13. Interesse aumentando
➼ Minha demora da vez se deve a estar trabalhando muitooo. E nas horas vagas insegura com a escrita por ter passado um tempo sem escrever e tendo momentos de ansiedade. Mas vamos em frente! Esse capítulo é meio que uma transição para a próxima fase da fic: eles desenvolvendo mais e percebendo mais dos sentimentos.
➼ Aproveitem, docinhos. E muito obrigada pelo apoio de vocês! As mensagens que me mandaram elogiando UEUVD me trouxeram maior vontade de retomar a escrita ❤️
Capítulo 13 - Interesse aumentando
Deslumbrante e mágico. Era a definição daquele lugar. Parecia que havia entrado em um reino encantado com uma floresta majestosa se estendendo diante de si, com árvores tão altas que tocavam o céu azul com nuvens brancas e fofas.
Brilhavam as folhas das árvores com cores que davam a sensação de terem saído diretamente de um arco-íris, criando um espetáculo de luz e sombra ao se balançarem ao vento.
O chão era coberto por um tapete de flores beijinhos em tons azul, rosa e violeta. Eram as favoritas de sua mãe. Aquelas estavam felizes, diferentes das que viviam agora solitárias no jardim do castelo.
Tinha também um riacho de água cristalina, refletindo o brilho do sol que filtrava através das copas das árvores. Passamos voavam pelo céu de maneira graciosa, suas asas de cores vivas misturavam-se com o espetáculo de cores da floresta.
Jungkook nunca esteve em um lugar tão belo, por isso observava tudo atentamente, cada mísero detalhe, com os olhos brilhando… Este era o paraíso?
Nunca foi religioso mas certamente se houvesse alguma experiência pós vida, gostaria que fosse ali. Afinal, aquele lugar era maravilhoso.
Ouviu um som de água se mexendo, virando a cabeça para o lado encontrou Jimin em sua aparência roxa, cheio de tatuagens semelhantes à mandalas e estrelas fechando todo seu corpo. Assistiu ele sair de uma linda lagoa azul, vindo em sua direção enquanto seu corpo imenso com tentáculos ia se transformando em pernas e tronco menores, sem nenhum traço de desenhos como antes.
Já à sua frente, estava com o corpo humanoide. O cabelo antes branco agora escuro esvoaçava ao vento, como se fosse uma extensão da própria floresta. Os olhos vazios foram substituídos por um par preto e esses poços profundos de mistério e firmeza fixaram-se nos mirantes escuros de Jungkook. Este, diante da encarada que recebia, percebeu seu coração começando a bater rápido, uma coisa estranha no estômago, e uma onda de calor percorreu todo seu corpo e tomou morada em suas bochechas.
Por alguma razão, sentia-se inquieto.
Algo naquele momento em si parecia diferente. Era como se uma tensão elétrica pairasse no ar, principalmente quando Jimin sorriu daquele jeito só dele, provocante, com os olhos afiados tornando riscos.
Jungkook ficou hipnotizado.
Nunca havia visto ele sorrir tão grande, tão belo… Nossa.
E a cada passo a mais que o cecaelia dava em sua direção, mais os batimentos aumentavam. Mas não conseguia, nem mesmo queria fugir dali. Sentia-se paralisado, incapaz de desviar daqueles olhos intensos e daquilo que ele não conseguia entender completamente. Tentou resistir aos sentimentos que borbulhavam dentro de si em uma mistura confusa que não conseguia distinguir, mas foi em vão. Jimin ainda continuava a acelerar seu coração como nunca experimentara antes. Observá-lo ficar diante de seu rosto lhe enchia de um desejo ardente e profundo de… De que?
Jimin estava à centímetros de distância, podia sentir a respiração quente dele e uma tensão ainda maior. Ele iria…?
Os olhos intensos e afiados caíram sobre seus lábios e quando retornou aos seus olhos notou que carregavam desejo. Foi impossível não inclinar-se à espera de um beijo. Notou que esse era seu desejo. E quando suas bocas se encontraram, sentiu como se todo aquele lindo cenário ao redor tivesse desaparecido, não existia mais nada além do gosto da ansiedade emocionante de estarem concretando aquilo, do sabor gostoso daquela língua na sua, e dos corações pulsando a mil…
Acordou subitamente, ainda sentindo aqueles lábios nos seus e o coração batendo rápido. Estava atordoado pela intensidade do sonho, confuso e perplexo. Muito perplexo.
O que foi aquilo?
