O último prego (Parte 2)

Morris estava na sala de interrogatório com Saviñón e Uckermann, ele esta com um palito na boca

Morris: Você pegar carra errado. – Diz com um sotaque francês.

Saviñón: Morris, a perícia analisou a pistola de pregos. – Avisa e ele tira o palito da bova. – Suas digitais estão por toda arma do crime. – Diz a ele.

Morris: Eu uso a pistola de pregos, para trabalho de carpinteiro. – Diz a ela.

Saviñón: E o que seu furgão fazia parado bem na rua dela na quarta-feira? – Questiona.

Morris: Ela disse pra eu ir ver ela. – Revela.

Uckermann: Você quer que a gente acredite que a senhora Westlake chamou você na casa dela depois de você ter roubado o anel e ameaçado ela? – Questiona.

Morris: A senhora Westlake, ela achar anel. – Diz a ele. – Ela ligar pra mim e dizer ir lá, aí ela diz lamenta muito me acusar, ela chorra.

Saviñón: Ela chora... – Diz sem acreditar. – Ela chorou? – Questiona confusa.

Morris: Verdade. – Reafirma.
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Saviñón põe o telefone no gancho.

Saviñón: É. – Ela olha para Uckermann. – O álibi do Morris confere. – Diz a ele.

Uckermann: Isso fecha uma porta. – Comenta.

Saviñón: A perícia já fez o inventário das joias e o anel de noivado dela está lá. – Diz a ele, sai andando e Uckermann a sague.

Uckermann: E havia outras impressões na arma? – Questiona.

Saviñón: Só parciais, mas nenhum delas tá no nosso arquivo. – Diz entrando na cozinha.

Uckermann: Tá. – Comenta. – Então, qual é a nossa nova teoria? – Questiona Saviñón vai até a máquina de café expresso. – Quem é o nosso novo suspeito? – Questiona ela se vira e olha pra ele com um olhara de "Tem certeza que quer saber?" e ele entende o olhar dela. – Ah não, o Damian, não. – Resmunga e ele se senta.

Saviñón: Uckermann, os bandidos que roubam casas levam as próprias armas, os cachorros latem pra estranhos e mais de um terço dos homicídios domésticos de esposas são cometidos pelo maridos delas. – Diz a ele.

Uckermann: Mas eu não to a fim de saber das estatísticas. – Diz a ela. – Eu to dizendo a você, o Damian não é capaz de matar. – Garante.

Saviñón: Escuta aqui, eu só posso afirmar isso dumas

três pessoas que eu conheci na minha vida toda. – Diz a ele. – O que que esse cara tem de tão importante que faz com que você tenha essa fé inabalável nele? – Questiona.

Uckermann: Com quatorze anos, a minha mãe me mandou pra o colégio Edgewick. – Diz a ela. – Eu... – Ele hesita. – Eu tinha muita saudade de casa e não tinha nenhum amigo, então, eu escrevi sobre isso. – Comenta. - Um dia, eu mandei uma história pro jornal literário, Damian Westlake era o editor. – Revela.

Saviñón: E publicou a história. – Deduz.

Uckermann: Mais do que isso. – Comenta. – Me chamou na sala dele, mandou eu me sentar então disse: "Ucker... você tem um grande talento." – Se emociona ao lembrar das palavras dele. – Ninguém tinha dito nada assim para mim antes dele. – Diz a ela. – E o Damian, ele me encorajou mais, me criticou, sempre... – Ele para, por um momento. – Me fez cavar um pouco mais fundo. – Diz a ela. – Sem o Damian Westlake, eu sou advogado, sou um vigarista, um palhaço de rodeio, menos um escritor. – Diz a ela. – Sem ele, eu não seria eu. – Comenta.

Herrera: Oi. - Herrera entra a ali pra falar com Saviñón e Uckermann se vira para disfarçar a emoção. – Fiz uma busca no passado de Damian Westlake. – Diz a ela. – A Vicky não é o primeiro membro da família que ele perde para a violência. – Revela entregando uma pasta de arquivos para Saviñón.

Uckermann: Ah, teve o pai dele. – Diz a eles e ela o olha. – Quando o Damian tinha dezenove anos, seu pai dele foi morto na casa de verão dele em Porto Rico. – Diz a ela, ela olha pra pasta.

Saviñón: O pai dele também foi assassinado. – Volta a encarar Uckermann.

Herrera: E você não disse pra gente. – Dá de ombros.

