Última Chamada (Parte 5)
Saviñón e Uckermann caminham pelo túnel.
Saviñón: Deve ser parte do antigo sistema de esgoto. – Deduz.
Uckermann: Deve ter sido usado como túnel de acesso durante a lei seca. – Comenta. – O que é incrível, né? – Questiona.
Saviñón: É. – Diz irônica. – Tirando o fato de que tá... – O som de pisada na água é ouvido conforme eles andam, som de rato também é ouvido. – Sombrio, encharcado, escuro e a gente tá com certeza pisando em muito cocô de rato... – Cita. – É incrível! – Comenta irônica.
Uckermann: É e tem monstros também. – Acrescenta.
Saviñón: Montros? – Questiona.
Uckermann: É, os humanoides canibais dos subterrâneos. – Diz a ela. – Aqui tá cheios deles. – Comenta.
Saviñón: Eu imaginei que tinham jacarés que pessoas jogaram fora tempos atrás. – Comenta.
Uckermann: Tem jacaré aqui em baixo? – Questiona preocupado e eles viram uma esquina para encontrar uma marreta e uma pilha de tijolos ao lado de uma sala recém-desbloqueada. – Que que é isso? – Questiona.
Saviñón: Parece que é uma passagem bem antiga que foi fechada há muito tempo. – Comenta.
Uckermann: Até que o Donny descobriu. – Saviñón encontra um interruptor de luz e o liga. - – Uau-ho-ho-ho-ho! – Ri maléfico, lá existem várias prateleiras cheias de uísque de garrafa vermelha.
Saviñón: O cantinho do prefeito Walker. – Comenta e vai até uma placa e passa mão, já que estava cheio de teias de aranha, lá estava no nome do prefeito e em baixo o ano. – 1919. – Diz lendo o ano que estava ali. – Foi quando a Lei Seca começou. – Comenta olhando Uckermann.
Uckermann: Essa é a melhor cápsula do tempo. – Comento indo até as prateleiras com a bebida. – Imagine a alegria de Donny quando ele descobriu que as lendas de Leo eram verdade. – Diz a ela. – A 26.000 por garrafa, dane-se o roubo do Brian. – Comenta.
Saviñón: Uckermann Deve ter umas cem garrafas de scothes nessas paredes. – Comenta.
Uckermann: Pegua uma garrafa e passe adiante. – Uckermann levanta a mão para pegar uma garrafa.
Saviñón: Ei! – Chama a atenção, iluminando seu rosto rapidamente antes que ele ponha a mão na garrafa, ele para no meio do caminho e vira o rosto para ela. – Isso aí é evidência. – Avisa. – Muitas garrafas já foram retiradas. – Comenta.
Uckermann: É... – Uckermann ilumina uma parte vazia das garrafas. – E foi bem recentemente. – Comenta e Saviñón vai até ele. – Essas garrafas estão cobertas de poeira, mas os espaços vazios estão relativamente limpos. – Comenta e Saviñón ilumina uma mesa onde havia uma garrafa quebrada.
Saviñón: Olha ali a arma do crime. – Comenta e vai até lá e Uckermann a segue.
Uckermann: Será que com impressões digitais? – Questiona ia levando o dedo mindinho até onde estava, Saviñón se agacha, pois havia estilhaço no chão.
Saviñón: Deve ter sangue há sangue misturado ao dentro. – Avisa e Uckermann para e a olha. – Caso você esteja querendo provar. – Sorri para ele.
Uckermann: Olha, eu não to tão desesperado assim. – Comenta.
Saviñón: Mm-hmm. – Concorda e começa a teorizar. – Uma outra pessoa descobre o tesouro de Donny, segue ele até aqui e aí o surpreende, eles acabam brigando e o assassino pega a única arma que está disponível. – Deduz.
Uckermann: Desferindo o golpe fatal. – Comenta.
Saviñón: E o nosso assassino... – Ela se levanta. – Deve mesmo... – Ela ilumina uma trilha reta no chão. – Ter arrastado o corpo de volta pelo mesmo caminho. – Uckermann a acompanha. – Olha só isso. – Saviñón e Uckermann seguem a trilha de volta para o túnel. – Por todo caminho... – Eles encontram um ralo nos esgotos.
Uckermann: Ah, nesse túnel não falta nada. – Ele ergue a tampa do ralo. – Espaço secreto pro scotche, um cantinho pra assassinato, ótimo escoamento de esgoto. – Cita e abaixa a tampa do ralo
Saviñón: Aposto que essa água sai direto no East River. – Uckermann se abaixa e encontra um bastão luminoso no chão.
Uckermann: Isso tá brilhando muito. – Mostra a ela. – Alguém esteve aqui nas últimas horas. – Eles ouvem o barulho de metal em outra parte do túnel. – E ainda está aqui. – Saviñón aponta a lanterna na direção do som.
