Puf! Você está morto (Parte 3)
Anahí espera por Saviñón e Uckermann usando um vestido de coquetel brilhante.
Anny: Demoraram a beça. – Reclama. – Onde é que vocês tavam? – Questiona. – Na Europa? – Questiona irritada pela demora deles.
Saviñón: No trânsito. – Diz a ela.
Anny: E pra que que serve a sirene? – Questiona.
Uckermann: Vestida pra matar e com essa pressa... – Comenta com Saviñón. – E aí, pra onde é que você vai e quem é o sortudo? – Questiona.
Anny: Escuta Uckermann. – Diz sorrindo irônica para ele. – Me conta o que que tá rolando entre você e a Naty e eu te aonde é que vou hoje noite. – Diz a ele e Saviñón arregala os olhos surpresa e se vira para Uckermann
Saviñón: Do que que vocês estão falando? – Questiona a ele cruzando os braços e Uckermann suspira
Anny: Ele e a Gina brigaram feio no Le Cirque. – Revela. – Li nos jornais. – Dá de ombros.
Uckermann: Vamos falar da vítima, né? – Questiona mudando de assunto
Anny: Tá legal. – Concorda. – Sem água nos pulmões. – Diz indo até a onde a vítima estava.
Saviñón: Ele não se afogou? – Questiona.
Anny: Não. – Nega. – Mas ele foi asfixiado, o que às vezes parece a mesma coisa. – Anny aponta as marcas roxas no rosto de Zahlman.
Saviñón: Hematomas. – Comenta.
Anny: Da mão de alguém apertando a boca e o nariz dele. – Revela. – O assassinaram antes de colocarem no tanque. – Revela.
Uckermann: Aí o assassino pegou um papel que pensava estar em branco e escreveu o bilhete suicida. – Comenta.
Saviñón: Mas por que matá-lo dessa maneira? – Questiona confusa. – Pra que fazer parecer um suicídio? – Questiona.
Uckermann: Pra encobrir o assassinato. – Diz meio óbvio.
Saviñón: O assassinato ou algo maior envolvendo explosivos. – Comenta. – Temos que achar essa oficina. – Comenta.
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Uckermann chega em casa e vê Isabela sentada no sofá lendo um livro e Marie sentada do outro lado do sofá lendo um jornal.
Uckermann: Parecem uma pintura, a noite civilizada em casa. – Comenta indo até elas, pondo seu casaco no braço do sofá.
Marie: E você é um homem das cavernas. – Diz apontando para Uckermann. – Querido, somos sua família. – O lembra. – Por que não nos contou? – Marie levanta o jornal e Uckermann suspira e vai até o sofá. – Você falou com ela? – Questiona e Uckermann se senta no meio delas. – Depois da DPR. – Comenta.
Uckermann: O que? – Questiona confuso.
Marie: Demonstração pública de raiva. – Explica.
Isabela: Aqui tá dizendo que vocês brigaram. – Diz a ele e ele a olha. – Brigaram mesmo? – Questiona.
Uckermann: Bom... – Olha para a mãe. – Se vocês querem saber mesmo... – Marie concorda com a cabeça.
Marie: Fale. – Diz a ele.
Uckermann: Nós brigamos sobre como nós vivemos brigando. – Revela e olha para a filha. – E se não se importa. – Uckermann puxa uma moeda de volta da orelha de Isabela. – Eu gostaria de mudar de assunto. – Comenta e sorri olhando a moeda.
Isabela: Eu não tenho mais seis anos. – Comenta e pega a moeda da mão do pai. – Pelo usa de vinte. - Ela pega a moeda e desenrola uma nota de vinte dólares.
Uckermann: Nossa. – Sussurra imprecionado.
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Uckermann chega na delegacia com um copo de café em cada mão, ele entra no momento em que Saviñón está saindo.
Saviñón: Vem comigo Uckermann. – Chama.
Uckermann: Eu estava pensando... – Ela o interrompe.
Saviñón: Vem. – Ela pega da mão dele um dos copos. – Agora. – Manda passa por ele e continua andando.
Uckermann: Aonde? – Questiona e começa a seguir ela.
Saviñón: A oficina do Zalman. – Diz a ele.
Uckermann: Você encontrou? – Questiona surpreso. – Como? – Quetiona confuso.
Saviñón: É que na carteira do Zalman, tinha um bilherte metrô. – Revela. – O Chávez o analisou no Banco de Dados de bilhetes magnéticos. – Explica. - Ele viajava da estação de metrô próxima a loja dele até a última estação lá no Bronx. – Revela.
Uckermann: E a gente vai vasculhar? – Questiona. – Vai usar coletes? – Ela para de andar e se vira para ele.
Saviñón: Não. – Nega. – Sem colete. – Comenta. – Lembra do corte de energia que fechou o metro umas semanas atrás? – Questiona.
Uckermann: Lembro. – Confirma.
