Capítulo 8
Acordei com os raios de sol esquentando meu rosto, pois a burra aqui, esqueceu de fechar a cortina depois que dormiu. Foi aí nesse fato, que me lembrei, olhando para o homem de cabelos castanhos meio avermelhados, dormindo tranquilamente do meu lado, sem se preocupar com a vida como se nada mais importasse, na minha cama.
Remexe em seus cabelos os bagunçando ainda mais, chamando-o de uma maneira delicada para o despertar. Ele resmungou e relutou um pouco em abrir os olhos, mas assim que fez seu sorriso se ampliou ao me analisar em seu campo de visão com a cabeça praticamente em cima da sua.
- Esse é o melhor jeito do mundo de acordar. Quero acordar assim todos os dias, contemplando seu rosto lindo a cada manhã- prendeu os dedos por debaixo do meu cabelo levantando seu rosto para mais perto do meu.
- Para de palhaçada Romeu- me levantei da cama, jogando um travesseiro nele- É melhor você ir embora, minha avó não vai gostar nada de te ver aqui.
- E por onde eu vou? Essa hora ela já está acesa- sentou na cama com as pernas dobradas, enfiando o travesseiro no meio delas e esfregando os olhos sonolentos.
- Pelo mesmo lugar que você entrou- apontei para janela em suas costas.
Ele entortou o corpo mirando onde eu apontava e se voltou para mim com a cara retorcida em uma careta indignado.
- A fala sério- revirou os olhos.
- Foi você quem quis invadir meu quarto no meio da noite- sacudi os ombros prendendo meu cabelo em um coque alto- Agora, aguenta as consequências- repliquei.
Contrariado- o que eu achei um absurdo- Liam escorregou na lateral da janela descendo pelas grades arrojadas na parede, mas sem deixar de jogar seu charme me mandando uma piscadinha descarada, e um beijo na boca.
Lavei meu rosto no banheiro, me refrescando do calor que subia em meu corpo, e não era por causa do tempo e nem do sol não. Sentei na tampa do vaso escovando os dentes vendo as notificações do msn do meu celular, e notei que uma delas, além de ser da operadora, era da minha mãe e do meu pai. Liguei pra ela certificando-os de que estava tudo bem e que me divertiam muito aqui, não querendo que nada disso acabasse e que levasse o mais de tempo possível aqui.
Ri do drama de mamãe, dizendo que agora eu me importava mais com a Califórnia do que com ela e que se quisesse poderia morar com minha avó. Joguei a cabeça para trás e para frente rindo desenfreadamente me escorando na ponta da bancada da pia para não cair. Tive que tapar a boca na hora que vovó bateu na porta perguntando se estava tudo bem. Berrei pra ela que falava com mamãe no telefone e a mesma mandou um alô e um beijo pra ela completando que sentia muita saudades.
Terminei a conversa com minha mãe, e papai havia me mandado algumas opções de faculdade para analisar. Desliguei o celular balançando a cabeça para espantar a preocupação que tinha me roubado a alegria. Uma hora ou outra vou ter que decidir o que quero fazer. Lavei e sequei a boca, tirei meu pijama e vesti um vestidinho laranja florido que deixei por ali e calcei uma sandália aberta e confortável.
Depois do café Liam me convidou para tomar sorvete em um passeio por Zuma Beach, como se não tivéssemos acabado de nos ver a poucos minutos, mas agiu como se estivéssemos afastados a milhares de anos, dramático. Escolhemos nossos sabores favoritos- que naquele momento descobri que ele ama sorvete de pistache, que nojo- e o meu de limão.
Amo tudo que é de limão. Sorvete, torta, mousse. Minha mãe diz que é por isso que às vezes eu sou meio azeda. Mas acredito que isso não tem nada haver, é só uma forma dela não aguentar me ver chupando limão em sua frente e querer me fazer parar. Mais que posso fazer se gosto do sabor amargo e azedinho dele.