Saviñón: Polícia! – Grita. – Não se mexa! – Eles veem uma silhueta saindo correndo e Saviñón e Uckermann o perseguem eles viram o corredor a pessoa dobra outro corredor. – Parado! – Manda e eles vão atras. – Polícia de Nova York! – Avisa. – Por aqui, por aqui! – Diz a Uckermann eles correm para um beco sem saída. – Pra onde ele foi? – Questiona.
Uckermann: Ele estava bem na nossa frente. – Comenta. – Eu o ouvi. – Diz a ela. Saviñón verifica as paredes em busca de saídas secretas.
Saviñó: É um beco sem saída. – Comenta. – Mas ele não passou pela gente. – Diz sem entender.
Uckermann: Não há outra saída pra ele ter fugido. – Comenta.
Saviñón: Então, como escapou? – Questiona.
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Uckermann no distrito apresenta um projeto dos sistemas de esgoto da cidade de Nova York, ele coloca numa outra placa do crime.
Montes: Como assim sumiu? – Questiona.
Saviñón: Ele estava bem ali na nossa frente e então ... – Saviñón estala os dedos. – Sumiu ficou só a parede. – Comenta.
Motes: E não tem como ele ter passado por vocês e ter escapado pelo The Old Haunt? – Questiona.
Saviñón: Não, era muito estreito. – Diz a ele.
Uckermann: Brian, o barman, e muitos clientes ainda estavam no bar. – Diz a ele. – Eles juram que ninguém subiu antes da gente. – Comenta.
Saviñón: Achamos que aquele prefeito biriteiro não queria ser visto entrando e saindo do seu estoque de bebiba. – Comenta. – Então, ele construiu uma entrada bem aqui. – Mostra no mapa. – Por trás. – Diz a ele.
Uckermann: Muito escondida. – Comenta e Montes o olha. – E, olha que nós procuramos. – Comenta e Herrera e Chávez se aproximam deles.
Herrera: Pessoal. – Chama e eles olham. – A Anahí confirmou agora que o sangue na garrafa na garrafa quebrada é mesmo do Donny. – Avisa. – A garrafa é a arma do crime. – Comenta.
Chávez: Mas as digitais não conferem. – Avisa. – Não bate com ninguém do The Old Haunt ou nem do sistema. - Revela
Montes: Demorou setenta anos pra acharmos esses túneis do The Old Haunt e agora o assassino descobre outra entrada. – Comenta. – Como? – Questiona.
Saviñón: Não é possível. – Comenta olhando atentamente o mapa. – Tem que ter outro ponto de acesso do túnel até a tubulação de esgoto do East River. – Diz a eles. – E esse mapa da Companhia de Esgoto não mostra nada. – Mostra no mapa. – Parece até que esses tuneis nunca existiram. – Comenta.
Uckermann: Porque há tubos modernos de esgoto. – Diz a ela. – Toda parte da velha tubulação que não tenha sido conectada com a novas, foi fechada e abandonada. – Explica.
Montes: É como as velhas linhas de metrô. – Compara. – Temos estações que ninguém vê há décadas. – Comenta.
Saviñón: Então, temos que ver os mapas dos esgotos antigos e quando descobrirmos por onde o assassino sumiu, poderemos achar testemunhas do outro lado. – Comenta.
Montes: Então, vamos achar esse mapa. – Diz a ela.
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Uckermann pega o um livro enorme e põe em cima de uma mesa.
Uckermann: Eles podiam usar uma tecnologia. – Comenta. - Ou pelo menos uma copiadora. – Diz a esses.
Saviñón: Esses arquivos são de antes da Segunda Guerra, Uckermann. – O lembra. – Metade disso provavelmente não é manuseado há mais de setenta anos. – Revela. – É Lower East Side, 1920. – Acha no livro. – É, foi mais ou menos quando a Lei Seca começou. – Diz a ele.
Uckermann: Tá vendo como a vizinhança é muito melhor? – Questiona.
Saviñón: Será que essa caixinha aqui... – Põe o dedo em cima. – Pode ser o The Old Haunt? – Questiona.
Uckermann: É, ele seria bem aí. – Confirma. – Logo depois da sua fase de bordel. – Comenta. – Ainda dá pra ver a meias arrastão. – Brinca.
Saviñón: Tem uma tubulação de esgoto passando por baixo dele que não estava no mapa mais novo. – Passa mostrando com o dedo. – Deve ser o nosso túnel. – Deduz.
Uckermann: Que coloca o uísque do Walker aqui. – Mostra com o dedo. – O cara poderia pegar uma garrafa, entrar e sair sem nunca ser visto. – Comenta.
Saviñón: Mas entrar e sair de onde? – Questiona. – Por qual túnel ele vem? – Questiona.
