Última Chamada (Parte 3)
Saviñón e Uckermann falam com Annie Swift a garçonete do bar. Ela coloca um pode em cima do balcão.
Annie: Olha só. – Diz a eles. – Isso foi umas duas semanas atrás. – Se vira de frente para eles. – Eu tava fechando sozinha. – Revela. – Tinha acabado de colocar meu dinheiro no cofre do porão e subi e um cara estava batendo na porta o Pete pega tudo. – Diz a eles.
Uckermann: Pete pega tudo? – Questiona olhando para Saviñón e depois voltando a olhar Annie. – Ele pega geral? – Questiona.
Annie: Não, ele dirige caminhão. – Revela.
Uckermann: Ah. – Apenas condorda.
Saviñón: Ele tem arma? – Questiona.
Annie: Tem. – Confirma. – É o típico caipira enfezado. – Comenta. – Mas ele me disse que tinha perdido a carteira dentro do bar, então eu deixei ele entrar e ele começou a me agarrar e conseguiu me prensar forte contra o balcão. – Conta. – De repente, a porta do porão se abriu e lá vem subindo o Donny parecendo o fantasma do Hemingway. – Sorri nervosa. – Eu não vi ele lá embaixo. – Comenta e emocionada. - Mas fiquei feliz dele estar lá. – Confessa. – Ele pegou um taco de beisebol e pois o Pete pra fora. – Revela. – O Donny ainda conseguiu quebrar as lanternas e amassar bem aquela picape antes que o idiota fugisse. – Revela. – Donny me disse pra ir para casa e esquecer tudo. – Comenta. – E me disse que ia ficar de olho no Pete, depois não falamos mais sobre isso, até ontem à noite. – Comenta.
Saviñón: E o que houve ontem à noite? – Questiona.
Annie: O Pete veio de novo. – Revela. – O Donny não quis nem saber. – Comenta. – Chutou aquele lixo pra fora e disse que da próxima vez não iria o taco na picape. – Revela.
Saviñón: Então, quer dizer que o Pete foi humilhado pelo Donny. – Comenta com Uckermann
Uckermann: Parece que Pete deu o troco. – Comenta.
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Saviñón: Pete pega tudo, também conhecido como Pete Mucha. – Diz retornando a sua mesa onde Uckermann estava, ela se senta. – Ele tem queixas de violência doméstica que foram retiradas e também é também o orgulhoso dono de uma espingarda Remington 870. – Revela, mas Uckermann está concentrado em um papel. – O Chávez e o Herrara estão trazendo ele. – Saviñón olha estranhamente para Uckermann que está rabiscando em um bloco de notas.
Uckermann: O que você acha de "The Uckermann"? – Questiona e ela fica confusa.
Saviñón: Pra? – Questiona.
Uckermann: É que Old Haunt me lembrou de como a cultura da tabernas é vital nesta cidade. – Comenta. – E eu pensei em reabrir uma taberna minha, mesmo. – Comenta.
Saviñón: Então, ao invés de você comprar só uma bebida, você vai comprar um bar inteiro? – Questiona surpresa.
Uckermann: É meu jeito de retribuir. – Comenta.
Saviñón: É. – Concorda irônica. – Pro seu ego. – Comenta levantando as sobrancelhas rapidamente.
Uckermann: O Ego. – Repete em um sussurro e anota em seu bloco de papel.
Pete: Comentam a polícia! – Diz completamente bêbado e a atenção de Saviñón e Uckermann vão para Chávez e Herrera lutando para arrastar Pete na delegacia que estava completamente bebado. – Me solta! – Pede. – Eu to bem! – Garante com voz embriagada
Saviñón: Pete pega tudo, não é? – Questiona.
Herrera: Recolhemos ele sendo chutado de um outro bar. – Revela, Pete encarava Chávez com a boca aberta e dela vinha um forte cheiro de bebida Chávez tenta se desviar do bafo de Pete.
Chávez: E como a arma dele na picape, ele também tá chumbado. – Comenta, Pete quase cai, mas os meninos o seguram.
Saviñón: Uma acusação de assassinato cura ele. – Comenta.
Chávez: É. – Concorda com Saviñón. – Vamos lá. – Chávez e Herrera arrastam Pete para a sala de interrogatório, já que o mesmo não conseguia nem parar em pé.
Uckermann: O Castelo. – Sussurra. – Com uma ponte levadiça pra poder entrar. – Diz a Saviñón e simula com o bloquinho de papel a ponte levadiça.
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Chávez e Herrera interrogam Pete.
Chávez: Parabéns, Pete. – Diz fechando a porta. – É o suspeito de assassinato mais bêbado do ano. – Se senta ao lado de Herrera e põe um copo de água na frente de Pete. - E olha que eu incluí o carnaval – Comenta.
Pete: E o que eu ganhei? – Questiona sorridente.
Herrera: Isso vai depender de você, Pete. – Comenta.
Pete: Sabe meu nome. – Comementa surpreso. – Opa você disse assassinato? – Questiona a Chávez que sorria irônico para ele.
