Sortudo duro (Parte 3)

Saviñón estava na cozinha colocando café em sua caneca, Uckermann estava parado em pé atrás dela a olhando pensativo.

Saviñón: O que foi? – Questiona irritada com aquilo.

Uckermann: Parava de trabalhar? – Questiona e Saviñón no mesmo instante para o que está fazendo e franze o cenho estranhando aquela pergunta. – Se você ganhasse na loteria, deixaria de ser policial? – Questiona mais especifico.

Saviñón: An, o que eu faria? – Questiona e vai saindo da cozinha e Uckermann a segue.

Uckermann: Seria uma super modelo? – Questiona tentando adivinhar. – Ou poderia ser uma super tri atleta. – Comenta.

Saviñón: Ih, agora você me pegou, Uckermann. – Comenta e eles começam a andar lado a lado. – Meu sonho sempre foi ser uma super modelo e me transformar numa tri atleta. – Comenta tirando uma com a cara dele.

Uckermann: Por que cê não me diz? – Questiona.

Saviñón: Porque não tem nada mesmo pra dizer. – Comenta.

Uckermann: Ah, você deve ter um sonho. – Comenta se sentando ao lado de sua mesa.

Saviñón: É claro que tenho. – Comenta arrastando a cadeira e se sentando. – Resolver este caso e ir pra casa, tomar um bom banho. – Diz a ele. – Mas eu tô achando que isso não vai rolar essa noite. – Comenta e mostra ele uma pasta de arquivos aberta. – Ligações do celular do Hixton. – Diz a ele. – Herrera. – Chama ele que via uns arquivos na sala de conferencia, ele a olha. – A chamada do Hixton pra esposa partiu de um dos 500 quarteirões da Lexington. – Diz a ele. – Não vai dar pra ter o endereço exato, vamos ter que vasculhar. – Avisa.

Herrera: Olha, talvez não. – Diz indo a uma pilha de arquivos ao seu lado. – Acabei de ver a avenida Lexington nos registros financeiros dele. – Saviñón e Uckermann vão até a sala de conferências, enquanto Herrera pega uma pasta de arquivos. – Quer ver. – Ele abre a pasta de arquivos que segurava. – Bem aqui. – Diz a eles. – No mês passado ele fez dois cheques de dez mil dólares cada para uma empresa chamada Industrias Meech. – Revela.

Saviñón: Meech? – Questiona desconfiada. – Logan Meech? – Questiona.

Herrera: Aqui ele aparece como o dono. – Comenta e olha de Uckermann para Saviñón.

Uckermann: Conhece? – Questiona.

Saviñón: Conheço, devo ter prendido esse cara umas doze vezes. – Comenta. – Ele é um vigarista de quinta, mas com um histórico de extrema violência. – Revela. – Uma vez tentou fazer queijo quente de um cara numa prensa de lavagem à seca. – Diz a eles.

Herrera: E por que o Hixton faria cheques pra um cara assim? – Questiona se encostando na cadeira e pondo as mãos na cintura.
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Logan Meech estava na sala de interrogatório quando Saviñón abre a porta e entra e em seguida Uckermann entra atrás dela.

Saviñón: Logan Meech. – Comenta o olhando enquanto ele encarava o vidro.

Logan: Detetive.... – Comenta pondo a mão na cintura, sorrindo e Uckerann fecha a porta. – Adorei esse cabelo com... – Saviñón o interrompe.

Saviñón: Senta aí. – Manda o sorriso some da cara dele os três se senta.

Logan: Oi. – Ele coloca mão do lado da boca. – Quem é o cara? – Questiona.

Saviñón: Por quê? – Ela abre a pasta de arquivos em cima da mesa. – Quer que ele te visite no corredor da morte? – Questiona irônica e ele ri.

Logan: Pega leve, detetive. – Pede. – Eu juro que eu não matei ninguém. – Comenta.

Uckermann: Então foi só coincidência você estar com o Hixton pouco antes dele ser baleado e morto no seu apartamento? – Questiona e ele olha para Saviñón e em seguida para Uckermann com surpresa.

Logan: Poxa, o Hixton morreu? – Questiona e suspira. –Ele era um dos meus investidores. – Revela.

Uckermann: É mesmo? – Questiona. –E o Hixton investia em que? – Questiona.

Logan: A minha organização de assistência. – Diz a ele.

Uckermann: É que eu to achando que a única assistência que o dinheiro do senhor Hixton promoveu foi a sua conta bancária. – Diz a ele.

Saviñón: O Hixton suspeitou do seu golpe e ameaçou ir à polícia? – Questiona. – Foi por isso que o matou? – Questiona.

