Um caso mortal (Parte 2)
Montes e Saviñón param no corredor.
Montes: A perícia achou as balas de Maya Santori também na casa de Chloe Whitman. – Revela. – Calibre 45, Uckermann estava com um 38. – Avisa.
Saviñón: A vítima deve ter comprado a arma pra se proteger, o que significa que Uckermann estava falando a verdade. – Comenta.
Moneres: Mas vai ser um prazer segurá-lo aqui. – Comenta.
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Saviñón abre a porta da sala de interrogatório.
Saviñón: Já pode ir. – Diz a ele.
Uckermann: Ué, só isso? – Questiona.
Saviñón: As balas não são daquela arma. – Diz a eles. – Está livre. – Diz e sai andando.
Uckermann: Tá e... – Uckermann se levanta e vai seguir ela, mas antes para. - Oh! – Uckermann pega o casaco das costas da cadeira e a segue para fora e a alcança. – Qual é o próximo passo? – Questiona.
Saviñón: Nenhum, pelo menos não para você. – Diz a ele. – Vai pra casa. – Manda.
Uckermann: Não, não, não. – Diz a ela. – Duas vítimas, uma delas eu conheço e você me manda para casa? – Questiona.
Saviñón: Você é uma testemunha, Uckermann. – O lembra. – Eu não posso envolve-lo. – Diz a ele.
Uckermann: Mas eu já to envolvido. – Diz a eles e eles chegam a mesa de Saviñón.
Saviñón: Uckermann. – Se vira para ele. – Vá para casa. – Manda. – Volte pra seus Hamptons, sua ex-mulher, suas feiras literárias, vai logo, eu tenho que trabalhar. – Se vira e sai andando.
Uckermann: O que foique eu fiz? – Questiona sem entender ele se vira e vê Herrera e Chávez cochichando e eles apenas o olham e saem, Uckermann suspira.
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Marie e Isabela estão perto do balcão da cozinha vendo vídeo no notbook e ambas riem a porta da frente abre e Uckermann entra com uma cara não muito boa.
Marie: Oi querido. – Diz animada. – Tem que ver este vídeo. – Comenta indo abraçar o filho. – É simplesmente incrível. – Da um abraço rápido no filho e se começa a andar com Marie e Isabela até o computador.
Isabela: Um pinguim joga outro pinguim em um buraco no gelo. – Diz a ele. – Eu vou te mostrar. – Diz a ele.
Uckermann: Uh, mostra depois. – Diz após um suspiro, ele se apoia no balcão de lado.
Marie: Hum. – Diz percebendo a cara do filho. – Parece que alguém te jogou num buraco no gelo. – Comenta.
Uckermann: Passei na delegacia. – Diz cabisbaixo.
Isabela: Eu achei que só fosse voltar depois da turnê do livro. – Comenta.
Uckermann: É, o destino interveio. – Comenta. – Uma mulher que eu conheço foi morta hoje. – Revela.
Marie: Meu Deus. – Comenta.
Isabela: Pai, que horrível. – Comenta. – Quem? – Questiona.
Uckermann: Maya, a mulher que fez uma escultura pra mim. – Revela.
Isabela: Tem pista? – Questiona.
Uckermann: Não, nenhuma. – Diz a elas.
Marie: E aí, como estão todos? – Questionam. – Saviñón curtiu o verão? – Questiona.
Uckermann: É, tá todo mundo bem. – Comenta.
Marie: Por que não acredito em você? – Questiona.
Uckermann: Você não vê o Chet nas terças? – Questiona mudando de assunto.
Marie: Ah, não é toda semana. – Diz a ele. – Depois a Isabela está em crise. – Revela. – O rapaz que ela conheceu no verão não ligou ainda. – Revela.
Isabela: Isso que ele disse que ligava quando voltasse da Europa e ele já voltou. – Comenta.
Uckermann: Se você sabia que ele voltou, por que não liga pra ele? – Questiona.
