Puf! Você está morto (Parte 5)

Herrera fala ao telefone com Anahí.

Herrera: Você é doida. – Comenta. - Eu nunca nem tentei nada assim – Herrera vê Chávez chegando. – É, tudo bem. – Comenta. - É, eu também. – Comenta. – Tchau. – Desliga.

Chávez: Quem é? – Questiona.

Herrera: Guarda Costeira. – Mente. – Perguntei se eles acharam a caixa preta do avião. – Diz a eles.

Chávez: E eles? – Questiona.

Herrera: Eles o quê? – Questiona de volta e eles chegam até a placa do crime onde estavam Saviñón e Uckermann.

Saviñón: E aí gente! – Questiona. – Novidades sobre o Christian Dahl? – Questiona.

Chávez: Esse cara é inacreditável. – Diz a ela. – Ele se tornou bilionário estando sempre exatamente no lugar exato e na hora exata, pra poder investir em qualquer ação, produto ou ideia que estivesse prestes a virar sucesso. – Comenta.

Saviñón: Ele tinha inimigos? – Questiona. – Alguém que ameaçasse ele? – Questiona.

Herrera: Não, todos com quem eu falei adoram ele. – Diz a ela. – Ele doou mais dinheiro do que a Oprah e também doou muito dinheiro para pesquisa, anonimamente. – Revela.

Chávez: Ele escalou o Everest, voou pela Europa em um balão e até comandou um trenó de cachorros no Alaska. – Diz a ela.

Saviñón: Mas com tanto sucesso assim, ele tinha que ter alguns inimigos. – Comenta.

Chávez: Só tinha uma. – Diz abrindo uma revista. – E ela teve o motivo e a oportunidade. – Chávez entrega uma revista a Saviñón.

Saviñón: Naomi Weldon? – Questiona e o olhando.

Chávez: Naomi Weldon Dahl. – Diz mais especifico. – É a esposa do Christian e também uma ex super modelo. – Revela. – Perece que há um mês, o Christian pegou ela tendo um caso e pelo acordo pré-nupcial, se eles se divorciassem, ela ficaria sem nada. – Comenta.

Saviñón: Mas se ele morrer, ela acaba herdando bilhões. – Deduz.

Uckermann: Onde tiraram a foto? – Questiona.

Chávez: Ah, você você notou. – Comenta com deboche. – Foi um evento na Fundação Dahl há seis semanas. – Revela.

Uckermann: E a atração daquela noite foi...? – Questiona olhando para Saviñón.

Saviñón: Zalman Drake. – Diz se virando para placa do crime enquanto fecha a revista.

Uckermann: Jerome disse que Zalman fez alguém desaparecer naquela noite. – Comenta com Saviñón.

Saviñón: A Naomi vê aquela performasse, então imagina se o Zalman pode fazer sumir o marido desaparecer para sempre. – Comenta.

Chávez: E com bilhões em jogo... – Comenta.

Herrera: Meio milhão de dólares vira troco. – Comenta.
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Naomi estava na sala de interrogatório com Saviñón e Uckermann.

Naomi: Quando me disseram que o avião de Christian tinha sumido, foi exatamente o que eu pensei. – Revela.

Saviñón: Que a morte de seu marido não foi um acidente? – Questiona.

Naomi: Ele era um perfeccionista. – Diz a ela. – E também era supersticioso. – Comenta. – Investigou a minha vida três vezes antes do casamento. – Revela.

Saviñón: Você e seu marido tinham um acordo pré-nupcial bem complicado. – Diz a ela.

Naomi: O que é comum quando duas celebridades se casam. – Comenta.

Saviñón: E se você se separasse, ou tivesse um caso, sairia do casamento sem nenhum dinheiro, nem pra você, nem pros seus filhos. – Comenta.

Naomi: Esses eram os termos. – Comenta. – Eu tenho minha própria carreira. – Diz a ela. – Posso cuidar de mim mesma. – Comenta.

Saviñón: Mas você estava tendo um caso. – Revela.

Naomi: Se eu estava ou não tendo um caso não é da sua conta. – Diz a ela. – Se você está insinuando que eu matei o meu marido para ficar com outra pessoa, está enganada. – Diz a ela. – Não mataria ninguém. – Diz a ela.

Uckermann: Nem mesmo pra herdar uma fortuna? – Questiona.

Naomi: Mais aí eu seria uma idiota. – Comenta. – Porque não há fortuna. – Diz a ela. – Todas as contas de Christian foram congeladas. – Revela.

Saviñón: Está em inventario. – Diz a ela.

Naomi: Não, foram congeladas. – Garante.

Savinon: Por quê? – Questiona.

Naomi: Pergunte ao gabinete do promotor. – Pede. – Eles se negam a me dizer. – Comenta.
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Saviñón está em sua mesa, põe o telefone no gancho, Uckermann ao seu lado.

