Um caso mortal (Parte 4)

Evan Murphy estava na sentado na mesa da sala de interrogatório junto com Saviñón e Uckerman sentados em sua frente enquanto o interrogam.

Evan: Olha só, eu segui Chloe na boate naquela noite, mas só porque ela tava muito esquisita. – Comenta. – Tava cheia de segredos, achei que ela estava saindo com outro cara. – Diz a ela.

Saviñón: Senhor Murphy, por que não nos contou isso antes? – Questiona.

Evan: Que tinha discutido com a minha namorada? – Questiona. – Que a tinha ameaçado? – Questiona. – Eu sei como vocês trabalham. – Comenta.

Uckermann: E quando descobriu sobre as outras vítimas? – Questiona. – Que estavam todas na boate.

Evan: Eu não a matei. – Diz a eles. – Não matei nenhum deles. – Garantes. – Me diz o que faria? – Questiona.

Saviñón: Tentaria encontrar o assassino. – Diz a ela.

Evan: Mas se eu tivesse contado o que sabem agora, iriam achar que eu era o culpado. – Diz a eles.

Saviñón: Senhor Murphy, o dinheiro na conta da Chloe, de onde saiu? – Questiona.

Evan: Que dinheiro? – Questiona confuso.
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Saviñón e Uckermann saem da sala se interrogatório e param em frente a ela.

Uckermann: Então, ele assume as brigas e as ameaças, mas diz não saber nada sobre o dinheiro. – Comenta parando em frente a ela.

Saviñón: Ou qual a ligação entre as nossas vítimas tirando aquela noite. – Comenta.

Uckermann: Acredita nele? – Questiona.

Saviñón: Não importa o que eu acredito, ele é um suspeito. – Diz a ele e sai andando. – É Chávez, preciso de um mandado para o apartamento de Evan Murphy. – Diz parando ao lado deles com Uckermann. – E Herrera, como estão as coisas? – Questiona e Chávez pega o telefone e começa a discar.

Herrera: Procuramos pessoas com antecedentes na lista da boate. – Diz a eles. - Essas são as que apareceram. – Diz estendendo a elas vários arquivos.

Saviñón: Tá bom. – Comenta e Saviñón abre o primeiro arquivo. – Veja se tem alguma ligação com as vítimas. – Pede a Herrera, Uckermann ao ver a foto da pessoa na primeira ficha fica pensativo.

Herrera: Pode deixar. – Saviñón vai deixar o primeiro na mesa, mas antes Uckermann pega.

Saviñón: Que? – Questiona confusa.

Uckermann: Já vi a cara desse sujeito. – Comenta pensativo e Uckermann vai até a placa do crime e Saviñón vai atrás dele e levanta a foto ao lado de uma escultura encontrada no apartamento de Maya. – É o mesmo cara. – Diz a ela e entrega a ficha de volta a Saviñón.

Saviñón: Maya o conhecia. – Comenta. – Xander Doyle. – Le o nome do cara. – Posse ilegal de arma, trafico e, aparentemente, ele mora em The Bowery. – Diz e olha para Uckermann.

Uckermann: Quer apostar quanto que Maya estava indo vê-lo após o assassinato de McCutchen? – Questiona.
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Xander Doyle estava senado na sala de interrogatório em frente a Uckermann e Saviñón enquanto ele a interrogam.

Xander: Tá, eu conhecia Maya. – Confirma. – A gente se conheceu em uma boate. – Revela.

Saviñón: E qual era a natureza do seu relacionamento? – Questiona.

Xander: Ela disse que gostava do meu visual. – Diz a ela. – Sabe como é. – Comenta.

Uckermann: Quando foi a última vez que a viu? – Questiona, mas ele não responde.

Saviñó: Senhor Doyle, temos provas que indicam que Maya o procurou no dia em que morreu. – Diz a ele.

Xander: Ela disse que tava cheia problema. – Revela. - E precisava da minha ajuda. – Comenta

Saviñón: Que tipo de problema? – Questiona.

