Subir (Parte 5 última)

Uckermann vai até Saviñón que estava sentada em sua mesa, ele segura dois copos de café, se senta na cadeira vazia ao lado de sua mesa, estende um dos copos de café até ela e ela pega.

Saviñón: Obrigado. – Agradece e Uckermann vê que Saviñón está olhando as fotos do incêndio no depósito.

Uckermann: Você se lembra do que me disse na primeira vez que falei o caso da sua mãe? – Questiona. – Que se você tivesse que começar de novo, não iria parar.  – Comenta. – Você disse que isso te destruiria. – A lembra.

Saviñón: Eu não tinha pistas na época. – Comenta, erguendo uns arquivos na mesa para pegar outro arquivo.

Uckermann: Não temos pistas agora. – Diz a ela.

Saviñón: Olha, Uckermann, eu fiquei um pouco emotiva ontem à noite, mas eu.... – Dá de ombros. – Eu to bem. – Diz a ele.

Uckermann: Não tá. – A contesta. – E você sabe que não tá. – Comenta. – Voltou há três dias e já teve uma recaída. – Diz a ela. –
Não to dizendo pra se afastar. – Enfatiza. – Só to dizendo, pra dar um tempo. – Deixa claro. – Só até você se reerguer de novo. – Pede.

Saviñón: Como posso me reerguer se tem alguém lá fora quer me ver morta? – Questiona.

Uckermann: É só você não deixar que eles roubem a sua vida. – Diz a ela. – Eu prometo, que vamos resolver isso. – Garante. – Nos vamos achar eles, nós vamos acabar com eles. – Comenta. – Mas não hoje. – Diz a ela.

Saviñón: Uckermann, se eu não fizer isso, não sei quem sou. – Comenta.

Uckermann: Você é quem sempre foi. – Diz a ela. – Você honra essas famílias, Saviñón. – Comenta. – É você que... – Uckermann se vira para trás e ele e Saviñón vêem Herrera e Chávez falando com a família de Sônia. – Pode trazer a paz para a família da Sônia. – Diz a ela e ela processa o que Uckermann disse quando Chávez e Herrera entram.

Saviñón: E aí. – Se levanta enquanto os meninos vão até eles, Chávez e Herrera param em suas mesas, ela engole seco, Uckermann se levanta. – Alguma coisa?

Chávez: O promotor disse que transformamos uma condenação num caso sem futuro. – Comenta.

Herrera: É, o super policial aqui... – Diz apontando com a cabeça para Chávez. – Tinha que continuar cavucando, então.... – Dá de ombros.

Saviñón: E? – Questiona e eles vão até eles.

Uckermann: Os perigosos encontraram resíduos de barbitúricos nos copos de vodka, o que significa que Dale e Sonia estavam drogados quando voltaram pro apartamento. – Revela.

Uckermann: Mesmo assim pode ter sido o namorado, né? – Questiona. – Ele pode ter pretendido drogá-la e também ficou drogado. – Comenta. – Não, que isso faça sentido. – Diz pensando melhor.

Chávez: Que outra  explicação pode ter? – Questiona. – Não tinha mais ninguém no apartamento e, de acordo com o sistema de segurança, ninguém mais entrou ou saiu do apartamento entre 10 da noite e nove da manhã. – Diz a eles.

Herrera: Então o namorado tem que ser o assassino. – Comenta.

Saviñón: A não ser.... – Diz pensativa.

Uckerreravez: A não ser o que? – Questionam ao mesmo tempo a olha do.

Saviñón: Que o assassino estivesse no apartamento sempre. – Comenta.
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Saviñón, Uckermann, Herrera e Chávez vão até a cena do crime.

Uckermann: Quando chegaram em casa, acharam que estavam sozinhos. – Comenta.

Saviñón: Em vez disso, enquanto estavam no quarto, o assassino escapou, batizou as bebidas deles e voltou novamente pro seu esconderijo, onde ele... – Ela para pensativa.

Uckermann: Ou ela. – Comenta.

