Uma vida para perder (Parte 4)

Saviñón e Uckermann sentam-se em frente ao homem que Lauren apontou.

Homem: Conheço você? – Questiona a Saviñón.

Saviñón: Sou amiga da Sarah Cutler. – Diz a ele.

Homem: É? – Questiona. – Trouxe meu  dinheiro? – Questiona.

Saviñón: Que dinheiro? – Questiona.

Homem: Olha, eu fiz o que ela pediu, mas agora eu quero o que ela me devem. – Comenta.

Saviñón: E o que foi que ela pediu para você fazer? – Questiona.

Homem: Isso não é da sua conta. – Diz se inclinando na mesa. – Quem são vocês, hein? – Questiona confuso e Saviñón mostra a ele se distintivo.

Savinón: Polícia De Nova York. – Avisa. – A
Sarah está morta, então é da minha conta. – Comenta. – Fala, quem é você? – Questiona.

Homem: Johnny Dimes, investigador. – Saviñón olha para Uckermann. – A Sarah Cutler era uma cliente. – Revela. – Como assim ela tá morta? – Questiona.

Uckermann: Ela está morta. – Dá de ombros. – Isso só tem um significado. – Comenta.

Saviñón: Ela te contratou pra seguir o marido dela? – Questiona.

Johnny: O marido? – Questiona. – Não. – Nega. – Ela me contratou para investigar a Gloria Chambers. – Revela, Saviñón e Uckermann se olha.

Uckermann: A mãe, olha só. – Comenta. – Eu sabia. – Eles olham para Johnny novamente. – Ela tá envolvida em tráfico de órgãos? – Questiona.

Johnny: Não soube de nada disso. – Diz a ela. – Mas vou te dizer uma coisa, Gloria Chambers não é a mãe da Sarah, de verdade. – Revela. – Ela é uma fraude. – Comenta.

Uckermann: Ah. – Saviñón e Uckermann voltam a se olhar. – A mãe que não é a mãe de verdade, que coisa. – Comenta. – Dá pra ficar mais novelão do que isso? – Questiona a ela.
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Uckermann está sentado em uma das cadeiras de espera do distrito no corredor mexendo, Saviñón dobra um corredor lendo um pasta de arquivos. Assim que Uckermann a vê se levanta e começa a andar ao seu lado.

Uckermann: Ah!  – Diz guardando seu celular dentro do bolso do paletó. – Esse é o arquivo do investigador sobre a mãe da Sarah? – Questiona.

Savinón: É. – Confirma. – Aparentemente, a Gloria apareceu há três anos atrás alegando ser a mãe de Sarah e a Sarah suspeitou, então contratou um investigador pra checar a história da Gloria. – Comenta.

Uckermann: Qual será o plano nefasto que a Glória colocou em ação? – Questiona criando uma teoria, enquanto eles dobram o corredor. – Eu acho que talvez ela planejasse substituir Sarah por um clone. – Teoriza.

Saviñón: Ela queria o dinheiro de Sarah. – Revela quebrando sua teoria e deixando ele desanimado.

Uckermann: Dinheiro? – Questiona frustrado.

Saviñón: É, desculpe estourar sua bolha, Uckermann, mas Gloria tem antecedentes de fraudes de seguros e maridos com contas bancárias vazias. – Revela.

Uckermann: Vai ser interrogada? – Questiona.

Saviñón: Estamos tentando. – Comenta. – Já demos o alerta. – Avisa. – O apartamento dela está vazio, e o porteiro a viu sair com uma mala hoje cedo. – Revela e eles param na frente do elevador.

Uckermann: Uh.

Saviñón: Então, o Dimes contado a Sarah sobre Gloria. – Começa a teorizar. – A Sarah a questionou, a Gloria matalou Sarah pra evitar o escândalo. – Sugere.

Uckermann: E, depois de fazer o papel de mãe de luto no set, a Gloria sabia que tinha que se livrar da cidade. – Conclui, o elevador se abre eles se viram.