Por que seu subconsciente criou aquilo? Era por uma vez ter desejado beijar o Park? Pois ele dizia que não fazia isso. Por que caralhos sua mente tinha que imaginar e alimentar um desejo impossível?
Seu foco aos poucos foi voltando, então notou o cecaelia ressonando ao seu lado. O cabelo preto estava jogado sobre a fronha de seda como uma cascata escura, seus olhos estavam fechados, respirava tranquilo e seus lábios… Ah, seus lábios eram tão cheios, pareciam tão macios, apetitosos.
Eram?
Em um impulso levou os dedos até a boca carnuda, assustando-se quando uma mão agarrou seu punho. Levantou o olhar, notando que Jimin estava já acordado e atento a si.
— O que está fazendo?
Caindo em tentação…
Não podia dizer isso.
Não podia falar que desejava sua boca ainda mais após sonhar algo tão realista. Sonho esse que fez seu coração perder todo o compasso. Não. Jimin riria da sua cara.
— Eu? — buscou sorrir. — Eu, nada. Só tinha um cisco aí, eu ia tirar.
Os olhos do cecaelia estavam expressando divertimento e seu sorriso malicioso apareceu.
— Você é um péssimo mentiroso, coração.
Coração… O seu coração pulsou, exatamente como naquele sonho. De uma forma bem ansiosa, que mexia com a química do seu cérebro. Não queria sentir aquilo. Não devia. Não por esse cara. Quer dizer, híbrido.
Buscou repelir:
— Não me chame assim.
— Por que?
— Porque eu não gosto. — com o cenho franzido o olhava emburrado, mas para Jimin tava mais para fofo - não que achasse nada fofo -, do que irritado.
— Ótimo. — sorriu do seu jeitinho provocante, aproximando o rosto, os deixando a centímetros de distância. Jungkook arregalou os olhos, sentindo o calor do sonho vir com mais temperatura ainda e espalhando-se por cada célula do seu corpo. — Mais uma razão para eu continuar te chamando de coração, coração.
Perto demais.
O corpo dele no seu, o calor e tesão compartilhados anteriormente, o beijo fantasioso, o desejo ardente de se entregar…
Mas não seria recíproco, não é?
E não há graça se não for.
Por isso contribuiu para o silêncio.
Silêncio.
Jimin sentiu-se tão fodidamente bem. Não se lembrava de ter tanta excitação e prazer, como tinha com aquele príncipezinho. Fora o divertimento de lidar com ele e toda sua manha engraçada.
Novidade que não sabia lidar.
O que fazer com isso?
Provavelmente tentar ter mais. Tirar dele toda essa vontade e satisfação plena. Mas como?
Os humanos, das coisas que seus enguias assistiam, flertavam, faziam coisas um para o outro e utilizavam palavras doces, deveria aprender a fazer isso? Agradar Jungkook para ele lhe dar o que queria? Toda essa sensação boa? Era assim que funcionava? Ou deveria deixar de testar coisas novas e agir como sempre, manipulando e chantageando?
Perdido em pensamentos, também ficou em silêncio.
De repente, pareceu que tudo ao redor sumiu e eles só compreendiam que havia um par de olhos - muito belos por sinal - atentos aos seus.
Os de Jungkook novamente desceram para a boca do cecaelia e engoliu em seco, mordendo o lábio em seguida, tentando conter um impulso, uma louca vontade de tocá-los com os seus. De experimentar - com toda ardência que crescia em si -, como fazia minuto atrás naquele sonho estupidamente realista.
Será que o beijo dele era tão intenso quanto viveu no mundo imaginário por alguns segundos?
Não. Não podia alimentar esses pensamentos. A não ser que quisesse ficar frustrado. Afinal, Jimin lhe negaria e era certeza.
Já o ser, que afirmava nunca beijar, que tinha pavor desse tipo de contato ao qual considerava pegajoso e, pior, amoroso demais para alguém como ele, sentiu-se estranho. Não que fosse novidade, vinha se sentindo daquela forma desde que veio para terra.
Mas sua procura por se sentir bem com Jungkook, fazia ter outros olhos para aqueles lábios que notou ser bem desenhados e rosados. O dente prendendo o inferior, deixava atraente pra caralho. Queria estar a morder no lugar dele. Queria, como nunca quis antes. Era quase que… irresistível.
Não. Sem chances. Não queria beijá-lo para descobrir se iria se sentir também muito bem como foi na noite passada. Isso era passar do limite.
Park Jimin, o Rei das Profundezas, o Senhor das Criaturas Abissais, não beijava na boca.
