Horas antes....

A visita do Arthur pegou Nany de surpresa. Em seus pensamentos ela imaginava que ele devia ser louco. Seu jeito sedutor de falar o que pensa deixou Nany apreensiva. Quando o Arthur saiu da Sala de Nany ela tentou se recuperar dessa visita inesperada. E sorria ao pensar nas investidas dele.

— Esse Arthur é louco. — Sorri nervosa e balança a cabeça. Nany ouve batidas na porta e tenta se recompor. — Pode entrar. — É a Ana sua amiga. Ao lhe ver Ana começa a sorrir.  Nany coloca as mãos sobre o rosto e abaixa a cabeça sobre a mesa. Nany sabe que Ana não vai deixar passar. E pensa em como contornar essa situação.

— Marminina. — Ana senta em sua frente e começa a tagarelar. — Nany do céu. Mulher como? Quem é ele? Como se conheceram? Não me contou porquê? Quem é você e o que fez com a antiga Nany que eu conhecia? Amiga da onça. — Ana se faz de ofendida.

— Pare viu. Não comece... — Nany morta de vergonha e a amiga querendo saber o que tinha acontecido com sua amiga.

— É tanto homem lindo te procurando. Que estou ficando com inveja.— Ana coloca as mãos no peito...— E você parece diferente hoje... Me conta... Como foi com o Wagner? Não me deixe nessa aflição Mulher. Vou ter uma ataque cardíaco.

— Diferente como assim? — Sorri nervosa. Ela percebeu alguma coisa. Pensa Nany.

— Se eu morrer de curiosidade a culpa é sua. Me conta logo. Como foi a sua noite... Se beijaram? — Ana não se aguenta e a Nany cora ao se lembrar dos beijos do Wagner.

— Tá corada... Aí meu Deus... — Ana sorri e bate palmas animada e feliz ao mesmo tempo.

— Ana pare com isso... — Nany se sente encurralada e envergonhada ao mesmo tempo.

— Nany...— Choraminga...

— Á noite te falo.

— Malvada... — Ana faz tristonha.  Nany sorri. Ana é muito dramática. — Mais e esse aí de agora? Esse é gato demais... — Suspira.— Vamos, conte-me tudo. — Nany sente-se encurralada pela amiga...

— Vamos trabalhar, depois te falo. Ele é o irmão do Heitor. — Ana Sorri safada.

— Nessa família só tem beldades. Quero ser amiga desse povo. Quem sabe não namoro um gato desses. Preciso. — Nany não aguenta a amiga. — Quero saber de tudo não me esconda nada... Te conheço.

— Menina a noite te conto. Vou almoçar com o Arthur... — Nany fala sem jeito. Ana fica incrédula.

— Não creio. Sério mesmo...Olha esse negócio...

— Pode parar de inventar coisas nessas sua cabeça grande. Somos amigos. Só isso.

— Você está me deixando confusa... Enquanto não me explicar vou inventar mil e uma loucuras. Nesse momento alguém bate na porta. Ana se levanta e vai abrir. Se depara com um homem muito lindo a sua frente.

— Gostaria de falar com a Nany. — Ele fala e Sorri de lado para a Ana. Ana fica confusa.

— Pode entrar. — Ana olha para o homem que adentra a sua sala e pensa quem é ele. — Vou deixar vocês a sois. Ana olha para Nany faz um gesto com os dedos colocando entre os olhos e volta os dedos pra Nany. E Nany se faz de desentendida. De fato ela não o conhece. O homem a sua frente analisa o local e fixa seu olhar em Nany. Ana sai e Nany analisa o homem a sua frente buscado em suas memórias se já o viu em algum lugar. Levanta-se e pede a homem que se sente.

— Em fim conheci a famosa Nany. — Ele ala com ar de desdém e balança balança cabeça deixando Nany confusa e nervosa.

— Famosa, eu? Que isso. E você é quem?