Tranquei o maxilar e fuzilei Liam com olhar porque ele teve a audácia de roubar meu sorvete na cara dura. E o desgraçado se desprende numa gargalhada alta, vergonhosa e irritante que minha vontade foi em voar no pescoço cumprido dele. No entanto, ao invés disso, tudo o que eu fiz foi entrar na pilha dele roubando um pouco do seu sorvete, que sinceramente achei horrível, mas comi só pra provocar. Gargalhando ao passo que me esquivo dele porque ele queria pegar mais do meu sorvete. Com a mão livre ele me agarrou pela cintura me suspendendo no ar, por pouco não derramando tudo em cima de mim, me rodando pelo píer.
Quando meus pés tocaram o assoalho de madeira ficamos frente a frente, com nossas respirações se misturando naquela atmosfera quente da Califórnia. Liam enfiou os dedos entre os fios do meu cabelo, me puxando com voracidade, tomando minha boca em um beijo ardente e delicioso que meu sorvete até caiu. Nem me importei das pessoas estarem olhando a forma intensa como ele me beijava e retribuí cada gesto dele. Só queria senti-lo e estar com ele era uma das melhores coisas que tinham me acontecido desde as últimas férias, que nem me lembro quando foi por fazer tanto tempo, e muito menos faço questão de me lembrar. Só quero recordar essas agora. Que ficaram na minha mente para sempre.
Ele era intenso, movido mais pelos hormônios à flor da pele que respondiam por ele, E eu começava a me deixar levar por ele nessa mesma vibe, de uma forma calorosa e sem pressa. Mesmo que tudo entre nós parecesse estar acontecendo a velocidade da luz, mas não, aconteceu porque tinha que acontecer. Estava previsto e escrito. Estávamos juntos porque queríamos estar e isso fazia bem para nós dois.
Terminamos o beijo com ele me dando várias bitoquinhas na boca, nariz e testa. Minha boca se ampliou quando ele colou nossas testas, tendo a brisa suave passando no meio de nós daquele dia. Entrelaçamos nossas mãos e continuamos a caminhar. Alisei seu antebraço prendendo meus dedos nele encostando minha cabeça em seu ombro recebendo um beijinho carinhoso no topo da nuca.
Fomos para a praia e impliquei com ele chutando a areia branca pra cima dele e logo dei por mim nos encontrávamos numa guerra de areia por todo lado. Liam me segurou pelos cotovelos rindo comigo, levando meu corpo de encontro ao seu. Bem na hora que ele iria me beijar uma chuva gelada despencou do céu, refrescando um pouco daquele dia ensolarado. O que pensando bem agora, não se viu nem um sinal de tempestade hoje. Corremos para nos abrigar debaixo daquelas famosas casinhas de salva-vidas e ele veio me abraçando por trás, prendendo minha cintura em seus braços, apoiando o queixo em meu ombro. Permanecemos ali observando a chuva passar, que não durou muito tempo e, imediatamente subimos para o alto do posto onde se dava pra ver toda extensão de Zuma Beach e suas águas cristalinas. Na mesma hora lembrei de alguns filmes que foram gravados naquela praia, e fechei os olhos fingindo ser uma artista de cinema de Hollywood.
- Posso saber o que é que você está pensando?- Liam cochichou em meu ouvido e eu abri os olhos tomada pelo susto repentino.
- Nada não, só estava aqui viajando- sacudir as mãos junto com a cabeça.
- Vem cá. Bota o pé aqui- exigiu socando o degrau da casinha.
Imediatamente, fiz o que ele mandou, e ele subiu logo atrás de mim. Abri os braços- trêmula- como ele pediu, segurando firmemente em minha cintura. Imaginei como se estivesse flutuando dentro de um navio, que nem aquela cena famosíssima do Titanic, ao som de gargalhadas com a brisa do vento frio após uma tarde de chuva de verão, bagunçando meu cabelo.
Ouvi Liam cuspi e virei um pouco o rosto vendo-o tirar um pedaço do meu cabelo de sua boca.
