ALESSANDRO BARRY

Acordo com uma incrível dor no pescoço e assim observo que estou dormindo dentro do meu carro. Fala sério a onde eu fui me meter, minha cabeça dói bastante por causa de bebida certamente, olho para os prédios pela janela do carro e percebo que dormir ao lado de fora do apartamento da Safira.

Sinto seu cheio impregnado na minha roupa e flash da noite anterior passa em minha cabeça.

_ Me larga.... Me larga.... Socorro.....socorro._ Grita a minha pobre Baby

Meu braço arde e observo as marcas de suas unhas cravado na minha pele. Não me lembro de nada, passo a mão pelos meus cabelos e assim ligo o carro saindo daquele lugar.

O céus o que eu fiz da minha vida? O que eu fiz para a minha inocente Safira? Pergunta sem resposta passam pela minha cabeça me deixando completamente louco.

Vou para casa e tomo um banho bem demorado, só assim para tentar esquecer. Será que fiz algumas maldade com a safira? É só nela que penso e só nela que me preocupo nesse momento.

Sei que depois desse incidente digamos assim, ela nunca mais vai querer ver a minha cara, mas se depender de mim vou consertar isso mais cedo ou mais tarde. Termino de me arrumar e desço para um café amargo.

_ Você tá péssimo._ Comenta Bia

_Eu sei._Falo pegando um pouco de café

_ O que é isso em seu braço?_ Diz e só assim abaixo as mangas da camisa

A Rúbia na verdade é uma grande mãe para mim, desde que minha mãe morreu ela vem cuidado de mim com muito amor e carinho, digamos que eu não soube recompensa esse afeto todo que ela sente por mim.

Enfim quando minha mãe se foi, meu pai se afundou nos negócios da família Barry, uma forma para esquecer a esposa tão ''amada". Já eu, fiquei tão só que rejeitava todas as babás que era encarregada de mim.

Foi aí que eu a conheci, doce e amável, a Rúbia me olhou com compaixão e ternura. Mas logo de primeira não dei moleza para ela, aprontei tanto com ela que pensei que ela fosse pedir para sair, mas aquela mulher foi tão forte tão guerreira que aguentava as minhas birras e provocações cada dia.

Ficamos mais próximos quando o pai da Rúbia faleceu, eu sabia exatamente o que ela estava passando e foi assim que nos aproximamos e hoje somos como mãe e filho.

_ Não é nada Bia._ Falo escondendo o braço

_ Onde tu passou a noite Alessandro Barry?_ Pergunta curiosa

_ Na minha cama ué._ Falo e lhe dou um sorriso convincente

_Tá sei._ Diz ainda duvidando

_ Tem visto a Menina Safira?_ Pergunta me fazendo engasgar com o café

_ Não..... exatamente._ Falo e a mesma me encara

_ Se você estiver Brincando com aquela menina Alessandro você vai se arrepender._ Diz me olhando

_ Não estou brincando com ela._ Falo tentando não soar falso

_Espero que não._ Diz e assim saio da cozinha indo diretamente para a Empresa Barry.

A quem eu tô tentando enganar; penso comigo mesmo. Sei que nesse momento a safira deve estar me odiando, mas preciso saber o que exatamente aconteceu naquela noite com nós dois.

Paro o carro em frente a uma floricultura e peço um boque de rosas brancas, no boque faço um cartão:

Sei que não é o melhor momento para lhe pedir desculpas, sei também que você tem todo direito de me odiar, mas só lhe peço perdão pelo meu comportamento em relação a noite anterior.
Não sou desse jeito, perdi a cabeça disso tenho certeza, mas se você puder me dá a honra de me conhecer melhor eu ficaria grato ao tirar essa má impressão da minha pessoa.
Bem sei que talvez nem chegue a ler ou simplesmente rasgue mas espero que me perdoe e me dê uma chance de me redimir.
Sabe o porquê de rosas brancas?
Por que simboliza pureza assim como você, minha doce e bela Safira Montenegro.

Um beijo Alessandro Barry..

Passo o endereço para o entregador da floricultura e digo para não comentar que fui eu quem mandou. Depois de pagar, entro no meu carro e vou diretamente para a empresa. Chego na empresa por voltas das 09:00 horas e assim a Clara me olha com dúvida.

_ Chegou tarde docinhos._ Diz toda animada

_ Vantagens de ser o dono._ Falo e passo pela mesma entrando na minha sala

Observo a mesa cheia de papeladas de contrato e respiro fundo antes de começar. Horas se passa antes que a Clara entre na minha sala com aquele sapato irritante.

_ Não vai descansar docinho?_ Diz vindo em minha direção

_ Estou ocupado, saia._ Falo curto e grosso

_ Mas só queria te dá uma coisinha._ Diz suspendendo a saia que a mesma usava

_ Se você não percebe estou trabalhando e agora saia da minha sala Clara._ Falo e ela fica brava do nada

_ Quem é a piranha Alessandro?_ Diz e suspendo uma sombrancelha

_ Estou trabalho Clara._Falo e ela continua a tagarelar

_Você tem outra não é? Diz Alessandro, você não me procura mais, simplesmente some e hoje chegou atrasado, você nunca chegou atrasado Alessandro._ Diz alterando a voz

_ Cala essa boca Clara, Você esta me enjoando, e se estivesse com outra você não tem nada a ver com a minha vida, desde o princípio você sabia que era apenas diversão nada mais... Agora não se faz de boa moça,pois você sabe que não vou ter nada com você, agora sai da minha sala._ Grito as palavras na sua cara e a vejo segurar as lágrimas

_ Isso não vai ficar assim Alessandro Barry, não vai eu vou descobrir que é essa piranha e ela vai me pagar caro, bem caro._ Diz saindo da sala pisando fortemente com aqueles sapatos irritante

Ela nem sonhe, nem imagine em chegar perto da Safira ou ela irá se arrepender amargamente pelo dia que nasceu.

~~~~~~ Contínua.....

Oi pessoal tudo bem com você? Espero que sim.

* E aí gostaram do capítulo?
* E essa crise de ciúmes da Clara o que acharam?
* Será que a Safira vai aceitar o pedido de desculpas do Alessandro?

Só acompanhando para saber!!

Não esquece de da uma estrelinha se gostou do capítulo e assim ajudar a divulgar o livro.
Agradeço a atenção
Goodbye 👋👋👋