Herrera: Oi. – Herrera sai escoltando Glória algemada, ela estava com um lenço atraso na cabeça que só deixava seu rosto de fora e um óculos de sol, eles param na frente de Saviñón e Uckermann. – Olha quem foi pega... – Ele aponta para ela. – No aeroporto tentando  comprar uma passagem pras Bahamas. – Diz a eles.

Uckermann: Glória. – Diz irónico.

Gloria: Tudo em Nova York me faz lembrar a Sarah. – Diz a eles, Saviñón apenas olha para Uckermann com um olhar sarcástico. –
Preciso me distanciar da verdade angustiante de que ela está morta. – Comenta. – E se negação é crime. – Diz tirando os óculos de sol. – Eu sou culpada. – Comenta.

Saviñón: Bom saber. – Comenta irónica. – E quanto ao assassinato? – Questiona.
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Já sem o lenço, Glória Chambers estava sentada na sala de interrogatório em frente a Saviñón, Uckermann estava em pé.

Saviñón: Gloria Chambers, também conhecida como Charlene Sullers, você é uma mulher muito ocupada. – Comenta ironicamente, Uckermann arrasta a cadeira.

Uckermann: Você realmente soube come vencer na vida. - Diz Uckermann, se senta lado de Saviñón e arrasta a cadeira. – O único problema é que... – Ele se inclina sobre a mesa. – Foi com o dinheiro dos outros. – Comenta.

Saviñón: Fraude na Flórida, apropriação indebita na Carolina do Norte. – Diz lendo na pasta de arquivos em cima da mesa.

Gloria: Eu cumpri pena por esses mal-entendidos. – Diz a ela.

Saviñón: Aí você agarrou sua próxima vítima, Constantine Pirelli. – Glória.  aparentemente se lembra dele. – Depois dele, foi Ernesto Cruz. – Comenta.

Uckermann: Soube que estão ansiosos pra que você volte. – Comenta. – Com o dinheiro deles, tá. – Enfatiza.

Glória: Fui casada com esses homens. – Revela. – O dinheiro era nosso. – Comenta. – Acredite, mereci cada centavo. – Garante.

Saviñón: Como sempre, você gastou tudo, então pensou num novo golpe e encontrou Sarah Cutler. – Comenta.

Uckermann: Você ouviu uma entrevista onde ela falou que tinha sido adotada, você fez uma pesquisa e depois apareceu como a mãe perdida. - Glória balança a cabeça negativamente.

Glória: A Sarah pode ter tido a impressão de que ela era minha filha, mas eu não a matei. – Diz a ele. – E, do meu jeito, eu... – Da de ombros. – Me afeiçoei a Sarah. – Revela.

Saviñón: Se Afeiçoou o tanto que foi capaz de fingir ser mãe dela. – Comenta. – Você tinha motivos para matá-la. – Diz a ela. – Por isso estava tentando fugir do país. – Comenta.

Glória: Que motivo? – Comenta..

Saviñón: O testamento dela mostra que ela planejou deixar $ 300.000. – Revela.

Glória: Ah, é uma menina generosa, minha Sarah. – Comenta.

Uckermann: Ela não era sua Sarah. – Diz a ela.

Saviñón: Esse dinheiro não é seu. – Diz a ela. – Sabia que ela a havia incluído no seu
testamento. – Comenta. – Na verdade, você deve ter  planejado isso desde o início. – Deduz. –  Então, quando ela a questionou, você sabia que tinha pouco tempo pra matá-la antes que ela mudasse o testamento. – Comenta.

Glória: É o seguinte. – Dá de ombros. – Não sou a assassina. – Comenta. – Se eu fosse você, olharia para o outro homem da vida dela. – Comenta.

Uckermann: Que outro homem? – Questiona.

Glória: Aquele que deu a ela os brincos Arthur Klein, brincos de dois quilates no outro dia. – Revela.

Saviñón: Esse outro homem tem nome? – Questiona.

Glória: A Sarah não me disse isso, mas seja quem quer for, terminaram, porque ele estava tentando reconquistá-la. – Comenta.

Savinón: Sério? – Questiona sem acreditar. – Você quer que a gente procure um homem misterioso? – Questiona.

Glória: É a verdade. – Garante.

