Sortudo duro (Parte 2)

Saviñón pendura o esboço do retrato falado na placa do assassinato e se vira para Uckermann que está sentado em cima de sua mesa.

Uckermann: O homem misterioso vai no Altberg, espera pelo Hixton, e depois leva ele... – Para o raciocínio no meio. – Pra onde? – Questiona confuso. – E foi morto seis horas depois. – Comenta.

Saviñón: E esperou porquê? – Questiona pensativa olhando o retrato falado. – Se o cara queria roubar Hixton, por que não levá-lo pra casa pra limpar o cofre? – Questiona confusa e volta a encarar Uckermann.

Uckermann: E tem a arma do Hixton. – Comenta. – Por que precisava dela, e onde a comprou?

Saviñón: Não comprou em nenhum lugar legal. – Diz a ele abrindo uma pasta de arquivos e indo até ele, Uckermann da espaço para que ela para ao seu lado. – O número de série da arma foi raspada. – Ela mostra a pasta de arquivos a ele. – E as digitais do Hixton estavam nas balas do tambor, o que significa que foi ele mesmo que carregou a arma. – Comenta e Herrera chega com o malote do dinheiro nas mãos em um saco de evidencias.

Herrera: Nós achamos o malote do dinheiro. – Diz a ela.

Saviñón: Onde acharam? – Questiona.

Herrera: Num beco atrás do prédio do Hixton. – Caminha até ele. - O malote tava vazio, mas o marcador de notas que também tava na bolsa estourou e manchou as mãos do assassino porque... – Ele vira o saco de evidencias e mostra o malote com digitais marcados com tinta. – Ele deixou digitais. – Comenta. – São de um tal de Todd Shipley, que faz manutenção no prédio de Hixton. – Diz a ele. – Ele acabou o turno dele na hora em que Hixton foi assassinado. – Avisa.

Saviñón: Mas se ele é da manutenção, ele pode ter pego a bolsa depois do marcador de notas ter disparado. – Deduz.

Herrera: Eu acho que não. – Nesse momento eles se viram e veem Chávez escoltar Todd Shipley com o rosto azul escuro pelo corredor, Chávez leva ele pelo corredor segurando o riso, Uckermann chocado e achando aquilo engraçado, junto com Saviñón e Herrera acompanham com o olhar, assim que eles passam por eles Uckermann volta a encarar os amigos.

Uckermann: Ou esse cara aí, é muito fã de avatar.... – Comenta.

Saviñón: Ou ele é o nosso assassino. – Completa.
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Herrera e Chávez interrogam Todd Shipley na sala de interrogatório.

Todd: Eu juro, eu achei a bolsa no chão e quando a abri, ela explodiu na minha cara. – Diz a eles.

Chávez: Tinha de três minutos. – Diz a ele. - Você tá querendo nos convencer que pegou a bolsa exatamente na hora errada? – Questiona.

Todd: Eu to dizendo a verdade! – Diz a ele. – Eu tinha saído do trabalho, ia tomar um refrigerante e vi alguém sair correndo do beco. – Revela.

Chávez: Esse, alguém que tava saindo do beco, com ele era? – Questiona.

Todd: Eu não sei. – Diz a ele. – Tava muito escuro. – Comenta.

Chávez: Todd se não disser a verdade vai se dar mal. – Comenta.

Todd: Eu to dizendo! – Garante. – Fala com o senhor Lee, o coreano do pastel. – Pede. - Foi ele que me vendeu o refrigerante. – Revela e Chávez e Herrera se viram um para o outro e começam a conversar entre si.

Herrera: O intervalo era três minutos. – Diz baixo para Chávez. – Sem chance ele ter descido do vigésimo andar e comprado uma bebida antes do marcador de notas ter estourado. – Comenta e eles voltam a falar com a vítima. – Você por acaso... – Se prepara para anotar o que ele ia responder. – Viu o senhor Hixton no prédio durante seu turno? – Questiona.

Todd: Vi, eu tava no lobby quando ele chegou em casa as onze. – Comenta. – Ele tava suando como se tivesse corrido, ele tinha saído de carro mais cedo, aí eu perguntei pelo carro e ele disse que alguém tinha levado o carro dele. – Revela.
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Saviñón e Uclermann estavam sentado na mesa de Saviñón. Saviñón falava ao telefone, quando Chávez se aproxima.

Chávez: Seguinte, o senhor Lee confirmou o álibi de Shipley, e o carro do Hixton tá sumido. – Avisa.

Saviñón: Não pode ser coincidência no mesmo dia o carro roubado e ele assassinado. – Comenta e Herrera aparece do outro lado e Saviñón e Uckermann se viram para olhar ele.

