Liberdade incerta

ALESSANDRO BARRY

Após dias nesse lugar e totalmente sem esperança, mesmo que o Carlos sempre venha me vê com notícias do meu caso que até agora nada mudou, e sobre a minha baby. Ah! Como eu sinto a sua falta baby, do seu olhar, do seu jeito, do seu cheiro. As vezes acho que vou enlouquecer por está distância, sei que pedi para o carlos não traze-la mais aqui, mas isso está me matando, somente espero que ela esteja bem.

De olhos fechados, percebo os passos do guarda que passa o  cacetete na grande para assim chamar a minha atenção.

_ Visita para você Barry. _ Diz ele de maneira superior.

_ É o Carlos? _ Pergunto abrindo os olhos.

_ Você só vai saber se vir comigo._ Diz e dá de ombros.

Levanto vagarosamente  e o acompanho até a sala do delegado, pois lá estaria a suposta visita. Meu coração acelera ao pensar que poderia ser a minha baby, mas ao mesmo tempo me preocupa por ela está nesse lugar, já que o médico recomendou repouso absoluto.
Ao entrar na sala me deparo com ninguém mais ninguém menos que Rosália Barry, ela me olha e sorri de maneira diabólica.

_ O que faz aqui? _ Pergunto assim que o policial nos deixa sozinho, ela rir com ironia e diz.

_ Então é assim que você trata a sua sogra? _ Diz ainda com ironia.

_ Poupe-me do seu sarcasmo Rosália. _ Falo frio.

_ Assim você me magoa Alessandro, a Safira não vai gostar nada de saber disso. _ Diz fingindo está magoada.

_ Não se aproxime dela. _ Falo trincando os dentes.

_ Não precisei fazer isso Alessandro, ela veio a mim. _ Diz se sentindo vitoriosa.

_ Não acredito em você, ela jamais iria te procurar. _ Falo convicto.

_ Sim ela veio... Ela me procurou para que eu pudesse contar toda verdade. _ Diz rindo na minha cara.

_ Você está blefando._ Retruco.

_ Não sou mulher de mentir Alessandro, apenas no seu caso eu  omitir._ Diz e sorri. _ Mas como a minha filha é ingênua... Sabe Alessandro eu te agradeço por isso, por não tirar a inocência dela. _ Diz me rodeando e nesse momento a minha raiva aumenta ainda mais.

_ Você é uma mulher sem escrúpulos Rosália._ Cuspo as palavras em sua cara.

_ Aprendi com seu falecido pai Alessandro, ops! Acho que falei demais. _ Diz colocando a mão na boca e sorri.

_ O que ela te pediu esqueça Rosália. Você não ira me ajudar, sabemos disso. Agora não se meta com a minha mulher. _ Falo me exaltando, porém tenho que manter o máximo de controle.

Ela rir do meu nervosismo e me olha atentamente.

_ Como poderei negar um favor a minha única e amada filha? Eu sou uma boa mãe Alessandro, é claro que vou fazer esse pequeno favor._ Diz me olhando nos olhos. _ Mas você sabe que tudo tem um preço, não sabe Alessandro? _ Pergunta e nesse momento todo o meu controle vai embora.

Eu a pego pelo pescoço e a empurro até a parede da sala do delegado, aperto com força e a escuto gritar por ajuda.

_ Se você se aproximar da minha Mulher eu te mato, você me escutou? Eu te mato. _ Falo com raiva e aperto mais e mais.

Logo a sala é invadida pelos policiais que me tira de perto daquela vadia, ela faz todo o teatro e sorri para mim.

_ Me soltem, me soltem. Se você se aproximar da minha mulher eu te mato Rosália, ouviu bem? Eu te mato. _ Grito enquanto sou arrastado para fora da sala.

_  Nos veremos em breve meu querido, quando você estiver mais calmo. _ Diz fazendo assim a minha raiva aumentar novamente.

Eles me tiram da sala do delegado arrastado e me leva novamente para a minha sala.  Com os nervos a flor da pele, assim que eles me jogam no chão da cela e trancam o cadeado, me apresso para chegar na grade.

_ Preciso falar com o meu Advogado. _ Peço para um dos polícias.

_ Sem visitas para você hoje Barry._ Diz o delegado caminhando até a minha cela._  Pelo seu comportamento você quer pegar mais alguns anos de cadeia. _ Diz o delegado e fico mudo. _ Agora seja um bom menino e espere até a segunda-feira. _ Diz em deboche e sai andando junto com os policiais.

_ Droga. _ Grito sacudindo as grades.

Caminho de um lado para o outro e só de pensar na Rosália junto com a minha baby meu sangue gela, pela raiva reprimida dou um soco na parede e sinto o sangue descer em minha mão.

_ Droga. _ Grito novamente, não pela dor, mas pela raiva e medo do que aquela mulher ainda pode fazer.

Os dias se passam lentamente e uma angústia chega em meu peito, fazendo o meu pensamento me levar diretamente a minha Baby.

Como uma eternidade logo chegou a segunda-feira, e como de costume o Carlos estava a minha espera. Como todas as vezes o guarda me acompanha até a sala do delegado, aonde me deixa conversando com o Carlos.

