Punk (Parte 1)

Uckermann fazia uma omelete na frigideira, Marie e Isabela estava sentadas no balcão da cozinha, Isabela com o olhar distraido.

Uckermann: Eu coloquei delicadamente um biscoito integral e exatamente seis marshmallows em cima de uma barra de chocolate perfeitamente derretida. – Revela.

Marie: Numa omelete, querido, sério? – Questiona.

Uckermann: Não é uma omelete. – A corrige levantando um dedo e a olhando.

Marie: Ah. – Ela ia falar algo, mas desiste.

Uckermann: É Marshmelet. – Sussurra pondo o que ele tinha feito em um prato.

Marie: Uh-huh. – Irônica, Uckermann lambe o dedo.

Uckermann: Quer uma? – Questiona.

Marie: Não, obrigado. – Dispensa.

Uckermann: E você, filhota? – Questiona fazendo Isabela despertar do transe e olhar ela. – Suas papilas degustativas estão prontas para o Nirvana do café da manhã? – Questiona pondo o prato na frente de Isabela.

Isabela: Claro. – Confirma. – Obrigado. – Agradece. – Ah, tem se eu trouxer Ashley hoje à noite? – Questiona o pai.

Uckermann: Não, beleza. – Diz a ela. – Mas come. – Diz mostrando um garfo a ela, ela pega o garfo da mão do pai, pega um pedaço e coloca na boca, assim que mastiga.

Isabela: Pai! – Diz abafado, pega um guardanapo e ela cospe no guardanapo. – Tem marshmallows nessa coisa? – Questiona.

Uckermann: Tem. – Sussurra confirmando.

Isabela: E chocolate? – Questiona.

Uckermann: Tem. – Sussurra confirmando. – Essa é o barato. – Comenta. – É Marshmelet. – Diz a ele.

Isabela: Ah... Ela abre a boca pra falar algo e olha em seu relógio. – Eu tenho que ir. – Diz se levantando. – Te amo. – Diz ao pai. – Te amo. – Diz a avó saindo com pressa.

Marie: Tchau querida. – Comenta e Uckermann experimenta o que tinha feito.

Uckermann: Mmm. – Ele geme enquanto mastiga. – É tão bom quanto panqueca de carne e chocolate. – Comenta e Isabela volta. – A-há. – Diz ao ver ela voltar. – Mudou de ideia. – Comenta. – Que nem David Hasselhoff. – Compara e Isabela pega sua bolsa. – Primeiro você rejeita, depois você se sente atraído. – Comenta Isabela sai.

Isabela: Não, ainda rejeito. – Diz olhando pra trás enquanto saia. - Tchau. – Diz e sai.

Uckermann: Mmm. – Diz percebendo algo. – Que bicho a mordeu? – Questiona a Marie. – Ela parece meio perdida. – Comenta.

Marie: Mmm, não é óbvio? – Questiona.

Uckermann: O que? – Questiona confuso.

Marie: Ela está apaixonada. – Diz a ele.

Uckermann: A Isabela? – Questiona.

Marie: Ah, querido. – Irônica. – No caso de não ter notado, ela não é mais uma menina. – O lembra.

Uckermann: Tá, valeu, mãe. – Diz irônico. – Acho que se ela estivesse apaixonada, ela teria me contado. – Comenta.

Marie: Ah-ah. – Nega. – O fato dela não ter contado é que torna isso real. – Comenta.

Uckermann: Mamãe. – Diz desconfiado.

Marie: Ok, e o fato dela ter mencionado ontem à noite. – Revela.

Uckermann: Quem é ele? – Diz dando a volta no balcão. – Onde ela o conheceu? – Questiona se sentando em frente a mãe.

Marie: Eu não sei. – Diz a ele. – Ela não disse. – Revela. – Não, por favor. – Diz ao perceber que ele ia insistir. – Ela não me contou nada. – Garante. – Não disse nem o nome dele. – Comenta.

Uckermann: Não acredito que ela contou pra você e pra mim não. – Diz desanimado. – Eu devia ser o confidente dela. – Comenta.

Marie: Ah, querida, é claro que você é. – Diz batendo de leve na face dele. - É só, sabe, como é o primeiro amor. – Comenta. – É mágico, etéreo, desafia a lógica. – Cita e o telefone de Uckermann começa a tocar. – Christopher, celular. – Avisa apontando para o telefone.

Uckermann: Mmm. – Diz sem animo pra atende, Marie pega o telefone e vê o nome no visor.

Marie: Ah, Saviñón. – Diz a ele. – Talvez seja um assassinato. – Sugere. – Vai alegrar seu dia. – Comenta e Uckermann pega o telefone e atende. – Bom garoto. – Uckermann sorri para a mãe.