Isabela: Foi ele que foi viajar, se gostasse de mim teria ligado. – Comenta.
Uckermann: Talvez ele quisesse ligar, mas não sabia o que você sentia por ele. – Sugere. – Talvez esteja preocupado com o que mudou enquanto estava fora. – Diz a ela.
Marie: Christopher Uckermann, essa é a coisa mais idiota que já ouvi. – Comenta. – Parece que não te ensinei sobre relacionamentos. – Diz a eles.
Uckermann: E você é um exemplo perfeito mãe. – Comenta. – Você gosta, gosta mesmo dele, filha? – Questiona a Isabela.
Isabela: Eu nem sei se quero vê-lo outra vez. – Diz a ele.
Uckermann: Ah qual é? – Questiona. – Você nem vai dar uma chance? – Questiona.
Isabela: Por que você tá do lado dele? – Questiona.
Uckermann: Eu não to. – Diz a ela. – Eu só, eu só acho que... – Se enrrola. – Ele ainda pode consertar tudo. – Comenta. – Quem sabe ele não te surpreende. – Sugere.
Isabela: Quem sabeele não perdeu a chance. – Diz a ele.
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Saviñón esta sentada em sua mesa pensativa e vê a cadeira de Uckermann ao lado vazia, Herrera vai até ela se morrendo através da sua cadeira giratória e Saviñón o olha.
Herrera: Quer saber? – Questiona. – Devia ter prendido ele aqui só de maldade. – Comenta se referindo a Uckermann.
Saviñón: Não, isso seria antiético. – Diz a ele. – Tirar a diversão do pessoal da delegacia. – Comenta irônica.
Herrera: Verdade. – Comenta e Chávez aparece ali do mesmo jeito que Hererara.
Chávez: Aí. – Só que ele acaba passando reto, mas Herrera o segura pelo braço e o traz de volta. – A balística comparou as balas dos dois homicídios. – Avisa. – São da mesma arma. – Revela.
Saviñón: E os interrogatórios? – Questiona.
Chávez: Vizinhos e amigos da Maya não reconheceram a Chloe pelas fotos. – Revela.
Herrera: E o namorado da Chloe as colegas dela também não conhecem Maya. – Diz a ela e ela fica quieta por um tempo Chávez e Herrera sorriem simpáticos para ela.
Saviñón: Tudo bem, então, nós temos uma professora de química do ensino médio e uma escultora que vivem em pontos diferentes da cidade e com vidas totalmente diferentes. – Cita. – As duas foram mortas no mesmo dia e pela mesma pessoa. – Comenta. -Deve haver alguma conexão entre as duas. – Comenta. – Quero o sigilo bancário e telefônico. – Pede a Herrera e Chávez. – Vamos ver o que achamos. – Comenta.
Chávez: Deixa comigo. – Diz saindo arrastando sua cadeira de volta pra mesa e Herrera apenas observa.
Saviñón: Vou falar com Anny e ver se descobriu alguma coisa. – Avisa se levanta e sai, Herrera se levanta da cadeira pela ela pelos braços.
Herrera: Chávez. – Grita indo atrás dele.
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Uckermann: Oi tenente. – Questiona se aproximando com dois copos de café e um saco com comida.
Tenente: Oi, Uckermann. – Diz a ele. – De volta à ativa? – Questiona.
Uckermann: É, parece que sim. – Comenta. – E a Saviñón? – Questiona.
Tenente: Terminou a investigação há uma hora. – Revela.
Uckermann: Descobriu alguma coisa? – Questiona.
Tenente: Nada útil. – Diz a ele.
Uckermann: Se importade eu der uma olhada? – Questiona e Uckermann levanta o café e a comida queestá carregando e tenente pega e o deixa passar. Uckermann coloca luvas delátex e encontra uma mancha de sangue sem marcas no chão ele agacha do lado. –Meu querido, esqueceu aqui. – Mostra se levantando.
Policial: Deixacomigo. – Diz a ele.