- Isso é incrível- gritei a plenos pulmões, escorregando e me apoiando rapidamente na grade para não cair do outro lado lá embaixo.
Liam me ajudou a descer e então nos beijamos de forma suave e delicada. Suas mãos apertavam ainda mais minha cintura, colando praticamente meu corpo ao seu, como se fossemos um só. Minhas mãos andavam em seus cabelos lisos os bagunçando, rondando nossas cabeças de um lado para o outro, de forma simultânea. Liam segurou em minha nuca inclinando seu peso pra cima de mim, quase arriando me ao chão. Mas em meio ao sorriso com uma mão em minhas costas e a outra acariciando meu rosto, que arrepiou todo meu corpo com seu toque suave, em que ao mesmo tempo parecia selvagem, me dando vários selinhos e endireitando novamente sua postura, me trazendo consigo.
- A galera vai fazer um luau na praia hoje e me convidaram. Tá a fim de ir?- ele mantinha seus olhos fechados com a testa encostada na minha respirando em minha face.
- Hum... Faz tanto tempo que eu não vou a um luau.
- Então essa é a sua chance de relembrar e se divertir- passa a mão numa mecha do meu cabelo- Te pego às setes.
- Mas eu não disse nada que eu ia- ergui a sobrancelha petulante.
- Que se dane- balançou os ombros- Não precisa nem dizer. Nós vamos e pronto.
Revirei os olhos sorrindo do seu jeito mandão e autoritário.
***
A tardinha tomei um banho, sequei meus cabelos prendendo-os em um rabo alto, finalizando com uns cachos lindos nele, fiz uma make bem suave estilo noite, coloquei uma saia branca bem longa e um top cinza todo bordado que ficou um arraso e calcei minha sapatilha cheia de pedrinhas que eu amo.
Antes mesmo que pudesse terminar de passar meu batom, escuto a campainha tocar. Olho no relógio para ver que horas são e não posso acreditar que seja o Liam, são exatamente sete horas em ponto, não é possível que ele seja tão pontual assim.
Cheguei na sala e deparei com vovó e Liam conversando no sofá. Pelo jeito a conversa parecia está bem interessante pois eles pareciam bem animados e não paravam de rir. Nunca vi vovó sorrir tanto assim desde que vovô estava vivo. Realmente ele faz muito bem pra ela, e ela pelo jeito o adora. E isso me faz sentir feliz e confortada, por saber que mesmo estando longe, ela tem alguém pra cuidar dela e lhe fazer companhia.
Assim que me viu se levantou do sofá e sorriu para mim, vovó fez o mesmo virando em minha direção. Seu estilo é bem despojado, vestia uma bermuda preta rasgada, uma blusa da mesma cor de alça e uma regata por cima aberta azul com flores verdes.
- Dona Ana, vou falar uma coisa pra senhora, a senhora tem a neta mais linda do mundo- admira-me enquanto vou aproximando dele corada já.
- É eu tenho sim, e uma filha linda também- respondi toda orgulhosa, querendo deixar isso bem claro.
- Sem sombra de dúvida- afirmou.
- Ai gente para com isso- pedi corada- Você não tem vergonha não de ficar falando essas coisas pra minha avó?
- Porque eu teria vergonha? Não estou mentindo- deu de ombros, despretensioso.
- Tanta faz, não importa- reviro os olhos- Vamos?
- Sim claro, vamos. Tchau dona Ana e não precisa nos esperar acordada.
- Mas ainda são só sete horas?!- vovó sorriu intrigada.
- A noite é uma criança dona Ana e a gente perde o sono quando está com ela.
- Ai menino, você não tem jeito mesmo né- continua sorrindo- Mais tudo bem, sei que minha neta estará em boas mãos com você, por isso não vou me preocupar.
- Eu não diria tanto assim, mas...- brinquei.
- Tranquila dona Ana, pode ir dormir em paz, porque tá comigo tá com Deus- passa um braço ao redor de seu tronco, ignorando minha provocação.