Xander: Ela não quis dizer. – Revela. – Alguém devia estar atrás dela. – Comenta.

Saviñón: E por que diz isso? – Questiona.

Xander: Porque ela me procurou pra pedir uma arma emprestada. – Revela.

Uckermann: É por isso que estava armada. – Sussurra para Saviñón. – Ela viu o que aconteceu com McCutchen, imaginou que seria a próxima. – Deduz.

Saviñón: Senhor Doyle, a Maya deu alguma pista de como ela poderia estar envolvida? – Questiona.

Xander: Não. – Nega. – Mas se eu fosse apostar... – Comenta. – Bom encontrei Maya há algumas semanas na rua. – Diz a ela. -Quando ela me abraçou e eu senti o cheiro. – Diz a eles.

Saviñón: Cheiro do quê? – Questiona.

Xander: Cheiro de doença.– Diz a eles. – Água rás, acetona, alvejante. – Cita. – Tinha um amigo que tambémcheirava assim. – Comenta. – Sabe o que ele faz? – Questiona. – Metanfetamina. –Revela. 
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Uckermann: É tão óbvio. – Comenta andando ao lado de Saviñón e enquanto saem da sala de interrogatório. - Não acredito que não pensei nisso antes. – Diz irritado.

Saviñón: Acha que era metanfetamina? – Questiona.

Uckermann: É a únicacoisa que faz sentido. – Comenta. – Todas as nossas vítimas estavam comdificuldades financeiras. – A lembra. – Uma noite, depois que a boate fechou, ficaramconversando sobre seus problemas, até que a nossa professora de química abre umsorrisão e dizer: "Ué, podemos fazer metanfetamina." – Começa ateorizar e param de andar quando chegam a mesa de Saviñón ele para na frentedela. – Mas os outros não riem. – Continua a teoria. – Eles dizem: "É, podemosfazer sim." – Diz a ela. – Que nem naquela série de TV. – Comenta. – Vaipor mim. – Pede. – É droga. – Garante. 
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Anny: Não é drogas. – Diz a eles no necrotério.

Saviñón: Tem certeza? – Questiona.

Anny: Tenho. – Confirma e o rapaz tava certo sobre os produtos químicos. – Avisa. – Eu achei traços de alvejante, acetona, cloreto de sódio e amônia nos três corpos. – Diz a eles.

Uckermann: Então, como sabe que não é droga? – Questiona.

Anny: Porque falta uma coisa. – Diz a ele. – Se estivessem produzindo metanfetamina ou qualquer outra droga de laboratório, teria que haver outras substâncias, sem falar nos resíduos da droga final. – Revela e Uckermann suspira. – Mesmo assim estavam armando alguma coisa. – Comenta e o celular de Saviñón toca.

Saviñón: Hum. – Ela atende. – Saviñón. – Se identifica.

Chávez: Oi, é o Chávez.– Diz ao telefone. – O mandado pra casa de Evan Murphy valeu a pena. – Diz aela. – Achamos a arma. – Comenta segurando erguendo uma arma no saco deevidencias. 
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Saviñón novamente interrogam Evan na sala de interrogatório, ela mostra a ela a arma do crime em um saco de evidencias.

Evan: Juro por Deus, nunca vi isso antes na minha vida. – Diz a eles.

Saviñón: Então o que estava fazia na sua casa? – Questiona em pé curvada sobre ele na mesa.

Evan: Eu não sei! – Diz a eles.

Saviñón: O que realmente aconteceu na noite em que você seguiu Chloe até a boate? – Questiona.

Evan: Já disse, nós discutimos! – Diz a ela.

Saviñón: Discutiram sobre o que? – Questiona. – E não me diga que foi o caso. – Diz antes que ele possa responder. – O que vocês quatro estavam? – Questiona e ele abre a boca pra falar, mas não sai nada. – Evan, qual é a ligação e por que você os matou? – Questiona.

Evan: Quero umadvogado. – Diz a eles. – Não vou falar mais nada sem um. – Diz a eles. 
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Saviñón e Uckermann saem da sala de interrogatório e Chávez o acompanham.

