Capítulo Trinta e Quatro - Layla
Em momentos em que o mundo a nossa volta parece girar rápido demais, de algum modo, nossa percepção das coisas também não acelera com ele.
Mais tarde, quando tudo aquilo passasse de um jeito ou de outro, eu tinha certeza que me lembraria de cada detalhe do que aconteceu, pois cada movimento ficou gravado em minha mente.
Enquanto os nobres se agitavam na sala como bonecos de vodu sendo atacados, a gravação continuava rodando e a voz de Arabella continuava sendo o barulho mais alto do lugar.
"Ela gritou e tentou me segurar, me puxar para o inferno junto com ela, mas eu fiquei na borda, observando seu corpo se despedaçar nas pedras lá embaixo, exatamente do modo como ela fez com a minha alma quando tirou a única coisa que me trazia esperança de uma vida melhor. Então Carl e eu nós aproximamos durante todo aquele ano, fiz com que ele gostasse de mim e me pedisse em casamento, mesmo contra todas as probabilidades. Só mais tarde..."
Chega.
Rapidamente recolhi o gravador e a confissão de Arabella foi interrompida.
As pessoas já sabiam o que precisavam saber. A parte de Sebastian caberia apenas a sua família.
Meio segundo se passou até que a rainha, trêmula, se levantasse, ficando de frente para o rei.
Naquele momento, eu não fazia ideia de qual dos dois estava mais branco, ou mais trêmulo.
"Carl, isso é uma mentira", ela disse calmamente, olhando fundo nos olhos do marido. "Isso foi forjado. Eu não..."
"Forjado?", agora era Steven quem falava, lentamente descendo do palco. Toda a raiva e angústia que ele tinha sentido durante aqueles dias encarando Arabella e sabendo o que ela tinha feito agora se revelava na raiva em sua voz e nos tremores violentos do seu corpo. "Foi você quem matou a minha mãe há dez anos. Eu sei. Durante todo esse tempo, era eu quem estava trabalhando com Ivanna."
Os nobres da sala subitamente calaram a boca, percebendo o que o príncipe dizia e voltando toda a atenção para os três membros mais importantes da família real, que agora estavam de pé e encarando um ao outro com raiva, amargura e confusão.
"Carl, meu amor...", disse Arabella com os olhos rasos d'água, tentando se aproximar do rei. Ele, porém, se afastou dela. "Isso é tudo mentira. Steven, Ivanna envenenou sua mente. Eu nunca... nunca mataria Louisa. Isso é mais do que simples loucura. Ela era minha prima, minha irmã."
Não aguentei.
Eu iria matar aquela mulher.
"Majestade", chamei, agora caminhando pelo corredor entre as cadeiras e me aproximando do rei. Senti os olhares dos nobres e das câmeras como lâminas em minhas costas. Mas não fraquejei. "Steven e eu estivemos trabalhando com Ivanna para descobrir a verdade por semanas. A gravação é só uma das provas que temos sobre o que Arabella fez naquele dia. Eu..."
O olhar de Arabella me atraiu, e ali eu vi mais do que raiva. Havia um ódio mortal, algo que fez todo o meu corpo se arrepiar.
Mas aquela não era a hora para ter medo.
Lentamente, mostrei meus pulsos machucados para o rei, que os analisou como se não entendesse o que aquilo significava.
"Ela me descobriu ontem à noite", eu disse. "Me prendeu em alguma sala oculta no subsolo. Creio que o senhor já saiba que Ivanna morreu na noite passada. Ela foi envenenada. Arabella a..."
"Você não pode acreditar nisso, Carl!", guinchou Arabella, mas agora sua própria raiva a traía. "Essa garota que nem conhecemos... É uma piada. E você Steven... Você não sabe o que está dizendo. Ivanna fez com que acreditasse em coisas inimagináveis, forjaram essa gravação e..."
"Como você tem coragem de olhar para o meu pai e para mim depois de tudo isso e ainda mentir?", sibilou Steven, se aproximando perigosamente de Arabella. Rapidamente eu fui até ele e segurei sua mão, impedindo que acabasse perdendo a razão.