_ Mas que merda você fez?_ Grita ele afim de me deixar surdo.

_ Primeiramente bom dia para você também._ Falo sem humor, mas com ironia.

_ Sem gracinhas Alessandro. A safira surtou depois de saber que você não poderia receber visita. _ Diz ele fazendo o meu sorriso irônico desaparecer.

_ Ela está bem? _ Pergunto preocupado.

_ Sim... Ela esta bem. Mas qual foi a merda que você fez? _ Pergunta sem paciência.

_ Nada demais._ Falo coçando a nuca.

_ Nada demais? Você sabe que qualquer merda que você fazer aqui vai te trazer problemas e mesmo assim faz? _ Diz ele alterado.

_ Ei calma cara, já passou... Me fala como esta a minha Baby e o meu filho? _ Pergunto na esperança de saber notícias da minha família.

_ Já passou? O Delegado me disse que você quase mata uma mulher, seguindo a linha de raciocínio essa mulher seria a Rosália. O que te deu na cabeça de fazer uma merda dessa?_ Diz ele estressado.

_ Ela me provocou. Disse que a Safira a procurou, e. _ Ele me interrompe.

_ Você é uma criança por acaso? Você esta na cadeia, na cadeia Alessandro e faz essa merda. _ Diz olhando para mim.

_ Me deixa falar caralho. _ Grito mais alto.

_ Está bem...Explique-se. _ Diz o Carlos se calando.

_ A Rosalia teve aqui, pois queria passar na minha cara que a Safira a procurou. A safira lhe pediu ajuda e é claro que ela não vai ajudar... Não deixa a minha mulher com aquela louca Carlos, eu não sei o que ela seria capaz de fazer. _ Desabafo por fim.

_ Você está tão preocupado com ela e faz merda? Ela quase abortou a criança Alessandro, ao saber da sua estupidez. _ Diz ele se levantando da cadeira.

_ O que? Como isso aconteceu?_ Pergunto me levantando também e o encarando.

_ Tudo o que você faz aqui tem uma reação lá fora, lembre-se disso... Agora ela está internada e a Bia está junto a ela, porém ela está perdendo muito sangue desde quando sai de lá. Quando tiver mais notícias eu te procuro._ Diz o Carlos.

_ Espera, você tem que falar com o delegado para me deixar ve-la. _ peço ao Carlos com uma dor no peito.

_ Isso não será possível, não mais. _ Diz ele me olhando fixamente.

_ Droga. _ Bato com a mão na mesa. _ O que fui fazer. _ Desabafo e ele me encara e começa a falar.

_ Tivemos um avanço em seu caso, parece que foi encontrada outra digital, e a perícia recriou a cena da Briga e. _ O interrompo.

_ Não quero saber de mim Carlos, quero ver a minha mulher. _ Falo lhe encarando, ele respira fundo.

_ Vou ver o que posso fazer._ Diz ele saindo da sala do delegado me deixando sozinho.

Minutos se passam, mas se parece horas, e com um fio de esperança o Carlos entra novamente na sala.

_ Sinto muito Alessandro, mas o delegado esta irredutível com o meu pedido, mesmo alegando sobre a Safira. _ Diz ele.

_ Droga. _ Bato com a mão enfaixada na mesa.

_ Fazer isso não vai adiantar em nada. _ Diz ele olhando em meus olhos.

_ Você precisa me manter informado de tudo... Cuida dela enquanto estou aqui. _ Peço sentindo mais um aperto no coração.

_ Pode deixar. O Lucas e eu vamos cuidar bem da sua mulher. _ Diz ele colocando a mão em meu ombro. _ Te mantenho informado, assim que possível voltarei com novidades, mas por favor não faz merda dessa vez. _ Diz ele e sorriu de maneira amarga.

_ Pode deixar, vou tentar me controlar ainda mais... Diz para ela que eu a amo muito e que logo voltarei. _ Falo mesmo sabendo que isso não será tão fácil assim.

O carlos concorda com a cabeça e o vejo sair da sala do delegado, não demora muito até que o guarda retorne para me levar até a minha cela.

O resto do dia se passa e nenhuma palavra do Carlos saiu da minha cabeça. Espero que a Baby consiga ser forte, eu sei o quanto ela, mas as vezes a sua inocência me preocupa por confiar demais nas pessoas erradas. Espero que ela tenha aprendido a lição com aquele professorzinho de meia tigela. E que não confie na Rosália, pois aquela ali é uma cobra e nunca da ponto sem nó.

~~~~ Continua...

Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim.

(Enfim voltei com as postagens, não foi tão fácil, mas aqui estou eu novamente. Agradeço todos vocês pelas mensagens de carinho e força, muito obrigada mesmo.) continuando...

* O que acharam do Capítulo?

Não esqueçam de votar para ajudar na divulgação do livro, se quiser deixar algum comentário fique a vontade.

Agradeço a Deus e a todos vocês, até o próximo capítulo. ( provavelmente nessa mesma semana ;)

Goodbye 👋👋👋.

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