Capítulo 13
Alex Narrando
Entrei com medo de ser morto ali dentro, pois quando passei poe Sam, senti até uma energia ruim vindo dela, provavelmente de raiva.
Sam fechou a porta quase batendo ela.
Me segurei para não pular no próprio lugar de susto. Me virei para encara la.
Ela estava com os braços cruzados e me olhava feio.
- Senta no sofá que vou preparar alguma coisa pra gente comer de café da manhã - Disse.
- Eu já tomei café da manhã, você não?
Samantha negou com a cabeça.
- Deixe me fazer o café então?- Pedi.
Ela me olhou por um momento com uma expressão que não entendi, depois olhou para o lado, meio que em direção a cozinha enquanto pensava em algo, e depois me encarou novamente.
- Tá. - E ainda com os braços cruzados, caminhou para a sala.
Eu não perdi tempo, já saí quase que correndo para a cozinha que eu sabia mais ou menos onde ficava já que a planta dos apartamentos daquele prédio era a mesma. Encontrei logo a cozinha e abri a geladeira.
- Caramba.. - Sussurrei olhando o que tinha lá.
Peguei um prato com mamões cortados pela metade, pasta de amendoim e uma jarra de suco de sei lá o que era e pus na mesa.
Ao fechar a geladeira, encontrei em cima dela um saco de pães de fôrma e o pus junto com o resto.
Sam apareceu na cozinha e me encarou com os braços cruzados.
- Oi. - Sussurrei pra ela enquanto abria uma gaveta a procura de uma colher.
- As colheres estão na gaveta debaixo. - Ela sussurrou.
Abri a tal gaveta e encontrei talheres até umas horas, peguei uma colher e voltei para a mesa onde abri o pote de pasta de amendoim e usei a colher para passa lo no pão.
- Isso é pra você, não é? - Ela perguntou.
Uni as sombrancelhas.
Sam apontou para o pão.
- Eu não vou comer isso! - Ela disse.
Se aproximou de mim, pegou a colher em minhas mãos, o pote com pasta de amendoim na mesa e começou a come lo puro.
- Isso é sério? - Perguntei.
Ela me lançou um olhar ameaçador e caminhou para a geladeira onde abriu a porta de cima e pegou um pote de sorvete de dois litros de flocos, pos em cima a pasta de amendoim, abriu a geladeira outra vez e pegou calda de chocolate e assistindo pos em cima daquele treco todo e deu uma boa colherada ali.
Fiz cara de nojo.
- Não faça essa cara pra mim!- Ela disse - Isso aqui é vida !
- Duvido !
Sam revirou os olhos, pegou uma outra colher na gaveta e me deu.
- Experimenta. - Falou
Olhei pra ela, pra colher, pro sorvete, pra ela de novo..
- Pega logo a droga da colher e experimenta ! - Gritou.
Com medo, eu fiz o que ela pediu. Demorei um ano pra por a colher na boca, mas o fiz.
- E aí? - Ela perguntou.
- É bom. - Admiti depois de saborear aquela gororoba doida.
- Eu sei. - E deu de ombros.
- Eu quero mais. - Falei olhando para o seu pote de sorvete.
- Faça um pra você, tem mais ali na geladeira! - E saiu andando pra sala.
Fiz aquele grude pra mim e corri pra sala onde a encontrei sentada no sofá assistindo um desenho na televisão.
Sentei no sofá ao seu lado e fiquei em silêncio comendo meu grude.
Sam tossiu.
Foi aí que lembrei.
Como ela estava do meu lado, eu apenas pus a mão em sua testa e a puxei pra mim.
- O que é que VOCÊ ESTÁ FAZENDO? - Ela perguntou tentando se arrumar no sofá outra vez.
Eu não a deixei se mexer.
- Acabei de lembrar que a senhorita está com febre e gripada e mesmo assim está comendo sorvete !
- MAS EU QUERO! - Reclamou.
- Quer uma ova ! A senhorita vai é descansar lá no quarto!
- Não vou não! - E se afastou de mim bruscamente já se levantando.
Logo percebi que ela ficou meio desorientada e cambaleou.
Me levantei e perguntei:
- O quê foi ?
