Nikki Heat (Parte 2)

Saviñón abre a porta pra um casal sair.

Scott: Eu espero que tenha ajudado. – Diz a Saviñón, ela sorri para eles e eles vão saindo, assim que entra na sala de entrevistas novamente seu sorriso some.

Natalie: Poxa. – Comenta. – As pessoas que entrevista são sempre tão inúteis? – Questiona e Saviñón se senta.

Saviñón: É questão de porcentagem. – Revela. – Tem que falar com muita gente pra espremer alguma coisa útil. – Comenta.

Natalie: Isso aí. – Diz apontando para Saviñón animada. – Vai no filme. – Natalie começa a digitar em seu telefone o que Saviñón disse e fica irritado.

Uckermann: É, ser um policial, hmm, é como ser um garimpeiro. – Compara e Natalie o olha. – Tem peneirar muito pra chegar até o ouro. – Comenta.

Natalie: Não. – Diz a ele. – A fala dela é bem melhor. – Comenta. – "espremer alguma coisa útil." – Anota no celular, Saviñón segura o riso, Uckermann respira fundo irritado.
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Herrera: Além dos arquivos do cliente, tinha algo de valor aqui? – Questiona entrevistando Julie. – Ela guardava dinheiro? – Questiona.

Julie: Não. – Nega. – Ultimamente não, porque os negócios não iam nada bem. – Comenta.

Chávez: Sofreram os efeitos da crise? – Questiona.

Julie: Não era a própria Stacey, ela vinha recusando muitos clientes. – Revela.

Herrera: Por que ela faria isso? – Questiona confuso.

Julie: Só sei que há dois meses ela começou a recusar inscrições e a situação foi piorando, cada vez mais. – Revela.

Chávez: O assassino pode tê-la seguido da festa. – Revela. – Ela tinha problemas com algum convidado? – Questiona.

Julie: Ah não. – Nega. – Eles eram sucesso dela. – Comenta. – Sessenta casais felizes, eles fizeram aquela festa pra ela. – Diz a eles. - Queriam que ela soubesse que ela mudou muitas vidas. – Comenta.
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Saviñón, Uckermann e Natalie estão com Amelia Weiss e Richard Weiss na sala de conferencias tomando seus depoimentos.

Amelia: Você sabe o que é mais triste? – Questiona. – É que a Stacey nunca encontrou sua alma gêmea. – Diz a eles.

Richard: Que loucura. – Comenta. – Sem ela, a gente nem se conheceria. – Revela. – E ela tá morta agora. – Comenta assustado.

Saviñón: E havia alguém agindo estranho durante a festa? – Natalie digita "Havia alguém agindo estranho?" no celular dela.

Amelia: Não que tenhamos notado. – Comenta.

Uckermann: Mas e depois da festa? – Questiona. – Vocês viram Stacey saindo? – Questiona e Uckermann nota que Natalie não está anotando o que ele disse.

Richard: Nós vimos, sim. – Confirma. – Alguém veio pega-la. – Revela.

Saviñón: Imagina alguém? – Natalie digita novamente.

Amelia: Eu não vi. – Nega. – Os vidros eram escuros. – Revela.

Saviñón: E qual era... – Uckermann interrompe.

Uckermann: Que tipo de carro era? – Questiona e todos olham Uckermann e ele suspira.

Richard: Um carro esporte. – Revela. – Era um Boxter. – Diz a eles. – Um Boxter prateado. – Revela.
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Herrera: Ela tinha inimigos? – Questiona. – Alguém que quisesse muito prejudica-la? – Sugere.

Julie: Ah meu Deus. – Se lembra de algo.

Chávez: O que? – Questiona.

Julie: Brad Williams. – Diz o nome. – Ele era o namorado da Stacey até ontem. – Revela.

Herrera: O que aconteceu ontem? – Questiona.

Julie: Quando cheguei de manhã, eles estavam brigando. – Revela.

Chávez: Por que motivo? – Questiona.

Julie: Eu não sei. – Diz a ela. – Mas os dois estavam muito irritados. – Diz a eles. – O Brad tava gritando muito e a Stacey mandou ele ir embora. – Comenta. – Eu acho que o ouvi ele mandar ela devolver alguma coisa pra ele.

