Sob a arma (Parte 2)

Saviñón, Herrera, Chávez e Uckermann param na rua com seus carros, Herrera e Chávez descem de seus carros, Chávez tira os óculos de sol.

Chávez: É o último endereço conhecido de Random. – Diz parando ao lado do amigo perto de Saviñón e Uckermann.

Saviñón: Tudo bem, vocês vão por trás. – Manda e Saviñón e Uckermann vão por um lado e Herrera e Chávez por outro.

Uckermann: Vem cá a sua Harley, tem alguma foto? – Questiona.

Saviñón: Ah, eu tenho sim, mas eu não vou mostrar pra você. – Avisa.

Uckermann: Por que não? – Questiona confuso e eles param de andar.

Saviñón: É que eu acho que você não vai aguentar me ver em uma moto com calça de couro preta apertadinha. – Comenta e ambos voltam a andar.

Uckermann: Acho difícil comprar isso pra minha filha. – Comenta e eles ouvem metal rangendo e olham para cima para ver Random descendo pela lateral do prédio. – É o Random. – Diz a ela.

Saviñón: Policia de Nova York, parado! – Grita para ele e Random pula o resto do caminho caindo em cima de um carro e ele desçe e sai correndo. – Ei! – Grita e começa a correr até ele na rua passando por entre os carros, Uckermann corre também, Random passa por um portão Saviñón também e Uckermann em seguida.

Uckermann: Eu sempre quis fazer isso! – Comenta assim que passa pelo portão, eles perseguem Random. Um carro acelera em cima Random e vira bruscamente para rolar Random sobre o capô. Um homem sai e algema Random.

Saviñón: Tá fazendo o que? – Questiona apontando a arma para Random. – Ele é meu suspeito. – Revela.

Homem: Fica fria. – Avisa e a olha. – Somos do mesmo time.

Saviñón: Royce? – Questiona surpresa.

Royce: Há quanto tempo. – Se levanta. – Oi, moça. – Diz a ela.

Saviñón: É, muito tempo. – Concorda.

Uckermann: Mandou bem. – Comenta.

Royce: Obrigado. – Diz estendendo a mão para Uckermann. – Caçador de Recompensa. – Uckermann aperta como forma de cumprimento. – Mike Royce. – Se apresenta. – Boom. – Diz fazendo sinal de tiro.

Uckermann: Christopher Uckermann, escritor. – Uckermann faz movimentos e ruídos de digitação e eles riem.

Saviñón: Royce trabalhava com a gente. – Diz a Uckermann.

Royce: Com a gente? – Questiona a Saviñón e se vira para Uckermann. – Diz como se eu fosse qualquer um. – Comenta. – Eu preparei ela quando ela estava na academia. – Revela.

Random: Aí, olha só, se eu to atrapalhando a festinha de vocês é só me deixar ir embora. – Diz irônico.

Saviñón: O único lugar pra onde vai é a cadeia. – Avisa.
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Random: Meu irmão... eu conheço um cara que vai tirar um amaçado rapidinho do seu carro. – Diz enquanto Herrera e Chávez escoltam Randon para a sala de interrogatório, Saviñón, Royce e Uckermann andam atrás deles lado a lado. -

Chávez: Cala a boca e entra aí. – Manda Royce olha para os pés de Saviñón.

Royce: Agora eu entendo porque ele ia fugir. – Comenta. – Olhe só pra esse sapato. – Diz mostrando o salto de Saviñón.

Saviñón: Isso é...

Royce: Olha só o tamanho desse salto. – Diz rindo e a olha.

Saviñón: Meus sapatos são ótimos e ele não ia fugir. – Garante e olha para a direção em que Herrera e Chávez levaram Randon.

Uckermann: Um pouco. – Gesticula para Royce, ela se vira e Uckermann disfarça e ela olha desconfiada para Uckermann.

Saviñón: Então, como soube da recompensa pelo Random? – Questiona a Royce.

Royce: Eu tenho um amigo no tribunal. – Diz a ela. – Random faltou sua audiência e ele me ligou. – Explica.

Saviñón: Hum. – Diz entendendo.

Royce: Acha que ele pode ser o assassino? – Questiona.

Saviñón: É, do seu agente de finanças, Deon Carver. – Diz a ele.

Royce: Ah, eu conheço Deon. – Revela. – Encontrei um suspeito pra ele ano passado. – Avisa.

Uckermann: É e achamos um pedaço de papel esquisito na meia dele. – Revela. – Acho que é um tipo de código. – Comenta.