- Eu sei lá.. eu só estou um pouco tonta..
- Agora chega! Venha. - E a puxei pelo braço. - Vou te levar para a cama agora !
Ela puxou o braço e parou. Eu a encarei.
- Eu já disse que não vou a lugar algum ! - E cruzou os braços.
- Então eu serei obrigado a te levar a força ! - Falei.
Ela levantou uma sombrancelha.
- Você não faria isso..
Eu ri e me aproximeu dela.
- Aleeeexxx!!! - E a pus em meu ombro. - Seu filho da mãe, me poe devolta no chão!
- Fica quieta!
Ela se sacudiu o tempo todo, mas eu não a larguei. Ao chegar em seu quarto, eu q pus devagar em sua cama onde pude ver que ela estava com as bochechas vermelhas.
- Por que está assim ? - Perguntei.
Sam desviou o olhar enquanto cruzava os braços.
- Pode parar de me encarar, por favor ?!? - Pediu.
Um segundo de silêncio.
- Vou lhe fazer algo descente pra comer de café da manhã.
Deixei a em seu quarto e fui para a cozinha, terminei o sanduíche de pasta de amendoim, piquei as metades de mamão em pequenos cubos, decidi não dar lhe aquele suco estranho e enchi um copo com leite.
Subi até seu quarto com uma bandeja com as coisas.
- Eu não estou com fome. - Ela sussurrou.
- Problema seu. Você vai comer do mesmo jeito !
Coloquei a bandeja sobre suas pernas e ela me encarou com cara de tacho.
- Vai ficar fazendo esse joguinho?
- Eu já disse que não vou comer isso e pronto.
- Você pode PARAR de agir feito uma criança e comer isso logo !
- Só porquê você está pedindo? Não, obrigada!
Ela estava me tirando do sério.
- Olha, caso não tenha percebido, eu estou aqui porquê me preocupo com você e quero te ver bem, e só pra você saber, você está péssima!
- Você só está aqui porquê a SUA IRMÃ praticamente te obrigou!
Revirei os olhos.
- Olha, se eu não quisesse estar aqui já tinha ido, mas eu me importo com você e estou começando a pensar que sou trouxa por me importar!
Sam me encarou em silêncio por um momento e suspirou. Ela pegou o pão e deu uma mordida.
Por fora me mantive sério, mas por dentro, fiquei aliviado.
Assim que ela terminou o pão, deu uns dois goles no leite e pos a bandeja no canto da cama.
- Epa, epa ! - Falei olhando para a bandeja - A senhorita não comeu o mamão!
Ela fez uma careta.
- É que eu não como mamão sem açucar..
- Mas mamão já é doce sem açucar!
- Mas eu gosto com !
Revirei os olhos outra vez.
- Okay, então. Vou pegar a droga do açucar pra você e você vai comer isso aí!
Ela sorriu pra mim.
- Muito gentil da sua parten - Disse parecendo se aproveitar da situação.
Fui para a cozinha - Outra vez - E saí procurando um pote com açucar.
Escutei algo tocar.
Segui o som e encontrei na sala o telefone de Samantha com a tela acesa.
Não pensei duas vezes e peguei o celular e fui verificar verificar o que era. Tinha uma mensagem na tela e como o telefone estava sem bloqueio, resolvi abri la.
Querida Sam, como eu estou de visita a cidade, resolvi passar aí pra te ver.
Daqui a pouco estou chegando!
Ps:Espero que goste de bombons meio amargos, pois os comprei especialmente para a pessoa que mais adoro no mundo! Até já!
Minhas sombrancelhas se uniram.
O número era desconhecido então não tinha como eu saber quem era, mas logo de cara cismei que era algum filho da mãe que tinha posto os olhos na minha Sam.
Pus o celular de Samantha no bolso e subi com o pote de açucar já esperando a tal visita. Eu já estava ansioso pra ver a cara do filho da mãe que estava chegando.
------
Não sou boa em escrever msg de torpedos.. kkkkk
Só eu que acho que vai ter treta? Kkkk ainda não pensei no que vai acontecer em seguida, mas sei que vai ser surpreendente.. isso vcs podem apostar!
Como temos o feriadão aí, logo logo tem mais cap.
Bjss.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top