Chávez: Faz ideia do quê? – Questiona.

Julie: Não. – Nega dando de ombros e o celular de Herrera toca.

Herrera: Com licença. – Pede e sai para atender. – Alô. – Atende.

Chávez: E o Brad sabia sobre a festa? – Questiona.

Julie: Ele ia a festa também. – Diz a ele. – Mas, depois que eles brigaram, eu tive que desconvidá-lo. – Revela e Herrera volta.

Herrera: Senhorita, alguém conhecido da Stacey tem um Boxter prata? – Questiona.

Julie: Sim. – Confirma. – O Brad tem um. – Revela Herrera e Chávez se olham.
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Brad: Eu estava apaixonado pela Stacey. – Revela. – O que te faz pensar que eu possa ter matado ela? – Questiona e Saviñón estava em pé curvada sobre a mesa da sala de interrogatório.

Saviñón: Se você estava tão apaixonado por ela, por que estava aos berros com ela no escritório dela ontem? – Questiona.

Brad: A gente briga. – Comenta. – Eu sou um cara muito passional. – Revela.

Saviñón: Claro que é. – Comenta irônica e fica com a coluna reta e passa atrás dele. – E é por isso que depois que ela te deu um chute, você não aguentou a rejeição, e assassinou ela. – Diz a ele parando em pé do outro lado da mesa.

Brad: Não é verdade. – Nega.

Saviñón: Quando vocês brigaram, você disse que queria alguma coisa de volta, o que era? – Questiona se curvando sobre a mesa novamente.

Brad: A minha dignidade. – Diz a ela.

Saviñón: Você revirou o escritório dela procurando a dignidade? – Questiona.

Brad: Eu não matei ela e nem revirei escritório dela. – Diz a ela. – Stacey me traiu, tá? – Questiona. – Foi por isso a briga. – Revela.

Saviñón: E isso ainda te dá mais motivos pra matá-la. – Diz a ele e Uckermann e Natalie assistiam tudo da sala de observação.

Natalie: Ela é incrível. – Comenta. – Olha o contato visual. – Comenta impressionada. – Não deixa passar nada. – Saviñón se senta. – Adorei. – Comenta.

Uckermann: Então, o que você achou de Onda Heat? – Questiona.

Natalie: Tá brincando? – Questiona. – Eu adorei. – Comenta. – Spike Rosenberg é o meu roteiristas favorito. – Diz a ele. – Ele que fez o roteiro final de aquário do inferno. – Comenta.

Uckermann: Ah. – Pigarreia. – Não, não roteiro. – Diz a ela. – To dizendo o livro. – Corrige. – O verdadeiro Onda Heat. – Diz a ela.

Natalie: Eu não li o livro. – Revela.

Uckermann: Aceitou o papel de Nikki Heat sem nem mesmo ler o livro? – Questiona espantado.

Natalie: É que o Spike fez muitas mudanças no roteiro e eu não queria misturar as duas versões. – Explica.

Uckermann: Ah mudanças. – Comenta e tem um estalo. – Pe- pera aí, que mudanças? – Questiona gaguejando.

Brad: Ah uns dois meses, a gente começou a se afastar. – Revela. – Depois ela recebeu umas ligações de um cara num horário nada haver. – Diz a ela. – Os sinais estavam todos lá, eu só que não queria ver. – Comenta.

Saviñón: Ela receber ligações não quer dizer que estivesse tendo um caso. – Comenta.

Brad: Eu segui a semana passada, eu vi ela com um cara. – Revela. – Era um canalha. – Comenta. – Eu exigi uma explicação, ela negou tudo. – Diz a ela. – Chamei ela de mentirosa, ela tá morta. – Diz a ele.

Saviñón: Mas, antes de morrer, ela foi vista entrando em seu carro. – Diz a ele.

Brad: Depois da festa, peguei ela pra gente poder conversar. – Reveka.

Saviñón: Onde foram? – Questiona.

Brad: Lugar nenhum, ela tinha acabado de entrar e o cara ligou de novo. – Revela. – Eu comecei a me irritar e ela saiu do carro. – Diz a ela.

Saviñón: Aonde você foi depois que ela saiu? – Questiona.

