Uma vida para perder (Parte 5 última)
Lance Hastings está na sala de interrogatório, Uckermann está sentado na sua frente, Saviñón está em pé, encostada na parede perto da porta, com os braços cruzados.
Saviñón: Você mentiu para os detetives Chávez e Herrera sobre seu paradeiro na noite do crime. – Diz a ele descruzando os braços e se aproximando da mesa.
Lance: Quer saber a verdade? – Questiona.
Saviñón: Seria uma boa forma pra começar. – Comenta.
Lance: "Você não pode lidar com a verdade!" – Diz de forma dura.
Saviñón: Senhor, eu não estou interessada na sua imitação do Jack Nicholson. – Diz passando atrás da cadeira de Uckermann. Sabemos que você voltou ao estúdio.... – Saviñón arrasta a cadeira ao lado de Ucker. – Na noite do crime. – Revela. – O que eu quero saber.... – Ela faz uma coisa e se senta. – É por quê? – Questiona.
Lance: Foi uma conversa amigável entre colegas. – Diz a ela.
Saviñón: Uma conversa amigável em que ela lhe disse que ia voltar para o marido. – Comenta e Lace fica confuso.
Lance: Do que está você falando? – Questiona. – Por que ela diria isso? – Questiona confuso.
Uckermann: Porque ela estava terminando com você. – Comenta.
Lance: É isso que você acha que estava acontecendo? – Questiona. – Acham que... – Ele olha para Uckermann. – Eu e Sarah éramos amantes? – Questiona.
Saviñón: Você comprou ou não comprou um caríssimo par de brincos de diamante para ela? – Questiona.
Lance: Sim, mas não para seduzi-la. – Diz a ela. – Mas sim, para encorajá-la a me deixar quebrar contrato para fazer um filme. – Comenta.
Uckermann: Fazer um filme? – Questiona duvidando.
Lance: É. – Confirma e olha para Saviñón. – Os irmãos Cohen me convidaram para fazer o papel no filme. – Comenta. – Há possibilidades de ganhar prêmios com ele. – Comenta.
Saviñón: Mas isso não explica por que você voltou ao estúdio naquela noite. – Diz a ele.
Lance: Fui agradecer a Sarah pessoalmente, porque meu agente me ligou naquela noite pra me dizer que ela tinha me liberado. – Comenta. – A razão pela qual eu não mencionei nada disso é que eu não queria arriscar perder o trabalho no filme. – Explica.
Saviñón: Por que não ligou para ela? – Questiona.
Lance: Eu queria que ela soubesse o quanto estava agradecido. – Revela.
Saviñón: Então, você voltou pra agradecê-la? – Questiona.
Lance: Não. – Nega. – Não exatamente. – Diz a eles. – Quando cheguei lá, ela estava lendo um script e parecia chateada. – Comentam. – Eu perguntei porquê, e ela disse que alguém a tinha traído. – Revela.
Savinón: Quem? – Questiona.
Lance: Primeiro eu pensei que era eu por pegar o papel no filme, mas depois ela disse que alguém não era quem ela pensou que fosse. – Diz a eles.
Uckermann: E ela não deu uma dica de quem era essa pessoa? – Questiona.
Lance: Não. – Nega. – Eu não queria que ela tivesse a chance de mudar de ideia sobre o filme. – Diz a ele. – Então, eu saí bem rápido. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann voltam ao estúdio e vasculham o escritório de Sarah e Saviñón encontra o que procurava.
Saviñón: Olha só Uckermann, achei o contrato que a Sarah assinou que libera o Lance pra fazer o filme. – Diz entregando a ele o papel e se senta.
Uckermann: Ele não estava mentiu. – Comenta se sentando. – Minha mãe nunca vai me deixar esquecer isso. – Diz devolvendo o papel a Saviñón.
Saviñón: Ah pera aí, com certeza ela vai achar bonito você ter se preocupado com ela. – Diz virando as páginas do contrato para ler.