Uckermann: Aqui o túnel termina e o assassino some. – Diz a ela. – Tem uma, duas, três linhas de esgoto que se ramificam desse ponto. – Mostra.
Saviñón: E o assassino pode ter usado qualquer um pra fugir de nós. – Comenta e Uckermann fica pensativo. – Se descobrirmos exatamente onde os três esgotos terminam... – Uckermann repara em algo na mesa. – Teremos as imagens das câmeras dentro do horário que o assassino escapou. – Comenta e Uckermann pega um recibo. – De repente obtemos uma identificação. – Supõe.
Uckermann: Ou talvez não precisemos de nada disso. – Comenta olhando um papel. – Você disse que ninguém olha esses mapas há mais de setenta anos, mas diz aqui, que alguém usou esse há duas semanas. – Revela. – E aposto uma garrafa de uísque do Beau James que alguém tava tentando refazer o caminho do prefeito, assim como nós. – Uckermann entrega a Saviñón o comprovante de pagamento, assim que ela vê nome, ela olha diretamente para Uckermann. – Dou lhe uma, dou lhe duas... – Comenta imitando como fazem nos leilões.
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Steven Heisler bate o martelo do leilão.
Steven: Vendido ao cavalheiro de trás. – Diz a várias pessoas sentadas. – A seguir, temos um maravilhoso Chateau Restiveau Blanc de 55. – Uma mulher põe em um pedestal. – E o lance inicial é doze mil dólares. – Avisa. – Eu ouço doze mil? – Questiona e um homem levanta uma placa com o número 166. – Doze mil dólares ali. – Comenta ao ver o homem. – Ouvi doze mil e quinhentos? – Questiona e uma mulher levanta a placa 354. – Doze mil e quinhentos ali. – Olha para a mulher. – Treze mil dólares? – Uckermann levanta uma placa 187. – Treze... – Ele para ao ver Uckermann, ele abaixa a cabeça e Heisler pigarreia e continua porém ele estava nervoso. – Treze mil ali atrás. – Comenta. – Ouvi treze mil e quinhentos? – Questiona e Saviñón levanta seu distintivo. – Treze mil e quinhentos? – Questiona. – Tre... – Ele para ao ver o distintivo. – Treze mil e quinhentos? – Questiona e Chávez levanta seu distintivo, Steven olha para o lado e Herrera sobe para o lado do pódio. – Eu ouvi... – Ele para. – Quatorze? – Sussurra e Uckermann levanta.
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Saviñón e Uckermann contam a Montes o que descobriram após interrogar Steven Heisler. Saviñón e Uckermann estavam encostado em uma mesa e Montes a frente dels
Saviñón: É só um triste caso do Donny ter confiando no cara errado. – Comenta. – Ele contou ao Heisler sobre o estoque do Beau James e Heisler cresceu o olho, Montes cruza os braços
Uckermann: Ele convenceu o Donny de que o uísque teria um preço melhor se fosse vendido garrafa por garrafa. – Revela. – Então, Donny deixou o estoque lá. – Diz a ele.
Saviñón: E isso deu tempo pro Heisler descobrir onde era o estoque. – Revela.
Uckermann: Quando Donny pegou ele no cofre, brigaram e Heisler golpeou ele com uma garrafa. – Revela e Herrera vãi até eles Montes o olha.
Herrera: Aí, gente. – Chama e eles o olham. – Descobrimos como Heisler sumiu de você lá no túnel. – Diz a eles.
Uckermann: Passagem secreta! – Diz tentando adivinhar.
Herrera: Basicamente. – Confirma. – Ele tinha uma entrada que só podia ser aberta pelo outro lado. – Explica. – Nos a seguimos da rua até aquele túnel de esgoto abandonado, assim como o prefeito Walker tinha desenhado. – Comenta.
Chávez: Aqui... – Diz trazendo um carrinho com três caixas de scotches empilhadas. – Três caixas que o Heisler não tinha conseguido vender. – Pega uma garrafa ostra a eles. – A 26 mil por garrafa, dá pra faturar um milhão. – Comenta.
Uckermann: E falando nisso... – Uckermann tira a garrafa da mão de Chávez. – E como posso adquirir uma dessas relíquias? – Questiona segurando a garrafa com todo cuidado do mundo, Saviñón cruza os braços.
Saviñón: Uckermann, eu já disse, é evidência. – O lembra e ele o olha.
Uckermann: Sim, mas a evidencia de hoje não pode ser a saidera de amanhã. – Comenta.
Montes: Não pode. – Levanta o dedo e Uckermann abre a boca para protestar, mas para no meio do caminho. – Vai levar meses pra descobrirmos a quem pertencem essas e outras garrafas. – Diz tirando a garrafa da mão de Uckermann, o celular de Uckermann toca e ele atende. – Montes. – Montes se indentifica e se afasta enquanto fala no telefone.
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