Saviñón: Vindo de um mentiroso profissional. – Diz sarcástica.

Glória: Eu não estava perto desse estúdio  de novela desagradável quando ela morreu. – Diz a ela. – Estava fazendo algo útil com meu tempo. – Comenta.

Uckermann: Lendo pros cegos? – Questiona.

Glória: Quase. – Comenta. – Eu estava doando. – Diz a eles. – Para os pôneis. – Revela.

Uckermann: Ah. -- Diz irónico.
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Herrera estava sentando em sua mesa e se vira na cadeira giratória com uma pasta de arquivos em mãos para falar com Saviñón e Uckermann.

Herrera: Os recibos do jóquei na bolsa da Gloria provam que ela apostou até as dez. – Diz entregando a Saviñón a pasta.

Saviñón: O crime aconteceu por volta das onze horas e não temos nada que a relacione ao estúdio. – Comenta.

Uckermann: Achei que tinha sido a mãe falsa. – Diz desanimado e Chávez se aproxima dele.

Chávez: Tá parecendo cada vez que foi ela. – Chávez levanta uma caixa e abre na frente de Saviñón e Uckermann. – Eu encontrei os brincos de que Glória falou no apartamento da Sarah. – Revela e entrega a Saviñón.

Uckermann: Que chique. – Comenta ao ver os brincos.

Saviñón: É, valem mais do que dez mil dólares. – Revela.

Herrera: Valem mais de dez mil? – Questiona imprecionado e Herra pega a caixa para ver os brincos. – Isso aí? – Questiona sem acreditar.

Saviñón: A Anahí adora diamantes. – Sussura para ela..

Uckermann: "Diamantes são para sempre. Como minha devoção a você." – Diz lendo um cartão. – Quem pode ser tão meloso? – Questiona.

Chávez: Não foi o marido. – Garante. – Porque eu chequei a conta dele e ele não pagou. – Revela.

Saviñón: Talvez Gloria estivesse falando a verdade. – Supõe. – Talvez a Sarah estivesse tendo um caso. – Comenta e olha para Uckermann e eles começam a pensar em sincronia.

Uckermann: Isso faz todo o sentido. – Diz pensativo. – A Sarah estava separada do marido, Vince. – Lembra. – Depois de dias longos e cansativos de trabalho, ela ia pro a  apartamento frio e vazio. – Cita. – Sentindo-se sozinha, traída e procurou conforto nos braços desse homem misterioso... – Saviñón continua.

Saviñón: Mas ela decidiu recuperar o marido. – Diz continuando o raciocínio. – Então, tirou a amante, Mandy Bronson, da novela pra tentar salvar o casamento. – Chávez olha para Herrera e sorri enquanto aponta para Uckermann e Saviñón terminando as frases um do outro.

Uckermann: E o próximo passo dela seria se livrar do outro homem. – Deduz.

Saviñón: Talvez o tal homem não tenha aceitado com tranquilidade. – Diz terminando a teoria.

Chávez: Vocês praticam isso quando a gente.... – Aponta para ele e Herrera. – Não tá aqui? – Questiona e sorri para eles, Saviñón o encara por um tempo e ignora sua pergunta.

Saviñón: Estes brincos são exclusivos da boutique de Arthur Klein em Chelsea. – Diz a ela. – Vamos descobrir quem o comprou. – Pede.

Chávez: Ok. – Concorda e fecha a caixa onde estava os brincos, Herrera que estava segurando, da um pulo e se asssusta com o barulho que caixa faz o fechar.
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Saviñón está sentada em sua mesa e coloca o telefone no gancho. Uckermann está sentado ao seu lado.

Savinon: Não foi a Glória. – Diz a ele. – Policiais mostraram a foto dela no jóquei e um bartender lembra de tê-la visto por volta das onze e quinze. – Revela.

Uckermann: Eu até entendo ela ter caído na farsa da Gloria. – Comenta. – Sara não tinha mãe, não tinha filhos, tava ajudando jovens escritores. – Cita. – Ela queria uma família. – Comenta.

Saviñón: Olha, Uckermann, essa é uma teoria surpreendentemente pé no chão. – Comenta imprecionado.

