Subir (Parte 4)

A equipe estaciona perto da garagem e sai já equipada. Saviñón engatilha a sua arma, eles se reúnem perto da porta da garagem.

Herrera: Aí. – Diz a Saviñón. – Tá pronta mesmo? – Questiona.

Saviñón: Ta brincando? – Questiona como se aquela pergunta fosse ridícula.

Herrera: Valeu, mas a gente lidera. – Avisa.

Saviñón: Vamos lá. – Manda equipe entra no local Chávez entra primeiro segundo de Herrera, Saviñón e por último Uckermann, eles se aproxima de uma porta e ouve uma discussão abafada vindo do outro lado da porta.

Landers: Eu preciso da grana. – Diz a ao seu colega  de banda Mitch Yancey.

Yancey: O que estava pensando quando matou sua namorada, hein? – Questiona Herrera olha para Chávez, ele confirma com a cabeça e Herrera chuta a porta, Chávez é o primeiro a entrar, seguido de Herrera, Saviñón e por último Uckermann.

Chávez: Polícia! – Grita.

Herrera: Polícia! – Grita.

Chávez: Polícia! – Grita.

Herrera: Todos com a mão pra cima. – Manda.

Chávez: Mãos pra cima. – Pede e Mitch Yancey levanta as mãos pondo atrás da cabeça, ficando de joelhos e Landers foge.

Saviñón: Parado! – Saviñón persegue o suspeito. Enquanto os outros dois seguram o companheiro de banda. Herrera empurra a cabeça de Yancey para o chão.

Herrera: Desce aí! –Landers chega a uma porta trancada, ele tenta abrir ela, mas não conseguem.  Ele se vira e aponta uma arma para Saviñón e ela congela.  Ela tem um ataque de pânico enquanto olha para a arma dele. Ela nem está mirando nele e suas mãos estão tremendo apavorada. Landers também tremia enquanto apontava a arma para Saviñón. Herrera e Chávez correm em direção a eles. – Larga agora arma! – Manda. – Ou eu atiro. – Manda.

Chávez: Larga.

Landers: Tá bom, tá bom – Landers abaixa a arma, põe a mão no ar e fica de joelhos. Herrera algema Landers e Chávez pega o revólver.

Chávez: A arma é do mesmo calibre. – Comenta. As mãos de Saviñón estão tremendo ainda mais quando ela guarda a arma.
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Saviñón e Uckermann estão na sala de observação enquanto Herrera e Chávez interrogam Landers na sala de interrogatório.

Herrera: Eu já mandei você sentar. – Diz apontando para a cadeira, enquanto passa atrás dela. Ele apenas levanta as mãos.

Chávez: Por que que você saiu correndo? – Questiona ainda de pé. – E porque que você estava apontando uma arma para uma policial. – Questiona.

Herrera: Ou talvez você....  – A voz deles é abafada na sala de observação, porque Saviñón e Uckermann começam a conversar entre si.

Uckermann: Quer falar sobre isso? – Questiona preocupado com ela.

Saviñón: Sobre o que? – Questiona.

Chávez: Fala cara. – É ouvido da outra sala.

Uckermann: Dul, eu percebi. – Questiona.

Herrera: O que aconteceu naquela noite? – Questiona Landers enquanto Uckermann fala.

Uckermann: Quando você viu arma, congelou. – Comenta.

Saviñón: Não foi nada. – Comenta.

Uckermann: Sua mão estava tremendo. – Diz a ela. – Isso não é nada. – Comenta.

Saviñón: Uckermann, é meu segundo dia de aqui, é só isso. – Comenta. – Nada de mais. – Diz dando de ombros.

Uckermann: E se acontecer de novo? – Questiona.

Saviñón: Não vai. – Garante e vai saindom

Uckermann: Onde está indo? – Questiona l.

Saviñón: Descobrir quem incendiou o depósito. – Comenta. – Descubrit quem matou minha mãe. – Saviñón sai da sala de  observação e Uckermann o segue. Na sala de interrogatório Herrera e Chávez estavam sentados em frente a Landers. Herrera com as mãos na cabeça.

Herrera: Fala logo, Dale. – Manda. – A gente sabe que você a matou. – Comenta. – Agora diz o porquê e a gente diz ao promotor que você cooperou. – Pede.

Chávez: É a mesma arma, Dale. – Comenta.

