Heróis & Vilões (Parte 3)
Na delegacia Chávez posta a foto de Chad Hockney na placa do crime e vai até a mesa de Herrera. Herrera estava no telefone esperando para falar com alguém.
Chávez: Tem policiais procurando. – Diz indo até a mesa do amigo. – Não acharam ninguém que conheça o homem misterioso. – Comenta e para na frente do amigo.
Herrera: É, mas seja quem for, não posso relacioná-lo a nenhuma espada. – Comenta. – Eu rezo pra gente pegar esse cara antes de ter que ligar pra cada loja dessa lista. – Diz a ele e Chávez cruza os braços.
Chávez: Não tava torcendo por esse cara? – Questiona confuso.
Herrera: Só quando ele era um desconhecido atrás de mal feitores. – Diz a ele. – Agora é um idiota fantasiado. – Comenta.
Chávez: A ideia dele merece créditos, né? – Questiona. – Você nunca quis ser um super-herói? – Questiona. – Sair por aí, andando pela cidade, batendo em todo mundo? – Questiona.
Herrera: Eu faço isso agora. – Comenta, no telefone alguém pergunta algo. – É, to aqui. – Diz se virando na cadeira giratória e deixando um silêncio. – Foi mesmo? – Questiona. – Quando? – Questiona e começa a mexer em alguns papéis em sua mesa. – Já tô indo. – Desliga e se vira para Chávez, após anotar algo no telefone. – A casa de penhores vendeu uma espada de samurai para um cara duas horas atrás. – Revela. – Disseram que ele bate com a foto do homem misterioso. – Comenta.
Chávez: É, pra substituir a que ele quebrou em Tyler Faris. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann voltam a cena do crime, mas estava escuro lá.
Uckermann: Foi aqui, sim. – Comenta enquanto andam pelo beco. – Eu sei que foi aqui.
Saviñón: Talvez alguém tenha pegado ou fosse um botão. – Comenta.
Uckermann: Não. – Nega. – Ah, ah-ha! – Uckermann encontrar algo e aponta para o chão. – Aqui, ô. – Aponta para o botão caído ao lado de um jornal, Saviñón pega uma luvas para pegar o objeto. – Isso não é botão. – Afirma e Saviñón se agacha para pegar enquanto veste a luva. – Faz parte de uma fantasia. – Saviñón começa a analisar o objeto.
Saviñón: Você tá certo. – Comenta. – Uckermann, acho que há uma impressão parcial aqui. – Comenta. – Uma espada atinge a mão de Saviñón, a mão que ela segurava o objeto, ela grita assustada, e cai o objeto voa.
Uckermann: Opa. – A figura fantasiada pega o objeto no ar e sai correndo, Uckermann persegue, mas ele pula em uma lixeira, salta da parede, pula em uma motocicleta e vai embora.
Saviñón: Polícia, parado. – Grita enquanto chega correndo atrás de Uckermann e a moto some.
Uckermann: Foi muito legal. – Comenta e Saviñón guarda sua arma.
Saviñón: Que parte? – Questiona. – Que esse era o nosso assassino, ou que ele acabou de fugir? – Questiona pegando a arma, Uckermann olha para trás. – Tenho que passar um alerta. – Comenta, mas Herrera, liga antes que ela possa discar, ela antende. – Herrera ligo depois. – Avisa.
Herrera: Oh, oh, pera aí. – Pede. – Você vai querer ouvir isso. – Avisa.
Saviñón: Acabamos de ver o suspeito, ele fugiu da cena do crime. – Comenta.
Herrera: É, eu sei onde encontrá-lo, porque eu sei quem ele é. – Comenta.
Saviñón: O que? – Questiona sem acreditar. – Como? – Questiona e olha para Uckermann.
Herrera: Bem, ele comprou uma espada numa casa de penhores hoje. – Revela. – E escuta isso. – Pede. – Ele pagou com cheque. – Revela. – O nome dele é Chad Hockney. – Diz a ela. – A foto bate com o homem misterioso da cena do crime.
Saviñón: Qual é o endereço? – Questiona.
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Chad fantasiado balança a espada de samurai em seu apartamento. Saviñón chuta a porta, Chad levanta as mãos, ainda segurando a espada.
Saviñón: Polícia de Nova York! – Saviñón apronta a arma pra ele. – Não mova um músculo. – Manda.
Uckermann: A não ser que seja mais rápido do que uma bala. – Chad larga a espada.
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Na sala de interrogatório Chad "luta" como um idiota, observando a si mesmo no vidro unilateral, enquanto Saviñón, Uckermann e Perroni os observam da sala de observação.
Perroni: Este homem. – Diz apontando com seus óculos para Chad. – Ele é o assassino? – Questiona sem acreditar.
Uckermann: Olha eu explico.... – Diz olhando Chad na sala interrogatório. – Ele era mais imponente num beco escuro e com.... – Ele olha para Perroni e hesita antes de falar. – Uma espada. –
Perroni: Aham. – Diz meio desconfiada.