Saviñón: Eu rastreei o cartão do Zalman e descobri que alugou um carro naquele dia aí nós conseguimos esse endereço. – Ergue um papel, Uckermann levanta a mão pra pegar, mas Saviñón não deixa e sai andando e Uckermann apenas a segue.
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Saviñón chega ali com seu carro, eles descem.
Uckermann: Tem certeza que é aqui? – Questiona.
Saviñón: Foi aqui que entregaram um carro. – Diz a ele.
Uckermann: Parece abandonado. – Eles começam a andar no loca. – Interditado. – Comenta.
Saviñón: Olha, olha, olha. – Aponta para o chão mostrando pegadas. – Pegadas. – Eles começam a seguir as pegadas que terminam numa parede de tijolos.
Uckermann: É, pra lugar nenhum. – Comenta.
Saviñón: Ele queria que as pessoas pensassem exatamente isso. - Saviñón passa a mão pelos tijolos e empurra um para dentro. A "parede" se abre. – Abre-te Sésamo. – Comenta e olha Uckermann que parece impressionado, elas entram e a parede / porta fecha atrás deles, eles olham para trás.
Uckermann: Fortaleza da solidão do Zalman. – Comenta e Saviñón liga uma lanterna.
Saviñón: Nossa, Uckermann. – Comenta. – O meu avô ia adorar este lugar. – Diz a ele. – Olha, ele tem até guilhotina. – Diz a animada. – E uma dama de ferro! – Diz impressionada. – Olha, ele tem até uma caixa em zigue-zague. – Mostra iluminando com a lanterna, Uckermann põe uma caixa na cabeça que tem portas. – Você teria se dado muito bem com o meu avô. – Comenta e o olha e o vê com a caixa na cabeça. – Aliás, você me lembra ele um pouco. – Comenta e fecha a porta da caixa.
Uckermann: Estou lisonjeado. – Comenta.
Saviñón: Mm. – Saviñón nota algo no chão e Uckermann tira a caixa da cabeça, vê Saviñón olhando algo no chão e ele olha para baixo, onde sua lanterna está apontando.
Uckermann: Cadeira de rodas? – Questiona.
Saviñón: É, e parece bem recente. – Comenta.
Uckermann: Recebeu uma visita. – Comenta.
Saviñón: É. – Concorda. – Mas muito recente. – Comenta e eles vem que rastros da cadeira de rodas passam por alguns jornais no chão.
Uckermann: Os jornais são do dia que ele foi assassinado. – Comenta.
Saviñón: Eu vou mandar os peritos varrerem esse lugar inteiro. – Uckermann aponta sua lanterna para um garfo e colher X verde com um fundo branco pintado na parede.
Uckermann: Alguém espirrou ou isso aqui é arte? – Questiona.
Saviñón: Uckermann, olha só isso aqui. – Chama. – As páginas arrancadas. – Mostra. – Ele certamente não queria que soubessem o que ele tava fazendo. – Deduz e eles ouvem um barulho e se viram quando a donzela de ferro se abre.
Saviñón: Zalman? – Questiona e um homem idêntico ao Zalman sai dali.
Sósia de Zalman: Quem são vocês? – Questiona se aproximando.
Uckermann: Caramba, esse truque foi o melhor. – Comenta e ele levanta uma das mãos por conta da luz em seu rosto.
Saviñón: Policia de Nova York. – Saviñón aponta sua arma pra ele. – Mãos pra cima. – Manda, ele levanta a outra mão e bate palma acendendo as luzes.
Sósia de Zalman: O que que tá acontecendo? – Diz esticando a mão em direção a eles. – Porque estão aqui? – Questiona.
Uckermann: Zalman? – Questiona.
Sósia de Zalman: Edmund. – Corrige. – Edmund Drake. – Diz a ele.
Saviñón: O irmão de Poughkeepsie? – Questiona surpresa.
Uckermann: É o gêmeo dele? – Questiona.
Edmund: Sou. – Confirma. – Posso abaixar as mãos? – Questiona.
Saviñón: Pode. – Confirma, ele abaixa as mãos e Saviñón abaixa a arma e guarda.
Uckermann: Por que se escondeu na dama de ferro? – Questiona.
Edmund: É a entrada da outra sala. – Explica.
Saviñón: Detetive Saviñón. – Se apresenta se aproximando. – Viemos pra saber do seu irmão. – Revela.
Edmund: É e eu também. – Diz a ele. – Cadê ele? – Questiona.
Saviñón: O senhor não sabe? – Questiona e ele fica sem entender e olha para Uckermann e em seguida para Saviñón. – Senhor Drake, eu lamento informar, mas seu irmão está morto. – Revela.
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Saviñón e Uckermann observam Edmund na sala de entrevistas, enquanto eles estão na cozinha.
Uckermann: Eu não caio nessa. – Comenta se virando para Saviñón. – Ele tem um gêmeo idêntico que usa óculos. – Comenta. – É o pior disfarce desde Clark Kent e você acredita? – Questiona.
Saviñón: Porque eu não acreditaria? – Questiona. – Olha pra ele. – Mostra. – O cara tá arrasado.
