Um caso mortal (Parte 3)
Isabela está parada em frente a porta da geladeira olhando para ela com um olhar perdido e Uckermann aparece ali.
Uckermann: Porque a geladeira hipnotiza a gente? – Questiona isso faz Isabela despertar do transe dela e fechar a porta. – É o frio? – Uckermann está encostado na porta do armário ao lado da geladeira. – É a luz? – Questiona e Isabela se afasta e suspira. – Ou é a combinação dos dois? – Questiona olhando para Isabela que está de costas para ele no balcão da cozinha.
Isabela: Não consigo dormir. – Diz se virando para o pai e encostando no balcão da cozinha.
Uckermann: Já sei, é o garoto. – Diz a ela.
Isabela: Não ele ligou. – Diz a ele.
Uckermann: Ah, legal. – Comenta.
Isabela: E eu não atendi. – Revela.
Uckermann: Por que não? – Questiona confusa.
Isabela: Tava irritada. – Revela. – Achei que ele fosse deixar uma mensagem e não deixou. – Diz ao pai. – E agora o que que eu faço? – Questiona. – Ele sabe que eu sei que ele ligou, mas se eu ligar de volta eu vou dar bandeira de que estava esperando ele ligar. – Comenta e suspira. – Quanto tempo preciso esperar para ligar pra ele? – Questiona. – Um dia? – Sugere. – Pelo menos um dia? – Questiona. – Talvez dois? – Questiona falando rápido.
Uckermann Acho melhor você arrumar outro namorado e começar do zero. – Comenta.
Isabela: Você não é muito bom nisso. – Comenta.
Uckermann: Acho que não. – Comenta suspirando e se virando para abrir a geladeira, Isabela se enganchano braço do pai, encosta sua cabeça no braço dele e suspira e ambos ficam encarando a geladeira.
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Saviñón está sentada em sua mesa com uma expressão pensativa e Uckermann entra com dois copos de café, ela ao ver ele entrar começa a mexer em uns papeis e ele coloca um copo na frente dela e ela sorri rápido.
Uckermann: E aí? – Questiona.
Saviñón: Encontramos a noiva de Todd McCutchen. – Revela mexendo em algumas coisas na mesa. – Está vindo. – Avisa.
Uckermann: Algo sobre o passado deles? – Questiona se sentando na cadeira ao lado da mesa dela e olhando pra placa do crime.
Saviñón: Bom, nós investigamos até a escola, e não encontramos nada. – Revela.
Uckermann: Hum, talvez sejam agentes da CIA marados pra morrer. – Diz se encostando na cadeira todo pensativo.
Saviñón: Você gosta dessa teoria CIA. – Repara.
Uckermann: Gosto e a lei das probabilidades diz que um dia vou estar certo. – Comenta.
Saviñón: Tinha esquecido como suas ideias são úteis. – Comenta irônica.
Uckermann: Ah é? – Questiona se inclinado em direção a ela. – Aposto que descubro a ligação entre eles antes de você. – Comenta.
Saviñón: Tudo bem, fechado. – Diz a ele. – Mas se eu ganhar, tem que prometer ir embora e nunca mais interferir nas minhas investigações. – Diz a ele.
Uckermann: Fechado. – Comenta. – Mas se eu ganhar, você tem que me aceitar de volta como seu parceiro. – Diz a ela.
Saviñón: Fechado. – Concorda Uckermann olha pra trás e pensa em algo.
Uckermann: E se eles descobrirem antes? – E olham para Herrera e Chávez pensativos, eles os encaravam de volta.
Vondy: Não. – Dizem ao mesmo tempo e se ajeitam nas cadeiras, Herrera e Chávez se levantam e vão até eles. .
Chávez: Qual o lance aí? – Questiona.
Saviñón: O Uckermann tava pedindo desculpa por não ter ligado. – Mente, Uckerannn olha para eles que os encara com um olhar desconfiado. – O que descobriram? – Questiona.
Herrera: Os exames da mancha de sangue que Uckermann encontrou no apartamento de Maya, combinam com a de Todd McCutchens. – Revela.
