Saviñón, Uckermann, Herrera, Chávez e Montes estavam em volta da placa de homicídios.

Uckermann: 2, 4, 8, 19, 41 e 79. – Conforme fala cada número ele anota na placa do crime. – Eu sei que é muito amplo, mas adivinhando o que os números dizem, podemos chegar ao real dono do bilhete. – Comenta.

Montes: Jogo os aniversários dos meus filhos. – Revela.

Herrera: A data da minha primeira transa e primeiro combate. – Revela.

Chávez: Eu uso as datas dele. – Herrera fecha os olhos e olha para Chávez. – Que é? – Questiona. – Assim nós dois ganhamos. – Comenta cruzando os braços

Uckermann: Saviñón? – Questiona.

Saviñón: Ah, eu não, eu não jogo Uckermann. – Diz a ele.

Uckermann: Mas e se jogasse? – Questiona.

Saviñón: Isso não importa. – Diz a ele. – O que importa é que o Hixton ganhou na loteria há um ano atrás. – Comenta. – Se ele roubou esse bilhete, por que o verdadeiro dono não apareceu antes? – Questiona.

Montes: O verdadeiro dono pode estar morto. – Sugere.

Uckermann: De repente Hixton matou ele. – Sugere e lembra de algo. – A lua. – Comenta. - As compras estranhas do Hixton logo que ganhou. – Cita. – Ele comprou um terreno na lua e um mausoléu para seu vizinho dele. – Comenta.

Saviñón: Descubra o que puder sobre esse vizinho. – Manda Herrera e Chávez.

Uckermann: Tá legal. – Concorda e sai.

Saviñón: Se você estiver certo, Uckermann, aposto que o vizinho do Hixton não imaginava que o dia mais sorte da vida também seria o último. – Comenta e Herrera imprime as informações desse vizinho põe dentro de uma pasta de arquivos.

Herrera: Olha aí gente! – Herrera volta com as informações. – O nome do vizinho era Hank Walters. – Diz a eles. – Ele morreu no dia em que os números foram anunciados. – Revela.

Uckerman: Aniversário do Walters 08/02/41. – Comenta. – Três dos números no bilhete. – Comenta.

Herrera: Dois dias depois, Hixton é que foi pegar o cheque de 117 milhões. – Revela.

Saviñón: O Walters morreu de que? – Questiona.

Herrera: Causas naturais. – Comenta.

Uckermann: É sério? – Questiona.

Herrera: É. – Confirma. – Era um ancião morrendo de seis diferentes. – Diz a eles. – A Anahí fez a autópsia, e confirmou que foram causas naturais. – Revela.

Uckermann: Então, Walters tá agonizando. – Comenta. – Hixton, como qualquer bom vizinho, pergunta se há algo que ele possa fazer por ele. – Diz a eles. – Walter diz: "Sim. Compre-me um bilhete de loteria." – Cita. – Ele devia comprar um regularmente. – Comenta. – Só que desta vez, a sorte veio o Walters ganhou, Hixton corre então pra dar a noticia e encontra Walters morto. – Teoriza.

Saviñón: E não sabe o que fazer. – Continua. - Por isso levou um dia pra aparecer. – Comenta. – Tava lutando com a própria consciência. – Deduz.

Uckermann: É. – Confirma. – Mas deixando a consciência de lado, ele tomou posso do bilhete, com certeza ninguém mais sabia. – Comenta.

Saviñón: E a família dele? – Questiona. – Ele tinha parentes? – Questiona.

Chávez: É o seguro social informou que o único parente vivo de Hank Walters, é o sobrinho dele chamado Tom. – Revela. – E adivinha onde ele mora? – Questiona a Saviñón.

Saviñón: Aqui em Nova York. – Diz a ele.
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Tom Walters está na sala de interrogatório com Saviñón e Uckermann.

Tom: Pera aí. – Diz tentando processar as informações. – Você tá me dizendo que eu devia herdar mais de cem milhões? – Questiona.