Herrera: O assassino pegou a chave da casa do Hixton quando levou o carro. – Sugere.

Chávez: O documento tinha o endereço. – Comenta. – Ele gostou tanto do carro que foi roubar o apartamento também e foi apanhado. – Deduz.

Uckermann: Mas por que o Hixton iria pra casa? – Questiona. – Por que não chamar a polícia e dar queixa do roubo? – Questiona.

Saviñón: Tá bom. – Diz ao telefone e desliga. – A seguradora localizou o carro do Hixton. – Todos se juntam em volta do computador de Saviñón. – Tá indo pro oeste na rua do Canal. – Comenta.

Uckermann: Vai pegar o túnel Holland. – Diz a ela.

Saviñón: Ele vai escapar pelo túnel. – Comenta.
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Chávez coloca a foto do suspeito na placa do crime, após o pegarem.

Chávez: O nome é Shawn York. – Revela. – A polícia de Nova Jersey o pegou ele com o carro do Hixton. – Diz a ela. – Mas nenhum sinal do dinheiro. – Avisa.

Saviñón: Sem ofensas aos colegas de Nova Jersey, mas vamos checar esse carro de novo. – Pede. – O dinheiro pode estar escondido em uma porta ou por dentro de um para lama. – Cita.

Chávez: Tá. – Concorda e vai saindo.

Uckermann: Ô, Chávez, seu sonho de loteria? – Questiona.

Chávez: Um vinhedo. – Comenta andado pra trás e quando termina se vira e segue seu caminho, Uckermann a olha.

Uckermann: Viu? – Questiona. – Todo mundo pensa nisso. – Comenta e Saviñón o olha e Montes que vai chegando ali escuta e curioso e vai até eles.

Montes: Todo mundo pensa no quê? - Questiona

Uckermann: O que fariam se ganhassem na loteria. – Diz a ele.

Montes: Um barco de enorme, de 60 pés, com um deque monstro, aclopadas no deque e duas enormes varas pesca em águas profundas. – Diz a ele finaliza fingindo que vai pescar jogando o um anzol imaginário no mar.

Uckermann: Delicia. – Sussurra e Saviñón se levanta.

Saviñón: Enquanto vocês fantasiam sobre o tamanho das varas de vocês, eu vou interrogar nosso suspeito. – Diz e sai andando.
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Saviñón abre a porta da sala de interrogatório onde o suspeito esperava por ela, até que ela o olha e vê o suspeito folgado com o pé em cima da mesa e para e o encara por um tempo antes de continuar.

Shawn: Aí... – Saviñón fecha a porta. – Dá pra trazer um refri? – Questiona enquanto Saviñón vai até ele.

Saviñón: Eu não sou a aeromoça. – Avisa batendo bate o pé de Shawn e tirando da mesa, ele suspira. – Sou detetive de homicídios. – Avisa e vai pra o outro lado da mesa, onde põe a pasta de arquivo na mesa, Shawn se ajeita na cadeira.

Shawn: Homicídios? – Questiona e Saviñón se senta ignorando sua pergunta.

Saviñón: Você é meio nômade, não é Shawn? – Questiona. – Agressão em El Paso, um arrombamento em Memphis e agora assassinato em primeiro grau em Nova York. – Comenta.

Shawn: Opa, espera um pouco. – Pede. – Eu matei quem? – Questiona cuidadoso.

Saviñón: Jay Hixton. – Diz a ela.

Shawn: Não. – Nega. – Ele tava vivo quando eu vi ele. – Comenta.

Saviñón: Lá no Altberg quando você roubou o carro dele. – Comenta. – Mas você o seguiu até o apartamento. – Diz a ele. – Ele acaba morto, você acaba 100 mil mais rico. – Revela.

Shawn: Eu não matei esse cara, e com certeza não roubei o carro dele. – Diz a ela.

Saviñón: E como é que você estava dirigindo o carro dele? – Questiona.

Shawn: Ele deu deu pra mim.

Saviñón: Ele te deu um carro de 70.000 dólares? – Questiona desconfiada. – Por que ele faria isso? – Questiona confusa.

Shawn: Eu soube por aí que o Hixton acreditava em segunda chance, aí, eu procurei ele. – Explica. – Disse a ele que tava numa pior, ele disse que tava sem o talão de cheques ali, mas ele me deu o carro dele. – Revela. – Eu achei até que ele tava zuando comigo. – Comenta. – Quem é que faz isso? – Questiona. - Mas, aí, ele assinou o documento de transferência e me entregou a chave. – revela.

Saviñón: Ele assinou o documento de transferência assim, do nada? – Questiona sem acreditar.

Shawn: Sim, senhora. – Confirma. – Disse que não ia precisar do carro. – Comenta.

