Weenny Alves
Fica comigo essa noite?
Eros Myron POV:
Saio apressado para ajudar nossos amigos que estão em nosso ponto de encontro, felizmente não estão tão longe. Os outros carros vão chegando ao ponto de encontro e vamos nos reunindo, percebo que Weenny não veio com as outras mulheres e fico preocupado.
— Weenny quis trocar de roupas, não quis que esperássemos por ela, só pediu para avisar que ela virá logo. – Michele avisa e isso me deixa incomodado.
Passa algum tempo e todos chegam, exceto a Baby. As meninas insistem para entrarmos no micro-ônibus para esperarmos por ela. Entramos e sentamos, enquanto eles conversam eu olho insistentemente pela janela já preocupado com sua demora.
— Não fique assim, ela está bem, deve estar a caminho. Quer ligar para ela? - Ricardo toca no meu braço para chamar a minha atenção e diz.
— Não, eu deveria ter ficado lá. Sei que deveria mesmo que ela não quisesse. - olho para ele, faço um sinal negativo e digo.
Weenny sai do carro e vem caminhando em nossa direção, saio rapidamente e meus amigos vem logo atrás. De repente vejo que um sujeito a agarra, paro por poucos segundos para ver se ela permite esse toque, em uma fração de segundos temo que ela queira estar com ele, mas para meu alívio ou aflição a ouço gritar.
— Me solte! Me deixe em paz!
— Ei! Solte dela agora mesmo! Se afaste dela ou então... – grito, ainda de longe para tentar defendê-la.
Ele responde alguma coisa que eu não ouço. Quando vejo aquele sujeito próximo dela, tocando-a, agarrando-a, um ódio incontrolável toma conta de mim, me deixando cego.
Uso tanta força quanto consigo para aplacar o meu furor, não sei o que deu em mim.
Os Amigos POV:
Weenny está demorando para chegar e isso deixa todos muito preocupados, eles a aguardam dentro do micro-ônibus com a porta aberta. Todos veem quando o carro para e ela sai, Eros e todos os amigos saem rapidamente do micro-ônibus, a tempo de ver um sujeito sair de outro carro e agarrá-la.
Eros subitamente para, será que ele estava pensando que Weenny quer ficar com aquele homem sujo? Baby grita exigindo que o homem a solte e finalmente desperta Eros, que ainda está longe dela, mas grita ameaçando o tal homem.
— Rápido, vamos lá defender nossa Weenny! – Ricardo grita e os homens concordam.
— Sua bicha, quem é você para mandar alguma coisa? Deixa uma mulher gostosa como ela solta e sozinha? Agora ela vai conhecer o que é homem de verdade. O que você vai fazer? Chorar? – o sujeito retruca para Eros.
É nesse momento que os amigos conhecem um novo Eros, reparam sua nova feição de extremo ódio.
Eros corre na direção do sujeito e lhe acerta com uma voadora, dá para ouvir o barulho que o corpo dele faz ao cair em tamanha velocidade, por sorte Weenny só se desequilibra porque o homem não estava agarrado ao corpo dela, mesmo assim Eros tem tempo para segurá-la evitando que se machuque, a pega no colo e entrega aos cuidados dos amigos.
— Cuidem dela, enquanto eu cuido dessa situação. – Eros adverte.
O homem levanta, pega algum objeto e tenta atacar Eros pelas costas, Rafael tenta avisá-lo, mas Eros percebe a tempo, golpeia o sujeito com socos, eleva o homem o lança a frente, por cima de sua cabeça, de tal maneira que o homem fica caído diante deles, é nesse momento que escutam o tilintar de uma faca caindo no chão.
Eros o faz levantar e começa uma sucessão de socos e chutes que acertam o homem no rosto, peito e barriga, por fim, Eros torce o braço dele a ponto de ouvirem um barulho de quebra.
Eros o espanca e o sujeito não consegue acertar nenhum golpe nele.
O amigo deles se esquiva a todo momento, é muito ágil e bate no sujeito com extrema força e ódio, nunca o viram assim.
O sujeito estava ensanguentado e gemente, todos veem quando outros quatro homens, que parecem ser amigos do espancado, se ajoelham diante do Eros implorando pela vida do amigo.
Eros então decide pegar o sujeito pelo pescoço, o ergue bem alto.