Uckermann: Mas dizer o que? – Questiona. – Como é que a trágica morte do pai de Damian há mais de duas décadas pode ser relevante para este caso, agora? – Questiona.

Saviñón: Eu vou te dizer como. – Diz a ela. – Os policiais que investigaram a morte do pai dele. – Diz pondo a pasta de arquivos aberta na frente dele e ele olha. – Apontaram o Damian como principal suspeito. – Revela e ele olha para ela chocado e surpreso.
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Herrera estava assistindo do bullpen Uckermann e Saviñón brigarem na cozinha.

Saviñón: Uckermann, uma coisa é você tentar ajudar o seu grande amigo. – Diz a ele. – Outra completamente diferente, é você esconder de mim informações que são vitais. – Diz a ele.

Uckermann: Eu não escondi nada! – Diz a ele. – Eu só não achei que era importante! – Explica e Saviñón fica furiosa.

Saviñón: Você não achou importante o Damian ser o suspeito de um homicídio anterior? – Questiona brava.

Uckermann: Eu não sabia que ele era suspeito. – Se aproxima dela. – E como ele nunca foi preso, e o caso ainda não foi resolvido, acho que esses investigadores têm muitas teorias e nenhuma prova. – Diz a ela. – Que nem uma detetive que tá na minha frente agora. – Comenta dando uma indireta, parando bem próximo a ela.

Saviñón: Se fosse com outra pessoa, com certeza você estaria me perguntando por que eu não coloquei logo as algemas nele. – Diz a ele dando um exemplo.

Uckermann: Mas não é com outra pessoa – Diz a ela. – E você está equivocada sobre quem ele realmente é. – Avisa e Chávez se junta a Herrera para assistir Uckermann e Saviñón discutindo na cozinha.

Chávez: Que isso? – Questiona.

Herrera: Mamãe e papai brigando. – Brinca.

Chávez: Quem tá ganhando? – Questiona e Herrera o olha.

Saviñón: Nós combinamos que você não ia interferir no caso. – Diz a ela.

Uckermann: Tá, mas não combinamos que você ia massacrar o meu amigo... – Saviñón fala enquanto ele fala.

Saviñón: Uckermann! – Diz a ele.

Uckermann: Desse jeito. – Diz ao mesmo tempo em que ela diz seu nome.

Saviñón: Esse caso é pessoal demais pra você! – Diz a ela. – E você tem ir embora. – Diz a ele, tirando ele do caso. – Agora! – Manda e Uckermann a olha por um tempo, ele sai da cozinha e vai embora, sem dizer uma palavra e Saviñón sai em seguida vai até sua mesa. Chávez e Herrera pegam os telefones do gancho próximos a e eles e fingem que estão falando ao telefone.

Herrera: Claro, tá. – Diz fingindo falar com alguém ao telefone.

Chávez: Tá, valeu, Bill. – Chávez faz a mesma coisa. – Super agradeço, tá. – Saviñón chega ali e vê eles "falando no telefone" Chávez põe o telefone no gancho.

Herrera: Tudo bem, pode ser. – Saviñón fica parada ali, esperando eles termonarem. – Ok. – Herrera põe o telefone no gancho.

Saviñón: Eu quero ver o arquivo do caso Phillip Westlake. – Diz a ele. – Eu quero saber por que nenhuma prisão foi feita. – Avisa. – E o ex-marido de Vicky Westlake, Simon Campbell, tragam ele aqui. – Pede aos meninos.
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Uckermann espera Damian sentado no degrau da escada na frente de a casa de Damian, ele chega acompanhado do cachorro na coleira e assim que Uckermann o vê ele se levanta.

Damian: Foi mal. – Diz parando na frente de Uckermann. – Eu tinha que sair de lá. – Diz apontando para sua casa. – Eu fico achando que vou ouvir a voz da Vicky. – Diz a ele. – Ou que vou acabar encontrando ela deitada no sofá. – Comenta.

Uckermann: Damian o problema é que uma coisa apareceu durante a investigação. – Avisa. – O assassinato do seu pai. – Diz a ele. – Você era um suspeito. – Comenta dando de ombros.

Damian: Um bandido arrombou a nossa casa, pegou as coisas e matou meu pai. – Diz a ele. – A polícia resolveu então, que tinha sido eu. – Comenta.

Uckermann: Você tava lá? – Questiona.

Damian: Tava na faculdade a mil quilômetros de lá. – Diz a ele.

