✭JYP ENTERTAINIMENT✭
Não foi uma tarefa simples para Gioh conseguir que eu, Kate e ela conseguíssemos nos ausentar do trabalho ao mesmo tempo. Existem limitações que nem mesmo sua posição na We Coffee pode contornar. No entanto, quando Geovana se propõe a algo, nada a detém até que mude de ideia. Assim, encontramo-nos a bordo de um avião, onde o piloto acabou de anunciar que pousaríamos em vinte minutos, e já começávamos a perder altitude.
Senti uma pontada de culpa pelas meninas, pois, de certa forma, estávamos gastando o que não tínhamos para estar na Coreia; e, sinceramente, eu não compreendia por que Kate decidiu vir conosco. Apesar de estarmos mantendo o bom convívio, não éramos de longe melhores amigas. Mesmo assim, ela estava aqui — nenhuma delas queria me deixar viajar sozinha.
Como sou bastante sensível a voos, tomei Dramin e tentei dormir o máximo possível, embora a viagem fosse longa e tínhamos feito uma escala na Índia, o que se tornou um desafio dormir. Detesto voar, mas não havia outra maneira de chegar à Coreia, então tive que enfrentar.
No começo, eu estava receosa em contar ao Christopher, mas agora entendo que não fiz esse bebê sozinha. Portanto, Geovana estava certa: ele precisa assumir a responsabilidade. Vocês têm ideia de quanto custa um parto? Oscila entre quinze e vinte mil dólares. Sem o green card, sem plano de saúde e teria que arcar com o custo total. Além disso, esse valor não cobre possíveis complicações, que são totalmente previsíveis — pode acontecer de tudo em um parto. Então, preciso contar a ele.
Algumas pessoas podem me considerar fria, mas ainda não me sentia "mãe". Todas as vezes que tocava minha barriga, só conseguia pensar que era um ser independente que crescia dentro de mim. Filhos nunca estiveram nos meus planos; sequer sei lidar com crianças. Mas isso é algo para pensar mais adiante.
Eu iria amar e cuidar, mesmo que a maternidade não fosse o que eu desejava. Recuso-me a considerar a adoção, pois, para mim, é uma vida triste caso a criança nunca seja adotada e mesmo assim eu precisaria consultar ao pai da criança sobre isso. Aborto também se passou pela minha cabeça, mas me senti mal sobre. Acredito que ficarei bem... eu acho.
O avião começa sua descida e Geovana percebe meu nervosismo, apertando minha mão de forma reconfortante. Decolar e pousar são, sem dúvidas, as partes mais aterrorizantes de voar. A aeronave treme levemente e sinto uma náusea crescente, mas, felizmente, pousamos sem maiores problemas.
Ao desembarcarmos, parece que entramos em outra dimensão, com uma multidão de rostos asiáticos movendo-se para todos os lados. Tenho certeza de que confundirei muitas pessoas durante nossa estadia aqui; sei que eles não são iguais, mas as semelhanças são inegáveis. Pegamos nossas malas e saímos em busca de um táxi. Nenhuma de nós fala coreano, então recorremos ao inglês e ao Papago, um tradutor coreano mais eficaz que o Google Tradutor.
Conseguimos um táxi que nos leva a um prédio de seis andares onde ficaremos pelos próximos cinco dias. É um tipo de acomodação conhecida como goshiwon (고시원), e a descrição informava que cada quarto tinha cerca de 5m², o que me deixou curiosa quanto à praticidade do espaço. Cada andar possui seis desses mini apartamentos e uma cozinha externa compartilhada por todos os moradores do andar.
Sem elevadores disponíveis, e com nossos quartos localizados no quarto andar, subimos as escadas. Kate, que trouxe duas grandes malas, estava claramente sobrecarregada de peso, enquanto eu e Geovana, com malas mais modestas para cinco dias, não enfrentamos grandes dificuldades. Ao chegarmos ao nosso andar, uma jovem nos espera com um sorriso tímido e faz uma reverência. Lembro dos conselhos de Kate sobre bons modos coreanos e retribuímos o gesto, mas é estranho, se curvar assim como se eu estivesse diante de um rei. A jovem, com seu inglês carregado de sotaque, nos saúda:
— Olá, devem ser as americanas. Aqui estão as chaves dos apartamentos — ela nos entrega três chaves e continua — espero que aproveitem a estadia aqui.
— Obrigada — Kate responde, e a garota se afasta apressada.
