Suprimir (Parte 2)

Uckermann manuseia o buraco de bala no helicóptero.

Uckermann: É o seu? – Questiona.

Saviñón: É. – Confirma e sai andando.

Uckermann: Esse cheiro, é isso... – Faz cara de nojo.

Saviñón: Sanitária na cabine. – Comenta. –  Eles destruíram as evidências. – Revela e Chávez e Herrera param na frente dele.

Chávez: O mecânico disse que pegaram o helicóptero e trouxerem de volta antes que alguém percebesse. – Comenta.

Herrera: Disse que não saberia se alguém tinha usado se não fosse os buracos de bala. – Comenta.

Uckermann: A quem o helicóptero pertence? – Questiona.

Chávez: Um gestor de fundos do estado. – Revela.

Saviñón: E onde ele está? – Questiona.

Chávez: No Caribe veljando com a família.

Saviñón: Tudo bem, checa os antecedentes, o mecânico e todo mundo que trabalha aqui. – Pede.

Herrera: Tá bem. – Concorda e sai junto de Chávez.

Saviñón: Porque agora? – Questiona e voltam a andar. – Lockwood estava na prisão há meses, porque ele faria isso agora? – Questiona.

Uckermann: Fizeram que ele fosse transferido, depois tiram ele do tribunal. – Diz a ela. – Isso requer planejamento, dinheiro também. – Comenta.

Saviñón: E se fosse mais do que isso? – Questiona. – E se houver outra razão? – Comenta.

Uckermann: Como o quê? – Questiona, ela suspira e desvia o olhar dele ..

Saviñón: Sabe é, eu acho que vi uma câmera de segurança do lado de fora do edifício. – Comenta, virando de costas. – Eu vou checar as imagens, procurar o veículo e transmitir um alerta. – Avisa.

Uckermann: Você está bem? – Questiona.

Saviñón: Tô. – Confirma.
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Uckermann examina as fotos do assassinato de Blanca Saviñón e Isabela vai até ele, pondo um café em cima da mesa.

Isabela: A mãe da Saviñón? –  Questiona.

Uckermann: É. – Confirma.

Isabela: Posso imaginar o que tem sido pra ela. – Comenta. – Soluciona assassinatos, procura um desfecho pra várias famílias, mas nunca pra ela mesma. – Diz a ele.

Uckermann: É mais fácil nos meus livros. – Diz a ele. – Os justos são recompensados, os perversos são punidos. – Comenta. – Infelizmente, ba vida real não é assim. – Diz a ela e a porta vibra e Uckermann atente e Fernando Espinosa pai de Saviñón é quem estava na porta, mas Uckermann não a reconhece. – Posso ajudar? – Questiona.

Fernando: Espero que sim. – Comenta. – Sou Fernando Espinosa, pai da Dul. – Revela, mais tarde ele já está na casa sentados a mesa, onde Uckermann estava a pouco com Isabela, ela já não estava ali. – Sinto vimos se já te conhecesse Ucker. – Comenta. –
A Dul sempre fala muito bem de você. – Revela.

Uckermann: Sério? – Questiona surpreso.

Fernando: Sério. – Confirma. – Então, como ela vai? – Questiona.

Uckermann: É meio difícil dizer. – Diz a eles. – Ela não demonstra. – Cometa.

Fernando: Eu sei. – Comenta. – Ela não aceitava luz noturna quando era criança. – Revela. – Não é que ela não tivesse medo, sempre achei que o sentimento dela é uma questão de honra. – Comenta. – Sabe? – Questiona. – Enfrentar seus medos. – Comenta e Uckermann ri. – Esse... – Ele hesita. – Homem que ela está seguindo...  – Tem medo de perguntar. – Quão perigoso ele é? – Questiona.

Uckermann: É um profissional. – Revela.