Chávez: A perícia achou sangue de McCutchen no sapato de Maya. – Revela.
Saviñón: O que significa que sua amiga esteve na casa dele durante ou após o assassinato. – Comenta.
Chávez: Investiguei os recibos de taxi. – Diz a eles. – Pegaram ela na frente do apartamento de McCutchen ontem de manhã e levaram para The Bowery. – Revela.
Uckermann: The Bowery? – Questiona confuso.
Chávez: Vinte minutos depois, levaram ela de volta pra casa. – Comenta.
Uckermann: Foi logo depois disso que ela me ligou. – Comenta.
Montes: Saviñón. –Chama parando atrás dela. – A noiva de McCutchen está aqui. – Avisa.
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Ana: Sinto muito, nunca vi essas pessoas. – Diz mostrando a ela Cloe e Maya e pondo em cima da mesa da sala de entrevistas.
Saviñón: Tem certeza? – Questiona.
Uckermann: Seu noivo tinha ficha, é possível que ele estivesse envolvido em ... – Saviñón o olha e Uckermann para e a olha. – Em alguma coisa ilegal? – Questiona.
Ana: Todd era um homem bom. – Comenta. – Eu sei que ele fez coisas ruins no passado, mas ele conseguiu seu próprio negócio. – Diz a eles. – Ele estava limpo agora. – Comenta. – Só que... – Ela suspira e abaixa a cabeça e não termina de falar.
Saviñón: Só que o que? – Questiona.
Ana: Há poucos meses ele machucou as costas e não podia trabalhar. – Diz a eles. – O banco quis tirar o negócio dele, então ele pediu dinheiro emprestado a um vizinho. – Revela. – E esse cara ele não presta. – Comenta.
Saviñón: Ele ameaçou Todd? – Questiona.
Ana: O Todd tava pagando,mas passou a atrasar. – Diz a eles. – Algumas semanas atrás, o homem na casacom uma arma, ele disse que ia mata-lo se não pagasse a dívida. – Revela.
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Dean Carbino está sentado em frente a Saviñón e Uckermann na sala de interrogatório.
Dean: Emprestei dinheiro a ele. – Confirma. – Quinze mil. – Diz a quantia. – E daí? – Questiona.
Saviñón: Senhor Carbino, temos uma testemunha que diz que o senhor ameaçou matá-lo.
Dean: E daí? – Questiona.
Uckermann: Agora ele está morto. – Revela.
Dean: Isso eu entendi. – Comenta. – Escuta só, detetive, pra começar, não vale a pena matar alguém por 15 mil. – Diz a ela. - A não ser que já tenha usado outros recursos e eu não tinha. – Comenta. – Segundo e o que mais interessa, esse seu garoto, me pagou tudo o que devia e com juros. – Revela.
Saviñón: O senhor espera que eu acredite nisso? – Questiona e ele bufa.
Dean: Não, espero não, flor. – Diz irônico. – Mas não quer dizer que menti. – Diz a ela.
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Herrera desliga o telefone.
Herrera: O álibi dele confer. – Diz indo até Saviñón, Uckerman e Chávez que estavam sentados na mesa de Saviñón. – Passou o dia de ontem em Nova Jersey, fazendo compras com a namorada. – Revela.
Saviñón: Hum, que sortuda. – Comenta e Herrera se senta junto com eles.
Chávez: Não inocenta ele e se contratou alguém? – Questiona.
Saviñón: É, para matar McCutchen. – Comenta. – Mas por que Maya e Chloe? – Questiona.
Chávez: Podem ter visto o homicídio. – Sugere.
Herrera: Ou fizeram um empréstimo juntos. – Sugere
Uckermann: Temos os sigilos bancários de McCutchen? – Questiona e Herrera se vira para olhar ele.
Herrera: Uckermann, temos, já devem tá chegando. – Comenta. – Por quê? – Questiona.
