O último prego (Parte 1)
Charles Utley e Damian Westlake andam pela rua em roupas de ginástica, Damian enquanto anda fica batendo uma bola de basquete no chão.
Charles: Não to acreditando você meteu o cotovelo na minha cara. – Comenta enquanto põe a mão no rosto.
Damian: Foi sem querer, Charles. – Diz a ele. – Vem aqui em casa comigo. – Convida e ele entram na casa de Damian. – Vicky! – Chama a esposa olhando para o lado direito. – O Charles tá aqui! – Avisa Charles olha para o lado esquerdo e vê marcas sangrentas de pata de cachorro por todo o tapete. – Vicky! – Chama novamente e o cachorro late e corre até a porta da frente.
Charles: Damian! – Diz e ele finalmente vê as marcas no tapete.
Damian: Vicky? – Chama e começa a seguir as patas de cachorro e solta a bola no chão. Eles encontram o corpo de Vicky, vários pregos enfiados em sua cabeça e Damian fica surpreso e emocionado.
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Já havia anoitecido quando Saviñón estaciona seu carro na rua e desce do carro. Em outro carro chegam Herrera e Chávez.
Chávez: Eu só to dizendo que.... – Chávez e Herrera descem do carro. – O primeiro Dia dos Namorados é importante. – Comenta e ambos fecham a porta e começam a andar lado a lado.
Herrera: É, mas a Anahí não liga pra essas coisas. – Diz a ele que ri ri irônico.
Chávez: Toda mulher liga. – Comenta e eles passam por Saviñón, Chávez a olha enquanto anda, Saviñón começa andar atrás deles. - Saviñón, você e o Josh, têm planos pro Dia dos Namorados? – Questiona e olha para frente enquanto andam.
Saviñón: O Josh é um cirurgião e eu policial. – Cita enquanto vão em direção a cena do crime. – Na improvável hipótese de algumas horas livres na segunda, nós vamos jantar juntos. – Revela.
Herrera: Sei. – Comenta.
Chávez: Viu? – Questiona a Herrera e Saviñón liga pra Uckermann, mas cai na caixa postal, então ela deixa um recado.
Saviñón: Oi, Uckermann, é a Saviñón. – Diz a ele. – Me liga assim que puder. – Pede.
Herrera: Puxa, é uma pena o Uckermann ficar fora dessa. – Comenta.
Saviñón: Por quê? – Questiona confusa.
Herrera: Ué, porque assassinato de gente rica é sempre cheio de detalhes estranhos. – Comenta e eles entram na casa.
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Policial uniformizada Greta Bailey conversa com Saviñón, Uckermann e Chávez.
Bailey: Ligaram mais ou menos uma hora atrás. – Avisa. -
O dono da casa, Damian Westlake, disse que tava tudo bem quando ele saiu às cinco da tarde para jogar basquete com seu vizinho, Charles Utley. – Ela os conduz eles até onde o corpo estava, havia técnicos tirando foto do corpo. – Quando eles retornaram às seis horas, Victoria Westlake estava morta. – Diz a ela.
Saviñón: Arma do crime? – Questiona, mas Saviñón vê o corpo. – Pistola de pregos. – Comenta.
Bailey: Tá bem ali. – Mostra a arma ao lado do corpo.
Herrera: Viu? – Questiona a ele. – Não falei. – Saviñón o olha. – Estranho. – Comenta e ela sorri irônica para ele e se agacha.
Bailey: A porta dos fundos tava aberta. – Revela. – Achamos que pode ser uma marca de gangue pichada na parede dos fundos. – Diz a ela. – A tinta tá fresca. – Avisa.
Herrera: Eu vou ver se a unidade de gangues pode identificar essa marca. – Diz e sai.
Chávez: E vou falar com o senhor Utley. – Avisa, Saviñón concorda com a cabeça, Chávez sai e Saviñón vê as marcas no tapete.
Saviñón: Eles tem um cachorro, se os vizinhos ouviram latidos, vai dá pra restringir um período de tempo. – Comenta enquanto se levanta.
Bailey: Já perguntamos e ninguém ouviu os latidos. – Diz a ela Saviñón fica surpresa. – O legista fez uma avaliação da hora da morte entre quatro e meia da tarde e seis da noite. – Diz a ela.
Saviñón: Quatro e meia, então isso ela pode ter sido assassinada, sim, antes do marido ter saído de casa. – Comenta. – Onde está o senhor Westlake? – Questiona e Greta aponta. – Obrigada. – Saviñón agradece e vê Damian em outra sala e vai até ele.
Bailey: Senhor Westlake, sou a Detetive Dulce Maria.... – Enquanto Saviñón vira ela para ao ver quem está ali com ele com uma caneca nas mãos.
Saviñón: Uckermann? – Questiona surpresa e Saviñón puxa Uckermann para o lado. – Uckermann, tá fazendo o que aqui? – Questiona.
Uckermann: O Damian Westlake é um velho amigo meu desde os tempos do internato. – Revela. – Ele sabe da minha relação com a polícia de Nova York e me telefonou pedindo ajuda.