Uckermann: Tô tentando de deixar alerta. – Comenta.

Chávez: Oi. – Diz parando na frente deles junto de Herrera. – Chegamos às compras na boutique de Klein, e adivinha quem apareceu. – Pede entregando um papel a Saviñón, ela põe na mesa Saviñón e Uckermann olham papel e em seguida olham um para o outro.

Vondy: Lance Hastings? – Questiona sem acreditar.

Herrera: E isso não é tudo. – Comenta. –. Chequei as contas  do cartão de crédito de Lance pra confirmar a compra eoutra coisa chamou minha atenção. – Comenta. – O Lance foi de táxi até o estúdio na noite do assassinato. – Revela.

Chávez: Mas quando falamos com ele, ele disse que foi pra casa às seis. – Diz a ela.

Herrera: O táxi o levou de volta ao estúdio por volta das oito. – Comentam

Savinon: É, isso cai bem próximo da hora do crime. – Pede. – Vá buscá-lo. – Pede.

Chávez: Já mandamos uma unidade buscá-lo. – Revela. – Mas ele não está em casa, ele não está atendendo o celular. – Comenta e Uckermann pega seu celular..

Uckermann: Minha mãe tava falando com ele no set de gravação. – Uckermann liga para para Isabela. – Oi, filha. – Diz assim que ela atende. – Sua avó tá aí? – Questiona. – Quero falar com ela. – Comenta e após alguns segunda Uckermann abaixa o celular, visivelmente preocupado

Savinón: O que houve? – Questiona ao ver a cara de Uckermann.

Uckermann: Sei onde o assassino está. – Diz a ela. – Está com a minha mãe. – Revela.
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Saviñón e Uckermann voltam ao estúdios correm por um corredor até os camarins, preocurando o de Lance Hastings. Uckermann estava muito nervoso e preocupado com Marie.

Saviñón: Uckermann, calma. – Pede. – Eu tenho certeza que sua mãe não corre perigo. – Comenta tentando acalmar Uckermann

Uckermann: É, deve ter razão. – Comenta, até que escutam a voz de Lance vinda de um dos camarins.

Lance: Desculpe querida... – Uckermann e Saviñón param de correr ao ouvirem isso. – Mas depois do que contei, não posso deixar você sair viva daqui. – Comenta.

Marie: Lance, pense bem. – Pede e Saviñón e Uckermann se olham.

Lance: Eu estou pensando... – Diz a ela Uckermann passa na frente de Saviñón para o outro lado do corredor ficando de frente para a porta do camarim.

Marie: Pense em nós! – Pede e Uckermann se prepara para abrir a porta com um chute.

Lance: Eu não posso deixar. – Diz a ela e Uckerman chuta a porta e Marie grita.  Lance está atrás dela com uma faca na garganta, eles estão virados para o espero e se viram para olhar Uckermann e Saviñón.

Uckermann: Larga a faca! – Manda, Saviñón entra, com arma em punho.

Saviñón: Largue a arma! – Manda.

Lance: Ei, espere um minuto, espere um minuto... – Pede Uckermann avança em direção a eles. – Espere um minuto. – Pede novamente Uckermann puxa Marie que grita. – Espere aí. – Pode.

Marie: Christopher, o que você está fazendo?! – Questiona.

Uckermann: Ah nada, só salvando a sua vida. – Comenta. – Ela disse pra largar. – Grita.

Marie: Essa faca só passa manteiga. – Diz a ele.

Uckermann: Tá falando do que? – Marie suspira e gesticula para Lance. Lance segura a faca pela ponta e a deixa cair no chão. Ele flopa frouxamente.

Saviñón: É cenográfica. – Comenta ainda apontando a arma para ele.

Lance: Era um ensaio de uma cena. – Diz a eles, Saviñón abaixa a arma.

Marie: Gente, a ideia foi minha. – Comenta, Saviñón guarda a arma. – É a versão dos atores para "Mostre sua tacada pra mim". – Revela.

Uckermann: Pode ser cenográfica, mas o machado que ele que você enfiou nas costas de Sarah era real. – Diz a ele.

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