Sortudo duro (Parte 1)

Um elevador abre, Regnald Easley mexia em chaves em suas mãos, até que sai do elevador e vira para a esquerda, até que vê uma nota de dinheiro no chão, vai até ela e a pega, mais a frente há outra, ele vai até ela se abaixa novamente e a pega, até que ele vê a uma porta enrtre-aberta e entra.

Regnald: Senhor Hixton, tá tudo bem aí? – Questiona, mas quando sua atenção muda para o chão seus olhos se arregalam. – Senhor Hixton. – Sussurra. O senhor Hixton está caído no chão, mais notas de dinheiro ao seu redor e uma arma no chão do lado direito do corpo.
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Uckermann está sentado no balcão da cozinha vendo uns livros que mandaram, Isabela chega por trás dele.

Uckermann: "Eu quero morrer". – Comenta lendo o nome do livro e Isabela para ainda atrás dele.

Isabela: Já viu a conta do celular? – Questiona e Uckermann a olha.

Uckermann: Não, são livros que me mandaram pra escrever a contracapa. – Explica com o livro "Eu Quero Morrer" nas mãos. – Pera aí. – Pede. – Que que tem a conta de celular? – Questiona confuso e desconfiado.

Isabela: Nada. – Diz a ele e ele semicerra os olhos a encarando desconfiado, Isabela passa pelo pai, Uckermann a acompanha com o mesmo olhar e ela põe a mão em seu ombro.

Marie: Mais livros pra você endossar. – Diz se juntando a eles. - Vai ser impossível ler todos eles. – Comenta.

Uckermann: Não preciso, não. – Uckermann segura o "Eu quero Morrer" na testa. – "Um belíssimo esforço de terror." – Cita. – Christopher Uckermann. – Uckermann pega outro livro e segura na testa. – "Vai pelas banheiras o que tubarão fez pelo oceano." – Comenta e Isabela olhava a correspondência.

Isabela: Vó, tem uma carta pra você. – Entrega a ela. – Acho que é oficial. – Comenta e entrega a ela.

Marie: Bachran e Sabasta. – Diz lendo o nome de quem mandou. – É do advogado do Chet. – Diz a eles. – Devem ter terminado inventário... – Deduz, ela trás a carta pra mais perto de si e faz um silencio respirando fundo e com os olhos fechados.

Uckermann: Tudo bem? – Questiona.

Marie: Essa lembrança dele me pegou de surpresa. – Comenta.

Isabela: Será que ele deixou alguma coisa no testamento dele? – Questiona e ela começa a abrir o envelope.

Marie: Ele não precisava. – Marie pega outro papel. – Mas se... – Marie para chocada ao ver do que se tratava. – Ah meu Deus... – Sussurra chocada e boquiaberta.

Uckermann: Mãe, o que que houve? – Questiona.

Marie: Ah, mas... – Marie se emociona e entrega o papel para Uckerman, Isabela que estava do lado dele também vê é um cheque de um milhão de dólares.
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Saviñón: Um milhão de dólares? – Questiona chocada indo até a cena do crime. – A sua mãe deve estar em choque. – Comenta. – E ela já sabe o que ela vai fazer? – Questiona.

Uckermann: Comprar uma casa e se mudar, se Deus quiser. – Comenta.

Saviñón: Isso é que seria sorte. – Comenta. – Mas com um milhão não dá pra comprar um palácio em Manhattan. – Diz a ele e eles entram no apartamento onde a vitima foi achada.

Uckermann: Nossa. – Diz chocado assim que passa pela porta. – Totó, cesta basquete e motocicleta. – Cita as coisas que tinha ali. – O dono desse lugar tinha muito mais que o cheque da minha mãe.

Herrera: Muito mais mesmo. – Comenta parando em frente a eles. – O nome da vítima é Jay Hixton. – Diz olhando suas anotações, Anahí examinava o corpo da vítima. – Ganhou 117 milhões na loteria da Flórida ano passado. – Revela.

Uckermann: E saiu gastando por aí. – Repara. – Quem nunca comeu mel, se lambuza – Comenta.

Saviñón: Acabamos de ouvir a voz da experiência. – Comenta e sai andando.

Uckermann: Mmm. – Sorri irônico e os seguem até o corpo. – Escrever um best-seller na faculdade é como ganhar na loteria. – Diz a ela. – E eu gastei cada centavo em seis meses. – Revela, Anahí se levanta. – Ainda bem que eu não tive só um best-seller. – Comenta e Saviñón se agacha.

Anny: Um tiro só disparado no peito, pelos pontos de sangue e pelos hematomas, diria que houve uma briga. – Diz a ela. – A arma disparou, e pulverizou o coração entre onze e duas dessa noite. – Revela.

Saviñón: Essa arma grande é grande demais pro tamanho do ferimento. – Saviñón se levanta. – Essa não é a arma do crime. – Herrera entrega um dólar a Anahí.