Saviñón: Esperou que ficassem inconscientes. – Concluí.

Herrera: Literalmente há espreita. – Comenta.

Chávez: Assustador. – Comenta e eles entram no quarto.  O colchão está fortemente manchado de sangue.

Saviñón: E então, algumas horas depois, ele apareceu de novo. – Uckermann se ajoelha ao lado da cama. – Pegou um travesseiro. – Uckermann olha embaixo da cama. – E pronto, então ele... – Uckermann a olha.

CASTELO: Ou ela. – Diz a ela.

Saviñón: Limpou as digitais da arma e a colocou na mão do Dale. – Comenta.

Uckermann: Ele acordou. – Uckermann se levanta. – Entrou pânico e fugiu. – Uckermann da a volta na cama. – Enquanto isso, o assassino esperou um tempo, até que o corpo fosse descoberto pra ele poder.... – Ele se ajoelha ao lado da cama.

Saviñón: Ou ela. – Diz a ele.

Uckermann: Escapar. – Comenta. – Gente, por favor. – Diz gesticulando para que o ajudem a levantar o colchão, fica um de cada lado de Uckermann.

Uckermann:  Um dois três. – Eles levantam o colchão, Uckermann se agacha pra olhar, havia sangue na parte de baixo também. – A mancha de sangue no fundo do colchão pingaram no carpete. – Comenta. – Não há marcas de pingos no meio. – Repara. – Sua lanterna? – Pede estendendo a mão na direção de Harrera e ele entrega a ele, Uckermann e Chávez usam uma lanterna com luz negra a na estrutura de metal da cama.

Uckermann: Ah. – Diz vendo algo.

Chávez: Digitais. – Comenta.

Uckermann: Alguém esteve aqui. – Comenta.

Saviñón' Parece que encontramos o esconderijo do assassino. – Comenta e todos olham pra ela e ela sorri.
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Eles procuram pela digital no banco de dados do computador.

Herrera: Se esconder hora debaixo da cama enquanto a garota que você atirou morre. – Cita. – Tem que ser muito doente para fazer algo assim. – Comenta.

Uckermann: É, é bem inteligente. – Comenta. – Você comete um assassinato e culpa um homem inocente tudo ao mesmo tempo. – Diz a ele.

Saviñón: Depois você escapa porque a polícia pensa que encontrou o assassino, ninguém tá te procurando. – Comenta e o banco de dados de impressões digitais termina e mostra uma foto policial de Mitch Yancey.

Chávez: Mitch Yancey. – Comenta surpreso. – Colega do Dale. – Diz a eles.

Saviñón: Vamos lá. – Diz a eles.
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Eles entram de colete e armados, na garagem, a área principal está vazia e Herrera se lembra de algo.

Herrera: Chávez. – Chama e ele o olha, então Herrera indica as portas onde eles ouviram a discussão da última vez. – Por ali.  – Eles vão deixam Saviñón e Uckermann para trás.

Uckermann: Tá bem? – Questiona a Saviñón.

Saviñón: Estou. – Confirma.

Uckermann: Eu não acho que.... – Nesse momento Mitch Yancey aparece atrás de Saviñón engatilhando uma espingarda e apontando em direção a ela. – Meu Deus, Dul. – Se assusta, Saviñón se vira e aponta sua arma para ele, Yancey estava com as mãos tremendo.

Saviñón: Não. – Nega e ele olha para trás rapidamente e logo volta a olhar Saviñón. – Não. – Nega. – Não se mexa, Mitch! – Grita mandando..

Uckermann: Calma, Dul. – Sussura para ela. – Calma, você consegue. – Diz sem Sussura agora. – Você consegue. – Repete.

Saviñón: Você não quer fazer isso, Mitch. – Diz a ele. – Porque eu vou ter que atirar em você. – Diz se aproximando lentamente. – Entendeu? – Questiona. – Abaixa essa arma agora. – Manda e Mitch abaixa e larga a espingarda. – Vira e mãos atrás da cabeça. – Ele levitar e põe as mãos na cabeça e Saviñón suspira aliviada antes de se aproximar. – Mitch Yancey, você está preso. – Diz o algemando.
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Uckermann, Herrera e Chávez estão perto de da mesa dos meninos contando a Perroni sobre o caso, enquanto Saviñón fala com a família da vítima.