Royce: O único papel pelo qual já vi alguém matar tinha presidentes estampados. – Comenta. – Olha, se Random não for o assassino, eu posso levá-lo para o tribunal e pegar a minha recompensa? – Questiona.

Saviñón: Claro, se ele não tiver um álibi. – Diz saindo andando. – Mas eu não contaria isso. – Ela percebe que Uckermann não veio e para e se vira. - Uckermann, você vem?

Uckermann: É... – Ele olha para Royce e em seguida para Saviñón. – Na verdade, eu ia conversar com o Royce, ouvir histórias dos bons e velhos tempos.

Saviñón: Tudo bem, tá. – Concorda. – Mas se você contar a historia do karaokê, eu conto a ele a história do macaco. – Avisa Royce.

Royce: Não conto nada. – Garante e Saviñón entra na sala de interrogatório. – Mas eu tenho muitas outras histórias, Uckermann ri e eles saem.
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Random: Eu não tava fugindo. – Diz a ela. – Tava correndo. – Corrige.

Saviñón: Então, o que você fazia descendo pela lateral do prédio? – Questiona.

Random: Era só parkour. – Diz a ele. – Ótimo exercício cardiovascular. – Comenta.

Saviñón: Você acabou cumprir pena em Five Points e com uma semana liberdade você invade um apartamento de alguém. – Diz a ele.

Random: Foi só um mal-entendido. – Diz a ela. – Eu errei o apartamento do meu amigo. – Comenta.

Saviñón: Sério? – Questiona irônica. – Então, como chama o assassinato de Deon Carver? – Questiona. – Identidade trocada? – Questiona irônica e ele parece surpreso.

Random: Deon tá morto? – Questiona surpreso.

Saviñón: Boa tentativa. – Comenta. – Você tem um histórico de arrombamentos e eu uma vítima que teve o escritório arrombado. – Diz a ele. – E você foi visto discutindo com Carver três horas antes de ele ser morto. – Completa.

Random: Ele me chamou pra jantar porque queria lembrar da importância da minha presença no tribunal. – Revela. – Ainda mais que ele ia perder 100 mil se eu não fosse lá. – Diz a ela.

Saviñón: E você não foi. – Comenta.

Random: Ah meu despertador não tocou. – Diz a ela.

Saviñón: Ou estava tão cansado depois de matar Carver que dormiu direto. – Sugere.

Randon: Qual é? – Questiona. – Três horas depois do jantar, eu tava furtando uma livraria no centro! – Revela.

Saviñón: Você ameaça a vida de alguém e depois resolve roubar um livro? – Questiona sem acreditar.

Random: Isso mesmo, eu esqueci de pagar. – Diz a ela. – Eu tava acostumado com a biblioteca da prisão. – Comenta. – Ai eu tentei dizer isso ao segurança, mas ele foi e me deu um golpe ninja. – Simula com o braço em volta de seu próprio pescoço. – Aí pra minha sorte, eu consegui escapar antes que a polícia chegar. – Revela. – Que mané. – Comenta se referindo ao segurança enquanto encosta na cadeira. – Mas aquele otário do segurança, com certeza lembra de mim. – Avisa.
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Royce: Então, ela estava segurando o gato em uma mão, a arma na outra. – Diz a Uckermann simulando com a mão enquanto Uckermann e Herrera riem. – Eu tava tentando sair da frente pra ela atirar no sujeito. – Uckermann e Herrera riem e Saviñón se aproxima deles.

Saviñón: Só que o Royce tem uma cabeça tão grande que toda vez que eu puxava o gatilho, só pensava na papelada que eu tinha que preencher se o matasse sem querer. – Comenta.

Royce: Tá legal. – Diz a ela. - Sabe o que que ela faz? – Questiona aos meninos. – Ela disse que ia mostrar o peitinho se o cara soltasse o arpão. – Herrera e Uckermann olham surpresos pra Saviñón, ambos de queixo caído.

Herrera: E ele? – Questiona.

Uckermann: E você? – Questiona.

Saviñón: Não. – Nega. – Porque ele ficou assim de queixo caído. – Diz apontando para ambos, Herrera olha para Uckermann. – Como vocês dois. – Uckermann engole seco.

Royce: Foi assim que eu consegui prendê-lo. – Completa. - Mas sabe o que percebi naquele momento com a Saviñón. – Diz colocando o braço por volta de seu ombro. – Tem que tá preparado pra tudo. – Comenta.