"Aquele espelho na sala onde você se encontrou com Ivanna", eu disse, encarando Arabella sem ceder. "Era um espelho falso. Steven e eu estávamos do outro lado e vimos tudo, gravamos tudo. O gravador de Ivanna que você destruiu era só um dos dois que nós tínhamos. O outro estava escondido."
Foi como se eu pudesse ver lentamente as muralhas ao redor de Arabella caindo, indo por terra em cinco minutos.
Tudo o que ela tinha alcançado naqueles dez anos, quem ela tinha matado e todas as suas mentiras... tudo isso estava ruindo diante dos seus olhos.
E não havia visão mais deliciosa.
"Steven", sussurrou o rei, olhando para o filho. Mas ele não parecia estar realmente ali. Estava tão pálido que temi que algo acontecesse. "Isso tudo é verdade?"
Steven se aproximou do pai, os olhos claros repletos de dor.
"É sim. Depois, poderemos explicar tudo e o senhor vai entender melhor. Mas todos aqui ouvirem a confissão de Arabella. Não tem como uma coisa dessas ser forjada."
E então, vendo que o pai não estava em condições de fazer qualquer coisa no momento, Steven acenou para alguns dos guardas encostados nas paredes, que já pareciam prontos para executar a ordem que ele daria.
"Prendam-na", ele disse, e foi como se Arabella enlouquecesse.
"Não!", ela gritou, e, naquele instante, vi pelo canto do olho o capanga loiro de Arabella sacar uma arma e apontá-la para algum ponto distante, atrás de todas as fileiras repletas de nobres.
Senti o mundo vacilar ao meu redor.
No mesmo instante sons de armas sendo preparadas ecoaram pela sala e gritos ensurdecedores tomaram conta do aposento.
Todas as armas dos guardas fiéis ao rei estavam apontadas para o homem loiro que havia me agredido na noite anterior.
"Um movimento de qualquer um de vocês e a princesa vai levar um tiro na cabeça", ele disse em tom baixo, mas era o suficiente para que qualquer um ouvisse.
"Não atirem!", berrou o rei, e nos seus olhos havia um medo que eu nunca tinha visto em ninguém. "Eu os proíbo de atirarem!"
Lentamente, o homem loiro foi se aproximando de Margot, que mantinha os pés fixos no chão como se uma força invisível a prendesse ali.
"Não...", sussurrou Steven ao meu lado, e eu senti seu corpo fraquejar. O segurei, olhando paralisada quando o homem segurou a princesa e, ainda com a arma apontada para ela, a conduziu para onde nós estávamos parados.
Desesperada, olhei para onde Margot estava antes, mas não vi Sebastian.
Rezei para que ele tivesse saído dali. Para que estivesse seguro.
"Arabella, peça para que ele solte Margot", pediu o rei, lentamente se virando para Arabella. Ele parecia não querer desviar os olhos da filha. "Por favor, Arabella."
Agora lágrimas rolavam pelo rosto da rainha, lágrimas que ela não conseguia segurar.
"Carl, tudo o que eu fiz foi porque amei você como nenhuma mulher jamais amou alguém", ela disse baixinho, olhando para o marido. "Eu sempre amei você. Sempre, desde quando éramos jovens e seu pai ainda era o rei. Você era devoto a Louisa, mas ela não dava a mínima para você naquela época e nunca lhe tratou como eu o tratei depois de casados..."
As mãos do rei estavam cerradas em punhos e eu sabia como ele queria gritar, sabia como queria dizer que aquela mulher era louca.
Mas Margot ainda estava sobre a mira de uma arma.
Naquele momento os olhos da princesa se encontraram com os meus e percebi que eu também estava chorando. Margot, por outro lado, não parecia assustada, não tanto como antes. Ela parecia furiosa.
"Você entende, Carl?", disse Arabella, e agora estava praticamente gritando. "Duvide do que quiser, mas eu sempre te amei. Sempre vou amar. Só me dê uma chance para explicar, explicar que..."
"Você jogou Louisa de um penhasco?", perguntou o rei lentamente, seus olhos azuis esverdeados fitando Arabella não só com rancor, mas com um ódio inimaginável. "Que gostou de ver seu corpo se despedaçar nas pedras lá embaixo? Que, durante todos esses anos, eu confiei em você, eu estive com você e deixei meus filhos em seus cuidados, sem saber que você era uma assassina?"
