Lei e assassinato (Parte 5)
Saviñón e Uckermann estão sentados em frente a Otis e seu advogado.
Keller: Como eu já disse, não vamos discutir o caso Lila Addison. - Avisa.
Saviñón: Realmente, não vamos. - Comenta. - Só queremos conversar sobre o assassinato do Joe Mcusic, o jurado número sete. - Avisa.
Keller: Você não está sugerindo de novo que meu cliente tem alguma coisa a ver com isso? - Questiona.
Uckermann: Estamos abertos à ideia de que o senhor Williams não seja culpado de nenhum dos crimes. - Comenta.
Saviñón: Olha, achamos que você pode se ajudar ajudar nos ajudando a encontrar o verdadeiro assassino. - Keller se vira para Otis. Otis assente. Saviñón desliza foto de Joe sobre a mesa, até Otis.
Saviñón: Este é Joe Mcusic. - Diz a ele. - Você o tinha visto antes do julgamento? - Questiona.
Otis: Mm-mm. - Nega com a cabeça.
Uckermann: Ele alegava que tinha evidências que provava a sua inocência. - Revela. - Tem alguma ideia do que evidência pode ser? - Questiona.
Otis: Como poderia saber? - Questiona.
Saviñón: Ele subornou pra participar do júri pra poder absolvê-lo, e acabou assassinado. - Comenta e Otis olha para seu advogado chocado.
Otis: Sinto muito por ele ter morrido. - Comenta. - Eu agradeço por ele ter se arriscado desse jeito por mim, mas eu não sei como ajudar. - Comenta.
Saviñón: Se o senhor não matou Lila, então temos que descobrir quem foi. - Comenta.
Uckermann: Você chegou primeiro no local. - Diz a ele. - Qualquer detalhe do qual se lembre, não importa se for obscuro, pode ajudar. - Comenta e Otis olha para seu advogado. Keller acena.
Otis: Tudo bem. - Concorda. - Era tarde. - Comenta. - Eu tinha saído do trabalho. - Comenta. - Estava indo pra casa quando vi aquele lindo parado la, com as chaves na ignição. - Diz se lembrando. - Tinha que ter deixado pra lá, mas sempre quis dirigir um carro daqueles. - Comenta. - Então, eu entrei no carro. - Revela.
Saviñón: Precisamos de detalhes. - Revela. - Você viu alguém? - Questiona.
Otis: Não. - Nega.
Uckermann: Alguma coisa perto do carro? - Questiona.
Saviñón: Alguma coisa que sugerisse que alguém deve ter estado lá. - Diz a ele. - Guimbas de cigarro, chicletes. - Cita.
Uckermann: Marcas de sapato. - Cita.
Otis: Não, nada disso. - Nega.
Saviñón: Tá bom e o que aconteceu depois? - Questiona.
Otis: Eu entrei no carro, puxei o banco pra frente, virei a chave... - Saviñón o interrompe.
Saviñón: Pera aí. - Pede apontando para ele. - Você disse que puxou o banco pra frente? - Questiona.
Otis: É. - Comenta.
Saviñón: Tem certeza? - Questiona.
Otis: Tenho, é claro. - Confirma. - O banco estava todo pra trás. - Revela. - Então, eu apertei o botão ao lado pra puxar para frente. - Comenta.
Saviñón: A Lila tinha um metro e meio. - Diz a Uckermann. - Não tinha razão pra estar todo pra trás. - Comenta.
Uckermann: Outra pessoa dirigiu o carro. - Comenta. - Talvez o assassino. - Sugere.
Saviñón: E nosso assassino teve que apertar o botão do banco para empurrá-lo pra trás. - Deduz. - Os peritos checaram as impressões? - Questiona ao advogado.
Keller: O volante e o painel. - Diz pegando um arquivo e pegando uma pasta de arquivos.. - As únicas impressões digitais que encontraram foram as do meu cliente. - Diz a ele. - Então, quando o flagraram atrás do volante, acho que não se esforçaram tanto. - Comenta e entrega a pasta de arquivos a Saviñón, ela pega abre e lê.
Saviñón: O carro da Lila ainda está lacrado há espera do julgamento. - Diz a eles. - Podemos pedir pra checarem. - Comenta e Otis olha para seu advogado que bate em seu braço em forma de alívio.
