Sortudo duro (Parte 5)
Saviñón dança conforme entra e vai andando pela boate, Uckermann a segue até o bar. Ela dança perto de Uckermann, que fica olhando completamente hipnotizado e se inclina para falar em seu ouvido.
Saviñón: Pega uns drinks e vê se procura o Oz. – Pede se vira e se afasta, enquanto Uckermann tenta manter a compostura enquanto o cabelo de Beckett roça seu rosto.
Uckermann: Tá bom. – Sussurra nervoso e olha pra bunda de Saviñón, de boca aberta enquanto ela dança para longe. Ela para e dá uma olhada nele e ele sai de seu mundo de fantasia. – Drinks. – Diz sem graça. – Pra já. – Diz a ela e vai para o bar, Saviñón entra no meio de multidão. – Dois desse. – Uckermann pede as bebidas ao barman, enquanto Saviñón vê Oz e vai até a mesa dele, flertando com ele enquanto dança sensualmente. O guarda-costas a impede.
Saviñón: Ah, que que há? – Questiona ao segurança. – Me deixa ir lá falar com ele. – Pede, o guarda-costas olha para Oz que acena para seu guarda-costas e ele a deixa passar, só então ela chega até ele. – Oi. – Ela se senta ao lado dele.
Oz: E aí gatinha? – Questiona. – Nunca te vi por aqui antes. – Comenta.
Saviñón: É porque eu acabei de chegar na cidade. – Diz a ele.
Oz: Ah, é? – Questiona.
Saviñón: É. – Confirma em um sussurro.
Oz: De onde? – Questiona.
Saviñón: Ibiza. – Comenta.
Oz: Mmm. – Ele olha pra frente.
Saviñón: E um passarinho me falou de você. – Diz a ele.
Oz: Ah, é? – Questiona.
Saviñón: É. – Comenta. – Disse como você sabe animar uma festa a noite toda. – Comenta.
Oz: O passarinho verde tem nome? – Questiona.
Saviñón: Claro. – Sorri.
Oz: E vai me dizer qual é? – Questiona.
Saviñón: Não. – Nega e ambos riem.
Uckermann: Amor, to tentando. – Diz e Oz vê Uckermann com dois drinks tentando passar no meio da multidão.
Oz: Seu namorado, é? – Questiona e Saviñón olha para ver Uckermann fazendo uma dança idiota com os braços erguidos enquanto carregava os copos de coquetel enquanto ele tenta se espremer no meio da multidão.
Saviñón: Por enquanto. – Comenta e Oz ri.
Oz: Gostei de você. – Comenta.
Saviñón: É? – Questiona de maneira sensual.
Oz: É. – Confirma.
Saviñón: Então, prova. – Pede.
Oz: Em que tipo de festa você quer entrar? – Questiona.
Saviñón: Hum. – Pensativa. – Eu gosto de ficar acesa. – Comenta.
Oz: Acesa, é? – Questiona.
Saviñón: É. – Confirma.
Oz: Eu acho que eu tenho a coisa certa pra você, mas as vai te custar caro. - Oz tira uma pequena porção de drogas do bolso do terno e coloca sob a mão.
Saviñón: Tá beleza. – Comenta. – Mas o que é bom custa caro. Oz estende a mão para entregar as drogas a Saviñón. Ela se senta e estende as mãos para pegar as drogas, então torce o braço dele atrás das costas e o joga contra a mesa.
Guarda Costas: Ei. – Corre até ela, mas ela o acerta com um chute entre as pernas e ele cai. Uckermann, alcançou a mesa no momento em que o guarda caiu.
Uckermann: Uh. – Diz sentindo a dor do homem, Saviñón estende as mãos para Uckermann e ele oferece uma das bebidas para ela.
Saviñón: Isso não! – Grita. - As algemas. – Diz a ele.
Uckermann: Ah. - Uckermann coloca uma das bebidas que segurava na mesa, tira as algemas do bolso e os entrega a ela e dá sua bebida, enquanto Saviñón o algema Oz.
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Oz esperava na sala de interrogatório com os braços cruzados, até que Saviñón entra na sala vestida como sempre se veste, Uckermann entra seguindo ela.
Oz: Nossa, você caiu muito no quesito figurino. – Comenta, Uckermaann fecha a porta Saviñón empurra a mesa da sala de interrogatório.
Saviñón: E você vai cair mais ainda. – Se senta em cima da mesa e em frente a ele. – Com o uniforme da penitenciaria. – Comenta irônica e abre a pasta de arquivos que segurava. – Foi flagrante de posse de drogas com intenção de tráfico. – Diz a ele. – Dá 20 anos em penitenciaria federal. – Avisa. – Mas isso não é nada comparado a assassinato em primeiro grau. – Comenta.
Uckermann: Isso sem falar do crime de uso de explosivos. – Comenta.