Encontramos nossos apartamentos e fico deveras impressionada com o quão pequenos eles são. Uma mesinha está acoplada a um pequeno armário na parede, e quase sem espaço de separação, há um box com um banheiro minúsculo que mal comporta uma pessoa. Ao lado do box, encontra-se a cama, com algumas prateleiras e um cabideiro pendurado no teto acima dela. Uma pequena janela se abre na parede atrás da cama, um espaço que certamente desencadearia claustrofobia em muitos.
Consigo deslizar minha mala para baixo da cama e me deito, surpreendentemente encontrando conforto apesar do tamanho reduzido do quarto. Logo, recebo uma mensagem das meninas e nos reunimos na cozinha, onde Kate abre um pequeno pacote de arroz e Geovana corta algumas mini cenouras que vieram em embalagens:
— Onde conseguiram isso? — Pergunto, curiosa.
— Como sou precavida, trouxe o que pude de comida — Kate responde, enquanto coloca o arroz numa panela que encontrou vasculhando os armários — Não temos dinheiro para comer em restaurantes sempre que sentirmos fome e também não dá para passar cinco dias só com comida instantânea, então trouxe algumas coisas.
— Vocês pensaram em tudo mesmo — digo e Kate dá um sorriso orgulhosa.
Não demora muito para que nossa comida esteja pronta e o cheiro é até bom. Enquanto comemos, conversamos sobre o que podemos fazer na Coreia do Sul, se encontrarmos tempo. Kate tem uma lista de coisas que quer fazer e lugares que quer conhecer, mas duvido que teremos tempo e dinheiro para elas. Logo, o cansaço nos atinge. Ainda não é noite, mas o choque do fuso horário é inevitável. Decidimos, então, que o melhor a fazer é descansar e deixar para o dia seguinte nossa visita à JYPE.
Acordo de repente com batidas na porta. Ao abrir, vejo Geovana já pronta para sair. Eu me arrumo às pressas e nos encontramos com Kate no final do corredor. Sendo nosso primeiro dia, decidimos procurar um lugar para comer. Não precisamos andar muito até encontrarmos um restaurante. As pessoas nos encaram, especialmente Geovana, que é a única negra entre nós. Kate havia nos alertado que alguns coreanos mais velhos podem ser extremamente xenofóbicos, então os olhares não nos surpreendem.
A situação fica evidente quando o garçom, que nos atende, mal olha para Geovana. Ela, contendo sua irritação, tamborila as unhas na mesa. É lamentável, mas, como dizem, é uma faca de dois gumes. O Ocidente também está cheio de preconceitos e xenofobia contra asiáticos, assim como eles conosco. É triste ver como a humanidade pode ser mesquinha.
Mas também nem tudo é xenofobia. No Brasil, se a gente vê um asiático, a gente acaba por olhar e aqui acontece a mesma coisa, o que não deixa de ser incômodo.
Kate faz os pedidos, já que conhece a culinária coreana melhor que nós. Ela escolhe uma espécie de sopa com carne e vegetais. O cheiro é apetitoso e a carne, bem cozida, desperta meu apetite. Assim que provo, porém, quase morro com a pimenta e começo a engasgar:
— Coma com o arroz, ajuda a neutralizar a pimenta — sugere Kate, enquanto Geovana tenta conter o riso diante da minha reação.
De fato, o arroz atenua a ardência, mas, no final, minha boca ainda queima como brasa. Seguimos para o metrô, onde Kate já memorizou todas as linhas. Mais uma vez, presenciamos a xenofobia local. Mesmo com assentos vagos ao nosso lado, ninguém se senta ao nosso lado, como se nunca tivessem visto ocidentais antes.
Chegamos à estação e Kate nos guia pelas ruas com seu celular. Tudo parece outro mundo, mas o que mais impressiona é a organização e limpeza das ruas, enquanto as pessoas passam por nós, indiferentes. Dizem que os coreanos são frios, e isso parece verdade. Na verdade, só nós brasileiros somos um povo caloroso e acolhedor, nos EUA as pessoas também são mais na delas.
Caminhamos até que meu coração acelera: estamos diante de um prédio alto, com vidros que refletem o sol e uma enorme placa escrita "JYP Entertainment". Sinto minhas pernas tremerem, mas sei que preciso fazer isso.