Herrera: Sua carteira de motorista diz que você é lá de Courtland. – Comenta. – Diz aí. – Pede. – Lá não tem bar, não? – Questiona. – Ou foi expulso de todos eles? – Questiona.
Pete: A cidade onde eu trabalho, sabe? – Questiona. – Parede de pedras, colocação de cano e onde eu coloco meu cano melhor é depois do trabalho. – Comenta sorrindo. – Tá ligado, né? – Questiona e ri e ao ver que eles estão sérios para de rir. – Ih, rapaz. – Comenta.
Herrera: Tem uma espingarda, Pete. – Comenta pondo um papel na sua frente. – Gosta de caçar, é? – Questiona.
Pete: Oooh. – Põe o dedo em cima da foto de sua espingarda. – Ah, pera aí! – Pede sorridente de novo. – Tão me prendendo por eu matar um bambizinho, é? – Questiona.
Chávez: Não. – Nega. – A gente te pegou por causa da sua pequena poeira no The Old Haunt, há duas semanas. – Revela.
Pete: The Old Haunt? – Questiona. – Mas é lá mesmo que eu fui ontem à noite! – Diz a eles. – O Donny não me deixou entrar por causa daquela vadia do bar. – Comenta. – Mas olha só. – Pede apontando para Herrera. – Ela deu molinho pra mim. – Comenta.
Chávez: Foi por isso que você matou ele? – Questiona. – Porque tava bêbado, com raiva e ele não o deixou entrar? – Questiona.
Pete: O Donny morreu? – Questiona surpreso.
Herrera: O que que você fez ontem à noite, Pete? – Questiona.
Pete: Nem vem! – Diz a ele. – Por que eu ia matar o cara? – Questiona.
Herrera: Porque ele arrebentou sua picape. – Diz meio obvio.
Chávez: E você tava muito bêbado pra acertar ele na última vez que usou a espingarda. – Comenta.
Pete: Espingarda? – Questiona. – Tá, ele arrebentou minha picape, e daí? – Questiona. – Ele já pagou todo o prejuízo. – Revela e Herrera e Chávez se olham confusos rapidamente e voltam a encarar Pete.
Cháverrera: Ele fez o que? – Questionam ao mesmo tempo sem acreditar no que ele havia dito.
Pete: Depois da parada da picape, eu liguei pra polícia. – Revela. –Aí ele se acalmou rapidinho e apareceu com um balão dinheiro e me deu mil pratas, assim, como se não fosse nada. – Explica Herrera ainda continua encarando Pete sério que apenas lhe dá um sorriso.
Herrera: O Donny te deu mil dólares? – Questiona não acreditando.
Pete: Ele tinha muito mais. – Comenta. – Eu até perguntei: " Tú ganhou na loteria?" e ele me disse "É, mais ou menos." – Revela. - Pergunta pro meu mecânico. – Pede. – Eu paguei com o dinheiro do Donny. – Afirma.
Herrera: É. – Olha para Chávez.
Chávez: Não sai daí. – Pede se levantando. - Vou dar um telefonema. – Avisa e sai.
Pete: Não esquenta não, a gente pega esse maluco. – Comenta com Herrera que apenas o encara.
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Chávez desliga o telefone os outros estavam reunidos a sua volta.
Chávez: O álibi de Pete bate. – Confirma. - Ele estava dormindo no apartamento de um amigo em Murray Hills. – Revela.
Herrera: É estranho que um cara que só tinha 6 dólares e 23 centavos na conta, tivesse dinheiro não pra dar mil dólares como se fosse nada. – Comenta.
Chávez: Sem falar nas reformas que ele fez no bar. – Comenta.
Saviñón: Ele podia estar roubando também. – Sugere.
Uckermann: Se ele tava roubando tanto, era porque ele tinha que pagar alguém. – Comenta. – Fornecedor, distribuidor. – Cita e Saviñón se vira para Herrera e Chávez.
Saviñón: Voltem no Old Haunt e olhem o livro caixa do Donny. – Pede. – Vamos descobrir de onde vinha o dinheiro. – Pede.
Policial: Aqui está, detetive. – Um policial entrega um arquivo a Saviñón.
Saviñón: Obrigada. – Agradece e pega o arquivo. – Todo bar e o porão foram vasculhados e não há nenhum indicio de vidro vermelho quebrado e o único sangue encontrado estava nas balas de chumbo. – Comenta,
Então, a CSU processou aquela barra e o porão e não há indicação de nenhum vidro vermelho quebrado e o único sangue que encontraram estava sob a chumbo. – Diz lendo o arquivo.
Uckermann: Então, lá não é a cena do crime. – Comenta.
Saviñón: Acho que Donny saiu vivo daquele bar. – Comenta.
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Herrera e Chávez vasculham o porão do bar.
Chávez: Eu não entendo. – Comenta. – Se o Donny foi baleado aqui e não fez nada errado, por que ele não deu queixa? – Questiona.