— Já amanheceu. — ditou, levantando-se em um salto. — Creio que tenha seus afazeres de príncipezinho.
Jungkook suspirou, no fundo sentindo-se desanimado. Talvez, só talvez, tenha passado por sua mente que Jimin poderia se render e beijá-lo. Seria uma surpresa muito boa. Mas é claro que ele não faria isso. Foi muito idiota de sua parte cogitar essa hipótese.
— Depois de ter me assumido no meio de uma coletiva para anunciar noivados heterossexuais, meu afazer é tomar no meu cu.
Levantou-se, o corpo satisfeito e com energia, mas a alma sem ânimo devido ao último acontecimento com a imprensa.
— Não. — passou a língua entre os lábios, sorrindo maldoso. — Isso já aconteceu. E, na verdade, foi uma delícia.
O rapaz aproximou-se, olhou-o de cima abaixo, desdenhado:
— É? — sorriu, bem próximo do rosto dele. Porra. Às vezes não conseguia segurar seus impulsos. — Quem disse?
Jimin agarrou-o pela cintura com firmeza.
— Devo relembrá-lo, Vossa Alteza? — perguntou debochado.
Tensão era o que pairava no ar com todo aquele jeito provocador que tinham um com o outro, com as lembranças da noite passada vindo à tona não só na mente mas nos corpos que reagiram diante um ao outro, começando a sentir certos formigamentos. E, para completar, tinha aquele desejo repentino e crescente de juntarem suas bocas.
Jeon não conseguiu evitar, desceu os olhos, quase hipnotizado por aqueles lábios.
— Jimin… — murmurou, desejoso, deixando a boca entreaberta bem próxima.
O cecaelia estava compreendendo, mesmo que afirmasse para si mesmo que não. Mas simplesmente, por algum motivo, não conseguia. Ao mesmo tempo que tinha curiosidade de experimentar aquele tipo de afeto e se seria tão bom quanto transar, não sentia que merecia. Ele era um monstro, afinal.
Além disso, tinha uma sensação estranha e apavorante dentro de si. Era como se colar sua boca em outra fosse fazê-lo inchar como a porra de um baiacu até explodir e morrer. Não de uma forma divertida ou engraçada. Não sabia explicar, apenas que era algo negativo e amedrontador. Odiava sentir medo. Então odiava sentir vontade de beijar aquele tritãozinho inútil.
No entanto, não dava para negar que seu corpo reagia ao dele.
— Jungkook. — sua mão deslizou pelo cabelo de sua nuca, subindo entre os fios e sorriu sacana, puxando o cabelo dele para trás, expondo seu pescoço e mal o deixando pensar. Atacou-o. Beijando, lambendo e chupando.
— Uhm… — o príncipe fechou os olhos. Não era o que ansiava, mas era o suficiente. Tinha que ser.
Seus braços envolveram o pescoço do cecaelia e os dedos também agarraram os fios escuros dele, que raspou os dentes em sua pele não demorando a morder com força.
— Ah…
Sentiu-o sorrir contra seu pescoço.
— Se continuar me agarrando e gemendo assim, não vai sair desse quarto tão cedo.
— Isso é uma promessa? — devolveu, sorrindo provocante.
— Você é muito safado, principezinho.
— Por isso, faço questão de estar com você. É o único que pode dar conta de mim e me deixar satisfeito, não é?
Elogios amassiavam o ego do cecaelia, ele os amava. Por isso, sorriu enorme e o puxou, pegando em seu colo com toda sua força mágica.
— Sendo assim, vamos cuidar muito bem de você, coração.
Jungkook se viu sendo jogado na cama, rodeado e apalpado outra vez não só por Jimin mas também pelos seus tentáculos. O deixando como da primeira vez que os teve: extremamente embriagado e molinho.
👾🧜♂️
Área escondida abaixo da biblioteca…
— Obrigado por me acompanhar para um local seguro, Vossa Alteza. — disse Yoongi, com uma expressão séria.
— Sem problemas. Mas não precisa me chamar assim. Estamos a sós, lembra? Não seja como o Nam. Tenho que relembrar aquele lá a cada segundo para me tratar como eu. — sentou-se em cima da mesa antiga após tirar uma pilha de livros de lá. — Você tem intimidade o bastante comigo também. Já até me viu asereiado.