Saviñón: Você davia ter me ligado antes pra me contar. – Avisa.
Uckermann: Eu acabei de chegar e não sabia que o caso ia ser seu. – Comenta.
Saviñón: Agora que já sabe, tem alguma coisa pra me contar que seja pertinente? – Questiona.
Uckermann: Ahh... – Ele pensa. – Nada, eu nem cheguei a conhecer a Vicky. – Diz a ela. – Mas agora pelo menos eu posso dizer ao Damian que a melhor detetive de Nova York tá no caso da esposa dele. – Comenta com orgulho e Saviñón da um leve sorriso.
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Saviñón e Uckermann conversam com Damian.
Damian: Tava tudo muito bem quando ela saiu. – Revela. – A última coisa que ela me disse foi "Divirta-se". – Comenta.
Saviñón: Senhor Westlake, sabe de alguém que quisesse prejudicar a Vicky? – Questiona.
Damian: Não, todo mundo adorava ela. – Comenta e olha para Uckermann.
Saviñón: Picharam suas paredes do fundo. – Diz a ele. – O senhor por acaso percebeu alguém suspeito rondando a casa quando você saiu? – Questiona.
Damian: Não. – Nega. – A Vicky nem devia estar aqui. – Diz a ela. – Ela chegou mais cedo do trabalho com uma dor de cabeça. – Revela.
Uckermann: Damian a gente vai pegar quem fez isso, tá? – Questiona. – Prometo. – Promete a ele.
Saviñón: Sua esposa trabalhava em que? – Questiona.
Damian: Design de interior. – Diz a ela.
Saviñón: E o senhor? – Ele abre a boca para responder, mas para e fica mudo como se estivesse com vergonha e sem jeito e suspira
Uckermann: Ele é escritor. – Diz a ele.
Saviñón: Tem livro conhecido? – Questiona.
Damian: Não, nunca fui publicado. – Diz a ela.
Saviñón: Quanto tempo foram casados? – Questiona.
Damian: Por cinco anos. – Revela.
Saviñón: E você caracterizaria seu casamento como feliz? – Questiona.
Uckermann: Não. – A interrompe. – Essa pergunta não é necessária. – Diz a ela.
Damian: Tá tudo bem, Uckermann. – Diz a ele. – Eu amava muito a minha esposa. – Diz a ela. – Ela era tudo pra mim. - Comenta
Saviñón: Olha, senhor Westlake, eu vou ser obrigada a fazer aumas perguntas sobre a arma do crime. – Diz a ele e Uckermann a interrompe de novo.
Uckermann: Dá um tempo. – Uckermann faz um sinal de "tempo" com a mão. – Tem que perguntar a ele sobre a arma do crime? – Questiona.
Saviñón: Uckermann. – Chama a atenção dele. – Aquela pistola, é de vocês? – Questiona.
Damian: Não. – Nega. – A gente tava fazendo um monte de reforma. – Revela. – E qualquer ferramentas na casa é dos operários. – Diz a ela.
Saviñón: Vocês tiveram algum ti.... – Uckermann novamente interrompe Saviñón.
Uckermann: Houve algum problema com esses operários? – Questiona.
Damian: Houve. – Confirma. - Eu, eu ouvi a Vicky com alguém no telefone sexta passada a noite. – Diz a ela. – Ela demitiu o cara e disse pra ele não voltar mais. – Comenta.
Uckermann: Sabe o nome dele? – Questiona.
Damian: Não. – Nega. – Até perguntei o que era, mas ela disse que não era nada. – Diz a ele. – Conversem com a Amber Patinelli. – Pede. - Ela trabalhava pra Vicky. – Revela. – Olha, se vocês não se importam. – Damian se levanta e Saviñón também. – Eu tenho que ligar pro ex-marido de Vicky, o Simon, e pros filhos dela. – Diz a ele. – A mídia vai fazer um escândalo disso e não quero que eles saibam pela televisão. – Comenta.
Uckermann: É claro. – Diz a ele.
Damian: Com licença. – Ele sai Saviñón olha com raiva para Uckermann e balança a cabeça enquanto ela sai. Uckermann segue Saviñón para fora.
Uckermann: Pera aí. – Pede. – Você tá com raiva de mim? – Questiona, mas ela continua andando e ele a segue. – Que isso? – Questiona e ela para de costa pra Uckermann e respira fundo. – Só to dando apoio pro meu amigo. – Diz a ela.
Saviñón: Você abertamente desafiou minha autoridade na frente de um suspeito. – Diz a ele brava.
Uckermann: Desde quando o Damian é suspeito? – Questiona.
Saviñón: Num primeiro momento, todo mundo é suspeito. – Diz a ele. – Você sabe disso. – Diz a ele. – É assim que eu trabalho. – E não vai interferir na minha investigação. – Avisa ele.