Saviñón: É o promotor público. – Diz a ele. – Quando ele morreu, o nosso bilionário guru dos investimentos era investigado pela Comissão Federal de Câmbios e Seguros. – Revela e Uckermann fica confuso. – Eles achavam que ele ganhava seu dinheiro à moda antiga. – Revela. – Quer dizer, roubando. – Uckermann abre a boca chocado. – Os impressionantes ganhos das suas ações eram falsificados. – Revela. – A coisa toda era um grande esquema. – Comenta. – Como se vemos agora, eles estavam a algumas semanas de indiciar Christian Dahl por fraude maciça. – Diz a ele. – Ele estava prestes a perder tudo e encarar cinquenta anos numa prisão federal. – Revela.

Uckermann: Eu ia querer desaparecer também. – Comenta.

Saviñón: E que melhor maneira de desaparecer...? – Questiona esperando que ele responda.

Uckermann: Do que contratar um mágico? – Questiona.

Savinón: Bingo. – Comenta.
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Uckermann e Saviñón assistem novamente às imagens da decolagem de Christian Dahl.

Uckermann: Christian Dahl está no avião checando os instrumentos. – Diz a ela. – Zalman sai do avião. – Diz a ela. – Dahl sege pra a pista e decola. – Cita.

Saviñón: Mas ele teve que sair do avião em algum ponto, se não seria missão suicida, e não precisa de mágico para isso. – Comenta.

Uckermann: A menos... – Uckermann rebobina o vídeo. – Que não seja Christian Dahl. – Comenta.

Saviñón: Parece com ele. – Diz a ele.

Uckermann: Um boneco. – Diz olhando para Saviñón. – Aquilo é um boneco. – Diz a ela. – Que tá lá na cabine. – Diz a ela. – Eles trocaram o verdadeiro Dahl pelo boneco Dahl. – Diz a ela. – O magnus não construiu um dispositivo remoto para uma explosão. – Diz a ela. – O braço que ele construiu era pra checar os instrumentos. - Era um autômato. – Diz a ela. – Tá aí o truque de mágica. – Saviñón abre a boca surpresa. – Ele fez parecer ao mundo que Christian Dahl ainda tava no avião, assim como Tobias Strange fez parecer que ele ainda estava na caixa quando as espadas entraram. – Revela.

Saviñón: Ele usou o contêiner de comida pra colocar o boneco no avião e pra tirar o Christian Dahl. – Deduz. – Mas quem pilotou o avião? – Questiona.

Uckermann: Christian Dahl. – Diz a ela. – Mas não de dentro aquela cabine. – Diz a ela. – Ele pilotou o avião por controle remoto. – Diz a ela. - Viu? – Questiona. – Zalman coloca a caixa na van. – Diz mostrando a ela. – Provavelmente é o painel de controle que comanda o avião. – Deduz. – Dahl decola remotamente, voa sobre o Atlântico. – Diz a ela.

Saviñón: E então ele detona a explosão e todos pensam que ele está morto porque todo mundo o viu no avião. – Comenta.

Uckermann: É, mas acontece que Dahl tá muito vivo e só tem uma pessoa no mundo que sabe disso. – Diz a ela.

Savinón: O Zalman. – Diz a ele. – O Zalman vivo, é uma ameaça pro Dahl. – Comenta.

Uckermann: Então, Dahl tem que aparar essa aresta. – Comenta.

Saviñón: Mas ele não pode deixar as pessoas saberem que ele tá vivo. – Comenta.

Uckermann: Então, quem tem que matar o Zalman, é o Dahl. – Uckermann e Saviñón se encaram excitados até que percebe aquela faísca.

Savinón: O que foi? – Questiona.

Uckermann: Não foi nada. – Desvia a atenção para o vídeo. – E agora? – Ele engole seco e tenta esconder os sentimentos que acabou de reconhecer, Saviñón fica confusa.

Saviñón: O acidente já faz quatro dias. – Comenta olhando para a TV, pondo as mãos no bolso. – O Christian Dahl já deve estar em um país sem extradição com um bom pedaço da fortuna dele. – Sugere.

Uckermann: Provavelmente. – Concorda, mas pensa em algo. – A menos... – Saviñón o olha e reconhece aquela cara.

Saviñón: O quê que foi? – Questiona.

Uckermann: Bom, é que o Dahl faz tudo publicamente. – Revela. – O cara adora ser famoso. – Comenta. – Todo mundo acha que ele está morto. – Diz a ela. – Um cara assim... – Ele hesita. – Não, seria loucura. – Comenta.

Saviñón: Loucura é exatamente o que a gente tá precisamos agora. – Diz a ele.
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Saviñón e Uckermann estão a onde seria o funeral de Christian Dahl.