Fernando: E se ela o encontrar? – Questiona. – Já perdi minha esposa nisso. – Diz a ele. – Eu já perdi... – Ele hesita e suspira. – Levou anos, mas eu encontrei a paz. – Comenta. – Mas a Dul, não vai me ouvir e nem desistir. – Diz a ele. – A não ser que alguém a convença de que a vida dela vale mais do que a morte da mãe. – Comenta e se levanta e vai saindo mas para e se vira . – Ela gosta de você Ucker. – Revela. – E não ser que parece mais novo do que parece, sei que também gosta dela. – Diz a ele. – Não deixe que ela jogue a vida fora. – Pede.
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Uckermann chega no distrito e encontra Saviñón em sua mesa, escrevendo nuns papéis. Ele vai até ela com dois copos de café.

Uckermann: Foi dormir? – Questiona e ela o olha e sorri e ele lhe estende um dos copo de café.

Saviñón: Não dormi. – Revela ela pega o copo da mão dele.

Uckermann: É, eu também, não. – Comenta. – Escuta, eu tava me perguntando se.... – Chávez chega ali o interrompendo.

Chávez: Levantamos as movimentações bancárias de guardas, funcionários da penitenciária.... – Uckermann suspira e se afasta e Herrera se junta a eles

Herrera: Encontrei um agente chamado Ryker. – Revela. – A hipoteca dele tá arrasada, o cartão tá no limite e tava prestes a perder o apartamento. – Comenta.

Saviñón: Ryker? – Questiona sem acreditar. – Conheço o Ryker. – Diz a ela.

Chávez: Você pensava que conhecia Ryker ela. – Comenta. – Um dia antes da transferência do Lockwood, fizeram um deposito de cinquenta mil dólares na conta dele. – Adivinha quem não apareceu para trabalhar hoje? – Questiona.
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A polícia derruba a porta da casa dela.

Herrera: É a polícia. – Eles entram no apartamento de Ryker.

Chávez: Polícia. – Grita.

Saviñón: Polícia de Nova York. – Grita. – Não se mexa! – Manda. – Levante as mãos, Ryker! – Pede, mas ele está imóvel na poltrona na frente da TV ligada.

Herrera: Mãos pra cima. – Pede e Saviñón olha para Herrera. – Vai. – Sinaliza com a boca e Herrera vai até ele na poltrona, todos outros vão atrás, Saviñón para na frente dele, quando Saviñón ilumina ele com a lanterna vê que ele tem um buraco de bala na cabeça e muito sangue escorrendo no rosto.

Mais tarde Anahí havia terminado de examinar o corpo de Ryker e falava com Saviñón e Uckermann sobre ele.

Anny: A bala entrou pela parte de trás da cabeça, saiu na testa e se alojou no armário. – Revela. – A hora da morte foi por volta da nove da noite de ontem. – Diz a ela.

Uckermann: Ryker fez quatro ligações para o mesmo celular que o Lockwood ligou da prisão. – Revela.

Saviñón: Ele negociava valores. – Deduz. – O Ryker não tinha ideia de com quem estava lidando. – Comenta, Chávez vai até eles.

Chávez: Era o departamento de justiça. – Avisa ao desligar o celular. – Os cinquenta mil transferidos passaram pelos Emirados Árabes antes de entrar na conta de Ryker. – Revela. – Vieram de uma agência num banco suíço em Dubai. – Diz a ela.

Uckermann: Quem são esses caras? – Questiona. Zo

Saviñón: Seja lá quem for. – Se levanta. – Está a nossa frente esse tempo todo. – Comenta e sai andando, Uckermann a segue.

Uckermann: Uma pessoa não se dá a esse trabalho pra encobrir policiais desonestos... – Saviñón para e se vira. – Sequestradores mafiosos num beco sem saída. – Comenta.

Saviñón: Não, a questão aqui é outra, algo grande. – Comenta. – Pra pegar esses bandidos, vamos ter que levar a briga até eles. – Diz a eles. – Avisem a família do Ryker. – Pede. – Vamos falar com os vizinhos dele de novo ou qualquer pessoa que conhecesse ele na prisão. – Avisa. – Quero saber se fez amigos recentemente. – Comenta.
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O policial Haskell está no sala de entrevistas falando com Saviñón e Uckermann.