Brad: A lugar nenhum. – Da de ombros. – Percebi que estava em frente ao Nautilus Diner, entrei e fiquei lá até meia-noite. – Revela.
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Herrera: A gerente do Nautilus confirma a história do Brad. – Diz a eles. – Ele ficou lá de dez e pouco até por volta de meia-noite, afogando as mágoas em cinco poções de baclava. – Revela.

Uckermann: Ooh. – Diz com os olhos semi-cerrados. – Eu adoro o baclava de lá. – Comenta. – O melzinho chega até a escorrer pela boca. – Diz lembrando. – Mas o ponto principal é que Brad Williams conseguiu confirmar o álibi dele. – Comenta.

Saviñón: Cheque as ligações da Stacey, vamos se achamos o novo namorado. – Pede.

Herrera: Tá. – Concorda e sai o celular de Saviñón chega uma mensagem e ela lê um novo texto.

Saviñón: Os peritos acharam uma chave e escondida no escritório dela. – Diz a eles. – Não tem nenhum cofre no escritório da Stacey e a assistente não o reconheceu a chave que está acabando com isso. – Diz a eles.

Natalie: Vai ver o assassino tava querendo essa chave. – Sugere.

Uckermann: Talvez ela seja a chave pra desvendar o mistério da morte de Stacey. – Comenta Saviñón segura o riso e ela e Natalie se olham

Natalie: O que acha disso detetive? – Questiona e Uckermann suspira. – Qual é o próximo passo? – Questiona.

Saviñón: Eu to achando... – Pensativa. – Que eu quero um café. – Comenta.

Natalie: Eu também! – Revela animada. – Nossa, que sintonia. – Elas se levantam e vão para a cozinha Uckermann tenta segui-las, mas Chávez se aproxima dele.

Chávez: Aí, Uckermann. – Ele para olhando na direção que elas foram. – Eu marquei um passeio de helicóptero. – Diz a ele. – A gente vai voar por cima do bar onde eu e a Jenny nos conhecemos. – Revela. – E aí, amanhã vou na casa dos pais dela Jenny pra pedir a mão dela e eu disse que ia jogar dardos com o Herrera. – Diz a ele.

Uckermann: Legal, tá com tudo em cima. – Comenta bate no braço do amigo e vai saindo e Chávez impede que Uckermann vá para onde Saviñón e Natalie foram.

Chávez: Ah agora eu preciso de um restaurante romântico que seja perto do Heliporto. – Diz a ele. – Alguma ideia? – Questiona.

Uckermann: Comida italiana. – Diz a ele.
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Natalie: Você é incrível. – Comenta indo com Saviñón até uma mesa.

Saviñón: Ah. – Sorri para ela.

Natalie: Acho até que já peguei uns segredinhos seus. – Questiona.

Saviñón: É, é mesmo? – Questiona pondo seu cabelo atrás da orelha. – Como assim? – Questiona.

Natalie: Você faz isso aí. – Aponta para o que ela havia acabado de fazer e Saviñón fica confusa. – Puxa o pra trás da orelha, é um artificio pra distrair quem tá falando com você. – Comenta. – Te dá uns segundos a mais pra pensar no que dizer. – Diz a ela.

Saviñón: Huh. – Sem palavras. – É sério? – Questiona. – Eu não sabia disso. – Comenta.

Natalie: É. – Confirma. – E os sapatos salto agulha. – Cita. – Deve ser uma loucura pra correr. – Comenta e Saviñón ri. – Não vai admitir, mas é difícil ser uma mulher atraente numa profissão movida a testosterona. – Deduz. – Os salto te dá estatura os caras têm que falar olhando pra cima, e te dá uma vantagem psicológica. – Comenta.

Saviñón: Olha, está certa quanto ao salto e a estatura, mas não é porque eu precise, é porque gosto. – Saviñón e Natalie brindam suas canecas de café.

Herrera: Aí, Saviñón. – Diz entrando ali. – Encontramos uma coisa. – Diz a ela e sai.
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Herrera estava na frente de seu computador mostrando a foto de um suspeito.