Ele assentiu, gostaria de ser íntimo dele, se empolgou com isso. No entanto, parte dele se achava um tanto inferior para tratar o príncipe de igual para igual. Afinal, foi o que lhe foi transferido desde a infância por ser apenas um plebeu ajudante. Estar lado a lado com Jungkook e o tratando como amigo era algo um tanto incrível. Os caras que faziam bullying consigo - por sua condição financeira e genética - diziam que ele nunca seria alguém na vida. Deviam estar mordendo as próprias línguas e, talvez, morrendo de inveja agora.
— Eu não acho que essa palavra exista. — sorriu.
— No meu vocabulário agora existe. — empinou o nariz, mas sem arrogância. Estava mais pra brincalhão.
Seu humor estava ótimo, foda-se o que houve, o belo trato que Jimin lhe deu melhorou tudo.
Aliás, aqueles tentáculos pareciam ser apaixonados por si. Sério. Eles lhe acariciavam e faziam algo que imaginava que o cecaelia nunca seria capaz: carinho. Lhe tratavam tão bem depois de torturarem prazerosamente todo seu corpo e psicológico, que talvez, na verdade, ele que estivesse apaixonado por eles.
— Mas, conte-me, o que é tão importante para que tenhamos de ficar escondidos no local mais secreto que conhecemos?
— Minha mãe passou mal…
— Oh, Deus. Ela está bem?
— Sim, agradeço a preocupação. — não é qualquer um com título, ainda mais um tão importante, que se preocupava com os abaixo de si. — Foi apenas um mal estar. Tirou o dia de folga e está se recuperando. O ponto é que por causa disso, quem foi servir o chá calmante após a coletiva de imprensa para o rei fui eu. E eu ouvi algo.
— Vindo de meu pai?
— Ivy.
— É claro. — rolou os olhos. — Prossiga. Não esconda nada, por favor.
— Ela está o convencendo a ficar contra você. Sugeriu que tirasse seu título. — viu a fúria começar a tomar conta dos olhos dele. — Mas Vossa Majestade disse que o Imperador não faria isso, como bem sabemos. Então ela se mostrou pronta para atacar, afirmando que com ele sendo o imperador, as ordens virão dele.
— Com certeza está tramando o que já suspeitamos. — seu pé balançava em ansiedade e raiva mesclados em um só. — O golpe.
O albino assentiu.
— Eu quis chamá-lo para conversarmos a sós por medo de que acontecesse como aconteceu com eles e alguém ouvisse.
— Fez bem. Obrigado. Agora sei que precisamos urgentemente agir antes deles.
— O que faremos?
— Preciso pensar. Com calma. Não por impulso. — disse mais para si mesmo do que para Yoongi. — Mas quando eu souber, as medidas serão tomadas. Protegerei o reino e tirarei meu pai das mãos nessa maldita.
👾🧜♂️
Seria mais fácil pensar se as pessoas parassem de lhe encarar enquanto transitava pelo castelo. Tudo bem, sempre tinham olhos voltados para si pois era o príncipe, de certa forma estava acostumado. Afinal, foi preparado a vida toda para isso. Mas agora incomodava porque sabia muito bem os questionamentos internos que elas faziam. A palavra "gay" e todo seu significado estavam no meio.
Suspirou, dando meia volta, de plano a ir para seu quarto pois não ia conseguir cumprir com seus afazeres rotineiros com o escândalo sendo tão recente e aqueles olhares ainda perturbadores.
O que não foi possível devido a um corpo grande e alto parando em sua frente. Olhando para cima, viu que se tratava do novo jardineiro.
— Olá, Vossa Alteza. — parecia querer conter o sorriso. — Eu vi a sua coletiva.
Jungkook ajeitou a postura e ficou mais sério, pronto para alguma provocação homofóbica.
— Creio que todos a assistiram.
— Não sabia que você curtia paus. — aproximou, sem conter o sorriso sacana, segurando a mão dele. — Tenho um bem grande e gostoso pra te mostrar.
Foi levar a mão dele até o meio de suas pernas mas o moreno rapidamente a debateu, desprendendo de seu agarre.
— O que pensa que está fazendo? — ralhou, nervoso.
— Querendo te dar o que você gosta. — disse como se fosse óbvio.
— Isso é nojento. — esperava homofobia, recebeu assédio, não sabia o que era pior. — Uma grandíssima falta de respeito.
O outro pareceu indignado.
— Está a dizer isso porque sou um plebeu? Só aprecia os nobres?
Jungkook riu, desacreditado.
— Ser plebeu não é o problema.
Ele voltou a se aproximar.
— Então fique comigo. — tocou o rosto dele. — Te garanto que não vai se arrepender.
O príncipe se afastou, sentindo-se desconfortável.