— Vá, você não vale a pena. Nunca mais se aproxime dela ou de qualquer mulher dessa forma porque se eu estiver perto não serei tão benevolente quanto fui hoje. – Eros diz e em seguida joga o homem no chão com toda força.
— Levem isso daqui, torçam para não nos encontrarmos novamente. – Eros dá a ordem e os quatro pegam o homem ensanguentado e o levam para longe.
Eros está com as mãos ensanguentadas, está suado, mas seu suor exala perfume, suas roupas estão desalinhadas, e obviamente, cabelos desgrenhados.
Weenny está parada na porta do micro-ônibus, um degrau acima, há silêncio total no ambiente, Eros se aproxima dela e apoia sua cabeça nela, como se buscasse consolo, fez com que os amigos lembrassem da cena da briga no filme.
O Eros deixa de ser o homem que todos temeram e volta a ser aquele homem que sempre conheceram.
Weenny Alves POV:
Meu sexto sentido está correto, o sujeito que estava na porta do teatro me segue e espera o momento certo para me agarrar, tento afastá-lo, mas ele me ameaça com uma faca. Eros tenta me defender fazendo uma ameaça verbal e aquele homem nojento o ofende e acaba pagando muito mais caro do que pode imaginar em seus piores pesadelos.
Eros ainda me acode e me deixa protegida junto com nossos amigos, estamos todos assustados porque nunca imaginamos passar por uma situação de perigo nesta noite tão feliz e também por ver Eros transformado e transtornado pelo ódio, tudo o que podemos fazer é assistir essa briga, torcendo para que ele vença.
As meninas estão apavoradas e os rapazes estão nervosos, querem me obrigar a entrar no micro-ônibus e eu recuso, preciso ver Eros e é isso que importa neste momento. A briga finalmente acaba, nossos amigos entram no veículo na falha tentativa de se recuperarem.
Permaneço parada no primeiro degrau, apreciando o súbito silêncio e a escuridão tão densa desta noite que é sobrepujada e iluminada pela lua, que está ainda mais linda e especial hoje.
Eros vem caminhando em minha direção, seus olhos buscam os meus com inquietude, sinto seus braços firmes envolverem a minha cintura, ele inclina sua cabeça em meu corpo e suspira, o que me faz prendê-lo em meus braços e acariciar seus cabelos... Esse abraço vai se tornando cada vez mais audacioso e intenso, fecho os olhos e me perco na deliciosa sensação de ter seu corpo junto ao meu, meu coração dispara, ardo de desejo e fico trêmula. Eros ergue a cabeça e me lança um olhar dúbio e lascivo que me faz sucumbir diante do meu herói, me rendendo aos seus encantos... Neste êxtase me perco em seus lábios... Um beijo urgente, ardente e sensual. Parece que o tempo para, a sensação é que estamos só nós dois nesse lugar, sob a luz dessa exuberante lua.
Eros ergue sua mão direita para acariciar meu rosto e se assusta ao perceber que ela está coberta por sangue, então ele me solta, observa a mão esquerda e quando nota que está na mesma situação exibe uma expressão triste.
— Hum... Desculpe Baby, eu não percebi que ia te sujar... Eu não queria... Não foi... Eu ia... – Eros diz timidamente, olhando para os lados como se buscasse um meio de resolver a situação.
Sorrio quando o vejo assim tão tímido, toco em seus lábios com meus dedos para fazer com que ele pare de falar.
— Não se preocupe, deve ter sujado apenas o blazer. – digo e o retiro para mostrar que o vestido está intacto. — Viu? Por favor, agora livre-se desse sangue.
Aponto para o posto de gasolina, Eros faz um sinal afirmativo.
— Apenas me prometa que você ficará aqui no micro-ônibus, com a porta fechada e não sairá em hipótese alguma, me prometa! – Eros exige, antes de sair.
— Prometo.
Eros sai e fecha a porta do micro-ônibus, sento e cubro o rosto com ambas as mãos, eu ainda estou agitada. Não quero dizer nada, mas estou estranhando o silêncio dos meus amigos.
Ouço gritos e comemoração deles, em especial dos bailarinos.
Ok, agora finalmente eles estão normais, ufa.
— O que foi isso, Baby? – as meninas gritam em uma só voz, me fazendo levantar a cabeça e baixar as mãos.
— Beijo! Achei que vocês reconheceriam isso em qualquer lugar! – respondo com ironia.