Herrera: Brad tava certo. – Comenta. – A Stacey recebeu uma ligação logo antes de ser morta. – Diz a ela. – De um tal de Duke Jones. – Revela. – O cara tem uma folha corrida de fazer inveja a um chefe mafioso. – Comenta. – Tem arrombamento, extorsão e agressão. – Cita.

Natalie: O que uma mulher como a Stacey fazia com um cara assim? – Questiona.

Herrera: É, seja lá o que for, está bem complicado. – Comenta. –Pelos extratos bancários, ela estava fazendo pagamentos semanais de cinco mil dólares pro cara nos últimos dois meses. – Revela.

Uckermann: Alguém mais notou que dois meses tem sido um tema recorrente? – Questiona.

Saviñón: Pra que esse dinheiro? – Questiona.

Herrera: Eu não sei. – Diz a ela. – Nem o namorado e a assistente. – Diz a eles.

Saviñón: Então a gente vai ter que perguntar pro próprio. – Comenta. – Tá pronta pro trabalho, Natalie? – Questiona.

Natalie: To. – Diz a animada. – Só vou colocar um disfarce básico pra ficar na incógnita. – Diz pegando um boné.

Uckermann: Bonézinho disfarça é? – Questiona.

Natalie: Claro. – Confirma. – Funciona em Los Angeles. – Comenta. – E você o que faz pra esconder a fama? – Questiona.

Saviñón: Acho que com ele não chega a tanto. – Comenta e sai, Natalie a segue sorrindo debochado para Uckermann e ele vai atrás.
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Saviñón, Uckermann e Natalie vão até o escritório de Duque Jones, havia uma mulher de costas para a porta de vidro sentada em uma cadeira lendo uma revista e assim que Saviñón abre a porta entra acompanhada dos demais ela os olha e põe a revista sobre uma mesa.

Chloe: Oi. – Diz a eles se levantando. – Posso ajudar? – Questiona se virando, Saviñón enfia a mão no bolso do casaco e tira o distintivo.

Saviñón: Procuramos Duke Jones. – Diz mostrando o distintivo a ela.

Duke: Quem tá procurando o Duke? – Questiona saindo do banheiro fechando o zíper da calça olhando para baixo.

Saviñón: Detetive Saviñón. – Diz a ele e ele a olha. – Sou da polícia. – Revela.

Duque: Ah. – Suspira. - Chloe, vai dar uma volta, vai. – Manda e ela vai saindo

Saviñón: Investigamos a morte de Stacey Collins. – Revela.

Duque: Stacey morreu? – Questiona surpreso.

Saviñón: Ela foi assassinada. – Diz a ele.

Duque: Ooh. – Surpreso.

Saviñón: Que tipo de relação vocês tinham? – Questiona.

Duque: Sou detetive particular. – Coça sua têmpora. – Ela me contratou pra investigar alguns clientes. – Revela.

Uckermann: Cinco mil por semana? – Questiona. – Muito caro, né senhor? – Questiona. – Considerando que os negócios andavam mal. – Comenta.

Duke: O que que há? – Questiona. – Qualidade custa caro. – Comenta.

Saviñón: Que qualidade é essa, exatamente? – Questiona.

Duque: Digamos que eu não tenho medo de ir fundo pra descobrir quem alguém realmente é. – Diz a ela.

Saviñón: E por que a Stacey precisaria dos seus serviços? – Questiona.

Duque: Pra ela poder vetar os seus clientes. – Revela. – Ela fez uma escolha ruim uma vez e a coisa se voltou contra ela. – Revela.

Saviñón: Ela disse quem foi? – Questiona.

Duque: Não. – Nega.

Uckermann: E qual foi o tipo de problema? – Questiona.

Duque: Também não disse. – Diz a ela.

Saviñón: Você ligou pra Stacey vinte minutos antes dela ser morta. – Diz a ela. – Qual foi o assunto? – Questiona.

Duque: Eu tinha terminado a investigação, tava só passando a informação. – Revela.

Saviñón: Onde estava ontem à noite entre dez e onze? – Questiona.

Duque: Ooh, eu estava transando com a minha vizinha. – Diz orgulhoso. – Ela pode confirmar. – Diz a ela.

Saviñón: Ótimo. – Comenta irônica. – A gente vaifalar com ela. – Diz a ele e olha para Uckermann.

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