntou com lágrimas escorrendo dos seus olhos

- Não - respondi nos desvinculando do abraço - , só quero entender. Eu realmente poderia está com raiva... mas não consigo e também - ri genuínamente - Jesus não permite - termino fazendo com que nós dois rissemo. - Mas me explica. - falo compreensivo e com um olhar pidão

- Pega a cadeira e senta aqui perto. Pois a conversa é longa - assenti e fui pegar a cadeira - pegando-a , coloquei ao lado da minha mãe e ela começou a contar.

P.o.v: Emma Patterson

Novamente sozinha - pensei - Têm alguém em casa? - chamo e ninguém respondeu - bufei - subi para o meu quarto , tirei o meu tênis e joguei em qualquer canto e fui para o banheiro - será que lavo o cabelo hoje ou deixo para amanhã? - Poxa , essa indecisão me mata e me consome ao mesmo tempo , não sei se com as outras garotas é assim... Mas comigo ,puts , odeio isso. - fiz um coque decidindo não lavar - liguei o chuveiro e tomei um banho longo. - suspiro fundo e me seco - saio do banheiro. Vou ao closet - indecisa novamente - olho de uma ponta a outra, pego uma calça moletom e uma camisa comprida ; e me visto. Faço um rabo de cavalo no cabelo e decido ir lá embaixo comer.

Quando estou descendo as escadas ouço meu pai tendo uma conversa meio esquisita no telefone. Resolvo escutar um pouquinho, para matar a curiosidade, vai né? Acho que metade da população faz isso

- Hoje eu não posso, vou ter que ficar falando isso quantas vezes para que você entenda? - queria saber quem era, mas se eu chegar mais perto ele pode perceber minha presença.

- Minha filha está aqui , e você sabe muito bem que ela não pode descobrir nada, muito menos a mãe dela - ele pausa , ouvindo a pessoa na outra linha - o que ele estava escondendo de mim e da mamãe?

- Acho melhor encerramos por aqui - diz pigarreando um pouco - Não quero que envolva ninguém nesse assunto, está me entendendo - falou e encerrou a ligação batendo a mão com força na mesa, que acaba fazendo um estrondo.

- Pai... - digo e o mesmo da um pulo para trás se virando para mim ...de certa forma, mas branco que papel ... surreal.

- V-o-o... - tosse se recompondo - Você ouviu algo? - eu até pensei em dizer que sim... Mas ia dá treta, eu tava sentindo.

- Não - arqueei uma das sombrancelhas -, o senhor está bem? Está mais branco que papel? - vejo-o se recompondo mais uma vez e voltando ao normal... Confesso que já estava preocupada.

- Estou normal, não vê? - olha o mal humor ressurgindo - Claro que vejo , não estou cega - retruco o fazendo ficar enfurecido

- Olha aqui garota - fala me apontando o dedo - que vontade de quebrá-lo - pensei -, fale direito comigo, eu sou o seu pai. E mereço no mínimo respeito, não sei porque sua mãe não te abortou quando teve a chance - suas últimas palavras me acertaram em cheio , senti minha respiração ficar desregulada e meus olhos lacrimejarem

- Haha vai chorar? Maldito dia que eu conheci a sua mãe. Você é um erro Emma, sempre foi. - riu fraco e falou: - Pode ir engolindo esse chorinho de merda , suba para o seu quarto, AGORA!! - me assustei com seu grito e subi correndo para o meu quarto, me trancando no mesmo.

- DROGA!!! - gritei para ver se essa dor sumia, mas não adiantou de nada. Me joguei na cama em prantos. Chorava que chega soluçava.

Por quê? Meus pais me odeiam tanto?
Eu só queria que eles me amassem, que ao menos me dessem carinho. Por quê eles me rejeitam ? Será que fiz algo que não gostaram?

Sentia raiva de mim, por ser inútil na vida deles - comecei a apertar minha mão, de uma forma que nem senti quando as mesma acabaram sendo machucando pelas minhas unhas que estavam cravadas; e gotículas de sangue caiam sobre meus lençóis.
Se eu me importava com isso? Nem um pouco... foi... foi... até aliviante.

Enxuguei às lágrimas que escorriam pelo meu rosto, tentei tirar o sangue que manchou os lençóis,mas não conseguia, só consegui limpar o que ainda restava em minha mão. Deixei pra lá e descidi descer lá embaixo novamente para me certificar que ele havia saindo. Já que sempre que discutimos ele faz isso. - olhei de um lado a outro e não tinha ninguém em casa , à não ser, eu.
Fui até a geladeira e peguei um Tody que tinha lá e um biscoito no armário. - fui andando até aquela imensidão de sofá e sentei no mesmo - ligo a TV e fico lá por um tempo. Até que adormeço.

P.o.v: Vicent Patterson

- Pai... - Ouvi me chamerem e levei um susto. Me virei rapidamente e lá estava Emma
- V-o-o... - tussi para me recompor - Você ouviu algo ?- Pergunto. Vai que ela ouviu. Se ouviu vai ficar me enchendo de perguntas.

