Capítulo 7

Samantha Narrando

     Minha prima sempre me dera muitas roupas que não gostava ou que cansava de usar. A grande maioria das roupas que eu ganhava dela estavam muitas vezes com etiquetas, assim como a roupa que eu iria usar para aquela noite.

    Peguei um vestido azul ultramar no guarda roupa e o vesti. Vestido era muito bonito e elegante, de comprimento a cerca de dois palmos acima do joelho, estilo tomara que caia e ficava justo no corpo, deixando assim, as curvas que eu possuía bem visíveis.
 
  Penteei o cabelo e o deixei solto, porém jogado sobre o ombro esquerdo, e coloquei um par de pequenos brincos de uma pedrinha branca cada e um colar com um pingente igual aos brincos.
Passei um pouco de rímel para alongar os cílios e um brilho labial incolor.
Por último, antes de sair, pus um par de sapatos de bico alto cor preto bem abertos.

      Estava nervosa. Sempre me sentia assim indo a encontros. Esperava que esse desse certo.

    Ao abrir a porta da entrada, lá estava ele, pontual. Alex estava de terno e calça pretos e gravata da mesma cor. Seu cabelo estava penteado de um modo que o deixava com um pequeno topete. Ele estava muito elegante!

    Alex sorriu ao me ver.

- Nossa ! Você está.. linda ! - Elogiou enquanto me olhava dos pés a cabeça

- Obrigada - Agradeci meia sem graça pelo elogio. Nunca soube como lidar com elogios. — Você também.

    Sim, ele estava perfeito. Não tinha como não se derreter por aquele homem naquele smoking que, com toda certeza, eu precisaria juntar um ano de pagamento para comprar um.

— Obrigado, senhorita.

   Ele se pôs ao meu lado e me estendeu o braço esperando que eu entrelaçasse o meu junto ao dele. E assim eu o fiz.
 
   Ao descermos até o estacionamento, Alex parou em frente a um carro preto cuja marca eu não sábia, más logo percebi que era caro.

- Onde está seu carro? - Perguntei, estranhando ele ter parado em frente àquele veículo.

- Está mais a frente, porém hoje vamos com esse aqui.

   Seu braço deixou o meu para abrir a porta do carro pra mim.

- Obrigada - Agradeci ao entrar.
Depois de Alex também entrar no carro e ligar-lo, eu perguntei:

- Esse carro é de quem?

- Meu.

Levantei uma sombrancelha.

- Quantos carros você tem?

Alex deu de ombro.

- Uns doze, eu acho. - Respondeu enquanto tirava o carro da garagem do prédio - Pelo menos, foi o que contei na última vez...

- Nossa! - Sussurrei.

   O restaurante que Alex me levou ficava a mais ou menos dez minutos de distância.
Assim que chegamos, o encarregado por estacionar o automóvel abriu a porta pra mim. Eu agradeci antes de Alex se juntar a mim e lhe dar as chaves.

    Ao entrarmos, Alex pediu a mesa que havia reservado para nós. A mesa ficava ao lado de uma janela. Alex puxou a cadeira pra eu me sentar e sentou se na cadeira a minha frente.

- Que lugar bonito - Falei olhando para o lustre de cristal no teto.

- Concordo. Eu adoro esse lugar, é muito bem decorado e servem pratos deliciosos.

O garçom se aproximou de nossa mesa e disse com um sotaque francês :
- Boa noite.

- Bia noite. - Alex e eu dissemos em uníssono.

- Desejam dar uma olhada nos cardápios ou optarem pela sugestão do chefe para esta noite ?

- Se minha cara acompanhante concordar, a sugestão do chefe será bem vinda - Alex disse olhando para mim.

- Sim. A sugestão do chefe será muito bem vinda - Falei desviando os olhos dos dele e olhando para o garçom.

- Com licença então. - O jovem homem se despediu de nós com um sorriso simpático no rosto

- Tenho que repetir mais uma vez, você realmente está linda! - Alex disse

Eu sorri pra ele.

   Aquela garota da loja só podia estar enganada sobre ele.