Saviñón: Desde quando conhece o agente Ryker, agente Haskell?

Haskell: Desde que ele veio trabalhar aqui, há quase 10 anos, eu acho. – Comenta.

Uckermann: Ele tinha problemas com alguém na prisão? – Questiona.

Haskell: Ryker era honesto. – Diz a ele. – Os outros agentes penitenciários gostavam dele.  – Comenta. – Até os piores bandidos o respeitavam porque ele os tratava todo mundo bem. – Comenta.

Saviñón: Apareceu alguem novo na vida dele? – Questiona. – Alguma namorada? – Questiona.

Haskell: Ninguém. – Diz a ela. – Na verdade, ele tava tentando arrumar coragem pra chamá-lo para sair, detetive. – Revela.

Uckermann: Sabia que o Ryker estava com problemas financeiros? – Questiona.

Haskell: Não. – Nega. – Ele nunca disse nada pra mim, e olha o que daqui eu era o mais próximo dele. – Revela.
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Todos estão reunidos na frente da placa do crime.

Chávez: Todos disseram a mesma coisa. – Revela. – Ryker era um cara formidável e os  sabiam que ele tinha problemas. – Comenta.

Herrera: E além das ligações pra esse celular, nada nos registros telefônicos indicam contatos novos na vida dele. – Revela.

Chávez: Vimos as as imagens do aeroporto, as câmeras registraram um Malibu azul, último modelo saindo, mas não deu pra ver a placa. – Comenta e Saviñón se levanta.

Saviñón: Basicamente ainda não temos nada, né? – Questiona e se aproxima da placa do crime. – Só, um monte de fios soltos, pra onde olho só vejo um monte de fios soltos. – Comenta.

Uckermann: Olha, quem planejou a fuga do  Lockwood sabia que precisariam de alguém lá dentro. – Comenta. – Se Ryker era uma honesto, por que de aproximariam dele? – Questiona.

Herrera: Ele era um alvo fácil por causa dos problemas financeiros. – Diz a ele.

Uckermann: Como eles sabiam disso? – Questiona.

Saviñón: Descobriram do mesmo jeito que nós, registros bancários e movimentações de todo mundo da prisão. – Diz a ele.

Uckermann: Quem teria essa  autoridade? – Questiona.

Saviñón: Um policial. – Diz a ele. – Ou alguém que tenha sido policial. – Deduz. – Então, o terceiro policial não era o alvo de Lockwood. – Diz a ele. – Então, o terceiro policial era quem estava por trás do  Lockwood. – Comenta. – Ele é quem está por trás de tudo isso. – Deduz. – Tá bom, eu quero relatórios onde apareçam o nome de Raglan e McCallister. – Pede.

Chávez: Já fizemos isso. – Comenta.

Herrera: Há meses. – Comenta. – Não tem nada lá. – Pede.

Saviñón: Não, não, não. – Nega. – Eu não tô  falando de relatórios de prisão, mas avaliações de desempenho...  – Herrera o interrompe.

Herrera: Já passamos tudo isso. – Diz a ela. – Já investigamos cada policial que possa ter trabalhado com eles. – Avisa. – E nenhum era o terceiro policial. – Comenta.

Saviñón: Mas chequem de novo. – Manda. – E quando terminarem chequem de novo. – Diz a eles.

Chávez: Saviñón, a gente também quer pegar o cara. – Diz a ela.

Saviñón: Aí, dá um tempo. – Pede. –
Ninguém quer esse cara tanto quanto eu, tá bom? – Ninguém. – Enfatiza. – Então, chequem de novo! – Manda e sai.
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Uckermann e Chávez estão na sala de conferências sentados a mesa em voltos a pilhas de arquivos. Montes entra ali.