Uckermann: É tudo cena! – Comenta. – Você não vai ao teatro, não? – Questiona. – O Edmund é que deve estar morto e esse bobão aí na sala ao lado é o Zalman. – Diz a ela. – Aposto que ele matou o irmão para assumir a identidade dele. – Comenta.
Saviñón: Pra ser um contador, em Poughkeepsie? – Questiona e ele fica sem palavras.
Uckermann: Não... – Saviñón sai dali.
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Edmund: Eu senti que tinha alguma coisa errada quando ele me ligou alguns dias atrás. – Comenta.
Saviñón: E ele falou sobre o que era? – Questiona.
Edmund: Dinheiro. – Comenta. – Alguém ia pagar meio milhão de dólares e ele queria a minha ajuda para esconder. – Revela.
Saviñón: O dinheiro? – Questiona.
Edmund: Para garantir que o governo não soubesse quanto ele ganhou. – Revela. – Parecia que ele tava metido em alguma coisa ilegal. – Comenta.
Uckermann: E o que você fazia, na oficina dele? – Questiona.
Edmund: É que eu tive um pressentimento ontem, de alguma coisa errada. – Conta. – Eu tentei falar com ele, não consegui. – Comenta. – Peguei o carro e fui pra lá. – Revela. – Acho que foi essa coisa de gêmeos, sabe? – Questiona. – Sempre tivemos essa... – Procura a palavra certa. – Ligação. – Diz a eles
Uckermann: Ah, claro. – Concorda. – Coisa gêmeos. – Comenta. –Me diz uma coisa senhor Drake, pela tradição, por que o senhor nunca entrou pro negócio da família? – Questiona.
Edmund: Porque eu não tinha nem paixão e nem o talento. – Comenta. – O Zalman e eu, fazíamos um número juntos, quando crianças. – Edmund tira uma foto de sua carteira e entrega a Saviñón. Ela olha para ele, sorri e o entrega para Uckermann. – Primeiro ele desaparecia lá no palco e eu aparecia no fundo da platéia. – Revela. – Acho que só era incrível pra quem não sabia que éramos gêmeos. – Comenta.
Uckermann: Tá sendo modesto. – Entrega a foto de volta a ele. –Com certeza enganaram muita gente. – Comenta.
Saviñón: Sobre as atividades nas quais seu irmão estava envolvido, se analisar bem as coisas dele, acha que seria capaz de determinar o que ele fazia? – Questiona.
Edmund: Zalman era um engenheiro brilhante e eu não acho que minha cabeça funcione assim. – Comenta. – Ele era uma pessoa especial. – Diz a ela. – Um iluminado. – Diz com orgulho do irmão. - Detetive, eu não sei no que ele se meteu, mas só que não merecia morrer. – Comenta.
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Edmund vai até o elevador e Saviñón e Uckermann saem da sala de entrevistas.
Uckermann: Não acredito que vai deixar ele escapar. – Comenta. – Se isso fosse um filme... – Ela o interrompe.
Saviñón: Mas isso aqui não é um filme. – Diz a ele. – E eu vou acusar ele de que? – Questiona. – De ser gêmeo? – Questiona parando na mesa de Chávez.
Uckermann: De ser o gêmeo mal, num assassinato mágico. – Comenta.
Saviñón: Um pagamento de meio milhão de dólares que ele está escondendo do governo? – Questiona. – Explosivos tipo C4? – Questiona. – Isso aí não tá como cara mágica, não. – O celular de Saviñón toca Uckermann se senta ao lado de Chávez. – Saviñón. – Atende e se identifica.
Herrera: A equipe de peritos tá terminando a primeira varredura. – Avisa. – Até agora não conseguimos encontrar nada que indique pra quem Zalman tava trabalhando, além de Tobias Strange. – Avisa. – Mas os peritos encontraram resíduos de explosivos C4 sobre a bancada de trabalho dele.
Saviñón: E aqueles rastros? – Questiona.
Herrera: Você tinha razão. – Diz a ela. – São de uma cadeira de rodas mesmo. – Confirma. – São rastros característicos. – Comenta. – Vamos descobrir marca e modelo. – Comenta.
Saviñón: Se dermos sorte, esse Professor X aí vai ser o cliente misterioso de Zalman. – Comenta.
Herrera: Valeu, tchau. – Desliga, Saviñón começa a ir até sua mesa, Uckermann a segue.
Uckermann: Escuta essa? – Pede. – Zalman entra numa enrascada. – Começa a teorizar. – Atrai o irmão dele até aqui, sufoca ele, enfia o corpo no tanque e finge sua própria morte. – Diz a ela. – Então Zalman, já como Edmund, herda sua própria loja de mágicas, recebe seu próprio seguro e também fica com a esposa e os filhos de Edmund, que o amam, como sendo proprio. – Deduz. – Defuntos trocados. – Saviñón o olha.
Saviñón: Você não cansa? – Questiona irritada.
Uckermann: Edmund é oZalman. – Afirma.
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