Uckermann: É, porqueo Carbino disse que, o McCutchen pagou toda dívida mais os juros. – Os lembra. –Só acho que é muito dinheiro pra um cara que trabalha com máquinas de vender. –Comenta. – Então eu pensei, de onde saiu esse dinheiro todo? – Questiona epigarreia, nesse instante Saviñón se levanta da cadeira e Chávez e Herrera a companhaao ver aquilo Uckermann vai atrás.
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Saviñón, Herrera e Chávez estão na sala de conferencias examinando as finanças de McCutchen.
Saviñón: Todas as contas do McCutchen estavam negativas e então, de repente, duas semanas atrás, 9500 aparecem na conta dele. – Comenta.
Herrera: Há duas semanas? – Questiona pegando outro arquivo.
Saviñón: É no dia 7. – Revela.
Herrera: Fizeram um deposito na conta da Maya no dia 7 a mesma quantia. – Revela.
Saviñón: E a Chloe Whitman? – Questiona.
Chávez: Deposito no dia 7 de 9500. – Revela.
Saviñón: O que significa que estavam recebendo dinheiro da mesma fonte. – Comenta.
Uckermann: E gastando no mesmo lugar. – Diz lendo outro papel. – Tanto Maya Santori quanto Chloe Whitman tiveram cobranças em seus cartões de um lugar chamado KCBC, no dia 9 e no dia 16. – Revela. – Ambas de pouco valor, menos de 20 dólares. – Comenta.
Saviñón: O mesmo com McCutchen. – Diz a eles.
Herrera: O restaurante onde se conheceram? – Questiona.
Saviñón: Tudo bem, liga para o banco. – Pede a Herrera e Chávez. – Vamos ver podem nos ajudar a descobrir quem fez os depósitos. – Diz a eles. – E eu quero falar com a empresa de cartão de crédito para saber o que é este KCBC. – Comenta.
Chávez: Falou. – Diz se levantando ao lado de Herrera e saindo.
Saviñón: Não pense que isso significa que ganhou a aposta. – Diz a ele ao perceber a cara dele ao arrumar os papeis. – Só sabemos que há uma ligação entre eles. – Comenta. – Ainda não sabemos qual? – Questiona.
Uckermann: Também senti saudade. – Diz irônico.
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Saviñón esta escrevendo na placa do crime e ela percebe Uckermann a olhando enquanto ela escreve encostado em sua mesa e Chávez se aproxima.
Chávez: Aí. – Para batendo no braço de Uckermann. – Más notícias. – Avisa e Saviñón o encara. – De acordo com os bancos, os depósitos foram feitos em dinheiro, não há como rastrear e os depósitos não tem com rastreá-los porque foi abaixo de 10.000. – Diz a ela.
Saviñón: O que indica que nossas vítimas estavam envolvidas em algo ilegal. – Comenta.
Uckermann: Só pra você saber decidiria isso de te mandando bala. – Comenta.
Chávez: Sério? – Questiona a Uckermann e então olha para Saviñón ergue as sombrancelha. - Sério... – Comenta. – Que atividade ilegal envolve máquinas automáticas, uma escultora e uma professora? – Questiona confuso.
Uckermann: Pois é rapaz. – Diz a ele. – Nem o que eu imaginei faz sentido. – Comenta e Herrera se junta a eles.
Herrera: Eu falei com as empresas de cartão de crédito. – Avisa. – O KCBC fatura atráves de um serviço via Internet, não tem endereço no arquivado. – Revela.
Saviñón: Não podemos rastrear? – Questiona.
Herrera: Eu não disse isso. – Diz a ela. – Não tem endereço arquivado, mas eles registram cada serviço de transação de cartão que eles realizam. – Revela. – Eu pedi pro pessoal da técnica. – Diz a eles. – Quem fez essas cobranças fez isso desse endereço. – Diz mostrando um papel com endereço, Uckermann tenta pegar, mas Herrera não deixa. – Eu cuido disso. – Diz a ele.
Saviñón: Uckermann, vem comigo. – Pede e sai.
Uckermann: É... –Uckermann se desencosta da mesa e Uckermann pega o papel da mão de Herrera. –Opa. – Comenta e vai atrás de Saviñón.