— Louca! Estou falando sério, vai dizer que esse beijo também foi por causa dos personagens de vocês? Vocês pareciam ter bastante vontade. – Samara reclama.
— Eros sentiu ciúmes de você, não foi? – Melissa diz.
— Mas é claro que foi! E o modo como ele a defendeu foi incrível, viril e sexy. – Dani diz, parece orgulhosa.
Todas as meninas o elogiam ao mesmo tempo.
Durante a briga eles estavam apavorados, agora estão orgulhosos, mas todos nós ainda estamos nos recuperando do susto.
— Eu não sei o que aconteceu, estou confusa, estamos com as nossas emoções à flor da pele, exageramos em tudo hoje, parem de falar sobre isso, por favor.
— Pelo menos diga como é o beijo desse príncipe. – Iara pede.
— Respeitem os homens presentes! – Victor reclama.
— Eros é nosso deus, ele é o melhor e estamos acostumados, pode falar, nossa deusa pode contar o que quiser. – Eduardo diz.
— Para encerrar essa conversa responderei com outra pergunta. Como vocês o descrevem na pista de dança? – digo rapidamente ao ver que Eros está se aproximando.
As amigas respondem com um suspiro apaixonado.
— Assim ele é! – finalizo a questão.
Eros retorna e senta ao meu lado.
— Gilberto, pode seguir, por favor. - ele olha para o motorista e diz.
Todos os nossos amigos voltam a ficar mudos, os conheço o suficiente para saber que esse silêncio só pode ser uma artimanha para nos observar.
— Deixe-me ver se você se feriu. – digo olhando para Eros e vou levantando sua camisa porque vejo uma mancha de sangue.
— Estou ótimo agora que a vejo protegida. - ele diz.
Vejo sangue bem abaixo das costelas, observo o formato do ferimento e chego à conclusão de que o meu anel é o culpado e isso me entristece.
— Você me defendeu de um sujeito que queria me agredir e quem te feriu fui eu. – constato e baixo o olhar.
— Você nunca me feriu, eu senti que peguei em você com mais força do que estamos acostumados e é normal você reagir a isso. - Eros segura delicadamente o meu queixo, me faz olhar para ele de novo e diz.
Finalmente partimos daquele lugar em direção ao nosso hotel, o silêncio entre todos nós persiste enquanto escutamos músicas românticas pelo rádio, as damas apoiam suas cabeças nos ombros dos parceiros ou amigos e fingem dormir, assim podem nos observar com mais tranquilidade. Eros põe o seu paletó sobre meus ombros para que eu não sinta frio e permanecemos abraçados.
Percebo que falta pouco para chegarmos ao hotel, levanto para arrumar o meu vestido, devolvo o paletó ao Eros, pego meu blazer e bolsa para não esquecer de nada ao descer, facilitando a saída do micro-ônibus.
— Baby? – em um gesto rápido, Eros segura a minha mão e diz.
Viro para ele, noto que todos os nossos amigos nos observam atentos.
— Fica comigo esta noite? - Eros baixa o tom de voz e pede.
Fico surpresa com o pedido, olho em volta e vejo a expressão engraçada dos meus amigos que estão estarrecidos com a atitude do Eros.
Dou alguns passos em sua direção, faço um carinho em seu rosto e o beijo, esse é o meu sim. Durante o beijo, percebo que Eros mexe em seu bolso direito, em seguida vejo a tela do seu celular acesa. Por que ele está chamando a secretária dele? Sei que ele costuma chamá-la dessa forma quando quer ser discreto.
— Gilberto, por favor pare. – alguns minutos depois, Eros pede e o micro-ônibus para.
— Boa noite a todos. Aqui está, tudo pronto Senhor. - Andrea, secretária do Eros, abre a porta, entrega uma caixa para ele e diz.
— Boa noite. Obrigado. Pode ir e bom descanso. - Eros pega a caixa e diz, ela se despede, fecha a porta e sai.
— Posso pedir para alterarmos o roteiro para que o motorista nos leve primeiro? Vocês se importam? Prometo que será rápido. – Eros pede.
Não há como negar nada para Eros, ele sempre é gentil com todos, e também sei que eles estão curiosos para saber onde ele me levará. O vejo pedir para o motorista seguir para um novo endereço e lhe entrega um papel.