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Saviñón entra na sala onde Anahí examinava o corpo de uma das vítimas.
Saviñón: Oi. – Diz a ela.
Anny: Oi. – Diz a olhando séria. – Ouvi dizer que fez uma prisão interessante hoje. – Comenta. – Você quer me contar como foi? – Questiona.
Saviñón: Não. – Diz na lata.
Anny: Tá legal. – Comenta. – Se continuar guardando essas coisas vai ter uma úlcera. – Avisa.
Saviñón: Alguma coisa estranha? – Questiona.
Anny: Tá dizendo além dos tiros? – Questiona apontando para a outra vítima e elas vão até lá.
Saviñón: É, estou procurando uma coisa que junte essas duas vítimas. – Revela.
Anny: As duas tem tatuagem. – Diz a ela.
Saviñón: Quem não tem tatuagens? – Questiona.
Anny: Chloe Whitman, a que pulou, tem uma rosa. – Mostra e volta para onde estava antes. – E a senhorita Santori tem uma sereia nas costas. – Mostra e Saviñón se inclina para ver melhor. – Pelo desenho parece ser o mesmo tatuador. – Comenta.
Saviñón: Mais alguma coisa? – Questiona.
Anny: Pode não ser nada, mas eu achei isso na mão da senhorira Whitman.
Saviñón: 227? – Mostra com uma luz especial.
Anny: Pode ser o número de um apartamento ou uma combinação e do jeito que tá desbotado, eu diria que ela o escreveu há uma semana. – Revela.
Saviñón: Tá bem. – Diz a ela.
Anny: Ah, e encontrei isso aqui no bolso da senhorita Santori. – Entrega a ela um recibo de taxi dentro de um saco de evidencia.
Saviñón: Recibos de táxi? – Questiona confusa
Anny: Com data hoje apenas poucas horas antes dela morrer. – Comenta e o celular de Saviñón toca.
Saviñón: Obrigado. – Agradece andando até a porta. – Vou ligar pra companhia de táxi e ver de conseguirmos descobrir por onde andou. – Comenta.
Anny: Tem certeza que não quer falar? – Questiona passando pela porta e o celular de Saviñón continua tocando.
Saviñón: Absoluta. –Concorda. – Ela atende. – Saviñón. – Se identifica.
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Herrera e Chávez andam pelo corredor do distrito lado a lado Herrera tá no telefone com Saviñón.
Herrera: Oi. – Diz a ela. – Checamos as ligações telefônicas das nossas vítimas. – Avisa e eles dobram o corredor. – Elas tinham mesmo uma conexão. – Rebela. – As receberam ligações da mesma pessoa horas antes de serem mortas. – Diz a ela.
Saviñón: Descobriu quem foi? – Questiona.
Herrera: Descobri, o nome é Todd McCutchen, tem antecedentes incluindo roubo e invasão. – Questiona.
Saviñón: Tem um endereço? – Questiona.
Herrera: Claro, euconsegui. – Diz a ela.
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Eles derrubam a porta e quando entram tem um homem de costas.
Herrera: Deixe-me ver suas mãos! – Diz apontando a arma. – Eu quero ver suas mãos, o Homem levanta as mãos e se viram e novamente era Uckermann.
Uckermann: Ah oi gente. – Diz assim que se vira e todos abaixam as armas e ele ri nervoso. – Eu posso explicar. – Diz andando até eles e Saviñón puxa as algemas.
Saviñón: Vire-se. – Manda.
Uckermann: Você pode me ouvir, por favor? – Pede e ela começa a andar em direção a ele e ele anda pra trás.
Saviñón: Por quê? – Questiona. – Você não me ouve. – Diz a ele.
Uckermann: Olha, eu estava investigando por conta própria. – Revela. – Isso não é um crime, é? – Questiona.
Saviñón: Não, mas invadir cena de crime é, assim como assassinato. – Comenta mostrando o corpo no sofá.
Uckermann: Eu só estava tentando ajudar. – Avisa.
