O Último Prego (Parte 4)

Uckermann esta sentado ao lado da mesa de Saviñónz, ele encarava a placa do crime pensativo, Saviñón aparece ali e põe uma caneca com café a sua frente, ele desperta dos seus pensamentos, ele a olha.

Saviñón: O álibi da Callie confirma. – Diz a ele se sentando, apoiando os braços na perna e se inclinando na direção de Uckermann. – Ela estava no trabalho na quarta-feira até as 19 horas. – Revela. – Os guardas já estão trazendo ele. – Avisa.

Uckermann: Olha... – Ele pensa antes de continuar. – Talvez Damian seja um traidor, um vagabundo, explorador.... – Cita e Saviñón o interrompe.

Savinón: Talvez? – Questiona confusa.

Uckermann: Mas ele não é um assassino. – Garante. – Eu sei que você continua me achando maluco por acreditar nele, mas isso é porque você não conhece ele.

Saviñón: E nem você conhece. – Diz a ele. – O Damian que você acha que conhece, simplesmente não existe. – Avisa. –
Você inventou ele assim, como você inventou Derek Storm, como inventou Nikki Heat. –  Ele é um personagem de uma história que você criou pra si mesmo quando era um garoto de quatorze anos com saudades de casa. – Comenta. – Você tem que largar o personagem. – Aconselha, o elevador se abrem e Uckermann e Saviñón se levantam para ver Damian ser escoltado até a sala de interrogatório. – Fica na outra sala observando. – Pede. – Melhor você não estar presente. – Comenta e ele apenas concorda com a cabeça.
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Saviñón entra na sala de interrogatório para interrogar Damian Westlake, ela fecha porta, vai até a cadeira e arrasta ela para se sentar.

Damian: Ficam me dizendo pra contratar um advogado. – Comenta, Saviñón se senta e Uckermann acompanha tudo da sala de interrogatório. – Mas eu falo, eu sou inocente, não preciso de advogado. – Dia a ela.

Saviñón: Se você é inocente mesmo como diz, por que toda vez que eu tiro uma pedra do lugar, aparece um podre novo sobre você nesse caso? – Questiona.

Damian: Mas eu não fiz isso. – Comenta.

Saviñón: Foi o que você disse a policia em Porto Rico também. – Diz a ele e ele suspira. –Não é engraçado como você cai sempre na mesma situação, e sempre contando as mesmas histórias? – Comenta.  – Eu tenho uma história também. – Diz a ele. – Quer ouvir? – Questiona. – A minha história é sobre um principezinho muito bonito, mas que só queria viver no luxo. –  Diz a ele. – Então, ele matou o pai dele, o rei, e ficou com toda a fortuna, e foi faltando e gastou até o último centavo. – Comenta.

Damian: Eu não casei com a Vicky pelo dinheiro dela. – Diz a ela. – Eu a amava. – Comenta.

Saviñón: E quanto a Callie? – Questiona e ele fica sem saber o que dizer e surpreso por ela saber disso. – É, a gente conversou com ela. – Dix a ele percebendo a cara dele. – Ela disse que você a ama muito. – Revela. – E que você disse pra ela que vocês dois tem que ficar juntos. – Comenta. – A Vicky ia te deixar e logo, logo vocês estariam livres pro seu felizes para sempre. – Diz a ele. – Mas só tinha um problema, mais uma vez.... – Saviñón se ajeita na cadeira. – Você estava sem dinheiro. – Comenta. – Existia a  Vicky entre você e a nova fortuna. – Ele apenas negava com a cabeça enquanto ela falava. – E nós sabemos o que acontece com quem faz isso com você. – Comenta. –
Você foi o último a Vicky com vida e o único que tem motivos. – Diz a ele.

Damian: Mas eu não a matei! – Diz a ela.
Saviñón se levanta abre a porta e deixa um policial entrar para escoltar Damian para fora. Uckermann engole seco na sala de observação.

Saviñón: Damian Westlake, você está preso pelo assassinato... – Damian se levanta, os policias o algeman e Damian começa a falar.

Damian:  Está cometendo um erro. – Revela.

Saviñón: de Victoria Westlake. – Termina o que estava falando. – Tem o direito de... – Damian olha para o vidro unilateral.

Damian: Eu não fiz isso. – Diz a quem quer que estivesse do outro lado do vidro.

Saviñón: Permanecer em silêncio. – Termina o que estava falando. – Você tem direito a um advogado. – Comenta.
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Uckermann se levanta ainda de pijama, Marie estava no balcão lendo uma agenda. 

Uckermann: A Isabela já saiu, é? – Marie olha pra trás e em seguida põe o telefone que segurava no balcão.