Uckermann: Para com isso. – Pede. – Já sabia disso. – Comenta. - Discutiu com o Hixton. – Diz a ele. – Disse que você queria uma restituição. – Diz a ela. – Ele disse que não, o caldo engrossou e Hixton acabou morto. – Diz a ele.

Saviñón: Aí você pegou o que estava no cofre e foi embora. – Diz a ele.

Tom: O que? – Questiona surpreso.

Saviñón: Dá um tempo, Tom. – Diz a ele. – Você é o único parente vivo dele. – Diz a ele. – A única pessoa que tem motivos pra se vingar dele. – Comenta.

Tom: Eu não. – Nega. – Eu não sou seu único parente, ele tem um filho. – Revela.

Saviñón: Não, tem não. – Diz a ele. – Nós checamos. – Avisa.

Tom: É que não é biológico. – Diz a ela. – O Hank namorou a mãe dele por cinco anos enquanto o rapaz crescia, os dois se apegaram muito. – Comenta. – Eles se viam mesmo depois do namoro ter acabado. – Revela. – Eles até passam os feriados juntos nos últimos dez anos. – Revela.

Uckermann: Esse filho, o aniversário é 19/04/79? – Questiona.

Tom: É, isso. – Confirma. – Como você sabe? – Questiona.

Uckermann: Porque esses são os números que sobraram no bilhete premiado. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann estão na sala de interrogatório com Shaw York e Saviñón coloca uma foto do bilhete de loteria premiado na mesa.

Saviñón: Você mentiu para nós sobre quem você é. – Diz a ele. - Estes são os números do seu pai. – Comenta. – Os aniversários dele e o seu. – Mostra no bilhete.

Shawn: Eu não sei do que você está falando. – Diz a ela.

Uckermann: Quando foi que você descobriu que o Hixton tinha roubado o bilhete? – Questiona. – Foi quando você tava preso em Memphis? – Questiona.

Saviñón: Ou foi depois que você saiu, foi visitar seu pai, viu que ele estava morto e que o mausoléu dele foi pago com dinheiro roubado? – Questiona.

Uckermann: Você deve ter ficado louco. – Diz a ele. – Aí você veio correndo pra Nova York, pra acertar as contas. – Comenta.

Saviñón: Aí você seguiu o Hixton até aquele Altberg, a ameaçou ele com tudo o que podia pra ele te recompensar. – Comenta. – Ele surtou te deu o carro dele, mas isso não bastava, não é? – Questiona.

Shawn: Vocês não podem provar nada. – Diz a eles.

Saviñón: Eu posso provar tudo isso, Shawn. – Diz a ele. - Achamos o dinheiro do cofre do Hixton na sua casa com traços do sangue dele nas notas.

Uckermann: O que aconteceu depois? – Questiona. – E por que você foi embora só com cem mil dólares? – Questiona. – Ele lhe devia milhões. – Diz a ele.

Shawn: Eu fui ao apartamento dele pra buscar o que era meu. – Revela. – Ele disse que eu não merecia, nenhum daquele dinheiro. – Diz a eles. – E que eu não passava de um bandido safado e que se ele me entregasse o dinheiro, eu ia acabar cheirando a fortuna toda. – Diz a eles. – E disse que ao invés disso, ia dar tudo pros necessitados. – Diz com desprezo. – Aí eu disse que eu era um necessitado. – Comenta. – Ele voou pra cima da minha arma e ela disparou. – Diz a ela.
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Saviñón e Uckermann andam pelo corredor, Saviñón estava com sua caneca.

Uckermann: O que vai acontecer com o dinheiro todo? – Questiona.

Saviñón: Os advogados é que vão decidir. – Comenta. – A única coisa boa é que a Nicole está se tratando de novo e que mãe dela vai apoia-la em tudo dessa vez. – Diz a ele.

Uckermann: Pelo menos saiu alguma coisa boa disso. – Comenta e eles chegam na mesa de Saviñón e ele pega seu casaco.

