Lei e assassinato (Parte 6 última)

Montes entra no escritório do promotor público Lou Karnacki e fecha a porta.

Karnacki: Oi. – Diz a ele. – Como entrou? – Questiona e Montes mostra a ele o distintivo em seu cinto.

Montes: Usei meu distintivo. – Diz a ele.

Karnacki: Ah. – Arqueia as sobrancelhas. – Você, aceita um drink? – Questiona. – Comprei esta bela garrafa de Saint Miriam 1875. – Pega e mostra ele sorrindo

Montes: Quero a correspondência. – Pede o sorriso dele some. – A que Joe enviou pra você. – Comenta. – Não se livrou dela. – Diz a ele. – Não é seu estilo não é o Lou Karnacki que eu conheço. – Comenta e Karnacki põe a garrafa na mesa e suspira.

Karnacki: Um conselho, Roberto. – Questiona. –  Deixe essa passar. – Pede.

Montes: Sabia que o próprio irmão assassinou a Lila? – Questiona.

Karnacki: Um advogado nunca deve fazer uma pergunta se não quer a resposta. – Pede.

Karnacki: Ainda bem que não sou advogado.
– Comenta.

Karnacki: Pois é, esse é o problema dos policiais;  você vêem tudo preto no branco, mas aqui, deste lado da rua existe o cinza. – Questiona.

Montes: Acusou um homem inocente de assassinato. – Comenta. – O que há de cinza nisso? – Questiona.

Karnacki: Ah, pera aí! – Pede e Karnacki pega uma pasta de arquivos sobre Otis Williams. – Vai ficar com pena de Otis Williams? – Questiona e levanta a pasta. –
Otis Williams! – Abre a pasta de arquivos. –  O que? – Questiona. – Roubo, tentativa de lesão corporal e assassinato. – Diz a ele. – Foi o que encontramos. – Comenta.

Montes: Mas ele não matou Lila, Lou. – Põe a mão no rosto.

Karnacki: É para um bem maior. – Comenta.

Montes: O que? – Questiona e se aproximando. – A sua candidatura a prefeito? – Questiona.

Karnacki: Pense no que posso fazer por esta cidade sendo eleito. – Pede. – Só que é necessário dinheiro pra chegar lá, e os Addisons estão mantendo as gavetas bem estocadas. – Comenta. – São as regras do jogo. – Diz a ele. – Você sabe. – Comenta e Montes vira a gravata, revelando um fio de microfone, Karnacki se levanta. – Escuta, Roberto. – Pede. – Karnacki agarra o braço de Montgomery para fazê-lo ficar. – Escuta. – Roberto Montes, Comissário de Polícia. – Ele o olha. – É, quando eu for eleito, vou indicá-lo. – Diz a ela. – Eu prometo. – Garante. – Dou a minha palavra. – Diz a ele. – Pense no que faríamos pela cidade. – Pede. – Deixe essa passar. – Diz a ele. –  Por favor. – Súplica.

Montes: Me de a correspondência que o Joe McUsic te enviou e eu farei uma recomendação favorável. – Pede.
-------------------------------------------------------------
Saviñón, Uckermann e Montes vêem ao longe Chávez algemar Stephen Addison e ele e Herrera o escoltam pelo corredor.

Saviñón: Os resultados preliminares indicam que as roupas de Stephen tem sangue de Lila. – Diz com uma pasta de arquivos abertas em mãos.

Uckermann: Eddie tava falando a verdade. – Comenta.

Saviñón: E a encontraram traços de cianureto no apartamento do Stephen. – Saviñón fecha a pasta de arquivos.

Montes: Que será julgado por ambas mortes. – Comenta. – Homicídio culposo por negligência e doloso por envenenamento do Joe.

Uckermann: Mas e Eddie? – Questiona.

Montes: Vamos partícipe de acessório após o fato, quero condicional. – Revela. – Vou ligar pro promotor. – Avisa, mas percebe que não pode ligar pra ele, já que ele está preso. – Ou pro promotor interino. – Comenta.

Saviñón: Sinto muito pelo seu amigo. – Comenta.

Montes: É. – Morde os lábios e começa a andar, Saviñón e Uckermann o acompanham. – O Lou pisou na bola, eu seu, mas isso não apaga tudo o que ele fez de bom. – Comenta.

Uckermann: Uma pena que, apesar de tudo de bom que ele fez só vá ser lembrado por essa coisa ruim. – Comenta e Montes para e se vira fazendo Saviñón e Uckermann pararem de andar.

Montes: Fizeram um bom trabalho. – Parabeniza eles. – Boa noite. – Diz e sai rapidamente e Saviñón vai até sua mesa, Uckermann a segue.

Uckermann: E aí? – Questiona e ela olha. – Vai sair com o Josh hoje? – Questiona.

Saviñón: Não, ele está de plantão. – Revela jogando a pasta de arquivos em sua mesa, Uckermann olha o relógio. – Estava pensando dar fugida até o Angelica. – Comenta e pega sua chave, Uckermann a olha. – Tá passando Planeta Proibido. – Diz a ele.

Uckermann: Planeta Proibido... – Finge estar pensativo e põe seu casaco no braço. – É aquele, aquele filme com o robô? – Questiona fingindo não saber do que se trata e ela o olha.

Saviñón: Nunca viu Planeta Proibido? – Questiona sem acreditar.

Uckermann: Não. – Mente dando de ombros. – Eu sou mais de um Star Wars ou  Star Track. – Comenta.

Saviñón: Ah que isso, Uckermann? – Questiona ajeitando algumas coisas na sua mesa. – Esse foi o filme que inspirou esses dois. – Diz a ele. – Olha, vou levar você. – Comenta pondo seu casaco. – Tô convidando. – Diz a ele e volta a mexer em sua mesa.

Uckermann: Não, já tinha combinado outra coisa. – Comenta.

Saviñón: Ah, descombina vai. – Saviñón se vira e vai saindo, enquanto tira seu cabelo de dentro de seu casaco, Uckermann sorri pelas costas enquanto a segue até o elevador.

Uckermann: Então, tá. – Concorda. – Você compra pipoca e bala, tia? – Questiona.

Saviñón: Uckermann... – Ia reclamar, mas desiste. – Tá, tá pode comprar. – Diz a ele. – Você vai adorar o filme. – Comenta. – O  Leslie Nielsen ainda nem era o gênio da comédia. – Diz a ele.

Uckermann: Jura? – Questiona.

Saviñón: É. – Confirma.

Uckermann: Vamos comer hambúrguer depois do cinema? – Questiona.

Saviñón: Agora exagerou. – Comenta.

Uckermann: Ah... – Lamenta e aperta o botão do elevador e ele se abre.

Saviñón: Tô brincando. – Eles entram no elevador. – Olha..... – Uckermann sorri maliciosamente quando as portas se fecham, e Saviñón fala animada.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top