Arabella não respondeu, apenas olhou para Carl como um cachorro que apanhou do dono, mas que, mesmo assim, o devota com todo coração.
"Eu lhe ouvi, Arabella, por todos esses anos", continuou o rei, e todo o seu corpo tremia. "Eu segui seus conselhos a respeito de como deveria agir como pessoa, como governante, como pai. Você diz que me ama, não é, Arabella?"
"É claro que amo...", ela confirmou em um sussurro trêmulo.
"Mas quem ama outra pessoa não quer vê-la infeliz, não é? E por todos esses anos você me viu sofrer pela morte de Louisa, a única mulher que algum dia eu amei de verdade, que foi tirada de mim daquela maneira horrível quando nós ainda tínhamos dois bebês para criar." O rei agora estava praticamente em cima de Arabella. "Tem ideia de como foi para mim ver escondido meus filhos chorando por conta da morte da mãe? Tem ideia de como é, todos os dias, levantar da cama e me lembrar de que eu a perdi para sempre? O que restou de mim depois da morte de Louisa foi uma casca vazia, porque era ela quem fazia todo o resto fazer sentido. Era ela quem me fazia ter vontade de ser melhor."
O rosto de Arabella estava vermelho, molhado por lágrimas, mas lentamente seus olhos azuis foram tomados de raiva e amargura, e suas mãos tremiam, parecendo ansiar por machucar alguém.
Eu segurei a mão de Steven com toda a força que tinha, olhando para Margot e para cada guarda do palácio que mantinha as armas apontadas para a cabeça do homem loiro.
Se um deles atirasse, será que aquele homem agiria tão rapidamente e mataria a princesa também?
Eu não sabia. Não sabia e não conseguia parar de tremer.
"Que seja, Carl", disse Arabella suavemente naquele instante, enxugando o rosto e se endireitando. "Eu tentei te fazer feliz, mas vejo que só fui uma idiota achando que poderia tomar o lugar de Louisa. Mas veja só, pelo menos ela está morta, não é? Se eu não posso tê-lo, você também jamais a terá de volta. Enquanto aos filhos dela..." Arabella sorriu, um sorriso doentio, enlouquecedor. "Não sei se você será capaz de se aproximar deles de novo. O tempo te mudou demais para isso. Steven, esse garoto idiota e petulante, já está estragado demais por dentro devido a tudo que passou. Deixei minhas marcas nele. Margot... Bem, acho que ela está prestes a fazer uma viagem só de ida comigo. E Sebastian..." Naquele momento, como se uma força invisível me atraísse, eu olhei para um ponto distante da sala, e ali, escondido atrás da mesa do computador, eu vi olhos castanhos e assustados me encarando. Por favor, Deus, não... "Acho que já está mais do que na hora de você saber que o seu filhinho aleijado também foi obra minha. Foi tão fácil sabotar aquele trenó..."
Toda a sala pareceu soltar um arquejo coletivo. Steven apertou ainda mais a minha mão e, quando me virei para onde Sebastian estava, percebi que ele tinha desaparecido.
"Você...", murmurou o rei, mas ele parecia incapaz de continuar. Vi seu corpo vacilar.
Eu olhava para aquele homem e tudo o que via era raiva, confusão, dor... Tanta dor que era impossível suportar.
E então, tudo aconteceu rápido demais.
E ao mesmo tempo passou em câmera lenta.
O rei fez sinal para que os guardas pegassem Arabella, mas antes que algum deles se aproximasse a rainha girou e foi até onde o homem loiro estava com Margot.
Uma pequena troca de olhares pareceu se passar entre os dois, então o guarda segurou mais firmemente a arma na mão e começou a se afastar com Margot e Arabella.
"Não!"
Eu senti quando Steven soltou minha mão e foi até Margot.
Tanto o rei quanto eu parecíamos ter reagido ao mesmo tempo e tentamos agarrá-lo, mas era tarde demais.
O guarda loiro apontou a arma para o peito de Steven, que já estava praticamente em cima dele.
A arma disparou, eu ouvi o barulho seco do tiro e minhas pernas cederam.
