O último prego (Parte 3)
Saviñón está na cozinha mexendo na máquina de café expresso, mas ela perde o controle da máquina de café expresso e começa a sair apenas vapor.
Saviñón: Ah não. – Comenta meio sem saber o que fazer pra parar aquilo, até que ela deliga e o vapor para e quando ele some Uckermann aparece na porta da cozinha.
Uckermann: Quer uma mãozinha? – Questiona e ela o olha.
Saviñón: Não precisa. – Diz a ele.
Uckermann: Mas, é que você... – Ele se aproxima dela, mas ela interrompe.
Saviñón: Uckermann, não, eu já disse que não precisa. – Diz a ele. – Tá? – Saviñón liga a máquina novamente, mas o vapor começa a sair de novo. – Tá fazendo o que aqui? – Questiona pondo a mão na cintura.
Uckermann: Quando eu disse ao Damian que a melhor detetive de Nova York tava no caso, eu falei sério. – Diz a ela. – Lamento ter duvidado de você. – Comenta. – Então se me deixar voltar, eu prometo que eu vou manter a máxima objetividade. – Garante.
Saviñón: Vai ser mais difícil do que imagina. – Avisa.
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Saviñón, Uckermann e Chávez estão na sala de conferencia, com pilhas e pilhas de papéis sobre a mesa.
Saviñón: Os registros financeiros dos Westlakes. – Saviñón aponta para pilhas de papéis cobrindo a mesa da sala de conferência. – No acordo pré-nupcial deles.... – Saviñón pega uma das pilhas de papeis na mão. – Está bem claro que se houvesse divórcio... – Uckermann vai até Saviñón. – O Damian não sairia com nada. – Diz a ele e põe a pilha de papeis em suas mãos. – Mas com ele morrendo, ele herda 10 milhões.
Uckermann: É. – Ele põe a pilha de papeis de volta na mão dela. - Mas você está esquecendo que Damian já é rico com todo o dinheiro que ele herdou do pai. – Diz a ela.
Chávez: Só um detalhe Uckermann. – Uckermann o olha. – O Damian já torrou todo esse dinheiro. – Avisa e Uckermann olha para Saviñón que apenas concorda com a cabeça. – Principalmente cortejando a Vicky. – Uckermann ola para Chávez. – Ele sempre deu presentes caríssimos, o anel de noivado, uma pulseira de brilhantes, brincos. – Cita.
Saviñón: E quando eles se casaram, o Damian já estava totalmente sem dinheiro, era a Vicky quem pagava as contas. – Diz a ela.
Chávez: Pelo extrato do cartão do Damian, ele gastava o dinheiro dela com escotes, camarotes e charutos cubanos. – Cita. – Mas as maiorias das contas eram pagas para o negócio que ela possuía, avaliadores, carpetes. – Diz a ele.
Uckermann: E daí? – Questiona.
Saviñón: A Vicky pode ter se cansado disso, pode ter ameaçado secar a fonte como pai dele também fez. – Uckermann a olha sem acreditar. – Uckermann, eu li os arquivos do caso do pai do Damian. – Diz a ele. – A polícia tinha certeza que foi ele. – Comenta.
Uckermann: Mas eles estavam errados, como você está errada agora. – Diz a ele.
Saviñón: Você está sendo objetivo ou só tentando não interferir no meu trabalho? – Questiona e Uckermann pigarreia.
Uckermann: Eu sou só tô dizendo que, nós podíamos ampliar um pouco a nossa lista de suspeitos. – Diz a ela. – Com certeza há mais alguém que podem ser investigadas. – Comenta e Herrera vai entrando ali.
Herrera: Olha eu acho que posso ajudar nisso. – Diz a eles. – A unidade anti-gangue identificou a marca na parede dos fundos. – Diz a eles. – É uma marca pessoal. – Revela. – O nome do cara é Omar Lincoln. – Revela.
Uckermann: Aí por favor, me diz que ele é um cara muito malvado? – Questiona e vai até Herrera.
Herrera: Ele cumpriu dois anos por agressão com arma mortal e arrombamento em 2007. – Uckermann tira a pasta de arquivos da mão dele.
Uckermann: Ah-hã. – Comenta olhando o arquivo.
Herrera: A polícia vem atrás dele já há algum tempo, nós temos pistas de onde ele está. – Avisa.
Uckermann: Maravilha. – Uckermann fecha a pasta de arquivos e bate ela no peito de Herrera que a pega. – Vamos pegar esse cara. – Diz a ele. – Hein? – Animado, Herrera e Uckermann vão saindo da sala de conferencia, Chávez fica meio sem saber o que fazer e olha para Saviñón.