Oz: Eu não sei do que que tão falando. – Diz a ele.
Saviñón: Se lembra desse cara? – Mistra ele uma ficha sobre Hixton e ele pega para analisar. – Devia. – Diz a ele. – Porque matou ele. – Acusa. – Esses tentou matar explodindo o carro deles. – Diz entregando a ele as fichas dos Page.
Oz: Tá bom. – Os olha. – Eu tinha que me livrar desses dois jacas aqui. – Diz se referindo aos irmãos Page. – Mas eu não tive nada a ver com Hixton. – Avisa. – Juro. – Diz a eles.
Uckermann: É o seguinte, Marvin, nós mostramos sua foto pelo prédio do Hixton. – Diz a ele. – E pra te contrariar, viram você lá bem perto da hora em que ele foi assassinado. – Comenta.
Saviñón: Os irmãos Page te deram uma surra e tanto. – Comenta. – Você jurou vingança, e depois o Hixton aparece morto com testemunhas que viram você na cena do crime. – Cita. – A coisa não tá boa pra você, Marvin, e mentir só vai piorar ainda mais. – Comenta.
Oz: Tá bom. – Concorda. – Eu posso ter ficado chateado pelas minhas condições físicas, eu posso ter ido conversar com o Hixton sobre isso, mas eu desisti da ideia antes de ter chegado lá. – Revela.
Saviñón: Você estava espumando pra matar o Hixton e depois mudou de ideia. – Comenta sem acreditar. – Acha mesmo que eu vou acreditar? – Questiona.
Oz: Mas é a verdade. – Diz a ela. – Eu peguei o elevador até o andar do Hixton. – Confirma. – Quando o elevador abriu, tinha um cara parado lá. – Revela. – E ele ficou me olhando. – Diz a ela. – Se eu tivesse ido em frente, ele ia me acusar, com certeza, então fui embora. – Comenta.
Uckermann: Olhou bem pra esse cara? – Questiona.
Oz: Olhei, desci com ele de volta no elevador. – Diz a eles. – Uns 50 anos, boa aparência, tava usando um terno clássico e Saviñón olha pra Uckermann que já a encarava.
Uckermann: O mordomo tava vestido assim. – Comenta animado.
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Saviñón coloca uma foto no mordomo na placa do crime.
Uckermann: Easley, o mordomo. – Saviñón o olha. – Leal, devotao, parecendo perturbado com a morte do patrão. – Comenta. – Mas disfarçado nessa máscara de um corretíssimo serviçal, havia... – Se aproxima de Saviñon. – Um assassino. – Completa.
Saviñón: Ou Oz quer jogar água no chopp, porque, qual é o motivo do mordomo? – Questiona.
Uckermann: Na ficção seria uma dessas duas coisas. – Comenta. – Primeira ele tá tendo um tórrido caso com a esposa do patrão. – Saviñón fica pensativa.
Saviñón: Não. – Chávez vai até eles.
Uckermann: Segunda, tem que ser o dinheiro. – Comenta.
Chávez: O Uckermann pode ter razão sim. – Diz a Saviñón. – Eu investiguei Reginald Easley, e os dois últimos patrões dele dizem a mesma coisa. – Avisa. – Ele se demitiu depois de uns bens deles sumirem. – Revela.
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Uckermann: Eu to raciocinando da maneira errada. – Comenta. – Você não é frívola, então você não faria coisas frívolas com o prêmio de loteria. – Saviñón ri, Uckermann continua tentando saber o que Saviñón faria se ganhasse na loteria.
Saviñón: Uckermann. – Diz pondo a mão na cintura preparada para pegar sua arma.
Uckermann: Não, não. – Continua. – Agora eu vou desvendar isso. – Diz a ela. – Se você tivesse... – Saviñón agarra punho de Uckermann para silenciá-lo enquanto ela saca sua arma. A porta de Hixton está entreaberta. Saviñón entra cautelosamente e encontra o mordomo arrumando.
Uckermann: Pegando umas coisinhas? – Questiona irônico
Reginald: Essas coisas não são minhas. – Diz e vai guardar o pote que está segurando. – Pertencem ao meu patrão. – Corrige.
Uckermann: Deve ser difícil ver tanto luxo e nada ser seu. – Ele arrumava as coisas em uma caixa.
Reginald: Estou satisfeito com o que tenho. – Comenta.
Saviñón: É mesmo? – Questiona. – Fomos ver o seu passado. – Avisa andando pela sala. – Você nasceu em Leeds, filho de mãe solteira e que era costureira. – Revela. – Com a educação certa, você perdeu o jeito povão e aprendeu a lidar com os bens nascidos, onde você viu que ele gasta mais num só dia, do que sua mãe ganhava no ano inteiro. – Comenta.