Saviñón: É, ele mora a quatro quarteirões da cena do crime e os peritos estão no apartamento dele agora procurando... – Saviñón para bem na hora quando olha para Chad e o vê girando, fingindo lutar. – Evidências que o relacionam a um crime. – Completa.
Perroni: Finalize isso direito, detetive. – Pede. – Quero uma confissão. – Manda e sai.
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Saviñón e Uckermann entram enquanto Chad ainda está brincando de luta com ele mesmo.
Saviñón: Sente-se, senhor Hockney. – Manda e ele se assusta com Saviñón e vai até o outro lado da mesa.
Chad: Ah olha aqui, isso isso foi um grande mal entendido. – Diz enquanto Saviñón mexem em algumas coisas na cadeira e Uckermann fecha a porta. – Eu tô do lado de vocês gente. – Diz a ela.
Saviñón: O nosso lado não inclui criminosos. – Avisa o olhando, Chad se senta e ele os olha sem entender nada.
Chad: É, eu sei, nem o meu. – Diz a ele.
Uckermann: Exceto pelo episódio de two have men de ontem. – Comenta irónica.
Saviñón: Temos uma testemunha. – Diz a ele. – Ela viu você matar o Faris. – Avisa.
Uckermann: Aí, feito mariposa atraída pela luz, você foi atraído para a cena do crime. – Comenta.
Saviñón: Foi quando se deu conta de que perdeu parte da fantasia, então voltou pra buscar. – Diz a ele. – Ou melhor, tirar de nós. – Comenta.
Uckermann: Isso tem a ver com seu pai, né? – Questiona. – A morte dele te levou a isso. – Supõe.
Chad: O meu pai está em Miami. – Diz a eles. – Eu não sei do que vocês estão falando. – Comenta.
Saviñón: Você está dizendo que não estava no beco, batendo na minha mão com sua espada e que não matou o Faris? – Questiona.
Chad: Não, eu nunca alguém. – Comenta. –
Nem o Lutador Solitário. – Comenta.
Saviñón: Não é o Lutador Solitário? – Questiona.
Chad: Não o verdadeiro. – Comenta.
Uckermann: O o verdadeiro é um personagem de quadrinho? – Questiona.
Chad: Personagens de quadrinhos não são reais, tá bem? – Questiona e Saviñón e Uckermann se olha. – Eu tô falando do cara que assumiu a personalidade do personagem dos quadrinhos. – Diz a eles.
Saviñón: E quem é aquele? – Questiona.
Chad: Ninguém sabe. – Avisa. – Mas ele é uma lenda na comunidade de super-heróis. – Comenta. – Eu sonhava ser ele quando era Vermelho Escarlate. – Comenta.
Ucker: Protetor de todos, não deve a ninguém? – Questiona.
Chad: Ouviu falar de mim? – Questiona.
Saviñón: Vimos o vídeo de roubo da bolsa. – Revela.
Chad: É, é. – Diz desanimado e suspira. – Aquilo caiu na internet e transformou o Vermelho Escarlate numa piada. – Diz a eles. – Foram dias difíceis. – Comenta. –
Eu já ia pendurar a capa para sempre. – Diz a eles. – Então decidi pedir o conselho do Lutador Solitário. – Revela.
Uckermann: O que ele disse? – Questiona.
Chad: Pra eu ficar bem longe dele. – Diz envergonhado. –Mas o que ele disse só aumentou a minha vontade. – Confessa. – Olha só, eu fiz essa fantasia. – Cita. – Eu consegui uma espada. – Diz a eles. – Eu já ia sair patrulhando quando vocês apareceram. – Revela.
Saviñón: Como o encontrou? – Questiona.
Chad: Eu ouvi que o lutador solitário frequentava a Louis Manhattan. – Revela. – Eu andei pelas ruas por várias noites procurando ele. – Diz a eles. –Eu finalmente o encontrei, perto de Beakman no Theatre Alley. – Comenta. – Eu quero ser discípulo dele. – Revela. – De repente o parceiro dele. – Cita. – É o meu destino. – Comenta.
Uckermann: Ele não quer um parceiro. – Diz coçando sua sobrancelha.
Chad: Como sabe? – Questiona.
Uckermann: Lutador Solitário. – Comenta, mas Chad ainda não entende. – "Solitário." – Enfatiza a palavra e finalmente Chad entende o que Uckermann quer dizer e e ele suspira.
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Saviñón estava com Perroni na sala dela.
Perroni: Como assim não podem provar que foi ele? – Questiona. – Ele tá usando a mesma roupa.
Saviñón: Aparentemente, ele não é o único. – Comentam. – O Chad Hockney estava no apartamento dele fazendo essa fantasia na noite do assassinato. – Aviss. – Os vizinhos estavam reclamando do barulho da máquina de costurar. – Revela.
Perroni: Disse ao prefeito que achamos o cara. – Avisa.