Saviñón: Tá bom. – Concorda. – Vai, me dá. – Chávez entrega a Saviñón a pasta de arquivos que segurava
Chávez: Obrigado. – Agradece e sai correndo atrás de Herrera e Uckermann.
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Chávez, Herrera e Uckermann param atrás de um caminhão que Omar Lincoln está pichando, os três descem do carro.
Herrera: Aí! – Chama o caminhão liga. – Você Omar! – Omar se vira. – Vem cá. – Omar levanta as mãos.
Chávez: Policia de Nova York desce daí. – Mand, mas ele segura em uma alça de pano no caminhão,
Omar: Aí até mais, detetives. – Diz e o caminhão começa a andar
Chávez: Oh, oh. – Chama.
Herrera: Para aí. – Grita os três começam a correr atrás do caminhão. – Policia. – Grita.
Chávez: Para aí. – Manda.
Herrera: Policia, para o caminhão. – Grita.
Chávez: Para! – Manda.
Herreraa: Para o caminhão! – Manda, Herrera corre do lado do caminhão.
Chávez: Para.
Herrera: Para o caminhão. – Manda, o motorista para, Chávez puxa Omar do caminhão, pega as algemas em seu bolso e o algema.
Omar: Olha só, se é por causa da ricaça morta, eu não sei de nada. – Diz a ele e Uckermann olha para os meninos animado, Herrera levanta a sobrancelha.
Chávez: Vamos embora. – Eles começam a escoltar Omar até o carro.
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Omar Lincoln estava na sala de interrogatório sendo interrogado por Herrera e Uckermann.
Omar: Tá, eu tava na casa deles, é. – Comenta. – Mas eu não a matei ela. – Garante.
Herrera: Eu acho que aconteceu, isso Omar. – Diz a ele. – Você tava lá pichando a casa, quando a senhora Westlake abriu a porta e viu você. – Uckermann apenas escutava. – Você a empurrou pra dentro da casa e pegou a primeira arma que viu pra que ela não chamar a polícia e você ir preso bem no meio da sua condicional. – Comenta.
Omar: Não, não. – Nega. – Eu pichei a parede, mas logo depois, fui à loja de flores na 63ª. – Diz a ela. – O dono sacou o revolver pra mim e eu saí voado, pergunta a ele. – Pede.
Herrera: A que horas foi isso? – Questiona.
Omar: Foi perto das cinco horas. – Diz a ele. – Olha, me enquadra só em vandalismo e eu digo pra vocês quem matou ela e Uckermann e Herrera se olham.
Herrera: Tá, oK. – Concorda.
Omar: Foi o marido, parceiro. – Comenta.
Uckermann: Ah, que historinha. – Comenta.
Herrera: Uckermann! – Chama a atenção dele. – Tudo bem, Omar. – Diz a ele. – Fala comigo. – Pede.
Omar: Ouvi os dois brigando. – Revela. – A bonitona tava esculhambando o cara. – Comenta e começa a imitar a mulher. – "Seu mentiroso, você é um ladrão, eu não queria ter te conhecido, eu quero divorcio" – Revela. – Se eu fosse ele, eu tinha matado ela também, só pra ela calar a boca. – Herrera para de escrever e o encara sem acreditar. – Ah... – Ele para ao perceber o que havia dito. – Ô irmão, não escreve essa parada aí não, hein? – Pede.
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Uckermann e Herrera saem da sala de observação.
Uckermann: Quer dizer que a gente vai levar o Omar Lincoln a sério? – Questiona.
Herrera: Eu to levando a sério o Dan Samuels, que confirma ter apontado um 38 pro Omar Lincoln, na loja dele às dez pra cinco da tarde e que o Omar saiu correndo, na direção norte, que é a direção oposta a casa dos Westlakes.
Uckermann: É, é, mas ele pode ter voltado. – Diz a ele.
Herrera: Pera aí. – Herrera levanta a mão e entra sala de conferencia, onde Chávez estava sentado ao lado de Saviñón. – Omar disse que ouviu os Westlakes brigando muito feio e que ela disse divórcio. – Diz se sentando ao lado de Saviñón.
Saviñón: O Damian tinha dito que as coisas estavam bem entre eles, e que a última frase dela foi: " Divirta-se no jogo". – Comenta.
Uckermann: Eles tiveram uma briga. – Diz a ela. – Casal briga mesmo. – Comenta.