Uckermann: É da Marie Casillas que estamos falando. – A lembra, Saviñón o olha. – Eu interrompi o... – Faz aspas com a mão. – "O momento dela". – E Saviñón sorri e volta a ler. – Eu vou pagar caro. – Comenta.
Saviñón: Quando Lance veio aqui, Sarah disse a ele que alguém não era quem ela pensava que fosse. – Diz a ele pensativa. – Quem você acha que era? – Questiona olhando para ele.
Uckermann: Que tal a mulher que faz minha mãe parecer uma santa? – Questiona.
Saviñón: É, mas Sarah tinha cortado a Gloria da vida dela. – Contesta. – Talvez... – Pensa. – Talvez tenha sido o marido infiel. – Questiona.
Uckermann: É mas o Lance encontrou com Sarah depois de Mandy Bronson. – A lembra. Quando Mandy apareceu, Sarah já sabia o que ia fazer com o casamento. – Comenta.
Saviñón: É, mas mesmo que Sarah tenha decidido voltar com Vince, isso não significa que ela não tinha dúvidas. – Comenta.
Uckermann: Não. – Diz a ela. – Não, tem razão. – Fica pensativo. – Mas ele tem um álibi. – A lembra e a olha, ela olha o contrto. – Todo mundo tem um álibi. – Revira os olhos.
Saviñón: É, mas alguém por aí não tem e vamos descobrir quem é. – Diz a ele, Uckermann verifica seu relógio.
Uckermann: Aí a noite a gente pensa nisso – Saviñón olha para Uckermann segurando o riso. – Separados. – Enfatiza a olhando de cima a baixo. – Saviñón desvia o olhar ainda segurando a risada, Uckermann arruma seu paletó. – Dulce Maria Saviñón.... – Uckermann se levanta Saviñón o olha de novo. – Abusada. – Sussurra em tom de brincadeira.
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Uckermann entra em sua casa, Isabela e Marie estão no sofá.
Uckermann: Olá, moças. – Diz assim que vê elas.
Isabela: Oi, pai. – Uckermann fecha a porta e vai até elas – A vovó me contou que você seu uma de Jason Borne com o Lance. – Uckermann para e joga seu casaco em um canto.
Uckermann: Ah, eu acho que mereço reconhecimento pela minha coragem altruísta diante do perigo eminente. – Uckermann beija o rosto de Isabela.
Marie: Ah, pense o que quiser. – Diz a ele, Uckermann se senta no sofá ao lado de Isabela. – Mas mas eu escolhi um presente de desculpas. – Diz entregando a Uckermann uma revista. – Página 47, marquei a página pra facilitar. – Marie entrega uma revista a Uckermann e ele vira para a página 47.
Uckermann: O vestido? – Questiona ao ver.
Marie: Uh-huh. – Confirma. – Os sapatos. – Acrescenta. – Ah! – levanta o dedo. – E a bolsa, ha-ha. – Isabela sorri. – Onde conseguiu isso, querido? – Marie pega o roteiro de Lauren Goldberg.
Uckermann: Ah, é de uma mulher que interrogamos. – Comenta. – Ela quer ser escritora. – Diz a ele. – Num momento de fraqueza, disse que leria. – Comenta.
Marie: Ah, é realmente muito bom. – Diz folheando as páginas. – Ela tem personagens vivos, bem construídos, agradavelmente lascivos. – Comenta.
Uckermann: Ok. – Comenta. – É o que eu vou dizer pra ela. – Comenta.
Marie: Não, não, não, não. – Diz a ele. – Disse que leria, querido. – Comenta estendendo o roteiro para Uckermann. – Você. – Ele pega o roteiro.
Uckermann: Eu vou, mãe. – Diz a ela. – Mas eu tenho que pensar nesse caso. – Marie ri.
Isabela: Ele tá é adiando. – Comenta com a avó e Marie e Isabela trocam sorrisos.