Herrera: A última coisa que um dono de bar quer é encrenca com a polícia. – Comenta vendo umas pastas. – Até um tiro acidental, podia custado ao Donny Heyes a licença pra vender bebida. – Explica.
Chávez: É, deve ser por isso ele pagou o prejuízo do Pete. – Supõe.
Herrera: Eu só não sei como. – Comenta. – Não é só a conta pessoal dele que tá vazia. – Avisa. – O Old Haunt não tava nem empatando, quase todo dia no vermelho. – Revela. – Sem cance dele jogar dinheiro por aí. – Comenta olhando para o amigo.
Chávez: É, mas jogou, sim. – O lembra. – Eu to com umas faturas aqui, uma pelo novo corrimão e outra pela nova madeira do bar, cada uma perto de seis mil. – Mostra ao amigo. – As duas carimbadas "verbas de reparos". – Revela.
Herrera: Não é pouco dinheiro não. – Comenta.
Chávez: E nada aqui diz que ele ganhou na loteria. – Comenta.
Herrera: Na verdade ... – Diz achando algo. – Acho que tem, sim. – Contesta.
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Saviñón: Um recibo de consiguinação da casa de leiloes Hagen and Graham. – Diz lendo o que havia no papel que Herrera achou no porão do The Old Hount.
Uckermann: Um cara que nem o Donny negociando com um lugar que vende Picassos e Rembrandts? – Questiona confuso.
Chávez: O bar dele só dava prejuízo e ele tava quase perdendo tudo. – Comenta.
Herrera: E, sem a carteira do sindicato, ele achou outra coisa pra vender. – Comenta.
Uckermann: Tá bom, mas o quê? – Questiona. – O que um estivador tem que valia o bastante pra comprar um lugar como Hagen and Graham's se interessar? – Questiona.
Saviñón: Talvez uma coisa que não fosse dele. – Sugere.
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Saviñón e Uckermann vão até a casa de leiloes.
Uckermann: Esse aqui é um lugar que honra a história e valoriza o grande talento. – Comenta.
Saviñón: Você vai fundo mesmo, hein, nessa coisa de preservar a história? – Questiona.
Uckermann: É que ultimamente venho notando as mudanças. – Comenta.
Saviñón: Como a amiga gótica da Isabela? – Questiona.
Uckermann: Não, eu estava pensando mesmo era em Times Square. – Diz a ela. – Que já teve a essência e a personalidade de Nova York, mas agora é só a Times Squarelandia – Steven Heisler pigarreia e Uckermann tira a mão de uma pequena estátua.
Steven: Desculpe tê-los feito esperar. – Pede. – Sou Steven Heisler, diretor associado. – Estica a mão para cumprimentar Saviñón.
Saviñón: Sou a detetive Dulce Maria Saviñón. – Aperta a mão dele. – Este é Christopher Uckermann. – Uckermann e ele se cumprimentam. – Queríamos saber se você reconhece este homem, aqui? – Questiona entregando uma foto de Donny pra ele ele pega.
Steven: Ah, sim, é Donald Hayes. – Diz a eles. – Não é comum recebermos estivadores aqui. – Comenta e olha mais um pouco a foto de Donny. – É sobre o quê? – Questiona e estica a foto para Saviñón e ela pega.
Saviñón: Ele foi assassinado. – Revela.
Steven: Assassinado? – Questiona surpreso. – Puxa. – Comenta.
Saviñón: Soubemos que ele pois um item aqui pra ser leiloado. – Revela. – Queremos saber qual foi. – Diz a ele.
Steven: Já ouviram falar de um homem chamado Jimmy Walker? – Questiona.
Uckermann: Claro, todo mundo conhece ele. – Confirma dando de ombros.
Steven: Não, não o ator que fazia JJ do Good Times. – Diz a eles.
Uckermann: Não, aquele que foi prefeito de Nova York. – Diz a ele. – Assumiu em 1926. – Passa por trás de Saviñón. – Ganhou o apelido de Beau James. – Cita. – Famoso por ser um político corrupto, grande mulherengo e um abertamente desafiador da Lei Seca. – Diz a ele.
Steven: Ah, então o senhor o conhece. - Comenta
Saviñón: O que um ex-prefeito tem a ver com isso? – Questiona confusa.
Steven: Donald tinha um item que pertenceu a ele. – Revela. – Dizia-se que o prefeito Walker tinha montado uma coleção particular de bebidas que incluía um dos melhores uísques já destilados. – Comenta.
Uckermann: Desgraçadamente jogado nos esgotos pelos agentes federais quando o retiraram do poder. – Comenta.
Steven: Donald veio aqui com a única garrafa sobrevivente. – Revela. – Uma rocha de o scotland. – Diz a eles. - Eu soube do que se tratava no momento em que vi o JW imoresso no selo de cera. – Revela.
Uckermann: Uma Sant' Miriam de 1875, é o Santo Graal dos Scotches. – Diz a Saviñón. – Eu mataria pra provar um. – Diz a ela.
Saviñón: Você tem umafoto desta garrafa de scotche? – Questiona a Steven.
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