Uckermann: Uckermann. – Se identifica.
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Uckermann: Quando a Isabela deu os primeiros passos, eu tava lá para segurá-la quando ela caiu. – Diz andando ao lado de Saviñón até a cena do crime no parque. – Na primeira vez que ela andou de bicicleta sem rodinhas, eu era o maluco a seguindo pelas ruas gritando para que ela tomar cuidado com as velhinhas. – Revela. – Até sua primeira palavra. – Saviñón o interrompe, apontando para ele com um copo de café em mãos.

Saviñón: Vou adivinhar. – Ele a olha. – Papai. – Diz a ele.

Uckermann: Não, foi um desenholase. – Revela.

Saviñón: Ah. – Não.

Uckermann: É eu ensinei gramatica pra ela desde cedo. De qualquer jeito, to com medo disso ser o início do fim da nossa relação especial sabe? – Questiona eles se agacham e passam a fita da cena do crime.

Saviñón: Olha, eu não me preocuparia, Uckermann. – Diz a ele. – Eu já notei o jeito como ela olha pra você. – Comenta. – O seu problema é que normalmente as garotas que adoram os pais acabam casando com caras parecidos com eles. – Avisa.

Uckermann: Sério? – Questiona.

Saviñón: Doutora Portilla, bom dia. – Diz parando perto do corpo. - Já identificou? – Questiona a Anahí que está agachada sobre o corpo, Saviñón também se agacha ao lado da amiga.

Anny: Ainda não. – Diz a ela. – Por que que vocês nunca trazem café pra mim? – Questiona. – Eu chego aqui antes e fico ralando. – Comenta.

Uckermann: Bebe o restinho do meu. – Diz a ela.

Anny: Na verdade, eu nem tomo café, mas um pão doce pegava bem. – Comenta.

Saviñón: Por falar em matar. – Comenta.

Anny: Um tiro só no peito, alto calibre, provavelmente 45. – Sugere. – A palidez sugere que a hora da morte foi por volta da meia-noite. – Revela.

Uckermann: Ai. – Elas o olham. – Eu uso essa cueca. – Diz apontando para vitima que só estava de cueca. – Thomas Nash. – Diz o nome da marca. – É uma marca inglês bem cara. – Comenta. – Incrivelmente macio. – Saviñón olha para Anahí. – São de seda. – Saviñón volta a encarar Uckermann. – É, ele tava confortável quando levou o tiro e morreu. – Comenta.

Saviñón: Mas, o que esse cara fazia aqui praticamente nu à meia-noite? – Questiona.

Anny: Não me venha com essas teorias pervertidas. – Avisa Uckermann. – Eu ncontrei fibras no buraco da bala. – Comenta.

Saviñón: O que significa que ele usava roupas quando levou o tiro. – Comenta.

Uckermann: Isso não faz sentido. – Comenta. – O assassino atirou nele e depois resolveu tirar as roupas ensanguentadas dele? – Questiona.

Saviñón: Talvez o assassino estivesse preocupado com alguma evidência nas roupas que a gente ligasse a ele. – Sugere.

Herrera: Oi. – Aparece se agachando junto a Chávez ao lado de Saviñón. – Acharam essa carteira no lixo perto da quinta avenida. – Diz entregando a ela em um saco de evidencias.

Chávez: A foto na carteira bete com esse Capitão Cueca. – Comenta e Saviñón o encara. – Ah, meu sobrinho adora esses livros. – Comenta.

Saviñón: Carteira de habilitação, Daniel Goldstein, 25 anos, morava no Soho. – Revela.

Herrera: É, ele também tem a identificação da empresa Berman Rose em Wallstreet. – Revela.

Uckermann: Então, ele morava e trabalhava no centro. – Deduz. – O que ele estava fazendo aqui? – Questiona.

Saviñón: Manda pro laboratório. – Diz devolvendo a Herrera.

Herrera: Tá. – Herrera e Chávez se levantam e saem e Saviñón também se levanta

Uckermann: Eu uso sambacanção. – Revela. – O que que cê usa? – Questiona, mas ela não responde. –Tanguinha? – Questiona ela o olha enquanto passa atrás dele. – Cintura baixa? –Sugere. – Eu te falei o que eu uso. – Diz enquando ela sai. – Calçola? –Sugere. - Calçola da vovó? – Sugere maisespecifico e Uckermann então arregala o olho. – Peladona? – Questiona.
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Rachel: Tiraram as roupas dele? – Questiona andando pela sala de entrevista. – Por que alguém tiraria as roupas dele? – Questiona confusa se virando para Saviñón.

Saviñón: Ainda não sabemos. – Diz a ela. – Sabe dizer o que seu irmão poderia estar fazendo naquele parque? – Questiona.