Landers: Eu já falei, não é minha. – Comenta.

Chávez: E porque estava com ela? – Questiona.

Herrera: Temos testemunhas que o viram você entrar no apartamento e depois sair. – Comenta.

Landers: Tá legal, tá legal. – Concorda. –
Eu tive lá, tá?  – Confirma. – E depois eu... – Ele para como se estivesse tentando se lembrar. – Olha só, cara, eu não sei!  – Comenta. – Eu apaguei! – Diz a eles. – E quando acordei, eu vi todo aquele sangue! – Comenta. – E isso aí tava nas minhas mãos! – Aponta para arma em um saco de evidências.

Chávez: Explica direito Dale, você atirou dormindo? – Questiona em tom de zombação. – Sua defesa é essa? – Questiona.

Landers: Não. – Nega. – Eu só tô  dizendo que não fui eu. – Comenta.

Herrera: Então... – Para tentando processar tudo. – Você foi dormir enquanto matavam sua namorada? – Questiona sem acreditar.

Chávez: Seis tiros. – Enfatiza. – Você deve ter o sono pesado, hein? – Questiona.
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Perroni, Chávez e Herrera estão na sala de observação olhando Dale Landers falar com seus advogados.

Perroni: Motivo, oportunidade e posse de arma. – Cita. – Três indícios de homicídio doloso. – Comenta.

Herrera: O colega de banda, Mitch Yancey, disse que ele tava pedindo dinheiro pra sair da cidade. – Comenta mostrando Mitch Yancey falando com algumas pessoas.

Perroni: Tá bom, liga pra promotoria e manda apresentarem queixa. – Pede. – E manda avisar a família. – Manda.

Herrera: Sim, senhor. – Confirma e vão saindo.

Perroni: Onde o Uckermann e a Saviñón foram? – Questiona fazendo ele pararem na porta e se virarem pra ela.

Chávez: Eles.... – Limpa a garganta. – Foram investigar outra pista. – Diz a ela.

Perroni: Outra pista? – Questiona. – Vocês pegaram o cara. – Os lembra desconfiada.

Herrera: É, estão confirmando os depoimentos das testemunhas. – Diz a ela. – Como é um caso com visibilidade, Saviñón quer a certeza de que não cometemos erros. – Explica.

Perroni: Bom saber disso, porque nenhum de nós quer que ela cometa erros, não é mesmo? – Questiona irónica e desconfiada Chávez e Herrera se entreolham

Herrera: Vai. – Sussura e acena com a cabeça para eles saírem e eles saem.
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Saviñón e Uckermann vão falar com Rod Halstead. Halstead anda enquanto olha o relatório, Saviñón e Uckermann o seguem.

Halstead: Depósito na Union City. – Comenta. – É, eu me lembro desse incêndio. – Diz olhando um arquivo.

Uckermann: O relatório diz que foi um acidente. – Comenta.

Halstead: É, é isso mesmo. – Confirma.

Saviñón: Tem certeza? – Questiona.

Halstead: Tenho, sim. – Confirma.

Uckermann: E este relatório não foi alterado desde que você o arquivou? – Questiona e ele examina o arquivo

Halstead: Não, por que? – Questiona.

Saviñón: Senhor Halstead, isso é muito importante. – Diz a ele. – O senhor deixou alguma coisa de fora desse relatório? – Questiona.

Halstead: O que quer dizer? – Questiona.

Saviñón: Alguma coisa que possa indicar atividade suspeita. – Diz a ele.

Halstead: Se houvesse alguma coisa suspeito, detetive, estaria no relatório. – Diz a ela. – Oscilação de energia no dijuntor, é um caso raríssimo. – Halstead entrega a Uckermann o relatório.

Uckermann: Obrigado. – Uckermann se vira para sair.

Saviñón: Em algum momento alguém o pressionou a manter alguma informação. – Uckermann para e volta a se virar.

Halstead: A senhora está passando dos limites. – Questiona.

Saviñón: Passando dos limites? – Questiona. – Não fui eu que falsifiquei aquele relatório. – Diz a ele irritada.

Uckermann: Saviñón. – Chama a atenção dela.

Halstead: Saia do meu quartel. – Manda.

Saviñón: Quem causou o incêndio? – Questiona. – Quem mandou você encobrir?! – Questiona.

Halstead: Saia daqui? – Questiona.