— Não quero.
— Como assim não quer?
Ah, esses homem com o ego frágil que acham impossível serem negados. Já encontrou alguns em sua vida, sentia tanta preguiça.
— Não querendo. Agora, se me der licença. — foi sair dali, mas ele agarrou seu pulso e o puxou para si.
— Não banque o difícil, sei que você deseja isso. Aposto que por trás de toda sua pose, é um putinho safado.
— Me solte agora ou sofrerá consequências inimaginá-
E foi calado por um beijo que no mesmo instante se findou. Tão rápido quanto o cara veio, ele se afastou completamente. Com o coração acelerado devido a situação e se sentindo meio perdido, buscou com os olhos entender.
Jimin estava à sua frente com uma expressão feroz, como se fosse capaz de dissecar aquele cara com o olhar. Não duvidava, afinal, ele tinha poderes suficientes para isso.
— Não. Encoste. Nele. — disse pausadamente, com a voz soando estranhamente sombria.
— Por que? — desafiou. — Ele por acaso é sua propriedade?
Jeon fez questão de olhar para o cecaelia nesse momento, esperando sua resposta sarcástica.
— Ele é. — disse firme, aproximando ameaçador, os olhos brancos vazios tomando conta e vibrando com ódio.
— N-não estou vendo nenhuma aliança. — cruzou os braços fortes, tentando parecer menos abalado. Com certeza aqueles relances que viu de olhos demoníacos eram delírios. Não podia estar com medo de um baixinho daquele.
— Ele é meu. — aproximou lentamente até estar cara a cara com o rapaz, mesmo sendo menor conseguia prender o olhar dele ao seu que demonstrava uma profundeza sinistra e macabra. Principalmente quando se tornaram de vez dois pares vazios e permanentes. O rapaz tropeçou para trás. — E se você tocar nele sem a sua permissão mais uma vez. Um dedinho sequer… — a mão de repente foi para o pescoço dele, apertando sem dó. — Você morre.
Um misto de pavor, de euforia, passava por Jungkook. Não esperava essa reação de Jimin tão… possessiva. Lhe deixava surtado internamente de uma forma boa ao vê-lo mais uma vez lhe protegendo. Mas ao mesmo tempo o medo, de que alguém visse aquilo ou aquele cara corresse contando coisas que levassem as pessoas suspeitarem que ele não era um humano, estava presente.
Tocou o ombro dele, que ainda não tinha soltado o cara.
— Ei, desse jeito ele vai de arrasta para cima mesmo.
— Para baixo, você quis dizer. — desdenhou.
— Jimin! — olhou para os lados e viu uma sombra. — Solte ele. Agora! E apague sua memória antes que tenhamos problemas!
Ele bufou, irritado. Não queria fazer aquilo. Queria arrancar dedo por dedo daquelas mãos sujas que ousaram tocar no que lhe pertencia. Mas o soltou e ele caiu no chão sem forças, tossindo e tentando recuperar o fôlego. Jimin se aproximou, agachando, o homem encolheu-se com medo.
— Escuta bem, seu merda. Você lembra de assediar o príncipe, depois disso ser ameaçado para cair fora pelo namorado dele. Apenas isso. — usou magia.
Enquanto Jungkook, que olhava para todos os lados, suspirou de alívio ao ver que a sombra era de Namjoon. Ele esteve ali um tempo observando.
— Espera aí. — após a tensão passar encarou Jimin, que já se encontrava de pé, de olhos arregalados. — Namorado?!
Park sorriu em sua pose extremamente confiante e o puxou para si.
— Eu deveria usar palavras mais sinceras para dizer quem eu sou, o que faço aqui e por que estou com você?
— Não.
— Foi a palavra que eu encontrei para não sujar a sua imagem de principezinho.
O jovem sorriu, de repente sentindo-se muitíssimo empolgado.
— Ótimo. — os braços foram para os ombros dele, em sua espécie de abraço. — Namorado.
Então eles paralisaram ao ver pessoas aparecendo bem ali.
— Oh, Vossa Alteza está namorando! — seus olhares se voltaram para um grupo de adolescentes, devido ao horário provavelmente iam para a biblioteca estudar.
E, pelas falas, eles só escutaram as últimas palavras de Jungkook.
— Meu Deus, eles são tão lindos juntos! — disse uma outra menina, levando uma comoção de concordâncias.
Namjoon bateu no ombro deles ao ver o que viria a seguir.
— É, fodeu. — e sorriu para o flash de uma câmera.
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