Saviñón: Uckermann, isso é uma loucura. – Comenta.

Uckermann: Loucura, mas faz sentido. – Comenta. – Olha bem o tipo de cara que Christian Dahl era, como ele adorava atenção pública, a facinação pela vida após a morte. – Cita. – Acha que um cara assim vai perder a chance de assistir o próprio funeral? – Questiona.

Savinón: Você viria? – Questiona.

Uckermann: Nenhuma chance. – Comenta.

Savinon: Se ele estiver aqui, agora, como vamos achá-lo? – Questiona.

Uckermann: Ele estará disfarçado, claro. – Comenta. – Procure alguém estranho. – Pede. – Alguém que não pareça estar cabendo dentro da roupa, porque na verdade a roupa é de outra pessoa. – Comenta. – Alguém que não esteja conversando com ninguém, mas que fique ouvindo atentamente a conversa das outras pessoas. – Diz a ela. – Procure alguém que tenha... – Saviñón o interrompe.

Saviñón: Cabelo comprido, barba e sapatos de mil dólares? – Saviñón vira a cabeça de Uckermann para ver Dahl, ele suspira e sorri.

Uckermann: Serve também. – Comenta.

Saviñón: Senhor Dahl. – Saviñón e mostra a ele seu distintivo. Dahl se vira para correr, mas Chávez e Herrera apontam arma para ele.

Herrera: Devia ter ficado morto. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann interrogam Christian Dahl.

Dhal: Eu forjei a minha morte. – Adimite. – E daí? – Questiona. - Isso não é crime. – Comenta. – Vão me acusar de que? – Quesstiona. – De sujar o Atlântico? – Questiona irônico. – Eu vou ficar atrás de muita gente. – Zomba.

Saviñón: A acusação de assassinato premeditado. – Diz a ele.

Uckermann: Descobrimos o seu truquezinho. – Avisa. – Zalman fez um show no seu evento de caridade, e te fez sumir, dando inspiração pra sua fuga final. – Comenta. – Você sabia que ele precisava de dinheiro, então fez uma oferta irrecusável. – Diz a ele.

Saviñón: Mas o senhor não tinha a menor intenção de pagar a ele. – Diz a ele. – Usou todo o desespero que ele sentiu de perder família, pra fazer as pessoas pensarem que ele cometeu suicídio. – Comenta e ele sorria irônico para ela.

Uckermann: Encenar um tiroteio é muito complicado. – Comenta. - Fazem muitas perguntas. – Comenta. – Qual é a origem da arma? – Questiona. – Então, você usou o que tinha em mãos para se livrar da única pessoa que sabia que você estava vivo. – Diz a ele. – Com ele morto, você ficaria livre. – Dahl sorria irônico para eles.

Dahl: Você fazem isso quando não consegue resolver um crime? – Questiona. – Fazer fantasia? – Questiona zombando.

Saviñón: O pêlo de coelho das suas luvas foi encontrado na nossa vítima. – Diz a ele. – O senhor telefonou e se encontrou com o Zalman na loja, o dominou e apertou a sua boca com a mão e o asfixiou. – Deduz.

Dahl: Se você acha que eu tenho algum medo de você, eu vou derrota-los e depois vou rir muito disso. – Comenta. – Se puderem me achar, porque depois que eu achar a fiança. – Desafia.

Saviñón: Você não devia ter medo de mim ou da promotoria. – Diz a ela. – Devia ter medo do que se tornou. – Comenta.

Dahl: Se já acabaram com o sermão, eu quero ver meu... – Dahl vê algo por cima do ombro de Saviñón no espelho. Ele olha para trás. – Meu advogado. – Suspira.

Uckermann: Alguma coisa errada? – Questiona.

Dahl: Não. – Nega.

Savinón: Christian? – Questiona.

Dahl: Como é que tão fazendo isso? – Saviñón e Uckermann olham para trás em direção ao vidro unidirecional.

Saviñón: Fazendo o quê? – Alguém de branco passa atrás de Dahl. Uma mão molhada o alcança e Dahl pula da cadeira e se encosta na parede.

Uckermann: Ele está tendo flashback? – Questiona.

Saviñón: Sei lá. – Comenta.

Dahl: Tão vendo ele? – Questiona.

Savinón: Quem? – Questiona confusa.

Dahl: Tava ali. – Comenta. – Ah meu Deus. – Comenta. – Você não... – Ele para encarando o vidro. – Não pode estar aqui. – Vemos um Zalman pálido e molhado, vestido de branco, do outro lado do espelho. – Tá morto! – Grita. – Tá morto. – Repete. – Eu... – Ele para assustado, eu te matei. – O espelho fica preto, olha para Saviñón e Uckermann.

Saviñón: Alakazam, seu idiota. – Saviñón eUckermann o encaram com ar de vitória.  

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