Vi sangue se espalhar por todo lugar, no meu rosto e no tapete, no vestido pérola de Margot.
Mas Steven ainda estava de pé, de algum modo, e segurou o pulso do homem loiro, o girando para cima.
Mais tiros, dessa vez atingindo o teto.
O homem que segurava Margot gritou quando o som terrível de ossos se partindo foram ouvidos.
Ele largou a arma e se atirou no chão, contorcendo-se e agarrando o pulso. Margot, vendo-se livre, correu até o pai.
Com os pés fixos no chão, eu vi Steven desabar, finalmente se permitindo entregar a dor.
"Não..."
Eu corri até ele enquanto o caos se espalhava ao meu redor. Era como naqueles pesadelos terríveis, quando precisamos desesperadamente chegar a algum lugar, mas nossos pés estão presos ao chão.
Felizmente, aquela sensação durou apenas um segundo, e em seguida me vi ajoelhada ao lado de Steven.
Não vi Arabella e seu capanga serem pegos, no momento, nada daquilo me importava. Minha visão estava ocupada por um mar de sangue e olhos claros que me encaravam com sofrimento.
Então o tempo pareceu voltar ao normal e os sons ao meu redor se tornaram mais claros.
Havia gritos, choros e confusão. Mas, mais do que isso, eu conseguia ouvir a respiração entrecortada de Steven.
"Steven", eu sussurrei, rasgando suas roupas e vendo onde ele tinha sido atingido. "Ah, meu Deus..."
Eu não sabia o que fazer. O ferimento em seu ombro direito não parava de jorrar sangue e seu corpo se contorcia em espasmos.
"Rápido, chamem os enfermeiros!", eu ouvi alguém gritando, mas não soube quem era.
Naquele momento outra pessoa se jogou no chão ao meu lado, gritando e segurando o rosto de Steven com as mãos.
"Não dorme, Steven!", gritou Alexia, olhando fundo nos olhos do primo. "Eles já vão cuidar de você. Aguente firme."
Havia lágrimas em seus olhos e também nos meus. Steven segurou minha mão.
"Margot...", ele disse com dificuldade, fazendo uma careta de dor em seguida. "Ela está bem?"
Rapidamente eu olhei para trás.
Lilian e Asha tinham surgido aparentemente do nada e levado a princesa para um canto da sala, enquanto o rei berrava ordens em algum lugar.
"Está", respondi, acariciando seu rosto e tirando a franja de seus olhos. "Lilian e Asha estão com ela, não se preocupe."
Steven assentiu lentamente, mas aquilo também pareceu provocar uma onda de dor.
"Você é um idiota", eu disse, agora chorando seu pudor. "O que pensou que estava fazendo?!"
"Eles iriam levá-la", falou Steven, seus lábios estavam brancos como papel. "Iriam levá-la e Arabella ficaria foragida."
Ele então lançou um olhar para seu ombro. Seu rosto ficou ainda mais pálido e ele fechou os olhos com força.
"Ah, meu Deus...", gemeu ele.
"Não olhe", disse Alexia, segurando forte a outra mão de Steven. "Vai parecer pior do que é. Você vai sobreviver, ok?"
Mas ela parecia dizer aquilo mais para si mesma do que para ele.
"Nunca mais dê uma de Homem de Aço, tá certo?", ela disse, parecendo divida entre a raiva, a preocupação e a tristeza. "Nunca mais!"
Steven sorriu fracamente.
"Também amo você, Alex."
"Oh, meu Deus...", minha amiga falou, agora chorando livremente. "Seu idiota de marca maior... Oh, olhem, a maca está vindo!"
Ela então se levantou e correu até a porta da sala, por onde o socorro acabara de chegar.
Eu olhei para Steven e ele olhou para mim. Nossos peitos subiam e desciam como se tivéssemos acabado de correr uma maratona.
"Talvez essa...", ele tossiu, "não seja uma boa hora para dizer que eu amo você, não é?"
Eu olhei para Steven, que mesmo pálido, ensanguentado e sofrendo ainda continuava sendo o cavalheiro de sempre.
"Não", eu disse, e entre minhas lágrimas um sorriso surgiu. "Não enquanto o perigo não tiver passado."
