Especial Luiz Augusto Barry

Sento-me na poltrona do meu escritório com um charuto em mãos, enquanto na outra seguro um envelope pronto para acabar com a felicidade momentânea do Alessandro. Após jogar o charuto fora, abro o envelope e lá estava fotos da Safira com o Hélio, e ambos pareciam íntimos até demais. A imagem se tratava do beijo entre a vadia interesseira e o Hélio.

Solto altas risadas enquanto passo foto por foto, imaginando assim a cara do meu filho ao ver essas relíquias, somente desse jeito ele se dará conta que aquela mulher é igual a sua mãe, uma vadia que brincou com os nossos sentimentos, mas tudo terá um momento certo para ser mostrado, guardo as fotos na gaveta quando vejo a porta se abrir e um dos meus homens entrarem.

_ Senhor, o "H" está ai. _ Diz a primeira letra do nome da pessoa que estava na porta a espera de um comando meu

_ Mande-o entrar._ Falo num tom grave

Minutos depois o "H" entra no escritório em um estado deplorável, ele estava bêbado isso não há como negar.

_ O que faz aqui?_ Pergunto impaciente

_ Vim lhe pedir um favor. _ Diz pausadamente

_ Andou enchendo a cara né, você não faz nada direito. Como vai ficar sobre-o para falar com a vadia? _ Falo me referindo a "Mulher" do Alessandro

_ Não a chame assim, ele é minha vadia, só eu posso chama-la assim. _ Diz nervosinho vindo em minha direção, e colocando o dedo em minha cara

_ Vai ficar em pé primeiro Hélio, depois a gente conversa. _ Falo lhe empurrando e ele cai ao chão

_ Eu preciso de uma arma. _ Diz e estranho o seu pedido

_ Para que você precisa de uma arma? Você nunca gostou desse tipo de coisa. _ Falo lhe encarando suspeitando de algo, e ele tenta se levantar

_ É somente para defesa, não irei usa-la. _ Diz se levantando por fim

_ Passe aqui amanhã, mas nem pense em utiliza-la em um dos meus, entendeu?_ Falo num tom ameaçador e ele confirma

_ Ótimo, agora pode sair. _ Falo rude e assim ele vai embora

Horas depois de resolver alguns assuntos com uns caras, minha mulher entra furiosa em meu escritório. Ela já sabe que odeio quando fazem isso, gosto de ser comunicado sempre, quando ela faz isso os outros pensam que não tenho autoridade sobre ela.

_O que aquela vadia faz na minha casa? _ Grita batendo a porta e lhe encaro friamente

_ Ela ficará por alguns dias na minha casa, precisa se esconder da polícia. _ Falo já sabendo o que se tratava

Hospedei a Clara em minha casa e não a comuniquei, afinal de contas a casa é minha, e eu convido quem eu quero.

_ Agora somos cúmplices de uma criminosa Luiz. _ Diz nervosinha,

Ela sabe que eu odeio isso, esses pequenos ataques de histeria vindo dela, e começo a ficar nervoso

_ Ela ficará lá por quanto tempo eu quiser, e você não pode se esquecer meu amor, você também é uma criminosa. _ Grito batendo as mãos na mesa lhe assustando

_ Você queria se livrar dela tanto quanto eu. _ Diz se referindo a mãe do Alessandro

_ Mas quem trouxe a erva venenosa foi você meu amor. _ Falo ironicamente _ Se for pesar na balança, o seu crime foi pior que o dela. _ Continuo e ela se cala

_ Isso não ficará assim. _ Diz me dando as costas prestes a sair

Odeio quando fazem isso, me levanto rapidamente e a pego pelo braço com força.

_ Não me dê as costas, e trate de ficar amiguinha dela, pois ela será a sua norinha. _ Falo apertando o seu braço, e ela se queixa de dor

_ O que você está falando? O que você vai fazer com a garota?_ Pergunta se referindo a Safira, e a  largo no mesmo instante

_ Não é da sua conta meu amor, mas vamos nos livrar dela. _ Falo, e ela se assusta com meu modo de falar

Estranho o seu comportamento, já que ela nunca foi de ter algum tipo de piedade.

_ O que você vai fazer com a garota Luiz? Você não pode ser esse monstro todo. _ Diz me encarando

_ O Hélio se encarregará dela quando chegar a hora. _ Falo e ela se assusta, colocando a mão sobre a boca

_ Já suprir a sua curiosidade querida, agora saia. _ Falo e ela me encara e sai sem rumo aparentemente

É de se estranhar, mas irei investigar tudo antes de dar a minha cartada final.  Eu não me importo com a garota, só quero o meu filho de volta. Se não fosse por um deslize meu, ele jamais saberia que ajudei a matar a sua mãe e a sua antiga noiva.