Marie: Com certeza está sim. – Concorda com a neta.
Uckermann: Não, não tô, nao. – Diz a elas. – Eu to prestes a resolver uma parte crítica do nosso mistério. – Comenta.
Marie: Agora que você descobriu que o Lance não é o assassino do machado. – Comenta.
Isabela: E aí, qual é a parre crítica desse caso? – Questiona.
Uckermann: Pouco antes de morrer, Sarah Cutler disse que alguém a havia traído. – Comenta. – Acho que essa pessoa é o assassino. – Diz a elas e Marie suspira.
Marie: Então pode ser qualquer um, querido, porque a traição é um modo de vida numa novela. – Uckermann abre o roteiro e começa a ler uma parte. – Vou dizer uma coisa, na Travessa Da Tentação, chove sortidez, lealdade, ambição. – Cita. – Sabe quais são as pessoas mais manipuladoras e desonestas? – Questiona.
Uckermann: Eu sei. – Diz e olha para a mãe. – Sei quem traiu a Sarah. – Diz a ela e olha para Isabela.
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Lance e Mandy andam pelo set com script em mãos. Mas Lance falava no telefone.
Lance: Olha, não há nada no meu contrato que diga que eu tenho que ser um policial. – Diz a ao telefone. – E eu tenho que ensaiar. – Diz a pessoa com quem falava e se vira para Mandy. Saviñón entra no estúdio e para olha olhando em volta.
Mandy: Sai desse telefone. – Pede a Lance. Saviñón vê Uckermann de longe olhando um roteiro e vai até ele.
Saviñón: Tá bom, Uckermann, vamos lá. – Diz a ele.
Uckermann: Não, pera aí, pera aí. – Pede. – Eu escrevi a minha primeira cena de novela e eles vão gravar. – Diz a ela.
Saviñón: Eu assisto na TV, tenho que fazer uma prisão. – Diz a ela.
Uckermann: Não, não, pera aí. – Pede. – Essa cena vai expor o assassino. – Diz a ela. – Abre aspas "É na peça que vamos capitar a consciência do rei" fecha aspas, Hamlet. – Cita.
Saviñón: Já sabemos quem é o assassino. – Diz a ele. – Está me fazendo perder tempo. – Comenta. – Eu. – Diz a ele.
Uckermann: Não se levar a uma confissão. – Comenta um som ecoa.
Diretor: Aos lugares, por favor. – Pede.
Uckermann: Vão começar, vamos lá. – Pede.
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Saviñón e Uckermann entram na sala da produção diretor, onde estava várias pessoas.
Peter: Não, mande de volta. – Diz no telefone. – É, tá certo, o obrigado. – Ele se vira e vê Saviñón e Uckermann entrando e Desliga. – Oi, entra, aí. – Manda.
Uckermann: Valeu. – Agradece.
Saviñón: Uckerman, o que você...? – Uckermann a interrompe.
Uckermann: Não, não, sh-sh. – Pede. – Assiste, assiste. – Diz a eles.
Vince: Podem fechar a porta do cenário pra ter uma visão melhor da Mandy, por favor? – Questiona. – E limpem o set. – Pede. – Vamos lá, pessoal. – Diz a ele. – Em cinco, quatro, três, dois... – Faz uma contagem regreciava. – Com você câmera dois. – Diz a ele. Mandy mexia no armário a onde o corpo de Sarah estava, agora ele está cheio de roupas, Lance entra.
Mandy como Angela Cannon: Você não pode pelo menos bater? – Questiona pondo uma blusa. – Tô me trocando. – Avisa.
Lance como Joseph Fox: Nada do que eu não tenha visto antes. – Diz a ela ela, Mandy se vestia. – E gostado muito. – Comenta.
Savinón: Isso é sério? – Questiona a Uckermann.
Uckermann: É uma novela, querida. – Diz irónico. – Tenho que manter o roteiro. – Comenta.