- Ok então- sorriu- Se divirtam e tenham juízo- disse nós acompanhando até a porta.
- Pode crer dona Ana, diversão é que não vai faltar- piscou.
Seu tom soava bem animado e mal se continha com empolgação, como se algo realmente bom fosse acontecer naquela noite. Talvez ele poderia estar certo. Porém só vendo para crer.
Nos despedimos de vovó e fomos para a praia.
- A lua está linda hoje- comentou enquanto caminhávamos, mencionando aquela enorme e brilhante bola de prata no céu- Só não está mais linda do que você- enrubesce com seu comentário.
- Sim ela está- afirmei mirando o satélite acima da minha cabeça - É tão lindo poder contemplar a lua assim desse jeito- suspirei admirada.
- Sim é- respondeu fazendo de minhas palavras as suas.
Continuamos caminhando pela areia até chegarmos em um grupinho de pessoas juntando alguns gravetos para fazer uma fogueira- eu acho- enquanto outros, assim como nós, vinham se aproximando carregando instrumentos de música sentando se no chão na areia ou em troncos cortados de árvores.
- Ei.
Paramos bem ao lado de alguém e o mesmo puxa a ponta da minha saia. Olho para baixo onde estava sentado, e me deparo com a figura de Nicole me encarando com um sorriso aberto mostrando todos os dentes brancos e perfeitos, como o do irmão. E ao seu lado estava Kate nos observando.
- Oi, vocês já chegaram- digo me sentando no chão ao lado dela- Porque não esperaram e vieram com a gente?
- Nós viemos mais cedo para ajudar o pessoal a organizar as coisas, e meu irmão queria vir a sós com você- me cutucou implicante.
Virei a cabeça disfarçadamente e um pouco atrás de mim, avistei Liam conversando com Marvin, e quando me viu os cantos de sua boca curvaram-se num pequeno sorriso contraído. Pendi a cabeça percebendo que fazia a mesma coisa em retribuição.
- Sim ele me convidou mais cedo para vir com ele, e eu óbvio aceitei .
Um tempo depois, Liam e Marvin vieram e se sentaram entre a rodinha que fazíamos em volta da fogueira. Cantamos várias canções com um garoto chamado Luke no violão, que era um ótimo violonista, batendo palmas bem animados. Liam me deu um empurrãozinho de brincadeira, levantando as pontinhas dos pés elevando o joelho e remexendo as pernas, e eu sacudi a cabeça sorrindo discretamente.
Havia cerca de mais ou menos umas onze pessoas ali. Alguns se mantinham ocupados assando marshmallow na fogueira e os comendo. Liam estendeu o espeto na minha direção me oferecendo um e eu o peguei saboreando aquela delícia maciça.
De repente todos resolveram começar a contar histórias de terror e Robert, um rapaz de pele branca, cabelos castanhos arrepiados e olhos cor de mel, foi o primeiro. Sua história até que não deu tanto medo assim, porém me deixou um pouco arrepiada, porque não gosto muito de lobisomens. Sempre torci mais para o lado dos vampiros.
Estava distraída com os olhos fixos no garoto gordinho de pele escura, olhos arregalados como jabuticabas, cabelos escuros encaracolados, contando uma história sobre um cavalo devorador de gente, quando escuto alguém sussurra algo em meu ouvido.
- Isso aqui tá chato demais- Liam revirou os olhos- Historinhas bobas, não dão medo a ninguém- fez uma careta.
-Ae é?- digo meio sarcástica- E por acaso o senhor tem alguma ideia melhor?- provoquei.
- Que tal darmos uma voltinha pela praia?- sugeri.
- Tá falando sério?- semicerrei os olhos encabulada.
- Estou- dá de ombros evidente- Vem vamos?
Estendeu a mão para mim que antes que eu pudesse contestar ou dizer alguma coisa ele agarra na minha e sai me puxando e me carregando dali.
- Pra onde estamos indo?- perguntei depois de caminhar por alguns minutos e notar que estávamos longe do grupo.