Saviñón: Eu não preciso de sua ajuda. – Diz a ele. – E como entrou aqui? – Questiona batendo de costas em armário.
Uckermann: Eu segui uma pista, assim como você. – Revela.
Saviñón: É mesmo? – Questiona. – Então viu os registros telefônicos das vítimas e procurou algo em comum? – Questiona.
Uckermann: Não exatamente. – Diz a ela.
Saviñón: Então o que? – Questiona e Uckermann não diz, então Saviñón agarra sua orelha.
Uckermann: Ah. – Grita quando ela aperta sua orelha. – Eu sei um código *69. – Revela.
Saviñón: *69? – Questiona confusa e ela o solta.
Uckermann: É. – Confirma passando a mão na orelha. – No telefone da Maya. – Revela. – Isso informa qual foi a última ligação. – Revela. – Liguei para o McCutchen, peguei o seu nome na secretaria e aí pesquisei na internet. – Revela. – Ficou impressionada? – Questiona ao ver a cara dela.
Sacviñón: Uckermann você entrou em uma cena de crime sem autorização. – Comenta.
Uckermann: Ah ... – Comenta. – Mas eu usei luvas. – Revela.
Herrera: Ô, Saviñón. – Chama. – O corpo tá frio, foi morto há várias horas. – Revela.
Uckermann: Viu, não fui eu que matei. – Comenta.
Saviñón: Capsulas? – Questiona aos meninos encarando Uckermann séria.
Herrera: Vamos mandar pra balística, mas os ferimentos são os mesmo das outras vítimas. – Diz ela.
Chávez: Estranho. – Comenta achado algo.
Saviñón: O que? – Questiona curiosa.
Chávez: Ele trabalhava com máquinas automáticas. – Revela. – É estranho andar por aí com uma escultora e uma professora do ensino médio. – Comenta.
Saviñón: Hum. – Saviñón faz menção de andar mas quando percebe que Uckermann iria atrás ela para fazendo ele parar pondo a mão no peito dele indicando para ele ficar ali e vai até Herrera e Chávez. – Tudo bem, eu quero a perícia pra procurando material e digitais, quero que comecem a procurar alguma coisa em comum entre os três crimes. – Pede. – Vamos investigar a vida deles. – Avisa. – Se eles estavam no mesmo site de relacionamento, se iam aos alcoólicos anônimos. – Cita.
Uckermann: No que eu posso ajudar? – Questiona e ela se vira para ele.
Saviñón: Olha, Uckermann. – Diz indo até ele. – Sinto muito pela sua amiga, de verdade. – Diz parando em frente a ele. – Mas isso não significa que você pode aparecer e agir como se nada tivesse acontecido. – Diz a ele. – A verdade é que, se você quisesse voltar, já teria voltado, mas não voltou, então, vamos encarar os fatos, a único motivo de estar aqui agora é porque você estava no lugar errado na hora errada. – Diz a ele.
Uckermann: E se eu estivesse talvez esperando notícias suas? – Questiona. – Você sabe o que representa esses corpos? – Questiona. – Um sinal. – Diz a ela.
Saviñón: Um sinal? – Questiona em um tom irônico.
Uckermann: Um sinal. – Confirma. – Um lindo sinal do universo nos dizendo que precisamos resolver este caso juntos. – Diz a ele. – Você não quer ir contra o universo inteiro, você quer? – Questiona.
Saviñón: Você não vai embora, não importa o que eu fizer, não é? – Questiona.
Uckermann: Eu respeito o universo. – Diz a ela.
Saviñón: Tudo bem. – Concordando. – Certo. – Diz a ele. - Vou deixar que venha comigo nesse caso, desde que prometa fazer o que eu mandar quando eu mandar, e não fizer nenhuma investigação por conta própria. – Diz a ele.
Uckermann: Eu prometo. – Sussurra. – Não vai se arrepender disso. – Diz a ela.
Saviñón: Já me arrependi. – Diz a ele.
Uckermann: E começou.– Comenta.
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