Author's Note

Primeiramente eu quero dizer que acho muito chique nomear este capítulo como "nota da autora".

Prazer, eu sou a autora.

A minha primeira impressão de "Um Doce Natal" foi um concurso de confeitaria. Mas eu queria trazer algo mais, então eu visualizei uma garota machucada e que não acreditava na magia do feriado. Logo depois, essa garota ganhou um passado, um nome, amigas e uma história.

Esse foi o primeiro momento, o meu primeiro contato com o enredo. Foi tudo o que passou pela minha cabeça cheia de ideias malucas. Eu já sabia desde o início que ela teria um relacionamento, afinal, eu escrevo romances. E não seria diferente em UDN.

Mais tarde foi surgindo o motivo que justifica o sentimento de ela não gostar nem um pouco da data 25 de dezembro. Convenhamos que não podemos julgá-la. Obviamente, ela iria fazer as pazes com o Natal mais tarde, mas enquanto isso o concurso estaria acontecendo.

A minha intenção desde o início foi criar um livro estilo sessão da tarde. O tipo de livro com um enredo relativamente simples e com um romance fofo. Espero ter conseguido. Era para ser um conto, mas durante a escrita ficou claro que não tinha condições de desenvolver o enredo em menos de oito capítulos.

E por falar em romance, John Morgan é bem diferente do mocinho do meu outro livro, que vocês já conhecem. Com o seu jeito ácido, reservado e cavalheiresco. Um ótimo partido. E foi por causa disso que ele iria precisar de um empurrãozinho, já que ele é introvertido, e assim surgiu a Ashley Morgan. A maior apreciadora de tortas de limão de Nova Orleans.

Eu precisava criar esse romance aos poucos. Primeiro que a Emy já estava lidando com a dor da perda dos pais. Segundo que o John era um dos jurados do concurso, então eles não poderiam se envolver enquanto o concurso não acabasse.

Foi difícil planejar as provas e escolher todas as receitas, porque eu não tenho nenhuma experiência com confeitaria. Tive que contar com algumas pesquisas e com os conhecimentos da minha amiga Emily. Vocês gostaram da forma que eu organizei o concurso?

E o que dizer da Olivia Clarke? Essa menina alegre e extrovertida que fez o que pôde para acabar com a chance da nossa querida Emy ganhar o concurso, felizmente ela teve o que mereceu.

Foi realmente difícil decidir quem iria vencer. A Emma ganhou o meu coração desde o primeiro momento, mas a Emy seria a escolha mais óbvia. E além disso as duas são profissionais maravilhosas. Não é à toa que Emily Bennett é dona de uma confeitaria. Então, eu decidi que a vitória seria compartilhada, nada mais justo para a minha indecisão. Porém, como não tinha essa opção nas regras do concurso, a Emma tomou essa atitude nobre em meu nome. E eu fiquei muito feliz por isso.

Lindsay Mackenzie e seu vocabulário que ganha uma nova palavra frequente a cada semana surgiu de uma forma bem espontânea enquanto eu estava escrevendo o primeiro capítulo, nada foi planejado. Eu juro.

Melissa Bennett simplesmente apareceu e roubou a cena. No princípio a Emy não teria uma irmã, mas eu não poderia deixá-la sozinha depois da perda de seus pais, apesar de ela ainda ter a tia Jenna.

E se eu contar para vocês que eu descobri que Jenna Williams era madrinha da Emy no mesmo momento em que houve a discussão no mercado francês? Também não planejei nada disso. A Emily disse e eu simplesmente obedeci. É isso.

Eu espero que vocês tenham curtido Nova Orleans, é o cenário perfeito para essa história, não tenho dúvidas. Combinou perfeitamente, mas foi um desafio para eu falar sobre os lugares, infelizmente eu ainda não tive a oportunidade de conhecer a cidade. Foi preciso várias pesquisas para sair o mais próximo da realidade, aliás, eu ainda tenho dúvidas sobre a linha Saint Charles que o John e a Emy fizeram. Mas eu amo esse capítulo de todas as formas.


Com todo amor,
Rayane Cristina 

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