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Uckermann: Tem certeza que é aqui? – Diz olhando em volta enquanto andam por um beco.
Saviñón: Tanto quanto você. – Comenta.
Uckermann: Não parece o lugar onde aceita cartão de crédito. – Comenta. – Parece mais um lugar que você leva um tiro e é roubado, sei lá. – Diz a ela. - Saviñón digita números em um teclado ao lado da porta.
Uckermann: Tá fazendo o que? – Questiona confuso.
Saviñón: Era o número que estava na mão de Chloe. – A porta se abre.
Saviñón: Ela estava aqui. – Comenta e eles entram, lá havia muitas pessoas festejando.
Uckermann: Esse lugar parece um o circo com bebidas, mas que horror, mas como é que eu não conhecia esse lugar? – Questiona confuso.
Saviñón: Se está espantado, devia ver as boates onde eu já fui. – Comenta passando atrás de Uckermann e parando no bar.
Bartender: Vai querer o que? – Questiona.
Sacviñón: Informações. – Diz mostrando a eles os distintivos. – Conhece essas pessoas? – Questiona pondo as fotos das três vítimas no balcão.
Bartender: Conheço. – Confirma. – São dos shows de atrações da Kitty. – Comenta.
Saviñón: Show da Kitty? – Questiona.
Bartender: Kitty Canary, é a dona do lugar. – Comenta.
Saviñón: E onde possoencontrar essa Kitty? – Questiona e o bartender aponta para a mulher que estáfazendo o número da tira no palco.
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Kitty: Estão mortos mesmo? – Questiona.
Saviñón: Infelizmente sim. – Confirma. – O barman disse que eles faziam parte da sua trupe. – Diz a ela.
Kitty: Chloe dançava de vez em quando, Todd tinha um número com cobra.
Uckermann: E a Maya? – Questiona.
Kitty: Era mais uma cliente. – Diz a ela. – Vinha atrás de inspiração. – Comenta.
Earl: Oi. – Diz aparecendo ao lado dela. - Acabei de saber. – Diz a ela.
Kitty: Detetive, este é meu marido, Earl, ele é o meu sócio aqui. – Revela.
Earl: Sabem o que aconteceu? – Questiona.
Saviñón: Estamos investigando. – Revela. – Até agora a única conexão que podemos encontrar é esta casa. – Diz a eles.
Kitty: Acha que alguém daqui matou eles? – Questiona.
Saviñón: Você os conhece bem? – Questiona.
Kitty: Eram colegas de trabalho. – Diz a eles. – Do tipo "Como vai? Tudo bem" – Comenta. – Embora, Maya e Chloe tenham feito tatuagem comigo. – Revela. – Também tatuo. – Diz a ela.
Saviñón: Os três passavam muito tempo juntos? – Questiona.
Earl: Não mais do que todos os outros. – Comenta.
Uckermann: Eles passavam muito tempo com mais alguém daqui? – Questiona.
Kitty: Não que eu tenha percebido. – Nega.
Saviñón: Você tem uma lista dos clientes frequentes? – Questiona.
Earl: Temos. – Confirma. – Te arrumo uma. – Avisa. –
Saviñón: Tá, preciso de uma lista dos seus empregados e quaisquer outros membros do grupo. – Pede.
Kitty: Pode deixar. – Diz a ela.
Saviñón: Conseguem pensar outra conexão entre os três? – Questiona.
Kitty: Bom, houve incidente. – Comenta e olha para o marido.
Earl: Há algumas semanas, o namorado de Chloe apareceu. – Revela. – Falou não que gostava que ela dançasse aqui. – Revela. Ele ficou nervoso, a Maya quanto Todd o seguraram. – Diz a ele.
Kitty: Evan estava bêbado. – Diz a eles. – Gritando um monte de coisas. – Revela.
Savinón: Que tipo de coisas? – Questiona.
Kitty: "Eu sei oque você está fazendo. Eu sei de tudo." – Diz a eles. – Acho que elepensou que ela estava tranzando com outra. – Comenta.
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