- Sabe que eu não sei- respondeu de imediato
- É sério isso mesmo? Você me tirou de lá pra me fazer caminhar sem saber para onde estamos indo?- me irrito. Ai que vontade de dar na cara dele.
- Loirinha, loirinha, não se preocupe porque eu sei para onde estamos indo- curva a cabeça me olhando de esguelha por cima do ombro- Na verdade eu trouxe você aqui pra te dizer uma coisa- para de repente, se virando pra mim- Pra dizer que desde que você chegou aqui eu não consigo te tirar da minha cabeça. Eu penso em você toda hora, a todo instante, e a todo momento- segura em minhas mãos me deixando gelada por dentro- Você é a melhor coisa que me aconteceu desde que cheguei aqui- jogou uma mecha do meu cabelo para trás.
- Eu poderia dizer que não sinto a mesma coisa, porém estaria mentindo, e você sabe disso, já que eu me entreguei pra você- sorrio meio acanhada.
- E eu fico muito feliz por isso. Pois eu nunca havia sentido ou dito algo assim pra garota nenhuma antes- abaixou a cabeça retraído. O que era fofo vê-lo com vergonha. Já que isso raramente não acontecia.
- É, eu também não. Confesso que isso me causa um pouco de medo, pois não sabia ao certo no que isso ia da.
Ele riu baixinho. O sorriso mais lindo e puro que já vi na minha vida.
Ele soltou sua mão da minha e segurou em meu cabelo por trás, o acariciando bem devagar. De repente minha respiração começou a ficar pesada e acelerada, e o ar pareceu faltar em meus pulmões. Fechei os olhos e ele tirou a mão de trás do meu cabelo tocando carinhosamente minha bochecha e terminando em meu queixo. Puxando-me pela cintura, cheguei a arder quando meu corpo prendeu ao seu, me aproximando de seus olhos.
Começamos a dançar de repente coladinhos, como se tivesse alguma música tocando entre nós, somente em nossas mentes.
- Você dança bem- comentou.
- Obrigada. Amava dançar com meu pai quando era pequena. Subia em seus pés e ele girava comigo pela sala- sorri nostálgica.
- Ah, isso explica muita coisa.
- Sabe que a gente tá dançando sem música né?
- Quer melodia mais bonita do que o som das batidas dos nossos corações batendo nesse momento?!
- Você é muito bom de lábia, sabia?- admite mais para mim do que para ele.
- E de língua também.
Ele passou a língua por volta dos lábios de um jeito bem atraente e depois apontou para mim. Gargalhei alto chorando de tanto rir. Em poucos segundos ele também começou a rir comigo, mas não tão alto quanto eu.
- Me conte mais sobre você? Já teve algum namorado alguma vez?
- Bom, eu tive um namorado um há uns dois anos atrás mas não deu muito certo e então a gente terminou.
- Ainda bem né, porque se não jamais teria te conhecido- corei.
Paramos de dançar e ele segurou em meu rosto olhando fixamente em meus olhos, me fazendo olhá-lo também assim como ele olhava para os meus esverdeados.
-Você tem belos olhos.
- Obrigada. Seu cabelo é tão macio- passei os dedos entre seus fios.
Ele inclinou a cabeça para me beijar, e escutamos uma voz estridente vindo em nossa direção.
- Mais o que é que vocês estão fazendo aqui?
Eita que o negócio vai pegar fogo. Esse luau tá só prometendo batatinhas.
Desculpa a demora pra postar, é que estou tentando arrumar um tempo entre os estudos, o trabalho e outras atividades extras que ocupam o meu tempo. Mas não se preocupe que não vou desistir do livro, e sempre que houver um tempinho vou voltar aqui e postar pra vocês. Mesmo que isso leve um tempo.
Então continuem ai me esperando e não percam o próximo capítulo que vai ser só tiro por****** e bomba. Já prepara o colete, vou logo avisando
Não esqueçam de votar se está gostando da história, e comentar também.
Bjs e até mais.
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