Rachel: Tão tarde? – Questiona. – Eu não faço ideia. – Diz pensativa.

Saviñón: Daniel foi encontrado próximo a uma área de venda de drogas. – Revela – Ele era usuário? – Questiona.

Rachel: Não. – Nega. – O meu irmão mal bebia. – Comenta.

Saviñón: Ele tinha algum inimigo ou conflitos que você tenha conhecimento? – Questiona.

Rachel: Não. – Diz a ela. – Não. – Repete. – Olha, nada disso faz sentido. – Comenta. – Olha, isso não tem a cara dele. – Comenta. – Os nossos pais morreram em um acidente de carro quando ele tinha 12 anos e ele foi cauteloso até então. – Revela.

Uckermann: E quanto relacionamentos? – Questiona e Saviñón o olha. – Havia alguém especial na vida dele? – Questiona.

Rachel: Bem que ele queria, mas não. – Nega. – Ele não tinha uma vida social, ele mal sabia se relacionar. – Comenta. – O meu irmãoe era um amor, mas tímido, sabe? – Questiona. – Eletava sempre trabalhando. – Revela.

Uckermann: Em Berman Rose? – Questiona e Rachel confirma com a cabeça. – O que ele fazia na empresa? – Questiona.

Rachel: Ele criava produtos financeiros. – Revela. – Era um gênio da matemática. – Comenta. – Ele fez doutorado no MIT. – Diz a eles. – Eu tinha certeza que ele seria um professor, não sei, mas esses fundos de aplicação procuram caras como ele, pagam a eles uma quantidade absurda de dinheiro. – Revela. – Com vinte e cinco anos, ele comprou um apartamento pra mim. – Chávez bate na porta, eles olham, Chávez os chama.

Saviñón: Com licença. – Diz para ela e sai ao lado de Uckermann. – E aí? – Questiona.

Chávez: O laboratório achou digitais na carteira. – Revela.

Uckermann: Alguém suspeito? – Questiona.
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Roland D'Andre, um homem forte e barbudo está sentada na mesa da sala de interrogatório, Saviñón sentada a frente dele Uckermann em pé encostado no vidro.

Saviñón: Esperando as datas no tribunal em três casos de assalto a mão armada no mês passado, Sr. D'Andre. – Diz lendo a ficha dele. – O senhor quebrou vários ossos, arrancou o olho de uma das vítimas, mordeu um pedaço da orelha de outra. – Diz surpresa. – Parece que cometer assassinato era inevitável. – Comenta. – Só to curiosa, por que tirou as roupas dele? – Questiona.

D'Andre: Não fui eu. – Diz a ela.

Saviñón: Então por que as suas digitais estam na carteira de um homem morto? – Questiona. – Por acaso ele deixou cair e o senhor "educadamente" pegou para ele? – Questiona a ele. – E por que os meus detetives encontraram... – Diz colocando uma arma em um saco de evidencias em cima da mesa na frente dele. – Uma 45 sem registro no seu apartamento, que por coincidência bate com o tamanho do buraco da bala na minha vítima? – Questiona, D'Andre olha para Uckermann que fica com medo.

Uckermann: Oi. – Diz meio receoso, mas D'Andre nada responde.

Saviñón: Se é inocente, senhor D'Andre, por que resistiu à prisão e tentou jogar um dos meus detetives contra a parede? – Questiona e Chávez Herrera assistem da observação. Herrera usa um colar cervical.

Chávez: Se usar uma gola rolê ai ninguém vai notar, sabia? – Questiona e Herrera o olha. – Talvez um cachecol. – Sugere e bate no braço dele.

Herrera: Ai. – Geme de dor.

Saviñón: Por que não admite logo a verdade? – Questiona. – Ela vai aparecer. – Comenta.

D'Andre: Ele já estava morto. – Diz a ela.

Saviñón: Com uma carteira jogada convenientemente perto dele? – Questiona.

Uckermann: É, desculpe, olha só, se você não vai admitir, pode pelo menos tentar inventar uma história um pouco mais convincente. – Sugere.

D'Andre: Foi o que aconteceu. – D'Andre fala alto e se levanta Uckermann pula para trás de sua cadeira, Saviñón olha Uckermann e ele tenta disfarçar, ela revira os olhos e se encostas na cadeira.
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Saviñón e Uckerman saem da sala de interrogatório em seguida Chávez e Herrera saem da sala de observação.

Uckermann: E você não ficou com medo. – Comenta Saviñón dispara na frente de Uckermann Herrera a alcança.

Herrera: Eu quero esse na elétrica Saviñón. – Avisa e ela para e se vira para ele, Chávez e Uckermann os alcança.

Saviñón: Ah, ele vai.– Garante. – Assim que a Anahí confirmar que bala de uma 45.

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