Uckermann: Nossa. – Comenta. – Conheci um lado seu totalmente novo. – Diz a ela. – E se você quiser mostrar mais um pouquinho, fica à vontade. – Saviñón olha pra Royce.

Saviñón: Tá vendo o que acontece quando dá comida aos animais? – Questiona a ele e Chávez se junta a eles.

Chávez: Aí. – Diz ao parar ao lado deles. – Parece que o seu ladrãozinho não é o assassino, não. – Avisa. – O segurança da livraria pegou ele tentando roubar uma cópia do Código DaVinci. – Diz lendo o que anotou no seu bloco de notas.

Uckermann: O código Da Vinci. – Repete percebendo algo. – De repente ele achou que ajudaria a decifrar o documento, pensando que era algum tipo de criptograma antigo profetizando um apocalipse cheio de zumbis. – Saviñón e Herrera se olham.

Royce: Ele sempre assim? – Questiona aos outros.

Saviñón: Não, geralmente são conspirações da CIA. – Diz a ela.

Uckermann: Olha que eu quase acertei uma dessas. – Avisa.

Chávez: E aí, quer que a gente prenda o Random? – Questiona a Saviñón. – A loja quer ele sob custodia. – Avisa.

Saviñón: Deixa o Royce levá-lo pro distrito. – Diz a ele. – A livraria pode dar queixa lá. – Diz a ele.

Chávez: Tá. – Confirma e ele passa no meio de Saviñón e Royce, Herrera o acompanha

Royce: Valeu, moça. – Diz estendendo a mão pra ela. – Te devo essa. – Saviñón aperta.

Saviñón: Você não me deve nada e sabe disso. – Diz a ele.

Royce: Ai. – Diz a Uckermann. – Me faz um favor. - Tira o telefone do bolso. - Tirar uma foto. – Pede estendendo o celular para Uckermann.

Uckermann: Ah, claro. – Concorda. 

Royce: Obrigado. – Gradece. – Vem cá, pelos  velhos tempos. - Saviñón e Royce estão na frente da placa do crime.

Saviñón: Tá. – Concorda.

Uckermann: Legal. – Uckermann tira a foto e ri. – Muito bom.

Saviñón: Que bom ver você. – Diz o abraçando. 

Royce: Se cuida moça. – Diz a ela e eles se separam.

Saviñón: Mmm. – Ri e se separam.

Royce: Ucker. - Uckermann devolve o celular de Royce. – Não deixa ela mandar muito em você. – Herrera e Chávez escoltam Random para Royce. – Vem comigo que nós temos um encontro no tribunal. – Royce leva ele pelo corredor e Uckermann para ao lado de Saviñón e suspira.

Uckermann: Ele sabe contar uma história. – Comenta o vendo partir.

Saviñón: Tá caidinho por ele, Uckermann? – Questsiona o olhando.

Uckermann: O que? – Questiona o olhando confuso. – Não. – Que? – Questiona. 

Saviñón: Tudo bem. – Diz a ele. – Ele é difícil de resistir. – Saviñón sai com um sorriso malicioso e ele vê Herrera anotando algo na placa do crime. 

Uckermann: Vem cá. – Diz indo até ele. 

Herrera: Que? – Questiona e o olha.

Uckermann: Por que, o Royce e a Saviñón não continuaram colegas? – Questiona e ambos se encostam na mesa de Saviñón.

Herrera: Ela foi promovida e ele saiu. - Diz a ele. – Trabalhou vinte e entregou o cargo. – Revela. – Acho que ele percebeu que não ia conseguir ser melhor do que ela. – Herrera tira a foto do papel achado na maia da vitima do quadro do crime. – Olha, não acho que alguém mataria por isso aqui. – Diz a ele. 

Uckermann: A menos que seja o segredo perdido dos iluminantes. – Contesta. – Ou código Morse. – Sugere. 

Herrera: Negativo, só tem traços, nenhum ponto. – Diz a ele. 

Saviñón: Gente olha só que coisa estranha. – Diz se juntando a eles olhando para uma pasta de arquivos. – Temos uma impressão do escritório de Carver que bate com um criminoso chamado Clifford Stuckey. – Diz a eles. 

Uckermann: Stuckey. – Uckermann reconhece o nome. – Eu acho que eu conheço esse nome. – Avisa. 

Saviñón: É porque foi o apartamento de Stuckey que Random arrombou quando saiu da prisão. – Revela. 

Herrera: Isso não pode ser coincidência. – Comenta.

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