Entramos e logo noto o tamanho impressionante do edifício e o fluxo constante de pessoas. Caminhamos até a recepção, onde duas garotas trabalham. Ao nos aproximarmos, uma delas nos nota e sorri, dizendo em inglês:
— Bem-vindas à JYP Entertainment. São visitantes? O horário de visita ainda não começou.
— Na verdade, precisamos falar com Park Gunsun — diz Geovana.
A mulher nos olha desconfiada.
— Vocês têm hora marcada?
— Não, mas é uma questão de vida ou morte — eu intervenho.
— Certo... — ela responde, pegando o telefone da recepção — quem devo anunciar?
— Diga a ele que é Clara Dias Silva — respondo e observo enquanto ela faz a ligação.
A garota discute brevemente em coreano e, após desligar, nos informa:
— Ele disse que irá recebê-las assim que puder. Por favor, aguardem ali — ela aponta para um conjunto de sofás próximos.
Enquanto nos dirigimos para os sofás indicados, sinto uma onda de nervosismo me inundar. Meu estômago se contorce e minhas mãos começam a suar. Geovana e Kate percebem minha ansiedade e tentam me tranquilizar com sorrisos encorajadores, mas a verdade é que estou aterrorizada.
Me sento, tentando controlar minha respiração. A sala é ampla e elegante, refletindo o sucesso e a sofisticação da JYP. Pessoas passam apressadas, conversando em seus celulares ou discutindo documentos. A energia do lugar é palpável, mas tudo que consigo pensar é na conversa que está por vir.
— Clara, vai ficar tudo bem — Geovana sussurra, segurando minha mão ao ver o quão nervosa eu estava — você está fazendo a coisa certa, e se eles não quiserem te ouvir, a justiça vai.
Aceno, tentando absorver suas palavras. No fundo, sei que ela está certa, mas confrontar Park Gunsun e dizer que estou grávida é assustador. Não é apenas a reação dele que temo, mas as implicações que essa notícia poderá ter na vida de todos envolvidos, especialmente na própria criança que esta por vir.
Não sei se Kate está tentando nos distrair com sua eloquência, mas ela explica cada detalhe da empresa, como ela não se limita à produção musical; há uma vasta gama de ramos no entretenimento que contribuem para sua relevância e pela primeira vez, eu até que gostei de ouvir uma de suas palestrinhas. Pelo menos fazia eu mudar meu foco e ficar mais calma.
Após cerca de duas horas, a incerteza começa a pesar de novo, e decidimos questionar a recepcionista, que nos assegura com um simples aceno que seríamos atendidas quando possível. Nos mantivemos firmes em nossos lugares, até que, após mais uma hora, a fome começa a nos incomodar. Voltamos à recepcionista, indagando sobre algum mercado ainda aberto.
Com gentileza, ela nos informou que há uma lanchonete dentro da própria empresa, aberta ao público, e prontamente nos indica o caminho. Optamos por lanches rápidos e retornamos ao nosso posto no sofá. O sol já está se pondo, pintando o céu de tons ardentes, e ainda estamos lá, determinadas, como Geovana havia declarado: só sairíamos quando não houvesse outra opção. E assim foi; um segurança se aproxima, informando que o horário de visitantes havia encerrado.
Derrotadas, retornamos para casa. Sabia que não seria fácil, mas como boa brasileira, persistência não me faltava. No dia seguinte, lá estávamos nós novamente, esperando pela disposição do manager, que repetiu a mensagem: "Assim que possível, irei recebê-las". Passamos o dia na esperança de ver Bang Chan entrando ou saindo do prédio, mas isso também não ocorreu. Voltamos para casa, frustradas e irritadas.
No dia seguinte, nos encontramos sentadas naquele sofá, já deformado pelo peso de nossos corpos, com muita raiva acumulada:
— Ele vai fazer de tudo para nos fazer desistir de falar com ele — observa Kate, marcando quase quatro horas de nossa espera.
— Ah, mas eu não vou embora da Coreia sem ao menos ver a cara dele. Ele vai nos atender, nem que seja forçado. Será ainda mais satisfatório quando levarmos isso aos tribunais — responde Gioh, esticando as pernas com determinação.
— Estou exausta! Precisamos mudar essa situação — falo, sentindo o peso da gravidez drenar minhas energias. Eu só quero resolver aquela pendência.
— Não acredito que terei que apelar para o escândalo, mas... — começa Geovana, erguendo-se decidida. Nós a seguimos com o olhar, sabendo do que ela é capaz quando contrariada.
