Capítulo 9
Maratona 4/10
Apolo pov's.
— Parabéns, vocês tiveram muita sorte. – diz a doutora observando os papéis em sua mão.
Faz duas semanas desde que tudo voltou ao normal, hoje viemos até a clínica saber se tinha dado tudo certo e pelas palavras e expressões da doutora, imagino que logo em breve terei meu tão sonhado filho nos braços.
— Como disse uma vez, não é todo casal que tem sorte da fertilização ocorrer logo na primeira tentativa, mas vocês deram sorte. – comenta sorrindo e olho para os dois sentados a minha frente.
Sorrio prestando atenção em todas as suas palavras, desde a alimentação, as roupas que terão que mudar porque não pode usar coisas apertadas demais, mudanças de humor, desejo... Tudo.
É o meu filho dentro dela, tudo o que ela necessitar, ela terá.
— Tem mais alguma coisa que devemos saber? – questiono e a mulher nega. — Bom, muito obrigado doutora. Pode marcar a próxima consulta para a primeira ultrassom dela e me envie tudo por email. – digo e logo nós três estamos fora da clínica.
— Avery? – chamo-a e ela volta a sua atenção pra mim. — Precisa de algo? Quer passar em algum lugar antes de te levarmos para a sua casa? – questiono recebendo um aceno em negativo.
— Quero apenas minha cama. – Sorrio e abro a porta do carro para ela entrar.
2 meses depois
— Você não acha que ela precisa de algo Apolo? – me viro pro menor e o olho confuso. — Ah, ela não nos responde desde ontem, não ligou, não deu sinal de vida... Às vezes ela pode estar querendo algo, ou chorando por conta de alguma roupa que já não serve nela. – diz gesticulando, sorrio com seu jeito.
— Creio que as vezes ela está com o pai ou apenas quer aproveitar a folga dela e descansar amor. – puxo o mesmo pro meu colo e acaricio sua coxa.
— É, acho que você está certo... Vamos fazer um piquenique amanhã? – pede e confirmo. — Vamos ao mercado comprar umas coisas e passamos lá para chamar ela, tudo bem?
— Claro amor, vou me trocar. – dito e ele se levanta.
Saio da sala e vou pro quarto me trocar, pego minha carteira e suspiro me sentindo estranhamente preocupado.
— Não é nada Apolo...pare de paranóia. – murmuro e saio do quarto voltando para a sala.
Vejo Ícaro vir em minha direção e ambos saimos do apartamento, entramos no elevador e assim que as portas se fecham levo meus braços a cintura do menor.
— Como acha que o bebê vai ser? – questiono baixo.
— Lindo...com certeza ele será lindo. – sorrio ao ver seu sorriso e beijo seu pescoço.
***
— Pegou tudo o que precisa? – pergunto e o mesmo acena em concordância.
Pago tudo e levamos pro carro, após fechar o porta - malas, entramos no carro e já sigo em direção a casa que Avery mora.
Para nossa sorte, o trânsito estava bom e não demoramos nada para chegar a casa dela e sairmos do carro.
Bato no portão e espero um pouco, olho pro menor ao meu lado sinalizando para ele ligar pra ela e volto a lhe chamar, porém nada de obter respostas.
De alguma maneira me sinto aflito e tento abrir o portão, por não conseguir obter resultado resolvo pular o muro e consigo abrir o portão pelo lado de dentro deixando o menor entrar.
Seguimos para a casa dela e arfo pesado ao ver a porta aberta e uma bagunça sobre toda a sala.
— Mais que caralhos houve aqui? – escuto a voz de Ícaro soar e entro rápido.
— Avery? Avery, cadê você? – grito procurando ela em tudo quanto é canto.
— Apolo, o quarto... Tem um quarto trancado. – ouço o grito do menor e corro para o andar de cima.
Vejo ele parado em frente a uma porta branca, tento abrir e não obtenho sucesso, tento novamente e em um ato impensado jogo meu corpo contra a porta.
Foi necessário repetir tal ato três vezes para então conseguir arrombar a porta e juro que não estava preparado para ver tal cena a minha frente.
Avery se encontrava completamente apagada, machucada e o pior... Era possivel ver um sangramento entre suas pernas, o que me deixou ainda mais desesperado.
— Avery... Por Deus pequena, acorde. – imploro aflito. — Amor, liga o carro que vou levar ela no colo. – lhe entrego a chave e o mesmo corre pra fora.
Pego-a no colo sentindo uma dor no peito ao ver seu rostinho delicado todo marcado e sigo rapido pro carro, rezando para que nada de grave aconteça a ela e ao bebê.
— Vai ficar tudo bem princesa... Vai ficar tudo bem. – sussurro em seu ouvido e adentro o veiculo.
....
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