Chávez: A defensoria foi notificada estão enviando alguém. – Avisa.

Saviñón: Tudo bem chamem a promotoria. – Pede. – Quem sabe eles conseguem um acordo e nos ajuda a descobrir o que está acontecendo. – Diz a ele e Chávez para de andar e Saviñón e Uckermann continuam até a mesa dela, ela deixa a pasta de arquivos sobre a mesa, suspira parando pensativa na frente da placa do crime e Uckermann para ao seu lado, ela suspira.

Uckermann: Eu conheço esse olhar. – Diz a ela.

Saviñón: Que olhar? – Questiona.

Uckermann: Esse olhar de que alguma coisa não faz sentido. – Comenta e se aproxima da placa do crime.

Saviñón: É esse relatório sobre a arma do crime. – Comenta.

Uckermann: O que que tem? – Questiona encostado na placa do crime.

Saviñón: Não encontraram digitais. – Avisa.

Uckermann: Ah ele deve ter limpado. – Sugere.

Saviñón: Mas pra que limpar se ele ia guardar com ele? – Questiona.

Uckermann: Talvez ele fosse jogar fora, mas acabou não conseguindo. – Sugere.

Saviñón: Hmm-Mmm. - Nega com a cabeça. – Ele jogaria fora primeiro. – Diz a ele.

Uckermann: Talvez ele achasse que ainda fosse precisar. – Comenta.

Saviñón: Para matar mais alguém? – Questiona.

Uckermann: Ou se proteger. – Sugere.

Herrera: Olha Saviñón. – Chama da sua mesa. – Temos o sigilo bancário do Evan, não vimos nenhuma movimentação incomum. – Diz a ela.

Uckermann: Vai ver esse é o motivo. – Sugere. – Seja lá o que eles estivessem tramando, ele não recebeu a parte dele. – Comenta.

Saviñón: Mas qual era a parte dele? – Questiona. – O que estavam aprontando? – Questiona impaciente. – Parece uma piada sem graça. – Comenta. – Um escultor, um vendedor de máquina automáticas e uma professora de química num show de variedades. – Comenta.

Uckermann: Ha. – Ri. - Só falta o fim da piada. – Comenta.

Saviñón: Tirando o fato que fizeram muito dinheiro e foram mortos. – Comenta e Uckermann percebe algo.

Uckermann: Fizeram muito dinheiro. – Repete o que ela havia dito.

Saviñón: O que? – Questiona confusa.

Uckermann: Uma escultora que mexe com metal, um químico e um operador de máquinas automáticas. – Diz mostrando na placa do crime. – Eu acho que já sei o que estava tramando. – Comenta a olhando. – Ainda temos a bolsa da Chloe? – Questiona e corre para a sala de evidências para pegar a bolsa de Chloe. Ele esbarra em alguns uniformes no caminho de volta. Saviñón sorri com sua corrida animada, ele põe uma caixa em cima da mesa, abre a bolsa e pega a carteira e tira o dinheiro que havia nela e Saviñón observa.

Saviñón: O que você tá procurando? – Questiona.

Uckermann: A-ha. – Diz ao analisar o dinheiro que havia nela. –Olhada os números de série dessas notas. – Pede entregando a ela umas notas e ela observa.

Saviñón: São iguais. – Diz olhando pra ele.

Uckermann: São todas antes de 1998. – Diz a ela.

Saviñón: Antes de mudarem os desenhos da nota. – Comenta.

Uckermann: Essa é o final piada. – Diz a ela. – Essa é a conexão entre essas pessoas. – Diz mostrando a elas na placa do crime. – Na falsificação, a coisa mais difícil de fazer é o papel. – Comenta. - Mas eles tinham todo o papel de que precisavam, o fornecimento ilimitado de notas de um dólar. – Diz a ela e ela entende o que ele queria dizer.

Saviñón: Das máquinas automáticas. – Comenta.

Uckermann: E os produtos químicos que encontramos nos corpos... – Começa o raciocínio.