Uckermann: Então aparece Hixton, um homem com uma criação similar a sua. – Comenta. – Mas ele tinha tudo isso. – Olha em volta. – E ainda tinha você. – Ele o olha. – E não por causa de talentos especiais ou inteligência, só porque ele adivinhou seis números. – Diz a ele. – E você não. – Comenta. – Tirar do Hixton não era roubar, era só corrigir uma injustiça cármica. – Diz a ele.
Saviñón: Você o fez ele abrir o cofre, mas você não sabia que ele tinha uma arma. – Comenta. – E quando ele a pegou, a coisa terminou desse jeito. – Diz a ele.
Reginald: O que faz acreditarem nisso? – Questiona.
Saviñón: Sabemos que estava aqui na noite do assassinato, senhor Easely. – Diz a ela. – Depois que disse ter ido embora. – Avisa.
Reginald: Ele comprou 25 edições originais de Dickens. – Revela. – Charles Dickens. – Cita o nome do escritor. – E o homem nem leu. – Diz a ele. – Ele só gostava de olhar os livros enfileirados.
Saviñón: Senhor Easley... – Ele a interrompe.
Reginald: Eu roubei dois. – Assume. – Uma espécie de imposto por ele ser tão idiota, mas depois eu me arrependi. – Avisa. – Trouxe os livros de volta naquela noite por volta das onze horas, achando que ele tava fora com a esposa. – Comenta. – Mas, ele estava aqui. – Revela. – Eu escutei o chuveiro aberto. – Revela.
Saviñón: Sua desculpa para ter voltado aqui na hora em que ele foi assassinado, é que você se arrependeu? – Questiona.
Reginald: Sim. – Confirma. – Eu gostaria de dizer que foi a filantropia dele que me fez vê-lo de outra maneira e que me fez desistir de roubá-lo. – Comenta. – Mas na verdade eu tive medo do azar dele passar pra mim. – Comenta.
Uckermann: Ele ganhou mais de cem milhões na loteria. – Diz a ele. – Não dá pra considerar isso azar. – Comenta.
Reginald: Mmm. – Sorri irônico. – O casamento dele acabou, a filha se enterrou nas drogas e ele tinha sido baleado na própria casa. – Cita. – Isso, senhor, é o universo, como foi que chamou? – Questiona. – Ah sim, corrigindo uma injustiça cármica. – Comenyta.
Saviñón: O que você quer dizer? – Questiona.
Reginald: O bilhete premiado. – Diz e vai em frente a moldura do bilhete. – Ele deixou escapar uma noite depois de um pouco a mais. – Uckermann e Saviñón o seguem. - Ele sempre jogava os mesmos números. – Revela. – As datas em que ele e a esposa se conheceram e se casaram. 1-3-95 e 10-24-98. – Uckermann olha para o bilhete emoldurado onde os números eram 02, 04, 08, 19, 41, 79.
Uckermann: Nenhum desses números tá no bilhete. – Comenta.
Reginald: Toda a tristesa que veio do dinheiro, Hixton acreditava que era porque ele roubou o bilhete. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann conversam com Montes em seu escritório.
Montes: Então, você acha que ele foi assassinado porque roubou o bilhete, é isso? – Questiona.
Saviñón: Não. – Nega.
Uckermann: Sim. – Confirma, ambos falam ao mesmo tempo e Saviñón olha Uckermann.
Uckermann: Qual é? – Questiona. – Aquele bilhete valia uma fortuna. – Comenta.
Saviñón: O Easley tinha todos os motivos para inventar essa história. – Comenta. – E mesmo não sendo esse os números que o Hixton jogava, ainda não prova que ele roubou o bilhete. – Diz a ele.
Uckermann: Mas o roubo do bilhete explica tanto sobre o comportamento do Hixton. – Comenta. – O diretor do Altberg disse que Hixton dava dinheiro compulsivamente como se ele não o merecesse. – Comenta. – Eu chamei isso de "culpa de ganahador". – A lembra. – Mas pode ter sido qualquer outro tipo de culpa? – Comenta.
Saviñón: Vamos dizer que você esteja certo. – Supõe. – Digamos que Hixton roubou o bilhete. – Comenta. – Ainda não há evidências que liguem isso ao assassinato dele. – Comenta.
Uckermann: Não vem não, você é sempre a primeira pessoa a me dizer que não existe coincidências em uma investigação de assassinato. – Comenta.
Montes: Pera aí Saviñón. – Pede. – Ele tem razão. – Comenta e ela o olha. – Você disse que Hixton disse ao Meech "O meu passado tá vindo me pegar". – A lembra. – Achamos que era os irmãos Page, mas esse bilhete foi a maior coisa que aconteceu na vida dele. – Comenta. – Isso é um motivo pra assassinato. – Diz a ela.
Saviñón: Pode até ser. – Comenta. – E se isso é verdade, como é que vamos provar? – Questiona.
Uckermann: Osnúmeros. – Diz a ela e ela fica confusa.
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