Sob a arma (Parte 4)
Brooke andava com uma caixa na mão e Saviñón e Uckermann estavam atrás dela.
Brooke: A gente vivia brigando muito. – Revela. – Algumas noites ele não vinha para casa. – Ela entra no escritório do marido e Uckermann e Saviñón entram atrás. – Dizia que estava dormindo no escritório, mas eu não acreditei nele. – Ela põe a caixa em cima da mesa e se vira para Uckermann e Saviñón. – Aí comprei a escuta. – Diz a ela.
Uckermann: Achava que ele estava te traindo. – Deduz e ela apenas concorda com a cabeça.
Saviñón: E quando ouviu tudo, decidiu se tornar viúva. – Comenta.
Brooke: No começo, eu não aguentava escutar. – Diz a ela. – Era muito difícil escuta-lo com outra mulher. – Comenta. – Mas então pedi pra minha irmã escutar comigo, mas o que ouvimos não foi sexo. – Revela. – Era Deon me dizendo o quanto me amava e o quanto ele rezou para que salvasse nosso casamento. – Revela. – Eu chorei a noite toda. – Diz a ela. – E de manhã, joguei o receptor fora. – Conta.
Saviñón: Quando foi isso? – Questiona.
Brooke: Há poucassemanas. – Revela. – A gente tava começando a se entender bem, e agora ele estámorto. – Comenta. – Só vou ter as cinzas pra me lembrar dele. – Diz a eles eSaviñón olha para Uckermann.
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Saviñón e Uckermann estavam encostados na mesa dela olhando a placa do crime, Herrera e Chávez estava ao lado deles.
Herrera: A irmã de Brooke confirma a história. – Diz entregando uma pasta de arquivos a Saviñón
Chávez: Várias testemunhas confirmam que o Padre Aaron na igreja às 22 quando Carver foi morto. – Saviñón suspira.
Uckermann: Então, voltamos à estaca zero. – Comenta.
Saviñón: Não. – Se levanta. – A resposta está bem aqui na nossa frente, eu sinto. – Diz se aproximando da placa do crime. – Só tem alguma coisa que eu não consigo ver. – Comenta. – Há uma conexão que ainda não fez. – Diz a eles.
Chávez: Quer que eu libere o padre? – Questiona.
Saviñón: Não. – Nega. - Ele pode ter um álibi, mas com certeza está envolvido. – Comenta e abre a pasta de arquivos que Herrera entregou a ela. – Diz que o Padre Aaron é voluntário na Five Points. – Comenta.
Chávez: Random cumpriu pena lá.
Uckermann: Eles se conheciam. – Questiona.
Saviñón: E ambos conheciam a vítima. – Diz a eles. – Então, talvez Five Points seja a nossa conexão. – Deduz. – O Stuckey cumpriu pena lá? – Questiona e Herrera verifica.
Herrera: Não. – Nega.
Saviñón: Droga. – Sussurra.
Chávez: Podem estar ligados de outra forma. – Sugere. – A prisão é uma rede de relacionamentos pra bandidos. – Comenta.
Saviñón: Sabem dizer quem era o colega de cela de Random? – Questiona e todos se reúnem em volta do computador enquanto Chávez pesquisa.
Chávez: Uh, Malcolm Lloyd. – Diz a eles. - Um reincidente cumprindo vinte anos por um roubo de joalheria. – Comenta.
Uckermann: Vamos falar com ele. – Diz a Saviñón.
Chávez: Não dá. – Comenta. – Morreu de ataque cardíaco na prisão há três semanas. – Revela.
Uckermann: Não seria engraçado se o padre Aaron tivesse dado a extrema unção em Lloyd também? – Questiona e eles e eles riem, Herrera olha para Saviñón e Saviñón olha para Chávez.
Saviñón: Chávez. – E ele entende.
Chávez: Tá. – Ele pesquisa.
Saviñón: Vê os conhecidos do Lloyd. – Pede e ele procura.
Chávez: Não fala do padre. – Revela. – Espere um minuto. – Diz achando algo. – Aqui diz que o Lloyd conhecia Clifford Stuckey. – Diz a eles. – Parece que ele e Lloyd foram presos pelo mesmo roubo a joalheria. – Revela.
Uckermann: Eram comparsas. – Deduz olhando para Saviñón e Herrera.
Chávez: A promotoria não teve provas pra condear Stuckey, então ele ficou solto enquanto Lloyd cumpriu vinte anos.
Saviñón:: Isso ainda não explica por que Random invadiu o apartamento de Stuckey. – Diz a ele.