Uckermann: Não vou, não vou, eu prometo. – Diz a ela. - Mas agora, podemos falar dos suspeitos de verdade, os operários, os membros de gangues misteriosa? – Questiona e ela olha pro lado ainda com raiva. – Vamos perguntar. – Pede, mas ela não o responde. – Olha... – Ela o olha. – Eu prometi ao Damian que nós íamos pegar quem fez isso. – Diz a ele. – Deixa eu ajudar. – Pede. - Por favor? – Questiona e ela o encara e nesse momento Herrera e Chávez saem da casa e vão até eles.
Herrera: E aí, Uckermann! – Diz animado ao ver ele ali. – Chegou. – Comenta.
Uckermann: É. – Confirma quase em um suspiro Herrera percebe que havia algo errado.
Chávez: Olha, falei com o amigo do Damian Westlake, Charles Utley, ele me disse que Damian ficou muito chocado quando viu o corpo da mulher, mas ele também me disse que durante todo o jogo deles o Damian tava bastante tenso e agressivo. – Revela.
Herrera: Vai ver ele matou a mulher, foi fazer umas cestas, machucou o amigo e entrou com ele em casa pra criar um álibi. – Deduz.
Uckermann: E Vicky Westlake teve uma discussão com um de seus operários na sexta. – Diz a ele. – Um cara que no momento, só estou especulando, pode ter experiência com pistolas de prego. – Comenta. – Nós devemos checar essa pista, antes de colocarmos em julgamento um homem inocente. – Comenta.
Saviñón: Uckermann pra você, isso, é que não é interferir? – Questiona a ela.
Uckermann: Não, é apenas um pedido. – Diz a ela e Herrera e Chávez se olham. – Pra continuar nos objetivos. – Diz e olha para os meninos, eles olham para Saviñón que olha de volta para eles.
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Na manha seguinte Herrera e Chávez vão falar com Amber Patinelli, encontram ela na rua.
Herrera: Com licença, Amber Patinelli? – Questiona e ela para na frente deles, Chávez mostra a ela seu distintivo. – Sou o Detetive Herrera, esse é o Detetive Chávez. – Diz a ela.
Chávez: Queríamos de falar com você sobre Vicky Westlake. – Diz a ela.
Amber: É, claro. – Diz a eles. – Foi uma coisa horrível. – Comenta.
Herrera: O marido da Vicky disse que ela teva briga com um dos operários da casa dela? – Revela.
Amber: Ela demitiu o carpinteiro, Morris Hasberg. – Diz a ele e ela tem um estalo. – Pera aí, estão achando que foi Morris que fez isso? – Questiona horrorizada.
Chávez: Estamos investigando suspeitos. – Diz a ela.
Herrera: O que ele fez pra ser demitido? – Questiona.
Amber: Morris roubou o anel de noivado dela. – Revela. – A Vicky não usava muito o anel com medo de ser roubada na rua. – Diz a eles. – Ela procurou o anel na caixa de joias, mas tinha sumido. – Comenta.
Chávez: Caixa de jóias? – Questiona. – A minha noiva nunca tira aquele anel do dedo. – Comenta e ri.
Amber: Mas o anel da sua noiva tem onze quilates? – Questiona e Chávez fica quieto e surpreso. – O Morris tava fazendo um armário pro banheiro da suíte do casal. – Diz a eles. – Ele era a única pessoa presente no quarto. – Revela. – A Vicky disse que se ele não devolvesse o anel, ela ia chamar a polícia. – Diz a eles. – Aí o Morris enlouqueceu. – Comenta.
Chávez: Mas como? – Questiona.
Amber: Ele foi até à casa dela na segunda de manhã e fez um escândalo. – Revela. – Disse que, se ela não parasse de mentir, coisas ruins aconteceriam. – Diz a eles e Herrera e Chávez se olham.
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Saviñón estava em sua mesa, quando Herrera entrega a ela uma pasta de arquivos sobre Morris Hasberg, Chávez estava ao seu lado.
Saviñón: Morris Hasberg. – Diz abrindo a pasta de arquivos, Chávez e Herrera colocam seus casacos.
Herrera: Ele aprendeu o oficio de carpinteiro na cadeia, onde cumpriu dez meses por assalto à mão armada no final dos anos 90. – Diz a ela e Uckermann chega por tra
Chávez: Viram o furgão dele parado em frente a casa dos Westlakes no dia do assassinato. – Revela.
Herrera: Senti firmeza, dois policiais vão botar o pau na mesa com um carpinteiro. – Comenta, Herrera e Chávez param por um momento e olham Uckermann. – Será que eu consegui me fazer entender? – Questiona e Saviñón finge que nada aconteceu.
Chávez: A gente traz ele. – Diz a ela.
Saviñón: Tá bem. – Chávez e Herrera pegam os dois copos cafés de Uckermann e saem.
Uckermann: É, e, eu, os cafezinhos eram, é, hein... – Uckerman tenta reclamar com eles, mas eles saem andando, então Uckermann se senta ao lado de Saviñón. – Viu? – Questiona orgulhoso e ela o olha. – Eu disse que não foi Damian. – Diz a ela.
Saviñón: Eu nunca disse que tinha sido. – Diz a ele. – Na verdade, eu ficaria muito feliz se Morris fosse o culpado. – Comenta.
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