— Não entendo o que ele viu em você. Sinceramente. — Fala com nojo em sua voz. Nany se sente desconfortável com o que ele acabou de falar.

— Me desculpe, não estou entendendo o que você está falando. — O homem a sua frente se aproxima mais de Nany e lança seu olhar ameaçador sobre ela. Nany sente medo e um arrepio toma seu corpo.

— Não se faça de sonsa. Se quer dar o golpe do baú. Já vou avisando que é melhor procurar outro idiota. Tu pensas que é o que em? Não passa de uma mulherzinha sem escrúpulos. Vim só te avisar uma coisa. Fica longe do Wagner se não quiser se dar mal.— Ameaça. Nany não está entendendo nada. — Sei do seu rolo com o Wagner a viso pra ficar longe dele. Não sei como ele foi ter interesse por você. — Ele fala co. Um sorriso de desprezo. — Olha só pra você. Não tem nada haver com ele. Existem tantas mulheres lindas e ele foi se envolver com você. — Sorri. — Só ele mesmo. — Os olhos de Nany se enchem de lágrimas. E ela sem entender o que aquele ara quer? Porque ele está fazendo isso com ela.

— Vai embora. Não te conheço e não tem o direito de falar isso pra mim. — Nany fala com a voz embargada.

— Vai chorar. Que mulher fraca é você? Tu achas que que a família dele vai te aceitar? Acha mesmo? — Sorri nervosa lança um olhar mais ameaçador sobre ela. Levanta e coloca as mãos sobre a mesa. Nany se encolhe.— Wagner está só te usando. Acha mesmo que ele vai fica com você? Coitada...

— Você não sabe de Nada. — Nany fala com lágrimas sobre seu rosto.

— Fica longe dele. Tá me ouvindo. Ou vou fazer da Sá vida um inferno. Não pensa que vou deixar ele manchar o nome da família com uma ninguém como você. Mesmo não gostando dele  nao vou deixar ele arruinar a empresa. Acho bom dispensá-lo. Afinal de contas nem bem ele se foi a já recebeu a visita de outro. — Debocha. —Será melhor pra ele e pra você. Pensa bem. Ele sempre vai estar rodeado de mulheres bonitas e maravilhosas. Em algum momento vai te dispensar. Estou te poupando sofrimentos. — Nany chora e não consegue dizer uma só palavra. Ela começa a sentir que o ar está se esvaindo. E pensa como uma pessoa pode dizer essas coisas.— Já vou indo. Se não fizer o que eu falei já sabe. — Ele dá uma gargalhada e some. Nany chora descontroladamente. Sente como se uma faça dilacerasse seu coração. Se sente mal. Tenta levantar mais é como se suas pernas não a obedece. Ana ao entrar vê que ela não está bem  corre até ela.

— Nany, o que houve? O que aquele cara te fez. Amiga! — Ana fala preocupada abraçando a amiga. Nany chora sobre seus ombros e Ana tenta dar-lhe conforto. — Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui. — As amigas passam um tempo abraçadas e Nany vai aos pouco tentando voltar. Magoada com as palavras daquele homem. — Se sente melhor?

— Um pouco.

— Quer me contar o que houve?

— Preciso de um ar. Espairecer. Não consigo falar agora.— A amiga assente e entende. Sabe que ela vai lhe falar. — Eu vou pra casa.

— Eu vou com você. Sabe que pode contar comigo. — Ana pega nas mãos de Nany lhe passando segurança. — Independente do que tenha acontecido eu estou aqui... — Ana lhe abraça e as lágrimas voltam a cair pelo rosto de Nany. Ana pra suas coisas e ajuda a amiga a sair. Acompanha Nany durante o percurso pra casa e até seu quarto. Nany se despede da Amiga e diz que vai fica bem. Ana vai embora ainda preocupada. Nany deita sobre a cama e desaba novamente...

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Capítulo atualizado Nany...Um pouco pesado...

Espero que gostem!

E esse cara. Que escroto... Ranço dele...

Até o próximo!