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Saviñón está sentada em sua mesa e espera no telefone. Uckermann estava em pé de costas para ela olhando a placa do crime.
Uckermann: O botão do banco. - Diz se virando e se aproximando da mesa. - Que detalhe interessante pra um assassinato misterioso. - Comenta.
Saviñón: Se conseguirmos uma digital. - O lembra, tampando uma parte do telefone, para que não ouvissem.
Uckermann: É. - Concorda. - Se não vamos ter que encontrar uma pessoa alta. - Comenta.
Saviñón: Sim. - Concorda e vê Isabela entrar atrás de Uckermann..
Isabela: Pai. - Chama e Uckermann se vira surpreso.
Uckermann: O- Oi. - Gagueja. - Tá tudo bem? - Questiona.
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Isabela e Uckermann andam de braços dados pela delegacia.
Isabela: Me desculpa por ter gritado com você ontem. - Pede.
Uckermann: Não, não, eu... - Ele suspira. - Perdi a sua confiança. - Comenta passando pela cozinha, onde dois detetives estão sentados jogando baralho. - Não devia ter te espionado. - Diz a ela. - Foi errado. - Admite e eles param de andar. - Quero que você veja isso aqui. - Uckermann pega seu celular. - Eu to deletando o aplicativo agora e pra sempre. - Comenta e mostra a Uckermann. - Tá bom? - Questiona e deleta o aplicativo do celular. - Prontinho. - O aplicativo some. - Então... - Uckermann Guarda o celular. - Me desculpa. - Pede. - Me perdoa? - Questiona e Isabela concorda com a cabeça.
Isabela: Mas você me desculpa? - Pede.
Isabela: É claro. - Diz pegando ela e voltando a andar e levando ela até um dos bancos de espera. - E aí, me conta, o que aconteceu em Williamsburg? - Questiona, eles se sentam, Isabela suspira.
Isabela: Dois dias atrás, fomos em grupo até Kina's no Brooklyn; é uma butique. - Começa a falar. - E as minhas amigas acharam que seria divertido se pegássemos algumas coisas. - Comenta.
Uckermann: Roubando. - Sussura e para por um momento enquanto um policial passa por eles. - Tava roubando? - Questiona.
Isabela: Não. - Nega. - Eu não consegui, mas elas sim e tão dizendo que eu amarelei. - Revela.
Uckermann: Voltou pra finalizar o trabalho e impressionar as amigas. - Deduz.
Isabela: Não, voltei para pagar o que roubaram. - Diz a ele. - Eu não podia deixar alguém ser prejudicado. - Comenta. - Tirei dinheiro da minha poupança e voltei.... - Outro policial passa por eles. - Até a loja. - Sussura e mais um policial passa por eles. - Quando eu cheguei lá, coloquei dinheiro no balcão com uma nota e saí correndo o mais rápido que pude. - Revela.
Uckermann: Não sei se fico com aborrecido ou orgulhoso. - Comenta. - Que amigas eram essas? - Questiona.
Isabela: Não importa. - Diz a ele.
Uckermann: É claro que importa. - Diz a ela. - Eu não quero que se... - Isabela o interrompe.
Isabela: Não vou contar quem tava comigo. - Diz a ele. - Eu não vou dedurá-las. - Avisa.
Uckermann: De novo, aborrecido e orgulhoso. - Comenta. - Mas eu tenho uma pergunta. - Diz a ela. - Se não pegou nada, por que se achou responsável? - Questiona.
Isabela: Porque são minhas amigas. - Diz a ele. - Aí, tive que fazer isso. - Revela. - Era a coisa certa. - Comenta e Uckermann suspira.
Uckermann: Mas não acha que... - Hesita. - Elas deveriam pagar? - Questiona.
Isabela: Pai. - Suspira.
Uckermann: Amor, porque você amiga dessas meninas? - Questiona.
Isabela: Não é tão simples assim. - Comenta e Uckermann pega a mão de Isabela.
Uckermann: Não, tá certo. - Diz a ela. - Nunca é. - Comenta e Saviñón que vinha para para ao ver a cena, eles a olham
Saviñón: Desculpa. - Sussura e vai saindo.
Isabela: Ah, não, Saviñón. - Ela para. - Pode ficar. - Diz a ela. - Eu já tava indo. - Comenta e se vira para Uckermann. - Não vai acontecer de novo. - Diz a ele. - Eu prometo. - Comenta, se levanta coloca a mão no ombro de seu pai e sai, Uckermann olha para Saviñón.