Saviñón: E por que Damian mentiu pra gente? – Questiona.
Uckermann: De repente ele teve receio de você suspeitar dele. – Sugere.
Saviñón: Ou talvez ele estivesse medo de que descobríssemos qual foi o verdadeiro motivo da briga. – Ela pega uns papeis e estende para ele. – As faturas do cartão do Damian. – Diz a ela.
Uckermann: Sim, já falamos disso. – Diz a eles. – Whiskies, charutos, essa coisa toda. – Comenta.
Chávez: Este é outro cartão. – Comenta. – Levou um tempinho pra descobrir porque o Damian paga as faturas desse aqui com dinheiro vivo e escondia da Vicky. – Revela.
Saviñón: E pelas despesas, ele tava escondendo outras coisas. – Comenrta. – Florista, joalheria também, ah e ele alugava também uma suíte no clube Verit pelo menos uma vez por semana. – Entrega a ele as faturas e ele olha com eles.
Chávez: O que que tem nessa suíte? – Questiona a Saviñón.
Uckermann: Um pouco mais do que uma cama. – Comenta e todos o olham e Uckermann nota. – É, sou sócio, o que que é? – Questiona.
Chávez: Então, pra que alugar uma suíte se ele tem uma casa tão grande pra dormir? – Questiona. – Uckermann se senta ao lado de Chávez.
Uckermann: Aí, não é possível, tem que ter uma explicação. – Comenta.
Saviñón: Então vamos tentar descobrir. – Uckermann a olha e ela se levanta.
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Uckermann e Saviñón vão até a suíte falar com a atendente Callie Langston.
Callie: Senhor Uckermann, é bom vê-lo. – Diz a ela. – Já faz um tempão, né? – Questiona.
Uckermann: Ah obrigado, venho trabalhado muito. – Diz a ela. – To meio sem tempo. – Revela.
Callie: Ah. – Ela olha para Saviñón.
Saviñón: Na verdade, viemos saber de outro sócio de vocês. – Diz a ela. – Damian Westlake. – O sorriso de Callie some. – Parece que costumava a ligar pra uma suíte aqui.
Callie: Olha só, eu acho melhor chamar o meu supervisor. – Diz pondo a mão no telefone, mas Uckermann põe a mão também.
Uckermann: Tá tudo bem, querida, pode falar. – Pede. – Damian encontrava alguém aqui? – Questiona e Callie suspira.
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Na sala de interrogatório Saviñón e Uckermann interrogavam Callie.
Callie: A gente não deve se envolver com sócios. – Diz a eles. – Principalmente com sócios casados. – Acrescenta. – Mas o Damian... – Ela para, por um momento. - Não conseguimos evitar. – Comenta. – Nos apaixonamos. – Revela.
Saviñón: Ele disse que ia largar a esposa dele? – Questiona.
Callie: Disse. – Confirma.
Saviñón: E falou dos problemas financeiros?
Callie: Ah, não, foi a senhora Westlake que me contou. – Revela e Saviñón e Uckermann se olham e depois voltam a olhar Callie.
Uckermann: Falou com a senhora Westlake? – Questiona confuso.
Callie: Ah, ela veio aqui na quarta-feira de manhã. – Revela. – E ela me disse que já tinha desconfiado de mim e do Damian, e que só queria me alertar. – Comenta.
Uckermann: Sobre o que? – Questiona.
Callie: A senhora Westlake me disse que ia largar do Damian, e que ele ia ficar sem dinheiro. – Diz a ela. – Disse que não consegue viver sem dinheiro, então ele ia arranjar outra mulher que o sustentasse. – Revela.
Saviñón: Você contou ao Damian sobre a conversa que teve com a esposa dele? – Questiona e Callie acena com a cabeça. – E ele disse o que? – Questiona.
Callie: Disse que me amava, e que nada nos separaria. – Revela. – Então eu soube sobre a senhora Westlake no jornal.
Saviñón: Você falou com Damian quando soube do assassinato dela? – Questiona.
Callie: Só uma vez. – Confirma – Ele disse pra gente não se ver por um tempo, até que as coisas seacalmaram. – Saviñón olha para Uckermann que está abalado, ela volta a olharCallie. – Ele disse que não tinha sido ele, mas também me pediu pra não dizerque estávamos juntos caso a polícia perguntasse. – Revela. – Nosso casos fariadele um suspeito. – Comenta. – Eu não sei mais o que pensar... – Diz a assustada com tudo aquilo. – Eu... –Ela para, Saviñón olha para Uckermann e o vê de cabeça baixa.
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