Saviñón: Onde você estava ontem à meia-noite? – Questiona.

Shawn: Eu fui num cinema perto da minha casa. – Comenta. – Teve maratona de filme Kung Fu. – Revela. – E agora pode trazer o meu refrizinho.
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Saviñón põe o telefone no gancho e vai até Uckermann que está em pé olhando a placa do crime.

Saviñón: O bilheteiro do cinema confirmou que vendeu uma entrada pro York e a assinatura do Hixton na transferência do carro, é autentica. – Diz a ele. – Quem é que dá o próprio carro? – Questiona.

Uckermann: Alguém que pode comprar centenas de outros carros. – Comenta.

Saviñón: Então, às seis horas o Hixton dá o carro dele pra York, e às oito horas ele liga para sua esposa e cancela o jantar. – Diz olhando a linha do tempo. – Disse a ela que tem uma coisa que eles precisam conversar, que é uma coisa com qual ambos teram que lidar juntos. – Comenta. – Volta pra casa às onze horas e quase uma hora depois é assassinado. – Cita. – Então, o que ele fez nos intervalos e com quem? – Questiona.

Uckermann: O cara gostava mesmo de gastar. – Comenta. – Se ele pagou alguma coisa no cartão de crédito ontem à noite, dá pra saber onde ele esteve. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann estão na sala de conferencias onde Herrera analisava as cobranças no cartão de credito.

Herrera: Bom, se ele pagou algum coisa ontem à noite, foi em dinheiro vivo. – Comenta. – Não tem cobranças em nenhum dos 32 cartões dele. – Revela.

Saviñón: 32 cartões? – Questiona.

Herrera: É. – Confirma. – Um pra cada time de futebol. – Saviñón e Uckermann se olham. – E isso é só a ponta do iceberg. – Comenta. – Ele também comprou um cavalo de corridas, comprou umas ações em um time de futebol feminino e um Bentley que no momento tá no fundo do rio Hudson, ele jogou o carro de cima de um barco alugado. – Revela.

Saviñón: É, parece que tanto dinheiro assim, transformou Hixton em uma outra pessoa. – Comenta.

Uckermann: Não, o dinheiro não muda quem você é. – Comenta. – Ele, só amplia sua personalidade. – Comenta.

Herrera: Mas ele não fez só besteira, não. – Diz a eles. – Ele comprou uma casa pra quem vendeu o bilhete premiado pra ele, um mausoléu pra um vizinho morto e... – Vira um papel. – Um terreno na lua. – Mostra uma foto da lua com uma seta vermelha onde esta o terreno dele na lua.

Uckermann: Mas olha só. – Comenta e pega o papel. – A cratera dele é em frente a minha. – Revela.

Saviñón: Eu não to surpresa de você ter um terreno na lua. – Comenta.

Uckermann: Ô, não fala assim não, hein? – Pede. – Quando a terra for uma casca ressecada, vai implorar pra morar comigo na lua. – Comenta.

Chávez: Oi. – Diz entrando na sala de conferencias parando no meio de Saviñón e Uckerman. – Eu vasculhei o carro. – Avisa e Saviñón percebe que esqueceu de avisar ele que York não era o assassino.

Saviñón: Ah, desculpe, o York não é o nosso cara. – Comenta.

Chávez: Tudo bem. – Comenta e Herrera segura o riso. – Nova Jersey é linda nessa época do ano. – Comenta irônico. – Eu não achei o dinheiro. – Pega uma câmera. – Mas achei isso aqui. – Mostra a câmera a ele.

Saviñón: Uma câmera? – Questiona e Saviñón pega a câmera.

Chávez: Tava em baixo do banco. – Saviñón começa a passar foto por foto. – Pertence ao Hixton. – Diz a ela. – Há uma foto de Hixton com a esposa, em seguida foto de um táxi, ela muda de novo e vê a foto de um homem subindo as escadas.

Saviñón: São fotos de vigilância. – Comenta e passa para a próxima forto onde o mesmo homem da foto anterior está saindo por uma porta.

Chávez: É, tem um monte, dá semana passada. – Comenta. – Hixton tava seguindo esse cara. – Comenta.

Saviñón: Entra em contato com a família e o mordomo, veja se alguém reconhece ele. – Pede saindo da sala de conferencias e indo até a placa do crime. – Existe um buraco na nossa linha do tempo que tem que ser preenchido. – Avisa. – Sabemos que o Hixton ligou para sua esposa às oito da noite e sabemos que ele não estava no Altberg. – Comenta. – Liguem pra operadora, pra ver se eles sabem onde ele estava. – Pede aos meninos.

Herrera: Tá bom. –Concorda.

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