Logan: Eu já disse que não matei, não matei ele. – Diz a ela. – Eu não o via há semanas. – Comenta.

Saviñón: Engraçado, porque o seu senhorio me disse que ele se lembra de ter visto claramente o Jay Hixton em sua casa ontem à noite. – Diz a ele. – Então, ou você começa a cooperar com a gente ou eu chamo o promotor público e vai ser indiciado por assassinato. – Comenta.

Logan: Tá, tá. – Ele concorda. – Eu vou cooperar. – Diz a ela. – Talvez eu... – Pensa. – Tenha me enganado um pouco, tá? – Questiona. – Hum, Hixton foi a minha casa sim, ontem à noite. – Confirma.

Uckermann: Por quê? – Questiona e suspira

Logan: Ele queria uma arma. – Comenta e Saviñón e Uckermann se olham e em seguida voltam a encarar Logan.

Saviñón: Pra que? – Questiona.

Logan: Proteção, ele tava assustado. – Comenta. – Ele me pagou mil dólates por uma 357 que eu tava guardando pra um amigo. – revela.

Saviñón: Estava assustado com o que? – Questiona.

Logan: Com o passado. – Diz a ela e Saviñón e Uckermann se olham. – Que ele disse que tava voltando pra pegar ele. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann saem da sala interrogatório andando lado a lado.

Uckermann: Como assim o passado tá voltando pra pegar ele? – Questiona confuso.

Saviñón: E por que comprar uma arma do Meech? – Questiona. – Por que não ir à polícia ou contratar um guarda-costas? – Questiona e ambos passam pela mesa de Herrera e Chávez, que se levantam assim que eles passam.

Chávez: Não acreditava nesse tipo de proteção. – Comenta e Saviñón e Uckermann param de andar e se viram.

Herrera: Os peritos vasculharam.... – Chávez estica a mão com a pasta de arquivos para que Saviñón pegue. – O apartamento do Hixton.... – Saviñón pega a pasta de arquivos e abre. – Encontram duas digitais diferentes. – Vê a foto de dois caras na pasta de arquivos. – Dois criminosos da cidade do Hixton na florida. – Ela vê também a ficha de ambos os suspeitos

Saviñón: Greg e Ty Page. – Lê os nomes. – Tem prisões anteriores por assalto a banco e agora tão cumprindo 5 anos por roubo? – Comenta.

Chávez: Isso aí não tá atualizado. – Avisa. – Eles foram soltos semana passada... – Olha para Herrera. – Por causa da superlotação carceraria. – Revela.

Herrera: E adivinha quem foi a pessoa que eles roubaram? – Questiona.

Vondy: Hixton. – Dizem ao mesmo tempo.

Herrera: Um mês depois dele ter ganho na loteria. – Comenta.

Chávez: E mesmo usando máscaras, o Hixton reconheceu as vozes, porque eles cresceram juntos. – Diz a ela. – Foi o testemunho dele que condenou eles. – Revela.

Uckermann: Hixton também soube que eles tinham saído e viriam atrás dele. – Sugere.

Chávez: A polícia da Flórida informou que eles ficaram dois dias lá e depois pegaram o carro e seguiram pro norte. – Revela. – Disseram pra um vizinho que estavam indo "caçar". – Diz a ela.

Uckermann: Parece que eles se deram um prêmio de loteria. – Comenta.
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A porta da casa de Uckermann se abre e Marie empurra porta com o ombro que bate e recua e ela entra usando um vestido com estampa de leopardo e casaco de pele, com as duas mãos cheias de sacolas de compras. Uckermann que estava sentado no sofá lendo um livro se assusta com o barulho da porta, se vira para olhar a mãe que para com uma expressão cansada por um tempo.

Uckermann: Opa! – Comenta assim que vê a mãe e fecha o livro, Marie usa o braço pra puxar a porta e fechar ela de novo. – Finalmente resolveu começar a gastar sua herança surpresa. – Comenta e Marie vai até ele. – Será que sobrou alguma pele de animal em alguma loja da cidade de Nova York? – Questiona e ela para na frente dele.

Marie: Engraçadinho. – Marie olha pra baixo e em seguida para o filho. – Eu acho que não. – Comenta e Uckermann ri irônico e Marie se vai até ao lado dele no sofá

Uckermann: E te dou os parabéns. – Diz a ela. – Acabou de completar com sucesso a primeira dos cinco... – Marie suspira enquanto se senta no sofá. – Passos de tirar a sorte grande. – Comenta, Marie larga as sacolas de compras que segurava no chão. – Fazer compras. – Diz a ela e ela o olha.

Marie: Qual é a próxima passo? – Questiona.