- Diga me, Samantha, qual o seu maior sonho ?

   Pensei por um segundo antes de responder sua pergunta.

- No momento, apenas conseguir ser independente e futuramente ter uma família.

   Alex deu um pequeno sorriso sem mostrar os dentes.

- Seu sonho é tão.. simples.
Levantei uma sombrancelha.

- E você? Qual teu maior sonho ? - Perguntei.

Ele jogou as costas no apoio da cadeira e me olhou.

- Eu quero um dia ser dono de toda a rede de shoppings e outros comércios que minha família possui.

- Bem, não parece faltar muito pra isso, você dirige o shopping muito bem, logo será reconhecido e futuramente herdará tudo o que deseja.

- Assim espero.

Um segundo de silêncio.

- E para o futuro? O quê deseja? - Quis saber, curiosa sobre ele.

   Alex demorou a responder.

- Nada. Eu não gosto se pensar muito à frente.

  Assenti em compreensão.

Música se iniciou no espaço. No palco, violinistas e um pianista tocavam algo calmo.

- Gosta de música assim? - Alex me perguntou.

- É claro. E você?

- Depende do dia.

   O garçom voltou com dois pratos e dois vinhos, um tinto e o outro branco num carrinho.

- Aqui estão seus pedidos - Ele disse colocando nossos pratos na mesa. - Trouxe lhes dois vinhos que acompanham muito bem o prato, segundo o chefe, preferen vinho branco ou tinto?

- Branco. - Alex e eu falamos juntos.

Sorri para meu acompanhante que me sorriu de volta.

   O garçom pôs nossos vinhos nas taças e se retirou.

Alex Narrando

    Aquele jantar estava um saco ! Quase não nos falamos depois que o garçom nos trouxe a comida.

   Eu não via a hora daquilo terminar.

   Foram eternas duas horas de agonia.
  
     Estava mais para ansioso ao que viria a seguir, pois era só olhar Samantha para se ter uma ideia do quão bela aquela mulher devia ficar em lençóis de ceda.

    Assim que o jantar terminou, voltamos para casa porque Samantha me lembrou que teríamos que acordar cedo no dia seguinte.

   Assim que havíamos entrado no elevador, ela disse:

- Eu gostei muito do jantar.

    Acabei por lhe abrir um sorriso que tentei não parecer que fosse falso.

- Eu também - Menti.

   O elevador parou e as portas foram abertas.

    Caminhamos juntos pelo corredor, eu um pouquinho mais atrás de Samantha para poder olhar para o seu bumbum sexy enquanto ela andava. Eu estava louco para pegar nele.

    Puxei as mechas do cabelo dela para trás e comecei a beijar seu pescoço.

- Alex - Ela sussurrou parando imediatamente - O quê está fazendo?

   Sem dizer nada, eu a virei pra mim, a olhei naqueles seus olhos azuis intensos e a beijei.

   Ela não fez nada, não rejeitou ou correspondeu, acho que estava assustada demais com s minha atitude pra fazer algo.

   Invadi sua boca com minha língua tornando o beijo mais intenso.

    Mas em vez de ter alguma resposta positiva, senti quando ela começou a me empurrar para se afastar, mas eu não deixei. Sabia que podia convencê-la.

   Segurei a pela cintura onde fui abaixando as mãos até tocar seu bumbum.

- Pare! - Ela gritou em meio a nossos beijos.

- Pare você de lutar Samantha. Vamos nos divertir. - Sussurrei beijando a varias vezes no pescoço. - Você vai gostar disso.

- Não! Pare ! - Gritou novamente
Eu não parei e então senti uma dor muito forte no ponto mais sensível de um homem. Samantha tinha me dado uma joelhada. Lá.

- Aii! - Soltei, chocado, me afastando dela.
Samantha estava com os olhos cheio de lágrimas. Ela me deu um tapa no rosto.

- Ela tinha razão quando disse que tudo o que você queria era me levar pra cama!Não fale mais comigo!

    E entrou em seu apartamento batendo a porta atrás de si.

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