Chávez: Talvez isso ajude. – Avisa. –Lloyd e Stuckey roubaram, 10 milhões dólares em safiras e rubis raros, e tem mais, eles nunca foram encontrados. – Diz os olhando.
Uckermann: Oh meu Deus. – Diz percebendo algo. – Eu já sei o que é isso. – Diz pardo em frente a placa do crime e olhando a foto do papel encontrado na meia da vítima. – Um mapa do tesouro. – Comenta e Chávez o encara boquiaberto, Saviñón ao lado dele com os braços cruzados e Herrera pensativo.
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Saviñón e Uckermann estão novamente com o padre Aaron Loe na sala de interrogatório.
Saviñón: Padre verificamos na prisão. – Avisa. – Sabemos que deu a extrema unção a Malcolm Lloyd. – Revela. – Foi quando você descobriu sobre o mapa. – Comenta em pé se curvando sobre a mesa.
Padre Loe: Eu dei a unção dos enfermos a Malcolm. – Revela. – Ele me disse que estava com medo, que queria fazer uma coisa boa antes de morrer. – Diz a ele. – Ele me fez prometer que o usaria para a igreja. – Comenta. – Mas quando fui a cela dele, o mapa já não estava lá. – Revela.
Saviñón: Porque Random já havia pegado. – Deduz e olha para Uckermann e se senta ao lado dele.
Uckermann: Mas quando Random saiu da cadeia, não conseguiu entender. – Continua a linha de raciocínio. – Então, ele invadiu o apartamento de Stuckey, tentando forçar o antigo parceiro de Lloyd a ajudá-lo. – Revela.
Saviñón: Só que o Stuckey não estava em casa e alguém ligou pra polícia. – Comenta.
Padre Loe: Eu liguei. – Revela. – Eu tinha seguindo o Randon, sabia que a prisão dele me daria a coragem a forçá-lo a mostrar o mapa. – Revela.
Saviñón: Porque você era amigo de um agente de fiança. – Deduz.
Padre Loe: Random não tinha dinheiro pra fiança. – Revela. – Deon concordou em ajudar por um terço do tesouro, mas ele insistiu em ficar com o mapa por segurança. – Revela.
Uckermann: Então, por que você realmente foi ao escritório de Carver na noite em que ele morreu? – Questiona.
Padre Loe: O Deon me ligou e disse que tinha decifrado o mapa. – Revela. - Mas quando cheguei lá, já estava morto. – Comenta. – Assassinado por aquele velho. – Diz a eles.
Uckermann: Stuckey. – Comenta.
Saviñón: Como você sabe? – Questiona.
Padre Loe: PorqueStuckey pegou Deon e Random tramando na noite anterior. – Revela. – Ele disseque tinha esperado vinte anos por aquele dinheiro e que eles teriam 24 horaspara devolver ou ia começar a aparecer corpos. – Revela.
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Stuvkey caminhava pela calçada com seu andador
Herrera: Senhor Stuckey. – Chama e ele vê Herrera e Chávez há alguma distância. – Vamos conversar. – Diz a ele
Stuckey sai correndo sem seu andador. Chávez e Herrera se encaram surpresos e começa a perseguir Stuckey, mas o perdem quando Stuckey passa por cima de um portão e derruba a lata de lixo que usou para escalá-lo.
Herrera: Nunca vamos saber o final dessa história. – Comenta com Herrera.
Chávez: Que droga.
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Uckermann coloca duas fraldas geriátricas, dois laxantess, dentadura postiça, óculos e bengalas estão nas mesas de Chávez e Herrera.
Uckermann: Quando que Herrera e o Chávez vão voltar? – Questiona enquanto ela anotava algo sentada em sua mesa.
Saviñón: Logo. – Comenta. – Eles estão indo ao tribunal pegar Random e perguntar a ele sobre o mapa. – Diz enquanto ele ia até a mesa dela. – Eu fiz alguns telefonemas, o roubo em 1990 custou 10 milhões de dólares, e agora vale quase 30 milhões. – Revela e Royce aparece atrás de Uckermann
Royce: E ai, está pronta? – Questiona.
Saviñón: Estou. – Confirma se levantando
Uckermann: Não, não.... – Gagueja. - Não pode sair agora. – Diz a ela.
Saviñón: O que que é, Uckermann? – Questiona. - Todos os policiais da cidade têm a foto do Stuckey, e se tem uma coisa que o meu instrutor me ensinou que às vezes a melhor forma de resolver um caso é dando um tempo. – Revela e sai.
Royce: Eu prometo quetrago ela de volta logo. – Garante.
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Royce: Então, quer dizer que é um mapa do tesouro? – Questiona.