Montes: Encontraram alguma coisa? – Questiona.

Chávez: Ah. – Suspira jogando um arquivo sobre a mesa e se levantando. – Eu aposto que nem teve  um terceiro policial. – Comenta. – Fala sério, Dubai? – Questiona. – Operação paramilitar? – Questiona. – Como um policial montaria esse tipo de operação? – Questiona. 

Uckermann: Mas esses caras sequestravam mafiosos há meses, talvez até anos, antes que as coisas darem errado. – Sugere. – Poderiam ter feito milhões em resgate. – Sugere.

Montes: Isso significa que esse policial teria dinheiro pra pagar profissionais como Dick Coonan e Hal Lockwood pra limpar essa sujeira. – Deduz. – Continuem investigando. – Pede e vai saindo e Herrera entra com uma caixa de cerveja escondidas atrás das costas.

Herrera: Senhor. – Chama. – Ah, eu sei que ainda estamos oficialmente em serviço, mas posso...? – Questiona.

Montes: Autorizado. – Diz a eles e Chávez pega uma garrafa e levanta.

Chávez: Boa ideia. – Comenta e Montes sai.

Uckermann: Oh delicia. – Herrera entrega uma a Uckermann. – Ooh tá geladinha. – Comenta. – Tá super geladinha. – Comenta e Chávez lida para abrir uma com um abridor.

Chávez: Guardamos no depósito refrigerado. – Revela e Uckermann para de levar a garrafa a boca e coloca a garrafa em cima de um dos arquivos que olhava, Chávez se senta.

Uckermann: Não é lá onde vocês guardam o.... – Herrera o interrompe.

Herrera: Não esquenta. – Pede e se senta. – Como ela está? – Questiona.

Uckermann: Não retorna minhas ligações. – Revela. – Ela pegou aqueles arquivos e saiu correndo. – Comenta.

Herrera: Ela tá perdida. – Comenta e Uckermann tira a garrafa gelada de cima do papel, há uma marca circular molhada no papel e Uckermann percebe algo. – Tá perto de entrar no caos. – Comenta.

Uckermann: Ela vai ficar bem. – Diz a ele. – Sempre fica. – Comenta.

Chávez: E se a gente não conseguir nada? – Questiona.

Uckermann: Quem é Napolitano? – Questiona.

Chávez: Ah, trabalhou com Raglan, mas estava no casamento da filha quando Bob Armen foi morto, não é o terceiro policial. – Diz a ele.

Uckermann: Onde ele tá agora? – Questiona.

Herrera: Morreu, de insuficiência cardíaca em 1993. – Revela. – Por que você tá perguntando por ele? – Questiona.

Uckermann: Ele e Raglan estão listados  neste relatório como os policiais que efetuaram a prisão, mas isso foi alterado. – Revela.

Herrera: O que? – Questiona.

Chávez: Como é que sabe? – Questiona.

Uckermann: Conheço máquinas de escrever. – Revela dando um giro e ligando uma lâmpada atrás dele e pondo o papel sobre a luz Chávez e Herrera se aproxima para ver melhor. – Máquinas  antigas usam fita de tecido. – Diz a eles.  – Se você olhar de pertinho, dá pra ver as marcas do tipo de fonte. – Revela. – As novas máquinas usavam fitas de filme. – Uckermann pega seu celular para tirar uma foto do arquivo e manda para Herrera e Chávez. – Alguém apagou o nome do assistente do policial neste relatório, tirou uma cópia l e depois digitou o nome de Napolitano. – Revela. – Isso é um disfarce. – Comenta. – Literalmente. – Enfatiza.

Herrera: Cara eu tô ferrado. – Comenta.

Chávez:  O que vai fazer? – Questiona.

Uckermann: Documentos costuma desaparecer nesse caso, assim.... – Herrera e Chávez recebem algo no celular e era a foto do arquivo que Uckermann havia mandado. – Todos temos cópia.

Herrera: Vamos nessa. – Diz se virando.

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