Anny: Não te falei que ela ia notar logo? – Questiona. – A vítima foi baleada com uma 9 milímetros. – Diz a ela. – A bala atravessou totalmente. – Diz a ela. – Pegamos o cartucho na mesa de pôquer. – Avisa.

Saviñón: Então, pode ser que o nosso assassino tenha forçado o Hixton a abrir o cofre. – Começa a teorizar indo até o cofre aberto Uckermann a segue. – Provavelmente a 357 já estava escondida lá dentro. – Herrera para ao lado de Uckermann. – Hixton pegou a arma, eles lutaram e ele acabou sendo atingido. – Saviñón vê uma manchete de jornal emoldurada e um bilhete de loteria na porta do cofre.

Uckermann: Esse é o bilhete premiado. – Diz a ela. – E imaginar um pedacinho assim de papel vale mais de um milhão. – Comenta.

Uckermann: O que você faria se ganhasse esse dinheiro todo? – Questiona a Saviñón, mas antes que ela possa responder Herrera fala.

Herrera: Fácil. – Comenta. – Compraria uma Ferrari. – Diz a ele.

Uckermann: Eu tenho uma. – Diz a ele. – Não é tão legal assim, não. – Comenta.

Herrera: Sim, mas ela anda muito. – Comenta.

Uckermann: Tão rápido quanto qualquer outro carro na hora do rush. – Revela.

Saviñón: Sabe quanto dinheiro tinha aqui dentro? – Questiona.

Reginald: Havia cem mil dólares, guardados num malote bancário. – Diz a ela, Chávez que conversava com ele se levanta.

Chávez: Uh, esse é Reginald Easley. – Diz a eles. – Ele é empregado do senhor Hixton. – Explica e volta a escrever em seu bloquinho.

Reginald: Empregado? – Questiona olhando para Saviñón e Uckermann e Chávez para e o olha. – Meu rapaz, eu sou um tradicional mordomo inglês. – O corrige. – Fui treinado no palácio de Buckingham. – Diz a ele e ele olha para os outros.

Saviñón: Ele sempre guardava tanto dinheiro assim no cofre? – Questiona.

Reginald: O senhor Hixton é oriundo de uma classe muito pobre. – Diz a eles. – Ele se sentia mais seguro tendo dinheiro vivo por perto. – Explica.

Saviñón: Quantos sabiam desse dinheiro? – Questiona.

Reginald: Ah dezenas de pessoas. – Diz a ela. – Ele tinha o hábito de comprar tudo o que via. – Comenta. – Não pensava em quanto dinheiro ele estava ostentado e nem o quanto era perigoso contar às pessoas que havia muito mais em casa. – Revela.

Uckermann: Aqui, isso é igual convidar alguém pra vir na sua casa pra te matar. – Comenta.

Saviñón: Ele guardava aquela arma no cofre? – Questiona.

Reginald: Isso é estranho. – Comenta. – Eu conheço cada item deste apartamento. – Diz a ela. – Eu nunca vi uma arma aqui. – Revela. – Mas eu sei que ele ele tinha um marcador de notas no malote que foi roubado. – Comenta.

Saviñón: E como foi acionado? – Questiona.

Reginald: Pelo timer de três minutos que disparou quando o malote saiu do apartamento. – Diz a ela.

Saviñón: Peça pra vasculharem essa área, o assassino não pode ter ido muito longe antes do marcador ter explodido. – Pede a Chávez e Herrera que concordam e sai. – Quando viu o Hixton pela última vez? – Questiona a Reginald.

Reginald: Ontem à tarde. – Revela. – Saiu por volta das cinco horas. – Diz a ela. – Creio que ele tinha planos com sua esposa. – Comenta.

Saviñón: Ele era casado? – Questiona surpresa.

Reginald: Era sim. – Confirma. – Tinha uma filha adolescente. – Revela. – Estiveram separados por alguns meses antes de eu começar a trabalhar para ele. – Revela. – Parece o dinheiro causou algumas desavenças. – Comenta.
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Noreen e Nicole Hixton estavam sala de entrevistas, na TV passava a noticia sobre Hixton.

Noreen: Nós éramos tão felizes. – Comenta. – Viagens para Paris e viagens a Roma, carros com assentos aquecidos... – Dá de ombros e sorri. – Todo mundo olhava estranho pra gente. – Diz a ela.

Nicole: Como se a gente fosse um bicho. – Comenta. – Dava pra ver eles pensando "Por que você e não eu?" – Cita.

Noreen: E nada o que a gente fazia prestava. – Comenta. – Aí, viemos pra cá. – Diz a eles. – Era pra ser um recomeço. – Comenta.

Saviñón: E por que vocês se separaram? – Questiona.