Mandy como Angela Cannon: O que está fazendo aqui? – Ela se afasta dele. – Se for sobre nosso relacionamento eu quero que... – Ele a interrompe.
Lance como Joseph Fox: Não, não é. – Diz a ela. – É sobre o a pesquisa que fez. – Avisa. – Aquela que disse pra submeter para a bolsa Montenegro de jornalismo. – Revela.
Mandy como Angela Cannon: E já sabe quem ganhou? – Questiona.
Lance como Joseph Fox: O importante dessa bolsa é que pode abrir portas, lançar carreiras – Saviñón olha para Uckermann murmurando as palavras de seu próprio roteiro, ao mesmo tempo que Lance as diz e ela sorri. – Por isso te recomendei. – Pede.
Vinve: Câmera um. – Manda.
Mandy como Angela Cannon: E aí, eu ganhei? – Questiona.
Vicente: Três. – Manda.
Lance como Joseph Fox: Eu fui ao café hoje de manhã e uma atendente me pediu para ler um artigo que ela havia escrito para um trabalho da faculdade. – Comenta. – Curiosamente, é idêntico ao seu. – Peter Connelly olha para Reese Harmon. Ela se mexe nervosamente.
Mandy como Angela Cannon: Deve haver algum engano. – Comenta.
Lance como Joseph Fox: Não, o engano foi você que poderia usar material de outra pessoa como se fosse seu. – Diz a ela. – Você é uma fraude, Ângela! – Acusa Saviñón olha para Reese. – E vou ligar para os organizadores e contar o que fez. – Avisa e vai saindo. – Ah. – Ele para de andar e se vira. – Aliás, você tá demitida. – Comenta.
Vince: E corte. – Pede. – Bom trabalho, pessoal. – Comenta e eles se viram.
Reese: Eu não tô entendendo. – Diz a Peter. – Não foi isso que escrevemos ontem. – Comenta.
Peter: Fizemos alguns ajustes. – Diz a ela.
Uckermann: Mesmo assim tem um toque bem familiar no texto. – Reese se vira sentada em uma cadeira giratória.
Saviñón: Ler textos de outras pessoas faz parte do seu trabalho. – Diz a ela.
Reese: Você tá me acusando de que? – Questiona.
Uckermann: Você não viu a cena? – Questiona. – Se quiser ser uma escritora, tem que entender melhor as entrelinhas, querida. – Comenta irónico e ela suspira.
Reese: Olha, eu, eu, eu posso ter misturado os scripts, mas eu tava, sim, na festa na noite em que a Sara morreu.
Uckermann: Ninguém se lembra de ter visto você depois das oito da noite. – Diz a ela.
Saviñón: A Sarah foi morta com um machado, Reese. – Diz a ela. – Quem a matou tem sangue nas roupas e nos sapatos. – Revela. – Alguns deles invisíveis a olho nu. – Comenta. – Mas não importa o quanto você tente lavá-lo, ainda fica lá. – Avisa. – Mandei policiais ao seu apartamento. – Revela e Reese evita encarar as pessoas ali com olhar.
Reese: Você não tem ideia do que eu fiz por ela. – Comenta e se levanta olha para Saviñón. – Passeava com cachorros, buscava as roupas na lavanderia, as noites, os fins de semana, sem férias. – Cita. – Tenta escrever um script com tudo isso acontecendo! – Comenta. – Eu trabalhei muito duro para deixar acabar desse jeito? – Questiona. – Eu merecia a oportunidade, e eu não pudia deixar que ela tirasse isso de mim. – Comenta.
Uckermann: Não era sua se não percebeu. – Comenta.
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Policiais uniformizados escoltam Reese até a cela.
Herrera: Matar a Sarah para esconder seu plágio? – Questiona enquanto está com Saviñón, Uckermann e Chávez. – Que frieza. – Comenta.
Saviñón: Um motivo bem comum pra dizer a verdade. – Comenta.