Espero que com essas fotos o Alessandro deixe de vez aquela mulherzinha, pois com ela ao seu lado, só iria atrapalhar os meus planos. Somos os Barry não agimos com o coração, agimos com a voz dá razão e do nosso querer. Meu pai me ensinou assim, e assim irei passar para o meu filho.

Durante tanto tempo vi o meu pai bater na minha mãe, ela era totalmente submissa a ele, e isso era algo que meu pai sempre fazia questão de me mostrar. Outras pessoas poderiam sentir pena da minha mãe ao vê-la naquela situação, mas desde sempre o meu pai sempre falava. " As mulheres só servem para satisfazer os homens, nada mais."

Quando a minha mãe não aguentou mais, ela colocou veneno no café do papai, depois que ele morreu ela se matou, e eu cresci em lares adotivos, até que consegui sair daquele inferno e entrei na máfia. Comecei com trabalhos simples, mas depois de muitos esforços sou um dos membros mais importante, e assim fiz o meu império.

Sei que não irei viver para sempre, por isso vou precisar de um substituto ou seja, meu filho. Com tudo que passei uma coisa foi certa, as mulheres pensantes como a Safira só servem para dá palpite, enquanto as mulheres como a Clara, servem somente para cama.

Estava prestes a ir para casa, quando um dos meus homens comunica que um garoto loiro deseja falar comigo. Não queria receber mais ninguém, então pedi para mandarem o garoto ir embora.

Volto para casa aonde encontro a minha digníssima esposa com a minha futura nora, ambas de cara amarrada. Subo para o quarto e minutos depois escuto elas brigarem, mas dane-se elas e que vença a melhor. Horas depois já estava dormindo e no outro dia pela manhã escuto mais barulho vindo do andar de baixo.

Me arrumo e vou para o escritório, deixando assim ambas brigarem em paz. Antes de chegar ao escritórios passo em um dos meus camaradas e pego a encomenda do Hélio, só espero que ele saiba usar essa belezinha aqui.

_ Aqui esta Luiz. _ Diz me entregando o objeto

_ E aqui esta o combinado. _ Falo lhe entregando a maleta roubada pela Clara

Chego no escritório e já fico sabendo que o hélio já estava a minha espera, algo que odeio é pessoas na minha sala, odeio a possibilidade de ver alguém bisbilhotando as minhas coisas. Giro a maçaneta, e entro na sala.

_ Vejo que alguém madrugou. _ Falo passando pelo mesmo

_ Estava te esperando, trouxe o que pedi? _ Diz com pressa

_ Aqui está, mas tenha consciência, pois se usar com um dos meus você já sabe. _ Falo pegando a arma e apontando para a cabeça dele

O objeto estava sem munição, mas nada me impediria de colocar as balas e atirar na cabeça dele, se assim ele pisar em solo minado.

_ Não vai acontecer nada de mais. _ Diz pegando a arma da minha mão

_ Você está sobre aviso. _ Falo ressaltando o que eu disse

_ É apenas para uma brincadeira, nada de tão grave. _ Diz colocando o objeto na cintura

_ Tudo certo então, ou quer mais alguma coisa? _ Pergunto e ele nega

_ Pode sair então, mas antes me diga, o plano de conquistar a garota está funcionando?_ Pergunto

_ Infelizmente o seu filhinho confia plenamente nela. _ Diz me fazendo odia-la ainda mais

Como é possível confiar tanto nessa mulher? Mas ele vai perceber que ela não é tão confiável assim.

_ Mas ele vai começar a desconfiar, aquelas fotos saíram boas. _ Falo imaginando o caos

_ É melhor mudar de plano, pelo que sei ele confia cegamente nela. _ Diz

_ É melhor você fazer alguma coisa, caso contrário estará demitido. _ Falo friamente

_ Vou tentar outra abordagem. _ Diz o Hélio saindo do escritório

Só espero que esse idiota não coloque tudo a perder, o meu filho não pode desconfiar de absolutamente nada, esse plano precisa ser perfeito. Se isso não funcionar irei acabar com a raça do hélio e em seguida irei fazer essa garota desaparecer. Horas mais tarde um dos meus homens avisa que o mesmo garoto apareceu novamente, então resolvo dá uma oportunidade ao moleque.