Eros olha para mim, abre a caixa e mostra o que há dentro, uma capa feminina preta com capuz, é longa o suficiente para cobrir todo o meu vestido e não deixar nenhuma parte do meu corpo a mostra, um par de luvas de seda preta, um par de sapatos pretos, eu estou usando sapatos da mesma cor do vestido, compreendo que intuito disto é me disfarçar para evitar que me reconheçam e vejam que estamos descumprindo o contrato imposto pela produtora.
Eros se ajoelha diante de mim e me ajuda trocando os meus sapatos, eu vejo nos olhos das meninas que elas estão encantadas com o gesto dele, calço as luvas, visto a capa e vou abotoando sem colocar o capuz.
Permanecemos em silêncio por mais alguns minutos e novamente o veículo para, olho pela janela e vejo um campo aberto como um pequeno aeroporto, ouço meus amigos sussurrando sobre terem visto um helicóptero na pista, puxo o capuz o suficiente para cobrir meu rosto, estou inquieta e pronta para descer.
A porta é aberta, vemos dois seguranças que cumprimentam Eros e me chamam pelo nome, mesmo eu estando com a cabeça coberta pelo capuz.
— Podem ir. Deixem que eu mesmo a ajudo. – Eros diz ao ver que os seguranças se aproximam para me ajudar a sair.
Olhamos para nossos amigos nos despedimos enquanto eles nos olham com muita curiosidade.
Caminhamos até o helicóptero e Eros faz questão de me ajudar a entrar, o piloto nos cumprimenta e dá as coordenadas a respeito do clima e tempo de voo. Como é a minha primeira vez neste tipo de aeronave, fico um certo receio, Eros percebe e me envolve em seus braços fortes, tudo o que sinto é o calor de seu corpo e tranquilidade, permanecemos abraçados e de rostos colados até o pouso, trinta minutos depois.
Desembarcamos em uma marina. Eros vai me conduzindo até entrarmos em uma das enormes embarcações, fico com um pouco de apreensiva, mas Eros me ajuda. Caminhamos de mãos dadas até a entrada e o vejo parar e me olhar nos olhos.
— Baby, quero que saiba que você é a primeira pessoa que eu trago aqui, a verdade é que você é a primeira pessoa que eu desejava que pusesse os pés neste iate.
Fico sem ação ao ouvir isso, tudo o que consigo fazer é sorrir e beijá-lo.
— Venha, vamos conhecer toda a embarcação. – Eros diz e me faz entrar.
Decido tirar o meu disfarce, já não vou precisar dele, pelo menos por enquanto.
Seguimos de mãos dadas por um longo corredor, entramos em uma sala muito grande decorada em branco, com muitas poltronas confortáveis e duas mesas de centro, há uma escada circular que nos leva ao andar superior, mas Eros diz que vamos continuar a andar pelo térreo que é a área destinada a convidados, então seguimos pela sala de jantar, a de jogos e televisão, vemos duas suítes de hóspedes e o banheiro do térreo, fico encantada com o tamanho dos cômodos dessa embarcação, parece uma mansão!
Chegamos a mais um corredor, temos a opção de subir de escadas, mas Eros prefere ir de elevador. Seguimos por uma enorme sala de dois ambientes e entramos no quarto principal, acho que esse é o quarto dele, mas Eros continua me conduzindo a frente.
Eros para, sorri e mostra, sem dizer nenhuma palavra, uma toalete do lado direito para ele e outro do lado esquerdo um para mim, beija a minha mão e me solta para que eu fique à vontade. Viro as costas e entro rapidamente deixando que a porta feche sozinha.
Sinto a ansiedade me consumir, não consigo explicar como estou me sentindo, é diferente de tudo o que vivi até hoje. Quero me arrumar para ele, mas como? Não trouxe nada, olho para a minha pequena bolsa e tudo o que há nela são poucos itens de maquiagem, não pensei que poderia usar algo além disso. Decido tomar um banho rápido.
Saio do banho e noto que existem alguns itens sobre o balcão que eu não havia percebido, uma camisola longa rosa, um véu, escova para cabelos, anéis, pulseiras, tornozeleiras e também óleo aromático, fico encantada quando percebo que esses itens têm o estilo indiano que tanto adoro, será que isso é mais uma surpresa do Eros? Com certeza ele sabe como amo esse tipo de coisa.
Passo o óleo no corpo, visto a camisola, solto e penteio meus cabelos, coloco as pulseiras, as tornozeleiras e os anéis. Decido colocar o véu para ver se fica bom, me olho no espelho e sorrio ao ver que eu estou parecendo uma indiana, me sinto linda vestida assim.