Noreen: Aquele dinheiro, era... – Ela para tentando encontrar as palavras certas. - Como um veneno. – Comenta. – O Jay não conseguia parar de gastar e gastar... – Suspira. – E a Nicole... – Ela para e abaixa a cabeça como se estivesse envergonhada.

Nicole: Tudo bem, mãe. – Diz a ela dando liberdade para falar e ela levanta o olhar.

Noreen: A Nicole se viciou em drogas. – Revela. – E foi o alerta que a gente precisava. – Comenta. – O Jay e eu passamos a nos falar pra ajudar a Nicole. – Diz a ela. – Ele começou a usar seu dinheiro dele pro bem. – Comenta. – Ele decobriu um Altberg na rua Bowery que muito de dinheiro e ele disse que olhar pra pessoas necessitadas lembrava ele, de que se não fosse pela loteria, também não teríamos dinheiro. – Comenta. – Ele passou a ir lá quase todos os dias. – Revela. – Isso me fez lembrar o quanto... – Ela abaixa a cabeça rapidamente de novo. – O quanto eu o amo. – Diz a eles.

Uckermann: Onde é que vocês dois foram ontem à noite? – Questiona.

Noreen: Ontem à noite? – Questiona confusa.

Saviñón: O mordomo nos disse que vocês dois tinham um encontro. – Diz a ela.

Noreen: Não. – Diz a ela. – O Jay ligou e cancelou em cima da hora. – Uckermann abaixa a cabeça pensativo. – Ele me disse que tinha acontecido uma coisa, uma coisa que nós tínhamos que encarar juntos. – Revela. – E eu tentei fazer ele me contar, mas ele não quis. – Diz a eles.

Saviñón: E de onde ele ligou pra você? – Questiona.

Noreen: Do Altberg da rua Bowery. – Diz a ela. – Eu... eu acho. – Gaguja. – Foi onde nós marcamos o encontro. – Explica.

Saviñón: Você sabe se ele tinha problemas com alguém do Altberg? – Questiona.

Noreen: Nada demais. – Diz a ela. – O pessoal de lá é que é barra pesada. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann andam na rua indo até o Altberg que Noreen tinha falado.

Uckermann: Minha experiencia como escritor policial, aponta pra um assino certo. – Comenta e ela olha curiosa. – É o mordomo. – Diz a ela.

Saviñón: Ah. – Ri em tom de deboche.

Uckermann: Más é clero que é. – Reafirma. – Lembra de quantos casos já tivemos em que o mordomo era um potencial? – Questiona. – E seria um crime se não fosse assim. – Comenta.

Saviñón: Aí o mordomo aparece na manhã seguinte e chama a polícia? – Comenta e viram uma rua.

Uckermann: Bem espertinho ele, né? – Questiona.

Saviñón: É. – Diz irônica. – Falando em esperto, percebi que você não disse o que faria se ganhasse na loteria. – Comenta.

Saviñón: Eu não disse. – Confirma.

Uckermann: Porque é embaraçoso? – Questiona tentando advinhar e ela não responde. – Uh! – Pensa em algo. – Escandaloso? – Questiona.

Saviñón: Simplesmente, porque eu nunca pensei nisso, Uckermann. – Comenta e param na frente do Altberg.

Uckermann: Tá, não é embaraçoso, nem escandaloso, é só secreto. – Comenta e veem um pequeno memorial para Hixton montado na janela. – Más notícias voam. – Comenta e Saviñón entra.
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Saviñón e Uckermann conversavam com o dono.

Jim: O cara era generoso demais. – Diz andando com eles até uma das mesas. – Quando ele começou a vir aqui, ele ficava distribuindo notas de cem dólares assim, que nem água. – Revela. – Eu tive que até pedir para ele parar. – Comenta.

Uckermann: Por quê? – Questiona.

Jim: É que a gente tava atraindo uns maus elementos sabe? – Questiona. – Mas eu, ainda via o senhor Hixton dar dinheiro para uma mulher grávida ou uma criança de rua. – Diz a eles. – Doar era uma compulsão dele, era como se ele achasse que não merecesse aquele dinheiro. – Comenta.

Uckermann: Isso é culpa de ganhador. – Comenta. – Isso é muito comum em ganhadores de loteria. – Explica.

Saviñón: Aconteceu alguma coisa suspeita com o senhor Hixton aqui ontem à noite? – Questiona.

Jim: Agora que você mencionou, sim. – Confirma. – Um homem ficou rondando por aqui quase a tarde toda. – Revela.

Saviñón: Alguém que não o conhecia? – Questiona.

Jim: Nunca tinha visto ele antes. – Comenta. – Mas quando o senhor Hixton quando chegou às seis horas, o cara foi direto pra ele, sabe? – Questiona. – Uns minutos depois, o cara saiu e não voltou mais. – Revela.

Saviñón: Pode descrevê-lopra um retrato falado? – Questiona. 

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