Saviñón: Eram usados ​​para lavar as notas e deixa-las em em branco. – Concluí.

Uckermann: O que requer os conhecimentos de um químico. – Comenta. – E o que um falsificador faz com notas em branco? – Questiona.

Saviñón: Imprimem em grande quantidade pra isso precisam de um molde de metal. – Comenta.

Uckermann: E quem melhor pra fazer isso do que um escultor? – Questiona.

Saviñón: Então, temos o molde, temos papel, só falta um ingrediente. – Comenta e ambos encaram a placa do crime e ambos percebem uma coisa.

Vondy: Já sei quem é o assassino. – Dizem ao mesmo tempo e se olham por um tempo até que Saviñón passa por ele.

Saviñón: Vamos. – Diz a ele e ele a segue. 
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Earl Moreland esvazia a caixa registradora em uma bolsa.

Kitty: Anda vamos! – Ele sai correndo e vai até a mulher que também colocava dinheiro em uma mala. – Se se apresse, peguem os moldes, os moldes. – Pede e ele vai com pressa, ela vai para outro corredor e põe as malas no chão no final do outro corredor Saviñón, Uckermann, Herrera e Chávez aparecem.

Saviñón: Vai há algum lugar? – Questiona. – Mãos pra cima. – Manda e ela obedece. – Se afaste das bolsas e caminhe pra cá. – Manda e ela obedece, Chávez passa por Kitty e traz uma pilha de notas para Saviñón.

Chávez: É, são falsas. – Comenta.

Kitty: Como descobriram? – Questiona.

Uckermann: O ingrediente que faltava. – Diz a ela. – Tinta. – Sorri irônico. – E quem melhor pra fornecer do que um tatuador? – Questiona.

Saviñón: Isso e Evan Murphy. – Diz a ela. – Sabia iriamos atrás depois que nos contou aquela história. – Comenta. – Então plantou aquela arma. – Uckermann vê uma sombra passando atras deles no chão. – Mas não teve tempo de colocar as digitais nela, não é? – Questiona, Uckermann olha para trás e vê alguém destravando a arma. – Limpara a área. – Comenta.

Uckermann: Cuidado! – Grita e a agarra jogando no chão ao ver Earl apontando uma arma para ela, Saviñón grita com a ação de Uckermann Earl atira e se agacha correndo. Chávez e Herrera sacam suas armas e abrem fogo, enquanto o homem corria pelo corredor.

Saviñón: Vai! – Grita e os meninos guardam as armas. – Vai, atrás ele. – Manda.

Herrera: Vai, vai, vai. – Herrera e Chávez vão atrás, Saviñón e Uckermann se levantam e se viram. – Cadê a Kitty? – Questiona.

Uckermann: O dinheiro sumiu. – Comenta.

Saviñón: Você fica aqui. – Manda.

Uckermann: E se eles voltarem? – Questiona e ela entrega a ele sua arma e sai e Uckermann escuta passos de mulher vê Kitty fugindo por uma porta.

Uckermann: Ei. – Grita. – Ei! – Começa a correr atrás dela. Uckermann derruba uns manequins e se encontra em um labirinto de espelhos. – Herrera e Chávez são ouvidos ao fundo Uckermann vê uma porta aberta nos espelhos.

Alguém começa a atirar nos espelhos e Uckermann corre para a porta, vários tiros são disparado quebrando vidros Uckermann corre curvado, Uckermann sai por uma rua e ao virar a esquina da de cara com Saviñón e para e ela aponta sua arma para Uckermann.

Saviñón: Uckermann deitado no chão agora! – Uckermann aponta sua arma para Saviñón e ela está surpresa. Eles se encaram e atiram ao mesmo tempo. O tiro de Saviñón acerta Earl atrás de Uckermann. O tiro de Uckerman acerta Kitty atrás de Saviñón. Chegam Chávez e Herrera.

Herrera: Larga, larda. – Diz a Kitty.

Chávez: Fique no chão não se mexe. – Manda a Earl Uckermanndá sinal para Saviñón de "OK" e ela apenas concorda com a cabeça. 

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