_ Luiz Augusto Barry. _ Diz me cumprimentando

_ Sim, sou eu. E você quem é? _ Pergunto encarando o rapaz com desdém

_ Sou Gustavo Cunha, seu filho. _ Diz o rapaz me pegando desprevenido

Uma brincadeira de muito mau gosto, olho novamente para ele, loiro de olhos claros e vejo que o mesmo não tinha sequer um sorriso nos lábios. Mas não é possível, qual foi a vadia que engravidei? Não considero possível uma coisa dessas.

_ Pare de brincadeira meu rapaz, você esta desperdiçando o meu precioso tempo. Então saia por favor. _ Falo olhando em seus olhos

Ele de fato me faz lembrar alguém, mas quem?

_ Não estou aqui para brincadeira, você acha mesmo que eu viria até aqui para fazer chacota? _ Diz sério

_ Pois então, qual foi a vadia que engravidei? _ Vou direto ao ponto

_ Nunca chame a minha mãe de vadia, ou então arranco os teus dentes. _ Diz batendo em minha mesa, me ameaçando e solto uma risada irônica

Apesar de tudo, ele tem coragem, uma coragem se não calar a boca vai leva-lo a morte.

_ Pois bem, quem é a sua mãe?_ Pergunto tentando me divertir com a situação

_ Rúbia Cunha, a mulher que você violou. _ Diz me jogando na cara o nome dela

Memorias chega em minha cabeça, mas como fui esquecer dela? Justamente da vadia virgem? Minha vontade era de gargalhar na cara daquele moleque, mas me contive e o encarei friamente.

_ Escuta aqui meu rapaz, eu não sou o seu pai. Eu só tenho um filho, e ele é dono dos melhores vinhos, sua mãe certamente mentiu para ganhar dinheiro nas minha custas, mas saibam que comigo não vão conseguir nada. _ Falo me levantando e o encarando

_ Não fale daquele idiota como se eu não existisse, e que ele morra naquele hospital. Ele é tão lixo como você. _ Diz me encarando

_ O que você disse? _ Pergunto

_ Não se faz de surdo, aqui está o teste de DNA. _ Diz jogando o teste em cima da mesa e continua a falar, mas não dou a mínima

Pelo que escutei o Alessandro está em um hospital, mas o que aconteceu com ele? Minha cabeça da voltas e saio apressado da sala deixando aquele garoto idiota plantado lá, ele pensa que é o meu filho, coitado, o meu sangue eu conheço e ele não é um Barry, pois é filho de uma vadia qualquer.

Quando chego no estacionamento escuto o celular tocar, atendo assim que vejo um número desconhecido.

_ Você precisa me ajudar. _ Diz o Hélio apreensivo

_ O que você fez idiota? _ Pergunto perdendo a paciência com esse imbecil

_ Eu atirei em um cara, eu preciso que você me pague um advogado. _ Choraminga o infeliz

_ Em quem você atirou infeliz? _ Pergunto, mas ele dá voltas no assunto sem querer responder _ Responde infeliz. _ Grito pelo telefone

_ Foi no Alessandro, mas foi sem querer, eu juro. _ Diz o imprestável no outro lado da linha

_ O que eu te disse infeliz, em um dos meus jamais. Como você ousou fazer isso com o meu próprio filho idiota, vou acabar com a sua raça infeliz. _ O Ameaço sentindo o meu sangue pulsar

_  Luiz, você precisa me ajudar cara. _ Diz

_ Não diz meu nome o infeliz. Te vira idiota. _ Falo prestes a desligar

_ Eu não vou cair sozinho Luiz, se eu cair você cai junto. _ Diz me ameaçando

_ Você não vai falar nada infeliz ou eu te mato, e junto com você vai a vadiazinha. _  Falo e ele se cala e sorriu vitorioso _ Escuta bem, não diz nada que eu to mandando reforço. _ Falo após escutar um suspiro aliviando

Após desligar, ligo para um dos meus advogados e peço para fazer o possível para evitar que o infeliz seja preso, afinal eu quero vê-lo sangrar pelas minhas próprias mãos. E depois irei aniquilar aquela vadia da vida do meu filho de uma vez por todas.

~~~~~~~ Continua...

Oi pessoal. Tudo bom com vocês? Espero que sim.

Era para ter saido ontem esse capítulo, mas a net não colaborou. Mas enfim...

* O que acharam do capítulo?

* Tão gostando das retas finais do livro?

Não esqueçam de votar para ajudar na divulgação do livro, pois assim atingiremos novas pessoas. Se quiser deixar um comentário fique a vontade.

Agradeço a Deus e a todos vocês por tudo, inclusive pelo 200k obrigada mesmo pessoal e até o próximo capítulo

Goodbye 👋👋👋.

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