Uckermann: Tá bom. – Uckermann começa a levar Saviñón para fora da estação, ela perde a paciência.

Saviñón: Diga a eles que eu estou indo atrás deles! – Manda andando para trás enquanto é arrastada por Uckermann. – E diga também que vou conseguir encontrá-los! – Avisa se virando e saindo andando.

Uckermann: O que que você tá fazendo? – Questiona mexendo no celular.

Saviñón: Ele tá mentindo. – Comenta.

Uckermann: Não tem certeza. – Diz a ela, ela termina de digitar o número de Herrera, aperta ligar e o olha.

Saviñón: Tenho, tenho sim. – Confirma e põe o telefone no ouvido. – Herrera. – Diz assim que ele atende. – Preciso que descubra tudo o que puder sobre Rod Halstead. – Pede, um silêncio por uns instantes. – É, e mande para o meu apartamento, não quero a Perroni na minha cola. – Uckermann olha para Saviñón, desapontado e preocupado com sua atitude irracional e descontrolada.

Nesse momento Herrera entra na sala de observação onde Chávez observava Landers na sala de interrogatório.

Herrera: Tá ok. – Confirma e desliga. – Era a Saviñón, passa atrás de Chávez e para do seu lado esquerdo.

Chávez: Como foi com Halstead? – Herrera olha para ele e bufa.

Herrera: Ela quer puxar alguns arquivos. – Diz a ele. – Ele fez acordo? – Herrera acena para Dale Landers em interrogatório com seus advogados.

Chávez: Não. – Nega. – Sabe o que eu não entendo? – Questiona.

Herrera:  O que foi? – Questiona..

Chávez: Ela morreu por volta das 3. – Cita. –  Se o Dale é culpado, por que ele ficou por lá mais seis horas depois de atirar na Sônia? – Questiona.

Herrera: Ele gosta de afago. – Sugere e Chávez revira os olhos. – Eu não sei. – Diz a ele. – Atirar na namorada é um ato racional pra começar. – Comenta. – Por quê? – Questiona.

Chávez: Quer apostar como o júri também vai fazer essa pergunta? – Questiona.
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Na casa de Saviñón, Saviñón e Uckermann examinam tudo sobre a vida Rod Halstead. Uckermann sentado na mesa olhando os arquivos e Saviñón em pé andando de um lado para outro.

Uckermann: Ele tem várias citações por bravura, medalhas do prefeito, ele salvou muitas pessoas de prédios em chamas. – Comenta. – Difícil acreditar que seja corrupto. – Comenta.

Saviñón: Mas já nos surpreendemos antes. – O lembra.

Uckermann: Tá legal. – Joga o papel sobre a mesa. – É.... – Suspira. – Ele tem ligação com mais alguém no caso? – Questiona. – Montes, Raglan ou McCallister? – Cita.

Saviñón: Não. – Nega. – Não tem nada nos arquivos. – Comenta. – Os conheceu socialmente. – Diz a ele.

Uckermann: Passamos pentes finos nas vidas deles e ele não aparece em nenhum momento. – Comenta.

Saviñón: Talvez ele tenha sido i um alvo de oportunidade. – Comenta. – Pode ter  precisado de dinheiro. – Sugere.

Uckermann: Nada nos registros bancários que indiquem dificuldades, e dado seus históricos, ele... – Para de falar.

Saviñón: Dado o histórico dele, o quê? – Questiona.

Uckermann: Só perguntando, e se ele não for o cara? – Questiona. – E se tivesse sido um acidente? – Questiona.

Saviñón: Não foi um acidente. – Diz a ele. – Eu sei que não foi um acidente. – Garante.

Uckermann: Não dá pra saber. – Comenta.

Saviñón: Eu posso. – Diz a ele. – Porque se foi um acidente, não tenho por onde começar. – Comenta. – Se foi um acidente, então eu não tenho nada. – Diz a ele. – O cara que atirou em mim sumiu,  Dick Coonan, já era, Hal Lockwood, já era, o  Montes, já era, a minha mãe. – Cita com uma certa dor. – Todo mundo já era, Uckermann.  – Saviñón tenta conter as lágrimas que estavam prestes a cair. 
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Uckermann está examinando suas anotações e arquivos sobre o assassinato de Blanca Saviñón em seu escritório. As notas diziam: A mãe de Saviñón morta pelo que eles sabiam.  Ligação militar? ligação policial?  usou dinheiro da polícia - "NÓS O CRIAMOS" - Para fazer o quê? Quem compartilha conexões militares e policiais?  Ex-militar. Isabela entra e se senta na cadeira na frente de Uckermann, mas ele nem percebe.