Marie: Já, ela queria olhar umas lojas, antes da aula de violino. – Diz a ele. – É seu primeiro dia dos Namorados e ela tá muito preocupada. – Comenta, Uckermann coloca seu café.

Uckermann: Ah já sei. – Uckermann se vira. - Ela quer um presente que diga "eu te amo"..... – Ele vai até o balcão. – Mas nada que diga.... – Ele coloca a caneca no balcão.  – "Eu te amo mais do que a vida. Por favor, não me deixa ou eu morro". – Comenta irónico.

Marie: E é por isso que os homens são chocolates e flores. – Comenta.

Uckermann: Queria que  a escolha de hoje fosse simples. – Comenta. – Eu a escolha de acreditar em duas coisas terríveis. – Diz a ela. – Ou o Damian é mesmo um assassino, ou a Saviñón prendeu um homem inocente. – Cita. – Minha cabeça dói só lembrar disso. – Comenta.

Marie: Então, esqueça a cabeça e ouça o seu coração. – Aconselha.
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Uckermann esperava um policial abria a porta da área de carceragem para falar com Damian que estava em uma das celas, assim que Uckermann entre Damian o vê.

Damian: Ucker? – Diz surpreso.

Uckermann: Eu me lembro quando eu era veterano, em Harvard,  você já formado, mandava parte do livro que escrevia. – O lembra. – Era bom Damian. – Comenta. – Você tinha talento. – Diz a ele, Damian abaixa a cabeca. – Porque jogou tudo fora? – Questiona.

Damian: Você é que era o escritor. – Sorri para ele. – Não eu. – Comenta. – Eu não tinha nada pra dizer. – Diz a ele. – E depois que eu herdei todo aquele dinheiro, nem queria mais tentar. – Revela. – Mas daqui um tempo eu espero que não se importe se eu listar você como uma de minhas, poucas criações. – Comenta.

Uckermann: Devia ter me falado da Callie. – Comenta e ele se levanta e vai até ele.

Damian: Eu te juro Uckermann. – Diz a ele. – Eu não matei minha mulher. – Comenta. – Não matei. – Garante.

Uckermann: Tá. – Comenta. – Lembra de alguma coisa que a gente tenha deixado passar, que possa provar sua inocência? – Questiona e Damian fica pensativo.

Damian: Eu dormi em casa, fui pra academia, eu almocei em um café na West Side. – Diz se lembrando do que aconteceu naquele dia. – Quando cheguei em casa, a Vicky estava lá. – Diz a ele. – Ela tinha ido ver Callie. – Confirma. – Nós brigamos, durante horas. – Revela

Uckermann: Ela disse que queria o divórcio. – Comenta.

Damian: É, ela... – Para ao se lembrar de algo. – Ela trouxe uns envelopes, com uma papéis dentro, o advogado dela tinha feito pra ela assinar. – Revela. – Ela ia acabar com o casamento. – Comenta. – Eu pedi pra ela reconsiderar. – Revela. – Ela me pediu para eu sair. – Comenta. – Queria pensar. - Diz a ele.

Uckermann: Vicky te deu um envelope? – Questiona confuso. – Como ele era? – Questiona.
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O elevador se abre e Uckermann entra com uma carteira.

Blanca: Eu tenho que voltar pro meu roteiro. – Diz a ela.

Uckermann: Só cinco minutinhos, eu prometo. – Diz a ela e ele a leva até os outros, Saviñón falava com Herrera, Chávez estava na sala de conferências e via tudo da janela.. – Ah, olá, olá. – Diz a eles.

Saviñón: Uckermann? –Questiona confusa.

Uckermann: Oi gente, esta é a Blanca. - Comenta.

Herrera: Hola, ¿o que esta haciendo acã? – Questiona em espanhol.

Blanca: Vim aqui ajudar o meu amigo. - Comenta se referindo a Uckermann.

Herrera: Ah, comprendo. – Comenta olhando Uckermann. – Buena suerte. – Comenta, Chávez se junta a eles.

Uckermann: É, eu não.... – Gaguja. – Eu quero... – Faz uma pausa antes de continuar. – Dizer que você tá certa. – Diz a Saviñón. – Damian e Vicky brigaram mesmo na noite em que ela foi assassinada, e ela pediu mesmo o divórcio. – Confirma. – Na verdade, ela mostrou a ele um grande envelope pardo cheio de papéis que o advogado tinha pedido que ela assinasse. – Revela.

Saviñón: Um envelope com papéis legais? – Questiona. – Não tinha nada sobre isso no relatório da perícia. – Comenta.

Uckermann: Exatamente. – Comenta. –
Blanca, por favor, conta o que aconteceu. – Pede.

