capítulo 1
"O sinal bate, isso não significa boa coisa, mais um dia de aula da escola estadual, e lá vamos nós encarar mais esse dia."
Penso já andando lentamente pelos corredores da escola. Alunos conversavam em frente de seus armários, outros sentados em alguns bancos que ficavam dispostos pelos corredores, terminando suas lições freneticamnte para entregar ao entrarem nas suas respectivas salas de aulas.
Eu ainda continua andando pelo credor com meu casaco preto -- de costume -- não muito atraente.
-- Oie estranho -- A eu não acredito, ainda é tão sedo.
-- Ei para aí, estranho.
-- Mano que deixa em paz -- falo já andando rápido.
-- Ain "me deixa em paz", vai se Fuder seu viado de merda.
-- Vai se fuder você, Diogo.
Digo era um pouco alto, de cabelos castanhos, e andava sempre em grupinho, mas na quela manhã de Fevereiro incrivelmente não estava com sua trupe de amigos.
Em um instante sento uma dor súbita em minhas costas, antes mesmo e pensar já estava sendo jogado em um armário.
-- Escuta aqui oque você pensa que é? Em seu merdinha? -- Ele fala bem perto do seu rosto.
Eu encarava seus os olhos claros de Diogo, não consegui dizer uma palavra.
-- É isso mesmo, um nada, seu emo de merda -- fala Diogo rindo, me derrubando no chão.
Ele já andava longe quando, eu me levantava, vários alunos me encarava, se levanta lentamente e caminha monótonamente ate o banheiro.
Entro em um box e deslizo pela parede até chegar ao chão, isso vinha acontecendo diariamente.
Eu não aguento mais, eu não aguento, eu não aguento, não aguento! Lágrimas quentes caiam enquanto começavam a cair enquanto cobria meu rosto com as mãos.
O sinal bate, uma, duas e na terceira me levanta, lavo meu rosto e caminho até sua sala de aula.
-- Pedro! Bom dia! -- fala de longe Lara.
-- A bom dia... -- fala tentando fingir o ânimo.
-- O que foi? Calma... -- fala Maria com um ar de preocupação -- Por que seus olhos estão vermelhos? Ela pergunta.
-- A não é nada, foi shapo do banho -- falo.
-- Hummm...
-- Humm, o que? -- Pergunto a ela.
-- A nada, mas em fim, nossa que cabelo bagunsado em -- Já rindo fala Maria.
-- Nossa e o seu está muito bonito né? -- Rindo dos seus cabelos vermelhos.
-- Isso aqui é moda querido. -- diz Maria com sua cara de deboche de costume.
-- Moda só se for em outro lugar -- falo rindo, já se sentando a sua frente na fileira depois da primeira encostada na parede.
O quarto sinal bate e a professora entra na sala.
-- Bom dia! -- Já apagando o quadro branco diz a professora Isa, e quase toda a sala fala um bom dia sem animo a professora.
♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡
♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡ ♡
A aula já tinha iniciado fazia uns cinco minutos, quando a porta bate.
-- Com lisença, posso entrar?
-- A claro, pode sim você é o Lucas né? -- pergunta a professora ao menino auto que acabara de entrar na sala de aula.
-- Sim, sou eu -- responde ele -- Posso me sentar ali? -- aponto ele para a cadeira na minha frente, fico tenso não sei o porque.
-- Claro -- fala a professora.
Ele se senta na minha frente, pode sentir o cheiro de seus cabelos -- Por que tô assim... -- era suave. Sou acordado dos meus pensamentos estranho pela voz da professora.
-- Gente é o seguinte, eu quero uma redação para a semana que vem ok? E antes que todos comecem a perguntar, vai ser em dupla -- A sala todo faz barulho, e eu respiro aliviado.
-- Mas -- aí um "mas" -- eu vou escolher as duplas.
-- A não professora, fala Maria atrás de mim.
Viro e olho para Maria torcendo para que ficarsimos juntos.
-- "A não" é uma criança que nunca nasceu. -- fala assim professora, e todos riem, até eu.
-- Então vamos lá, vamos iniciar pela fileira do Lucas -- era o novato -- Lucas e Pedro -- aregalos os olhos e para de respirar.
-- A professora, não né. -- Fala Maria.
-- Sinto muito Maria mas dessa vez não vai com o Pedro. -- fala a professora.
-- A que saco -- Fala Maria. Olho para ele com um ar de "Socorro" eu nem conhecia esse menino.
-- Oi. -- Ouso uma voz vindo da frete, era ele.
-- Prazer Lucas -- ele estende a mão, sou obrigado a estender também.
-- Prazer, Pedro -- falo, baixo.
-- Na sua casa ou na minha casa -- fico vermelho e quente.
-- O que? -- Pergunto.
-- O trabalho, a onde vai ser, na minha casa ou na sua? -- Fala ele sorindo.
-- Ata... Bem... Pode ser na sua. -- Falo.
-- Ok, depois me passa seu número.
-- Ok, passo sim. -- Falo e ele vira para frente.
Aí, eu não sou bom com pessoas que não conheço.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top