Chávez: Ela não queria trabalhar duro, então pegou um atalho. – Comenta.
Uckermann: Só que não existe atalho pra escrever. – Comenta.
Chávez: Não. – Nega. – Mas tem um pro nosso bar. – Diz batendo as mãos animado. – Eu descobri um caminho novo que nos leva ao The Old Haunt em oito minutos. – Uckermann sorri, Chávez olha para Herrera. – Quer cerveja cerveja? – Questiona. – Eu conheço o dono. – Chávez aponta para Uckermann, Herrera olha pra Uckermann e tô dentro. – Levanta a mão com os punhos fechados e Chávez também faz.
Herrera: Tá, tô dentro. – Diz a ele. – E você? – Questiona.
Saviñón: Já tô indo. – Uckermann também levanta os braço e tocam como cumprimentos, Saviñón vai para sua mesa, Herrera e Chávez saem. Uckermann olha para Saviñón cuidando da papelada. Ele pega um envelope pardo da mesa de Chávez e o leva para Saviñón.
Savinón: O quê foi? – Questiona, Uckermann para
Uckermann: Presentinho pra océ. – Diz imitando sotaque caipira e estendendo o envelope pra ela e ela pega o envelope, Uckermann suspira, se senta na cadeira ao lado da mesa de Saviñón, ela abre e ergue uma foto dela com o elenco da novela e autografada.
Saviñón: Uma foto autografada com o elenco da novela? – Questiona sorrindo. – Como você conseguiu isso? – Ela ri.
Uckermann: Tenho meus contatos, mocinha. – Brinca e Saviñón olha para ele e balança a cabeça. Uckermann se inclina sobre a mesa dela e segura o queixo com a mão, esperando com atenção extasiada.
Savinon: Tá bem. – Diz pondo a foto em cima da mesa e sorri. – Eu tinha oito anos e tive que tirar as amígdalas e me sentia péssima. – Comenta. – A minha mãe tirou licença do trabalho e ficamos juntas abraçadinhas, na frente da TV no sofá assistindo os capítulos da Travessa da Tentação. – Revela. – Agora, toda vez que eu assisto, me faz sentir bem e segura. – Comenta e eles se encaram por um tempo. – Vá em frente. – Pede. – Pode falar. – Manda.
Uckermann: Os meus programas fazem os seus parecerem peças de museu. – Diz a ela e ambos riem. – Mas fico feliz por conhecer esse seu lado. – Comenta e eles sorriem um para o outro. O celular de Saviñón toca. É Josh. Saviñón hesita em pegá-lo, mas mega mesmo assim. – Eu vou indo. – Diz se levantando, Saviñón sorri, Uckermann pega seu casaco e vai saindo.
Saviñón: Ah, Uckermann, obrigado pela foto. – Agradece.
Uckermann: A gente se vê. – Comenta e vai saindo e Saviñón atende.
Savinón: Oi. – Diz atendendo.
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Uckermann chega em casa e fecha a porta e escuta a voz de Lance Hastings.
Lance: Em todos esses anos, todas as vezes que eu poderia ter tido você em meus braços. – Comenta e Uckermann entra na sala.
Marie: Então não vamos perder mais tempo com palavras. – Diz a ele Uckermann vê Marie e Lance a ponto de se beijarem
Vamos deixar os nossos lábios falarem. – Pede.
Uckermann: Ensaiandando de novo? – Questiona e eles se separam com o susto.
Maria: Ah, não, não. – Nega. – Estávamos... – Pensa na palavra adequada. – Só conversando..
Uckermann: Ah. – Lance beija os dedos de Marie.
Uckermann: É. – Uckermann desvia o olhar só de imaginar o que estava a ponto de acontecer ali. – Hum e... – Fica sem graça. – Eu, eu tenho que, é ah... – Aponta para a porta. – Né, então. – Uckermann se vira sem jeito e Marie revira os olhos. Uckermann estremece ao sair, só de imaginar os dois juntos.
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