Saviñón: O Uckermann passou o dia todo tentando decifrar. – Revela. – Eu devia ter suspeitado do Stuckey antes. – Revela.
Royce: Ninguém é perfeito. – Comenta.
Saviñón: Você foi. – Diz a ela.
Royce: Era bem fácil te impressionar. – Comenta.
Saviñón: Não, não era. – Diz a ele. – Eu estava me afogando e você era mais terra firme. – Comenta. – Na academia eles ensinaram a gente a parte burocrática, foi você quem me ensinou a ser policial. – Diz a ele.
Royce: Era fácil te ensinar. – Comenta. – Te deixar longe de confusão nem tanto. – Comenta.
Saviñón: Confusão? – Questiona rindo. – Eu? – Diz rindo.
Royce: E aquela motoqueira de Yonkers? - Questiona
Saviñón: Mas consegui informações dos comparsas dela. – Diz a ele.
Royce: Pois é, me oferecendo como homem objeto. – Comenta.
Saviñón: Ah, não viu a cara dela quando ela disse ao juiz: "Ele me completa." – Comenta.
Royce: Que maldade. – Comenta irônico e eles riem.
Saviñón: Eu o peguei. – Diz a ele e o olha confuso. – O homem que matou minha mãe. – Revela.
Royce: Depois de tanto tempo? – Questiona e ela confirma com a cabeça. – Descobriu por que ele fez isso? – Questiona e ela nega com a cabeça.
Saviñón: Alguém o pagou pra ele fazer. – Revela. – Mas eu tive que atirar nele antes de descobrir quem foi. – Diz a ele.
Royce: Foi umabobagem. – Comenta. – Era só mostrar o peitinho. – Diz a ela e ela ri.
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Uckemann está sentado a mesa de Saviñón examinando o mapa com uma lupa.
Isabela: Pai. – Diz pondo a mão no ombro do mesmo.
Uckermann: Oi. – Diz pondo as coisas na mesa. – Tá fazendo o que aqui? – Questiona enquanto ela se senta na cadeira.
Isabela: Consegui o dinheiro. – Diz a ela e Uckermann a olha.
Uckermann: Mas já? – Questiona surpreso.
Isabela: Mm-hmm. – Confirma com um sorriso no rosto.
Uckermann: Como? – Questiona.
Isabela: Os sabres de luz. – Diz a ele. – Encontrei um cara na internet que pagou dois mil por eles. – Revela.
Uckermann: Mas a gente era da ordem vedai filhota. – A lembra. – Numa galáxia muito, muito distante. – Comenta. – Por isso que você quis fazer esgrima. – Diz a ela.
Isabela: Eu sei, pai, mas... – Ela põe a mão na mão do pai. – Eu não sou mais criança. – Avisa.
Uckermann: É, não é. – Concorda desanimado. – Acho que não é mais. – Comenta.
Isabela: Tá bravo? – Diz soltando a mão do pai.
Uckermann: Não, não. – Nega. – Eu só to... – Diz procurando as palavras. – Chateado com o caso. – Comenta. – Diz olhando o mapa no saco de evidencias.
Isabela: Isso é um mapa? – Questiona.
Uckermann: É. – Confirma e suspira. – Etá me fazendo duvidar da minha inteligência. – Comenta. – Tem alguma coisa que eu não consigo ver. – Diz a ela.
Isabela: Posso dá uma olhada? – Questiona.
Uckermann: Pode. – Pede entregando a filha. – Encontrei dobrado dentro da meia da vítima. – Diz passando a mão no rosto.
Isabela: Tem muitas marcas de dobra. – Repara e Uckermann bosteja. – Parece um quebra-cabeças. – Comenta. – Ou um daqueles origamis da sorte. – Sugere e Uckermann repara em algo.
Uckermann: Ou a revista Mad. – Sugere e pega o papel da mão da filha e tira o mapa do plástico e começa a dobrá-lo. – A revista Mad tinha uma ilustração na última página. – Explica. – Se você dobrasse do jeito certo, mostraria uma imagem totalmente diferente. – Diz e Uckermann dobra e aparece a palvra "a"
Isabela: Olha tem uma palavra aí, "a". – Ele continua.
Uckermann: " Sob." – Encontra a palavra. - Sob a. – Ele dobra e aparece a palavra arma "Sob a arma". – Ele descobre a o que estava escrito.
Isabela: Sob a arma. – Ela ri.
Uckermann: Sob a arma! – Repete rindo.
Isabela: O que que isso quer dizer? – Questiona.
Uckermann: Não sei não filha. – Diz a olhando.
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