"Você ouviu a minha prima, Srta. Bennett. Eu não vou morrer." Ele acariciou minha mão. "Mas você sabe, imprevistos acontecem e eu não gostaria de partir dessa para uma melhor sem antes..."
"Eu amo você também", confessei, e a intensidade do sentimento me abateu como uma bomba. Mas também tornou bem mais dolorosa a possibilidade de perdê-lo. "Te amo muito, Steven. Por isso, por favor, não me deixe."
O príncipe sorriu, lentamente erguendo o braço bom e acariciando meu rosto.
"Não vou te deixar, Layla. Como eu poderia?"
Então naquele momento a maca chegou e eu me afastei de Steven, deixando que o batalhão de enfermeiros do palácio cuidassem dele.
Quando o vi deitado na maca, com o medicamento já sendo aplicado em sua veia e seu ferimento sendo tratado, uma paz se instalou no meu peito.
Ele estava em boas mãos.
Então a maca foi levada para fora da sala, provavelmente voltando para a enfermaria onde eles poderiam cuidar melhor dele.
Sem saber o que estava fazendo, me sentei no chão, deixando com que o meu coração lentamente desacelerasse.
Tudo estava um caos, mas um caos pós-guerra, quando, querendo ou não, o pior já tinha passado.
Naquele momento algumas figuras se sentaram ao meu redor e, quando ergui os olhos, percebi que eram Alex, Lilian e Asha.
Alex também estava coberta de sangue, e Lilian e Asha pareciam pálidas, cansadas e mortalmente assustadas.
"Esse lugar é uma loucura", disse Asha com seu sotaque forte. "Não quero voltar aqui por um bom tempo."
"Fale por si mesma", sussurrou Lilian com um suspiro, pousando a cabeça no ombro de Alex e fechando os olhos. "Tudo vai se ajeitar. Vai ser um caos. Mas vai se ajeitar."
Eu assenti, sorrindo fracamente para Lily.
"Eu não sei vocês", disse Alexia, massageando as têmporas e olhando para nós três. "Mas, assim que garantir que o meu primo está fora de risco, eu vou precisar de boas doses de vinho."
"Compartilhe comigo", pediu Lilian.
"Metade é meu, sem dúvidas", falou Asha.
"Talvez, o melhor seja Uísque", comentei.
Nós quatro nos olhamos e sorrimos. Um momento de paz, enquanto as coisas lentamente se ajeitavam a nossa volta.
"E Layla, da próxima vez que você estiver envolvida numa trama dessas e não me contar, eu vou me sentir na obrigação de nunca mais olhar na sua cara", acrescentou Alex, olhando seriamente para mim. "Como pôde esconder isso de mim?!"
"Eu não quis", falei com um pequeno sorriso. "Mas era perigoso. Nem eu nem Steven queríamos envolver qualquer outra pessoa nisso."
Alexia fechou a cara, olhando para mim.
"Tudo bem, mas que isso não se repita."
"Sim, senhora."
Nós quatro ficamos em silêncio por um tempo, enquanto guardas, nobres e a impressa corriam ao nosso redor.
Asha soltou um sonoro suspiro.
"Talvez já devêssemos pegar a garrafa de vinho, só por garantia, o que acham?"
Nenhuma de nós discutiu.
____________________♥️____________________
Oiii gente! Nossa nem tô acreditando que postei esse capítulo. Finalmente! O livro todo foi escrito para chegar nesse momento e eu espero que vocês tenham ficado satisfeitos kkkk ~ risada nervosa ~
Nenhum livro meu cresceu tanto em tão pouco tempo e eu sinto pelos comentários que vocês sempre estão com uma expectativa enorme sobre o que iria acontecer (e ainda vai) por isso espero que tenham gostado e estou louca pra bater papo com vocês aqui nos comentários! O que acharam da Arabella? Da confissão dela? Do rei? Estou super curiosa!
Por motivo de forças maiores, o livro vai acabar tendo um capítulo há mais do que o planejado, então ainda teremos o capítulo 35, 36 e o epílogo. O desfecho está vindo e há algumas coisas que nossos queridos personagens ainda têm de resolver!
Espero que tenham gostado, um bom domingo pra vocês e até mais!
Ceci.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top