Isabela: Senti sua falta no jantar hoje à noite. – Comenta com uma cara meio triste.

Uckermann: É, é, eu sei. – Diz a ela. – Perdão, eu estava trabalhando. – Comenta.

Isabela: Tava com a Saviñón? – Questiona.

Uckermann: É. – Confirma.

Isabela: Tinha dito que não voltaria. – Comenta.

Uckermann: E não vou. – Isabela ergue as sobrancelhas duvidando do pai. – Eu não vou. – Reafirma. – É só esse caso, tá? – Questiona.

Isabela: Tá, entendi. – Diz se levantando. – Tem sobras na geladeira. – Avisa e vai saindo chateada. Uckermann começa a ir atrás dela, mas seu telefone toca, ele para e pega o telefone.

Uckermann: Alô! – Atende era o Smith que recebeu uma encomenda de Montes.

Smith: Senhor Uckermann? – Questiona.

Uckermann: Sim. – Confirma o homem misterioso está sentado em seu escritório escuro com os arquivos o caso da conspiração Saviñón em sua mesa.

Smith: Sou amigo de Roberto Montes. – Revela. – É sobre a detetive Saviñón. – Avisa. – Precisamos conversar. – Diz a ele. E no dia seguinte Uckermann conta a mãe em seu escritório sobre a ligação que recebeu.

Marie: Tem alguma ideia de quem ele era? – Questiona.

Uckermann: Só que ele era amigo do Montes e que deve sua vida ao capitão. – Comenta. – Ele disse que Montes enviou uns arquivos pra ele. – Diz a ela. – Arquivos que, se vierem a tona, iam prejudicar gente  muito poderosa. – Revela. – Estavam usando esses arquivos como moeda de troca pra manter a família do Montes em segurança. – Explica. – E a segurança da Saviñón também fazia parte do acordo.

Marie: Mas foram atrás dela mesmo assim. – Comenta.

Uckermann: Ele só recebeu os arquivos depois que ela atiraram nela. – Explica e Marie suspira.

Uckermann: Ele disse que ela está segura agora. – Comenta. – Sob uma condição. – Diz a ela. – Ela não pode chegar perto do caso. – Revela. – Se chegar, ele não garante a  segurança dela. – Comenta. – Se ela investigar, eles vão matá-la. – Revela.

Marie: E este homem, você acredita nele? – Questiona.

Uckermann: Acredito. – Confirma.

Marie: Tem que contar a ela. – Diz a ele se aproximando.

Uckermann: Se eu fizer isso, ela vai ignorar e vai correr em direção ao fogo. – Comenta. –
Eu não posso deixar isso acontecer, mãe. – Diz a ela.

Marie: Você não vai mudá-la. – Diz a ele. – Ela vai continuar correndo contra o fogo e continuar investigando. – Comenta.

Uckermann:  Não se eu puder impedir. – Comenta. – Ela vai me ouvir. – Garante. – Posso distraí-la. – Comenta.

Marie: Por quanto tempo? – Questiona.

Uckermann: Eu não vou perdê-la de novo. – Garante a mãe e Marie suspira ele sai do escritório e na sala onde Isabela está sentado no banco do piano, ouvindo, ele não a vê.

Isabela: Tô achando que não vai ser só esse caso, né? – Ele se vira e ao ver ela ali suspira.

Uckermann: O que que você ouviu? – Questiona.

Isabela: O suficiente. – Comenta.

Uckermann: Olha, é muito importante que você não conte, tá? – Questiona. – Principalmente pra Saviñón. – Pede.

Isabela: Você age como se a história fosse só com ela.... – Diz se levantando. – Mas você estava em pé ao lado dela. – O lembra. – Podia ter sido você. – Diz a ele. – Que droga, poderia ter sido eu. – Comenta com a voz chorosa.

Uckermann: É por isso que eu tenho que fazer isso. – Comenta. – Pra garantir que vou ficar longe. – Diz a ela.

Isabela: É? – Questiona irónica. – Pai tem que crescer. – Diz a ele. – Você é um escritor, não um policial. – O lembra. – Para de fingir. – Manda.

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