Saviñón: Não devia ter feito isso. – Comenta.
Perroni: Talvez o que eu não devesse ter feito era confiar em você, detetive. – Avisa e Saviñón pega uns arquivos e sai.
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Saviñón vai até o bullpen onde Chávez e Herrera estavam sentados em sua mesa.
Saviñón: Gente, o que sabem sobre a moto? – Questiona parando na frente deles.
Herrera: Estamos checando os registros de Kawasakis prateados. – Comenta.
Chávez: Também estamos procurando alguém que tenha visto o lutador na Beakman. – Revela.
Saviñón: Tá, vamos entrar com uma ordem judicial solicitando quem baixou os quadrinhos do Lutador Solitário. – Manda. – Um deve ser o assassino. – Comenta.
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Isabela entra e vê Uckermann lendo os quadrinhos do Lutador Solitário e para na sua frente de braços cruzados.
Uckermann: Para um olhar destreinado, isso pode parecer um homem adulto lendo histórias em quadrinhos, mas.... – Isabela o interrompe.
Isabela: Eu tenho pensado sobre isso pai. – Diz a ele e ele a olha. – Você devia tá feliz por mim. – Comenta.
Uckermann: Eu tô. – Confirma e ela descruza os braços – Eu tô. – Repete – Mas eu vou sentir sua falta filha. – Avisa.
Isabela: Eu também. – Diz a ele – Mas é isso o que eu quero. – Diz a ele.
Uckermann: Vem cá. – Ele junta os papéis da mesa de centro e Isabela se senta. –
Me conta sobre as aulas, quais vai fazer em janeiro? – Questiona.
Isabela: Introdução à Estatística, Teoria Microeconômica, A Teoria Econômica do Oriente Médio Islâmico. – Revela.
Uckermann: O curso do Ashley não é economia? – Questiona pensativo. – Vai fazer as mesmas matérias? – Questiona.
Isabela: Assim podemos passar mais tempo juntos. – Explica – Tem alguma coisa de errado? – Questiona.
Uckermann: Citando o Homem-Aranha, "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades". – Cita – Não são muitos o que têm a chance de ir pra universidade. – Comenta. – Você precisa pensar nos seus sonhos e no que você quer. – Diz a ela.
Isabela: É isso que eu quero. – Diz ao pai.
Uckermann: Não, isso é o que Ashley quer. – Comenta.
Isabela: Não foi nem ideia dele, foi minha. – Comenta se levantando.
Uckermann: A questão aqui não é o Ashley, filha. – Diz a ela. – Poxa e se vocês terminarem, como é que fica? – Questiona.
Isabela: Nós não vamos terminar! – Comenta. – Tá querendo que eu desista? – Questiona.
Uckermann: Eu não tô... – Ele para, respira antes de continuar. – Eu só quero evitar que você faça escolhas irracionais. – Comenta.
Isabela: Por que o que eu faço tem que fazer sentido? – Questiona. – Por que eu não posso fazer o que eu quero de vez em quando? – Questiona. – É o que que você sempre faz. – Isabela sai furiosa. Uckermann esfrega a testa e olha para a história em quadrinhos do cara recebendo um L esculpido na sua bunda pelo Lutador Solitário.
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Uckermann bate e Saviñón abre a porta suada e ofegante.
Saviñón: Oi. – Diz assim que o vê.
Uckermann: Eu devia ter ligado, né? – Questiona.
Saviñón: Ioga, Uckermann. – Diz a ele. – Eu tava... – Respira fundo. – Fazendo ioga. – Completa a frase. – Entra. – Convida dando passagem.
Uckermann: Coisa boa. – Ele entra e Saviñón fecha a porta. – Descobri algo que vai chocar e surpreender. – Comenta. – Baixei todos os episódios do Lutador Solitário. – Revela procurando algo nos papeis que trouxe em cima da mesa.
Saviñón: Não é chocante ou surpreendente. – Diz indo até ele.
Uckermann: Não me deixou terminar. – Comenta. – Eu estava procurando pistas sobre a identidade do assassino nas histórias. – Comenta. – Não achei nada. – Avisa. – Mas olha só isso aqui. – Pede pondo em cima do episódio do L desenhado na bunda. – Nos quadrinhos um bandido sai do seu depósito, o Lutador Solitário aparece e entalha o belo de um L no bumbum direito. – Diz mostrando a ele. – O que isso te faz lembrar? – Questiona.
Saviñón: Tony, o Açougueiro. – Diz boquiaberta.
Uckermann: Chequei as datas no exemplar e saiu depois do Lutador Solitário atacá-lo. – Revela. – Esses quadrinhos imitam o evento. – Conclui. – A única outra pessoa que estava lá era o nosso vigilante. – Comenta.
Saviñón: Então você quer dizer que.... – Ele completa..
Uckermann: Tem que ser. – Comenta. – O nosso assassino é o escritor desses quadrinhos, Sean Elt. – Diz a ela.
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