Blanca: Aí eu posso trabalhar? – Questiona.

Uckermann: Claro que pode. – Confirma.

Blanca: Eu estava entregando a correspondência na quarta à tarde. – Começa a falar. - Na rua 69 em direção, eu passei pelo senhor Westlake e pelo senhor Utley. – Revela. – Eu disse oi e eles disseram oi, logo depois, cheguei à residência dos Westlakes, a porta se abriue a senhota Westlake veio correndo e me entrega um grande envelope pardo. – Saviñón olha para Uckermann, em seguida para Blanca. – Ela queria queria que ele fosse despachado naquele mesmo dia. – Revela.

Saviñón: Pera aí. – Tem certeza de que viu a senhora Westlake depois de ter visto o Damian? – Questiona.

Blanca: Tenho certeza. – Confirma e olha para Uckermann. – Mais alguma coisa? – Questiona

Uckermann: Não, só isso, obrigado. – Comenta.

Blanca: Então eu já tô indo. – Avisa.

Uckermann: É claro. - Comenta. – Obrigado, Blanca. – Agradece e ela sai, Herrera se levanta.

Chávez: Então, a Vicky tava viva depois que Damian saiu de casa. – Comenta.

Herrera: Ele estava com o Charles Utley até voltaram e a verem morta. – Diz a ela.

Uckermann: Que significa... – Comenta.

Saviñón: Que o Damian não matou ela. – Completa.
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Montes no sala de conferências falava ao telefone, Herrera e Chávez estavam na porta.

Montes: Entendi. – Diz ao telefone e desliga. Ele olha para Saviñón. – O promotor já mandou soltar o Damian Westlake, mas ele não ficou com isso. – Avisa.

Saviñón: Senhor, se o Damian não matou sua esposa, então ele contratou alguém pra mata-la, como ele fez com o próprio pai. – Diz a ele.

Uckermann: Você não disse que os bandidos sempre trazem suas próprias armas? – Questiona.

Saviñón: Não quando eles querem fazer parecer um assalto que deu errado? – Comenta.

Uckermann: Mas e o cachorro, que não latiu? – Questiona.

Saviñón: Ele se acostumou com o cara. - Diz a ele.

Uckermann: Pera aí. – Pede. – Você não põe de lado o fato de que Damian tinha interesse na morte do pai. – Comenta.

Saviñón: Eu não poss ignorar o fato de que há um padrão aqui. – Diz a ele. – As pessoas próximas a esse cara morrem violentamente. – O lembra.

Uckerman: Ou alguém tá usando o passado trágico do Damian pra colocá-lo como assassino da Vicky. – Sugere. – Agora, há outro suspeito bem na sua frente que você não tá nem vendo. – Alguém que teve motivo, meios e oportunidade. – Comenta.

Saviñón: E que seria quem, exatamente? – Questiona e ele puxa a foto do ex marido de Vicky da placa do crime.

Uckermann: Simon Campbell, o ex-marido de Vicky. – Mostra a foto dele. – Pensa nisso. – Pede. – O abandonado e traído Simon. – Comenta. – Conhecemos mesmo ele, sabemos do que ele é capaz? – Questiona.

Montes: Nós sabemos? – Questiona.

Saviñón: Todas as evidências apontam o Damian. – Avisa.

Uckermann: É, mas elas não seriam menos  conclusiva se Damian não tivesse outro assassinato na cabeça del? – Questiona a ela. – Ou se houvesse provas de que Phillip Westlake foi morto por um assaltante qualquer? – Questiona.

Saviñón: Mas Uckermann, não há prova nenhuma. – Diz a eles.

Uckermann: Ainda não há. – Ele se vira e pega uma caixa que estava em cima da cadeira. – Já que você não vê através da nuvem de suspeita que rodeia o Damian, vou clarear as coisas. – Diz a ele. –
Vou resolver o assassinato de Phillip Westlake e provar que meu amigo é inocente. – Comenta. – Investiguem Simon Campbell. – Pede d Uckermann se vira levando a caixa com ele e Montes vai até Saviñón.

Montes: Preciso ir ao promotor com algo concreto. – Avisa. – Pode provar que Westlake contratou alguém pra matar a mulher? – Questiona.

Saviñón: Eu só preciso de uns dias. – Diz a ele e ele saí, Chávez e Herrera entram na sala de conferências.

Chávez: E ai? – Para na frente de Saviñón. – O que a gente faz? – Questiona, Saviñón encarava a foto de Simon Campbell.

Saviñón: Se ele contratou alguém para matar Vicky,  há um rastro de dinheiro e du vou achar. – Avisa. – Mas agora Investiguem Simon Campbell. – Pede e entrega a eles a foto de Simon para Chávez.

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