Uckermann: Eu sei que você e seu pai não tinham uma boa relação. – Diz a ele.

Damian: Que acabou piorando depois que minha mãe morreu. – O lembra.

Uckermann: E quando ele morreu, você herdou... – Não completa a frase.

Damian: Herde tudo. – Comenta. - A Detetive Saviñón acha que eu me dei bem com o primeiro assassinato e agora eu matei de novo. – Deduz e Uckermann suspira.

Uckermann: Você devia ter me contado. – Diz a ele. – Eu não sou um policial, sou seu amigo. – O lembra.

Damian: Tem razão, é mesmo. – Concorda com ele. – Lembra quando você chegou em Edgewick? – Questiona.

Uckermann: É, eu lembro. – Confirma sorrindo orgulhoso.

Damian: A sua primeira chance foi dada por mim. – Diz a ele. – Eu preciso da mesma chance agora. – Comenta.
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Saviñón estava na sala de entrevista com Simon Campbell.

Saviñón: Senhor Campbell, como era sua relação com sua ex-mulher? – Questiona.

Simon: No começo foi difícil, fiquei bem magoado. – Revela. – A Vicky me trocou por aquele cara, sabia? – Questiona.

Saviñón: Mm-hmm. – Concorda.

Simon: Tínhamos um lar, dois filhos quase adolescentes e ela se apaixonou perdidamente pelo Damian e me deixou. – Revela.

Saviñón: E o que você sabia sobre ele? – Questiona. – Sobre o passado dele? – Questiona mais especifico.

Simon: Eu sei que ele não trabalha. – Diz a ela. – Ele vive de renda. – Diz a ele.

Saviñón: Mm-hmm. – Concorda.

Simon: Uma moleque mimado, que virou um homem mimado. – Comenta. – A Vicky se arrependeu de ter casado com ele. – Revela.

Saviñón: Por que se arrependeria? – Questiona.

Simon: O escritório da Vicky fica no andar térreo do nosso prédio. – Diz a ela. – Eu moro nos dois andares de cima com as crianças. – Revela. – Eu a via todo dia. – Diz a ela. – Às vezes cantando, às vezes admirando o novo presente que ele tinha dado. – Cita. – Mas, então ela parou de cantar e começou a chorar. – Revela. – Na segunda-feira ela me disse que cometeu um erro. – Diz a ela. – Falamos até em reatar. – Revela. – Será mesmo coincidência dois dias depois ser assassinada? – Questiona.
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Uckermann está em sua casa lendo um livro sentado no sofá, Marie o chama.

Marie: Christopher! – Diz surpresa ao descer as escadas, ele a olha e fecha o livro. – Achei que já tinha ido dormir. – Comenta e Uckermann suspira.

Uckermann: Não conseguia dormir. – Diz a ela se ajeitando no sofá, Marie vai até ele.

Marie: Foi por causa da sua briga com a Saviñón ou por causa da possibilidade de que seu velho amigo Damian seja um duplo assassino? – Questiona se sentando no sofá ao lado do filho e ele pensa antes de responder.

Uckermann: As duas coisas, e obrigado pela sua franqueza. – Comenta irônico.

Marie: Uckermann, você sa... – Uckermann a interrompe antes que ela possa continuar a falar.

Uckermann: Ah não! – Diz fechando os olhos, levantando a mão, negando com a cabeça em seguida respira fundo. – Não fala nada. – Pede abrindo os olhos olhando para o chão, Marie abre a boca, mas não diz nada. – Eu penso o mesmo que você. – Revela e ele para de falar. – É muito estranho o pai e a esposa do Damian serem mortos em assalto em casa, mas eu sei que ele não tem nada haver com isso. – Afirma.

Marie: Então, o que você acha? – Questiona o olhando séria.

Uckermann: Pra considera-lo culpado, eu preciso ser convencido com mais do que duvida. – Diz a ela. – Vou precisar de provas sólidas, e não só... – Ele pensa um pouco. – De coincidências e especulações. – Comenta.

Marie: Já viu Saviñón exigir menos que isso? – Questiona a ele e ele fica meio ser reação.

Uckermann: Não. – Diz a ela.

Marie: É melhor admitirque deve desculpas a Saviñón. – Aconselha. – Marie se levanta e bate no braçodo filho. – E principalmente se você quer continuar a trabalhar no caso. – Avisa.
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Estão do lado de quem no meio dessa briga Vondy?

Me: 100% Saviñón e eu amei o que Marie disse para o Uckermann.

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