Ela marcha até a recepção, e nós a seguimos, antecipando o confronto:
— Moça, vou ser bem direta com você. Exijo falar com Gunsun agora! — diz ela, sem rodeios.
A recepcionista solta um riso seco e a encara com desdém:
— Você não está em posição de exigir nada. Volte para o sofá e aguarde.
— Ah, que gentil... Tá vendo aquela garota ali? É Clara Dias Silva, a mesma do escândalo de meses atrás envolvendo Bang Chan. Ela está aqui para resolver essa situação! Se ele não quiser resolver, teremos que tornar isso público, e diga a ele que não tememos a multa, pois ele tem muito mais a perder se tivermos que recorrer à mídia! Então, pegue esse telefone e diga para ele nos receber agora! — retruca Geovana, inflamada.
A recepcionista, contrariada, pega o telefone e conversa em coreano com quem provavelmente era Gunsun. Após desligar, ela mexe no computador e nos entrega três crachás de visitantes:
— Quinto andar, sala três.
— Obrigada, querida — agradece Geovana, nos guiando para o elevador — juro que tento resolver as coisas pacificamente, mas eles não colaboram.
Entramos no elevador, e em poucos segundos, chegamos ao andar indicado. Caminhamos pelo corredor até encontrar a sala; a porta está aberta. Ao entrar, vejo Gunsun sentado atrás de sua mesa, os olhos julgadores fixos em nós enquanto Geovana fecha a porta atrás de si. Com uma hesitação perceptível, me aproximo. Ele pigarreia antes de falar:
— Podem se sentar.
Obedecemos, nos sentando enquanto ele fecha seu notebook, encarando-me com uma frieza calculada. Já antecipo sua reação, mas estou resolvida a não fraquejar agora que finalmente estou frente a frente com ele:
— Bem, já que foram tão insistentes, o que devo à visita? — Ele pergunta, a voz carregada de rispidez.
— Bom... eu... — começo, hesitante, ainda formulando minhas palavras.
— Apenas mostre o exame a ele e resolva isso — interrompe Geovana, e eu assinto.
Tiro o exame do hospital de minha bolsa, tomando um fôlego profundo. Sabendo o que está por vir, estendo o documento até ele. Ele o abre com desinteresse inicial, mas, conforme lê, solta uma gargalhada sarcástica e me olha com desdém:
— O que isso quer dizer?
— Não sabe ler? Ela está grávida — responde Geovana, devolvendo o olhar desprezível.
— E vocês acham que eu vou acreditar nisso aqui? — Ele joga o exame sobre a mesa, seu olhar torna-se ameaçador — Estão querendo extorquir dinheiro?
— Olha... eu não vim para brigar. Também não esperava que fosse acreditar, afinal, algum tempo já se passou. Mas eu acho que ele precisava saber... — digo, tentando manter a calma.
— Acha que eu não reconheço uma vigarista? Está tentando lucrar com a situação. Como posso ter certeza de que está realmente grávida e, se estiver, como pode afirmar que é de Bang Chan? Sei bem como são as mulheres latinas; não foi uma brasileira que deu um golpe no Mick Jagger?
As acusações me deixam sem reação. Como ele pode ser tão insensível? Ele tem todo o direito de duvidar e exigir um teste de DNA, mas acusar-me dessa forma é inaceitável. A indignação me assola, e respondo:
— Vai se foder, cara! Você não me conhece para falar assim de mim! Se eu quisesse ficar rica, já teria exposto tudo na mídia, seu xenofóbico de merda...
— Ah, agora decidiu partir para a ofensa? Vou chamar os seguranças — ele ameaça.
— Fala merda e não aceita ouvir a verdade, que otário — Geovana entra na discussão.
— VAMOS NOS ACALMAR, CARAMBA! — Kate interrompe, elevando a voz. Todos a olhamos — você está no seu direito de duvidar dos fatos, mas Clara também está no seu direito de exigir que Bang Chan assuma responsabilidade. Não acredita no teste, correto? Por que ela não refaz o teste em um laboratório de sua confiança e, se for positivo, retomamos essa conversa? Pode ser assim?
O homem respira fundo, pega um post-it amarelo, uma caneta e anota algo. Ele me passa o papel, e vejo que é um endereço:
— Este laboratório é de minha confiança total. Nos encontraremos lá amanhã às oito da manhã e só então voltaremos a discutir... Agora, saiam da minha sala.