Chávez: O Mitch saia escondido com a Sônia há um ano. – Revela. – Ao mesmo tempo que ela saia com o Dale. – Diz a ela.

Uckermann: Mitch insistiu pra ela deixar o Dale, mas em vez disso, ela terminou com ele. – Revela. – Então, foi esse o plano de Mitch pra dar um jeito nos dois. – Diz a ela.

Chávez: Ele conhecia o código de segurança de Sonia, e sabia que não podia ser gravado entrando ou..... – Uckermann observa Saviñón se despedir da família de Sônia. – Saindo do apartamento na hora do assassinato. – Diz a Perroni, enquanto Ucker observa Saviñón indo até a mesa dela. – Aí ele usou uma chave que tinha roubado para entrar horas antes do crime. – Revela.

Perroni: Tá bom. – Diz a ele. – Podem soltar o namorado. – Pede e Uckermann sai indo até Saviñón, enquanto ela por o casaco. – Vou informar a imprensa e avisá-los que temos confissão. – Diz e vai para seu escritório.

Uckermann: Como se sente? – Questiona.

Saviñón: Não é o suficiente. – Diz a ele e Uckermann engole seco. – Mas é  suficiente por agora. – Comenta. – Obrigada. – Agradece. – Por me apoiar naquela hora. – Específica e ele dá de ombros

Uckermann:É para isso que servem os parceiros. – Comenta, ela sorri para ele e passa por rle. – Ah, olha. – Eles se viram. – Vamos resolver. – Diz a ela. – O muro aí dentro, não vai durar pra sempre. – Comenta e ela sorri e sai.
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Isabela está estudando na mesa da sala. Uckermann se inclina sobre a mesa que Isabelea e olha para ela, ela vira o rosto ainda olhando pra baixo, ela percebe que ele está ali e o olha.

Uckermann: Tem razão. – Diz a ela. – Eu preciso crescer, sim. – Admite. – É por isso que to fazendo o que to fazendo. – Revela. – Tudo o que aconteceu, aconteceu por minha causa. – Comenta. – E eu preciso estar ao lado dela.  – Diz a ela. – Eu devo isso a ela. – Comenta.

Isabela: Ela te faz feliz? – Questiona.

Uckermann: É, faz. – Confirma.

Isabela: É o suficiente? – Questiona.

Uckermann: É por enquanto. – Diz a ela.

Isabela: Tá legal. – Concorda.

Uckermann: Tá legal. – Se levanta e vira para sair.

Isabela: Pai. – Ele para e a olha. – Vê se não cresce muito. – Pede.

Uckermann: Ah. – Uckermann a beija na testa. – Esqueceu quem é seu pai? – Questiona e eles sorriem um para o outro.  Uckermann vai para seu escritório, fecha a porta, liga um projetor que mostra uma foto de Saviñón.  Ele caminha até a tela toca a foto dela, revelando fotos e arquivos de todos os envolvidos no encobrimento do assassinato de Blanca Saviñón e suspira.
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Saviñón está no psicólogo, Caver Burke, à beira das lágrimas.

Saviñón: Provavelmente está surpreso em me ver aqui. – Diz a ele. – Aposto que a maioria dos policiais não volta depois de passar na avaliação psicológica. – Comenta.

Burke: Cada caso é diferente. – Explica. –O que tem a mente? – Questiona.

Saviñón: Eu não sei por onde começar. – Comenta.

Burke: Por que não começamos pelo tiroteio? – Questiona. – Está lembrando de alguma coisa? – Questiona.

Saviñón: Eu menti. – Revela. – Eu menti antes. – Admite.

Burke: Do que você se lembra? – Questiona.

Saviñón: Eu me lembro de tudo. – Revela.

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