Uckermann: Se você fosse vítima da loteria, faria caridade e seria baleada e morta na sala. – Comenta.

Marie: Ah, eu passo. – Comenta. – Além do mais eu resolvi que vou devolver o dinheiro. – Revela e se encosta no sofá.

Uckermann: Devolver? – Questiona confuso. – Por quê? – Questiona confusa e ela se inclina.

Marie: Christopher, eu ia terminar com ele. – O lembra. – Você acha que ele ia me deixar dinheiro se soubesse? – Questiona e ele fica sem saber o que responder. – Não, não, eu vou devolver, vou devolver o dinheiro. – Garante. – É a coisa certa a fazer. – Comenta.

Uckermann: Bem, você acabou de chegar ao quinto passo. – Diz a ela e ela o olha confusa. – Esclarecimento. – Comenta.

Marie: Ah. – Pensativa. – Se bem que, Chet me adorava. – Diz a ele. – Eu acho que eu vou ficar só com essa coisinha. – Marie puxa a gola do casaco de pele, tampando parte da sua boca. – É falsa. – Revela e abre ainda segurando o casaco, Uckermann ri e o telefone de Uckermann toca, ele pega e vê o nome no visor.

Uckermann: Ah, Detetive Saviñón. – Atende. – Vai contar historinha pra eu dormir? – Questiona.
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Uckermann desce a rua e se junta a Saviñón para uma vigilância em seu carro-patrulha sem identificação.

Uckermann: Qual carro é deles? – Questiona assim que fecha a porta.

Saviñón: É aquele marrom ali, placa da Florida. – Mostra a ele. – Tá no nome de Greg Paige. – Diz a ele. – Colocamos um alerta sobre a placa desse carro, que acabou funcionando quando um guarda multou eles uma hora atrás. – Comenta.

Uckermann: A onde é que eles devem estar? – Questiona olhando para trás.

Saviñón: Não sei. – Diz a eles. – A gente vigiao carro até alguém apareçer. – Ela leva seu walkie talkie a boca. – Algum sinal deles? – Questiona a Herrera que estava em outro carro ao lado de Chávez.

Herrera: Não, nada ainda. – Diz a ela e olha para Chávez. – Um vinhedo, é? – Questiona.

Chávez: A Jenny e eu visitamos um nas nossas primeiras férias. – Comenta.

Herrera: Cem milhões e você quer virar fazendeiro? – Questiona sem acreditar. – É, sua noiva fez você mudar de opinião de verdade. – Comenta.

Chávez: É, e a Anahí não mudou você, né? – Questiona e Herrera fica confuso e assustado.

Herrera: A Anahí?! – Questiona.

Chávez: A gente já sabe do lance de vocês dois. – Comenta e Herrera tenta rir disso.

Herrera: Espera aí, espera um pouco. – Pede. – O Uckermann e a Saviñón sabem também? – Questiona e Chávez o olha e ri como se aquilo fosse óbvio.

Enquanto isso no carro de Saviñón.

Saviñón: Hoje mais cedo você disse que o dinheiro não muda a gente, ele só amplia o que nós somos. – O lembra. – O que é o dinheiro ampliou em você? – Questiona curiosa.

Uckermann: Minha criança interior. – Comenta. – Primeiro. – Diz a ela. – Uma coisa parecida com o Hixton. – Comenta. – Que gosta de avião particulares, cinco estrelas. – Saviñón o encara com um sorriso. – Mas então percebi que o único luxo me importa mesmo é a liberdade. – Diz a ela. – De escrever, de ficar com a Isabela. – Cita. – Ter esse dinheiro só é bom... – Ele pensa um pouco. - Se for pra viver do meu jeito. – Comenta e sorri.

Saviñón: Você cresceu. – Comenta.

Uckermann: Eu não diria isso não. – Comenta sorrindo. – Sabe o terreno na lua? – Questiona e a olha.

Saviñón: Mm-hmm. – Confirma.

Uckermann: Comprei mês passado. – Revela e Saviñón sorri. Um estalo de metal é ouvido do lado de fora, Uckermann olha e vê um homem sobre o carro dos Page.

Uckermann: Quem é esse cara, aí? – Questiona e Saviñón olha.

Chávez: Tá de Dreadlocks, bem a frente. – Todos eles saem de seus carros para se aproximar do cara dos dreadlocks que está ao lado do carro dos Pages, mais precisamente ele está inclinado sobre o carro.

Chávez: Policia mostre as mãos. – Chávez coloca Dreadlocks contra o capô do carro e pega as algemas.

Saviñón: Os irmãos Page, cadê eles? – Questiona e Chávez oalgema.

Dreadlocks: Lá em cima.– Revela. 

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