- Não - a mesma diz e arqueia uma das sobrancelhas - ainda bem que ela não escutou nada.-, o senhor está bem? Está mais branco que papel? - Claro que não , né. Aparece que nem um fantasma, queria que eu ficasse como? - penso

- Estou normal, não vê? - digo. Refazendo minha carranca de mal humorado - Claro que vejo , não estou cega - diz retrucando, me deixando furioso. O que ela pensa que é , para falar comigo dessa forma? Mas isso não vai ficar assim, não mesmo .

- Olha aqui garota - falo apontando o dedo pra ela - pela sua feição não estava nem aí, mas ela ia ficar agora e vai aprender a me respeitar. - pensei -, fale direito comigo, eu sou o seu pai. E mereço no mínimo respeito, não sei porque sua mãe não te abortou quando teve a chance - confesso que minhas últimas palavras foram duras de serem ditas. Mas é para o bem dela. Ela não pode saber que eu a amo, se não isso afetaria em muita coisa. - vejo seus olhos lacrimejar. Isso me doía, eu posso ser qualquer tipo de pai. Mas a amo. Porém ela não pode nem se quer perceber isso.

- Haha vai chorar? Maldito dia que eu conheci a sua mãe. Você é um erro Emma, sempre foi. Pode ir engolindo esse chorinho de merda , suba para o seu quarto, AGORA!!! - esse meu teatrinho estava me matando. A mãe dela nem se quer liga para ela, e eu tenho que fazer ela pensar o mesmo de mim.

- Maldita - bato a mão com força na mesa e jogo tudo que tinha em cima dela no chão. - Eu vou acabar com isso. Não aguento mais fazer isso com a minha filha. Não posso mais fazer ela me odiar. Isso me mata por dentro - disse entre sussurros . - pego a chave do carro que estava na escrivaninha da sala e saio. - estou fervendo em ódio, aquela mulher vai me pagar por tudo isso. - suspiro e penso.

Entro dentro do carro e começo a dirigir - chegando em uma praça, deixo o carro no acostamento e saio do mesmo caminhando até um banco que havia na praça, e me sento. - respiro fundo tentando diminuir minha raiva, até que escuto.

- Oi, tudo bem? - que voz linda - pensei - levanto a cabeça e vejo uma mulher... Céus, e que mulher. Seus olhos eram castanho escuro , seus cabelos compridos e castanhos combinando com seus olhos. Sua estatura era alta. Uau - sorri sem perceber.

- Ah... Eu . É... Estou sim - Vicent, o que está acontecendo contigo. Está parecendo uma adolescente de dezesseis anos. - repreendo-me

- Prazer, Suzan Legos - sorriu singela - por mim eu veria esse sorriso todos os dias - pensei .

- Eu estava passando e te vi , achei que estava passando mau, estava com uma expressão um tanto que... mau- falou.

- Me chamo Vicent , prazer em conhecê-la Suzan. E obrigada pela preocupação, com um desconhecido - ri - mas eu estou bem.

- Fico aliviada em saber. Agora tenho que ir, nos vemos por ai - disse acenando - antes que ela saísse eu a chamei .

- Suzan, será ... Se não for muita intromissão, como eu posso falar - tava suando frio, o que estava acontecendo comigo - rosnei pra mim mesmo - , você poderia me dá seu número de telefone ? - perguntei ,vendo a mesma ficar com o semblante surpreso, mas logo um sorriso dócil surgiu em seu rosto.

- Claro! - disse

Entreguei um papel para ela anotar. A mesma pegou e anotou; ao terminar me deu e eu guardei no bolso do meu terno - sim eu estava de terno

- Agora tenho mesmo que ir - falou

- Até mais vê - disse acenando. - ,gostei de te conhecer, Suzan - falei alto o bastante para que ela escutasse e dissesse o mesmo.

- Também gostei de te conhecer, Vicent. - disse e se foi.

Fiquei mais uns minutos sentando no banco da praça. Mas logo levantei indo em direção ao meu carro. - peguei a chave - entrei e dei partida - minutos depois cheguei em casa. Antes de abrir a porta respirei fundo... e entrei .
Já estava imaginando discutindo com minha filha novamente, mas me enganei. Ela estava no sofá e dormia como um anjo. - me agachei perto dela - olhei admirando a mesma , passei a mão pelo seu rosto, colocando uma mecha ousado de seu cabelo que sempre ficava caída, atrás da sua orelha.

- Minha princesinha - sussurrei para não acordá-la , apesar dela ter um sono bem pesado, pior que uma pedra, digamos - ri com o meus pensamentos. - peguei a mesma no colo e a levei até o seu quarto. - a coloquei sobre a cama e a cobri com os lençóis - deixei um selar atrevido em sua testa e sai do seu quarto.

Desci para o meu escritório e fiquei a pensar em tudo isso.

~ ♡ ~

Oi oi bênça. Tudo bem? Espero que sim.
Que segredo é esse do Vicent, minha gente? Kakakakak

Então, eu queria ter atualizando antes... Mas sabe como é!
Me perdoe pela demora.
Hoje eu fiz três P.O.V.S ,espero que gostem.
Quero trazer para vocês as visões dos personagens.
Porém, os que mais terão ponto de vista é o Levi e a Emma, os principais da história.
Espero que tenham gostado do capítulo.
Deixa a estrelinha hein...
Um beijão para vocês. Que Deus abençoe a vida de vocês, amém?
Até mais.

Revisada rapidamente... pode conter erros.

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