Levantamos e saímos rapidamente para o corredor. Enquanto nos aproximamos do elevador, ele grita da porta de sua sala:
— Se você estiver mentindo, vou acabar com você.
— Não responda! Vamos embora. — Kate aconselha, e entramos no elevador, deixando para trás o confronto e a tensão da sala de Gunsun.
O laboratório, situado a uma distância considerável dos minúsculos apartamentos onde estamos hospedadas, provou ser um desafio para encontrar. No entanto, conseguimos chegar antes das oito da manhã. Gunsun já nos esperava e observou atentamente todo o processo de coleta de sangue para assegurar que o exame fosse realmente meu. Estimava-se que o resultado demoraria cerca de duas horas, então ele se acomodou em um canto da sala de espera, enquanto nós ocupávamos o oposto.
Agora todos nós estamos aqui esperando. Cada vez que Geovana lança um olhar em sua direção, pode-se perceber sua vontade de atirar o sapato nele, mas sabemos que tal atitude não nos ajudará em nada.
Quando a recepcionista chama meu nome, Gunsun rapidamente se posiciona à minha frente. Como ele havia me acompanhado durante o exame, a recepcionista lhe entrega o resultado. Ele abre o envelope, lê o conteúdo, e sua expressão permanece inalterada. Passa a mão pelos cabelos lisos e, finalmente, olha para mim, dizendo:
— Positivo.
— Foi o que tentamos explicar ontem — Gioh responde, afiada.
— Mas isso ainda não prova a paternidade. Acredito que somente após o nascimento da criança será possível realizar um teste de DNA. Se for mesmo filho de Bang Chan, pode ter certeza de que ele assumirá a responsabilidade. Mas se você estiver tentando aplicar um golpe... garota... você estará em sérios problemas.
— Tudo bem, estou bastante tranquila quanto a isso. Não tenho a intenção de expor nada para a mídia, só vim aqui para informar. Vamos voltar para os Estados Unidos e, quando a criança nascer, retomaremos o contato... Não quero mais olhar para sua cara — declaro, frustrada com a situação. Se tiver que encarar aquele sujeito todos os dias, meu réu primário certamente estará em risco.
— Preciso redigir um contrato, assegurando que realmente manterá sigilo. Me envia seu endereço que encaminharei o contrato para você assinar antes de partir pra América — Ele propõem, e eu solto uma risada nervosa, reconhecendo que, tudo neste mundo parece envolver um contrato.
— Feito — concordo, querendo acabar logo com aquilo.
Passamos o endereço e nos encaminhamos para o metrô. Kate nos convence a passear por Seul, embora eu não esteja me sentindo nem um pouco a fim de turistar. Mas não é todo dia que se está em outro país e, dessa forma, fomos a alguns lugares. Almoçamos num restaurante de comida típica, andamos por parques, visitamos um ponto turístico que era gratuito e já no final do dia, Kate entra na Makestar, uma loja de itens de kpop.
As prateleiras estão abarrotadas de álbuns de kpop, além de outros itens como uma espécie de cedro que brilha, chaveiros, canecas, camisas e até mesmo leques. Kate quer levar a loja inteira, mas escolhe um álbum de um grupo chamado Got7, e procura por uma certa área, até achar: só tem coisas do SKZ aqui.
Não consigo deixar de observar tudo com curiosidade, é tão impressionante olhar para aquilo e saber que eu estive com ele. No canto, próximo a alguns álbuns de capa preta, tem um display em tamanho real dos oito integrantes e me aproximo do Bang Chan de papel. Como será que ele vai reagir? Será que vai acreditar em mim? Vai me tratar mal igual seu manager? Estou ansiosa, um tanto apavorada.
Lamento profundamente o momento em que caí de encantos por esse coreano de sorriso encantador, agora minha vida inteira vai mudar e a dele nada vai acontecer. Isso que dá ser inconsequente.
BABADO FORTISSIMO ESSE CAPITULO HEIN?
No final do ano passado, Bang Chan em uma live no TikTok estava testando uns filtros e um deles era sobre o que aconteceria no ano de 2023. O filtro parou em "Em 2023 você irá se casar" o que lhe arrancou muitos risos e logo em seguida o filtro parou em "Em 2023 você terá um filho" e novamente ele riu dizendo "I have 7 Kids, I don't need anymore" se referindo aos sete integrantes fora ele no SKZ. Foi uma das inspirações pra fic kkkkkkk
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BIG HUG
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