Se eu pudesse escolher talvez fosse indiana mesmo, sorrio da minha tolice.
Penso se Eros não vai estranhar me ver com o véu sobre os meus cabelos, certamente estou diferente, mas será que ela vai gostar? A ansiedade cresce um pouco mais quando passo pela porta da toalete.
Vejo um caminho formado com pétalas de rosas vermelhas, sigo por ele.
Ouço uma música romântica, entro no quarto master descalça, vejo uma cortina de flores e só quando a atravesso posso ver Eros sentado no canto do quarto, minhas pernas mais uma vez ficam trêmulas e eu apoio em um dos longos pilares da linda cama...
Cortinas de flores, castiçais com suas velas perfumadas acesas enfeitam todo o quarto, ao redor da cama as flores brancas estão espalhadas, a roupa da cama é de seda pura vermelha e bordada com fios de ouro! Há uma linda tenda sobre a cama, jamais vi algo tão lindo!
— Deus realmente foi generoso quando criou você... Weenny, de todas as mulheres deste mundo, você é a mais linda e a mais perfeita. – ele diz assim que me vê.
Eros está vestido uma túnica branca transparente e bordada, ele vem em minha direção e eu vou sentando bem no centro da cama, Eros calmamente senta ao meu lado e em silêncio tira um anel da mão esquerda, pega a minha mão esquerda com delicadeza e coloca em meu dedo polegar um anel de ouro com um espelho no centro, eu sorrio, ergo minha mão e beijo o anel em sinal de que aceito e valorizo este presente precioso que vai para sempre simbolizar esta noite.
Repito o gesto dele, tiro um anel da minha mão esquerda, pego a mão esquerda do Eros e coloco um anel em seu dedo mínimo, ele ergue a mão e beija o anel mostrando que aceita e valoriza esse presente como símbolo desta noite tão especial.
Eros me abraça com carinho e me faz deitar sobre ele, me recosto em seu peito e sinto como seu corpo está quente... Sei o quanto ele gosta dos meus cabelos, faz questão de pegar uma mecha e levar até seu rosto como se quisesse se esconder, pego outra mecha e o açoito de leve no rosto, Eros sorri, puxa meus cabelos pela nuca e deita sobre mim.
Ele vai beijando minha boca e pescoço enquanto suas mãos passeiam pelo meu corpo, me causando sensações incríveis, sinto a maciez das flores ao redor da cama e as seguro com força, Eros percebe, acaricia a minha mão e a segura firmemente enquanto continua a me beijar com fervor...
Eros vai me despindo sem nenhuma pressa e beija cada parte exposta do meu corpo, ombros, braços, seios, coxas... até chegar nos pés, sim ele faz questão de beijar até os meus pés!
Ele continua a explorar cada ponto sensível do meu corpo, me fazendo gemer seu nome e agarrá-lo cada vez mais.... até chegar ao ápice... ardendo de vontade e prazer.
Começo a despi-lo, por alguns segundos fico admirando seu lindo corpo nu, uma verdadeira maravilha! Lasciva, percorro todo o seu delicioso corpo fazendo questão de memorizar cada parte dele e conhecer todos os pontos que lhe dão prazer, o provoco tanto quanto posso, quanto mais excitado ele fica, mais firme ele me segura e mais forte é seu gemido... ah esses gemidos que me fazem enlouquecer de desejo.
Ele inverte nossas posições e me faz gemer tão intensamente que sem poder esperar mais, Eros me faz sua... uma sensação de êxtase domina meu corpo e minha alma.
Eros é mesmo o deus do amor, mas ele tem muitas outras divindades, tantas que nem posso contar.
Nos amamos por horas, nos deleitamos até o amanhecer em nossa primeira noite juntos, somos vencidos pelo cansaço já pela manhã, cochilamos abraçados.
Acordo e o observo satisfeita e admirada, se eu o considerava um deus até a noite passada, agora penso que ele é infinitamente mais do que isso.
Até mesmo seu corpo é muito mais do que eu imaginava, ele é bem torneado, sua pele é macia e naturalmente perfumada, mesmo quando está suado exala perfume, é quente, vigoroso, poderoso, forte, viril e ao mesmo tempo delicado e gentil.
User: WeennyAlves
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