Saviñón: Mm-hmm. – Concorda, ela para e olha pra Uckermann e o fica encarando por um tempo.

Uckermann: Pra mim chega. – Diz a ele. – Estou exausto. – Te vejo amanhã. – Ele ia se virando, mas ele percebe que Saviñón está encarando ele.

Saviñón: Você não vai perguntar mais sobre os meus sonhos se eu ganhasse na loteria? – Questiona.

Uckermann: Você disse que não tinha nenhum. – Diz a ela.

Saviñón: Boa noite, Uckermann. – Diz a ele.

Uckermann: Boa noite. – Uckermann fica sem entender e sai.
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Uckermann abre a porta de casa e entra.

Uckermann: Boa noite, meninas. – Diz se aproximando de Marie e Isabela.

Isabela: Oi. – Diz a ele e Uckermann suspira e cruza os dedos quando vê Marie examinando alguns papéis.

Uckermann: Vai comprar um imóvel? – Questiona sussurrando.

Isabela: A Vovó decidiu o que fazer com sua herança. – Revela. – E eu acho é perfeito. – Diz a ela.

Uckermann: É mesmo? – Questiona. – O que que é? – Uckermann se senta.

Marie: Bem eu vou abrir a Escola de Arte Drámatica de Marie Casillas. – Diz a ele.

Uckermann: Ah, mas, achei que ia homenagear o Chet. – Comenta.

Marie: E eu vou. – Comenta. – O Chet vivia me encorajando a usar o meu enorme talento pra ajudar as pessoas.

Uckermann: Devia ser Escola de arte dramática Chet Paliburn, dá o crédito a ele. – Comenta.

Marie: Não, é que é Eddy Prach quando se abre uma escola, usar o nome de um grande professor como, Strasberg, Meisner, Adler, e agora Casillas. – Explica. – Ah, mas vou pendurar um belíssimo quadro do Chet no hall de entrada da escola, para que o legado dele seja lembrado sempre. – Diz a ele.

Uckermann: Que legal. – Diz com um sorriso, mas ele some quando percebe uma coisa. – Legado. – Sussurra.

Marie: Que foi? – Comenta.

Uckermann: Já sei o que Saviñón faria. – Diz a eles.
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Saviñón está tocando violão, cantando em uma língua estrangeira, quando alguém bate na porta e ela vai atender e vê Uckermann ali.

Saviñón: Uckermann. – Comenta surpresa por ver ele ali.

Uckermann: Já sei o que você faria se ganhasse na loteria. – Comenta e passa por ela para a sala.

Saviñón: Não fica aí parado, entra logo. – Diz ironicamente e fecha aporta e vai até ele. – Qual é a sua grande descoberta sobre uma decisão financeira que eu nunca vou ter que tomar? – Questiona parando em frente a ele.

Uckermann: Você usaria o dinheiro pra honrar o legado de sua mãe. – Diz a ela e ela ficaria surpresa. – Liguei pro reitor da faculdade de direito que a sua mãe fez. – Avisa. – Criaremos uma bolsa de estudos em nome de Blanca Saviñón. – Revela. – Uma bolsa integral pros alunos que dedicarem suas carreiras a dar voz quem não tem dentro desse sistema legal. – Diz a ela. – Como as pessoas a quem a sua mãe ajudou e com a sua benção, iniciarei uma campanha de fundos pra essa causa. – Revela.

Saviñón: Você sempre entra na minha vida pessoal. - O sorriso de Uckermann desaparece com a expressão séria de Saviñón. Então ela sorri. – Obrigada. – Agradece. – É um belo gesto. – Comenta e ele sorri e levanta um caderno animado e vai para a mesa.

Uckermann: Nós temosque convidar o prefeito e todos os que contribuem com a campanha dele. –Saviñón sorri ao ver a animação dele. – Eles são cascas grossas. – Comenta eela se junta a ele. – Mas esse cara que uniu o grupo.... – Eles se sentam.