Saviñón: Está bem? - Questiona.
Uckermann: Às vezes a ignorância é uma benção. - Comenta.
Saviñón: Mm, também acho. - Comenta e Mostra a ele pasta de arquivos que está segurando.
Uckermann: É o relatório dos peritos? - Questiona e Saviñón acena com a cabeça.]
Saviñón; Dois conjuntos de digitais nos controle. - Revela. - Nos de ir pra frente os do Otis. - Comenta.
Uckermann: E nos de ir pra trás? - Questiona.
Saviñón: Dá uma olhada nisso. - Saviñón lhe entrega o arquivo, ele pega e lê o nome.
Uckermann: Tá brincando comigo. - Questiona e a olha sem acreditar.
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Saviñón e Uckermann estão na sala de interrogatorio com Eddie Mcusic.
Saviñón: Esta é a digital encontrada nos controles do banco do carro da Lila. - Diz pondo em cima da mesa. - E esta as digitais que encontramos no arquivo, elas batem. - Diz a ele.
Eddie: Deve haver algum erro. - Comenta.
Saviñón: Não há erro. - Garante. - Você estava no carro da Lila na noite em que ela foi assassinada. - Diz a ele.
Eddie: Eu nem conhecia a Lila. - Comenta.
Uckermann: Conhecia sim. - Diz a ele. - Mostramos sua foto por aí. - Revela. - Você é um bartender no Kiwi Seven Lounge. - Diz a ele. - Te pagam ilegalmente. - Comenta.
Saviñón: A Lila era sócia do bar. - Comenta. - Ainda quer manter a história de que não a conhece? - Questiona. - Eu acho que você a matou e jogou o corpo dela no porta-malas. - Diz a ele.
Uckermann: Você só não contava com a culpa. - Comenta. - Tinha que desabafar com alguém, então contou pro Joe. - Deduz. - Mas o seu irmão, ele era um homem muito honrado. - Comenta.
Saviñón: Ele não ia entregar a você, mas não ia deixar um homem inocente cumprir prisão perpétua. - Comenta.
Uckermann: Então, ele ligou pro promotor. - Comenta. - Quando isso não funcionou, ele entrou pro júri. - Comenta. - Mas aí você... descobriu, e se deu conta de que não estaria seguro, enquanto ele estivesse vivo. - Diz a ele.
Saviñón: Você entrou no apartamento dele e colocou cianureto no remédio dele. - Comenta.
Eddie: Envenenou os remédios? - Questiona confuso..
Uckermann: Virou o pior irmão desde Caim. - Comenta.
Eddie: Não foi isso o que aconteceu. - Comenta.
Saviñón: O que aconteceu? - Questiona, mas Eddie não diz nada. - Ok. - Saviñón e Uckermann se se levantam e ela pega seus papéis.
Eddie: Eu, é, é... - Gagueja. - Não, não pera aí. - Pede, mas Eddie se levanta da cadeira. - Pera aí. - Grita. - Eu estava lá, mas não a matei! - Revela. - E eu não matei o meu irmão! - Diz a eles. - Mas não importa o que eu diga, você não vão acreditar em mim! - Comenta.
Saviñón: Considerando que sua outra escolha é homicídio qualificado, eu arriscaria. - Comenta e Saviñón e Uckermann se sentam.
Eddie: Stephen matou Lila. - Revela. - O Stephen Addison. - Diz se sentando. - O irmão dela. - Se inclina sobre a mesa. - Tínhamos conversado sobre a doença do Joe. - Comenta. - O Stephen deve ter visto Joe naquele júri e o matou também. - Deduz. - O Stephen e a Lila era uma dupla de irmãos riquinhos, mimados, viciados em coca que precisavam comprar drogas. - Revela. - Então, me colocaram pra dirigir. - Diz a ela. - O Stephen ficou brincando lá, com a arma dele. - Comenta. - Este gângsterzinho do se achava muito poderoso, até que nos caímos no buraco e aí, pá. - Revela batendo as mãos..l
Uckermann: A arma disparou e a acertou. - Deduz.
Eddie: Ela morreu na hora. - Revela. - Eu surtei, mas Stephen ameaçou me incriminar se eu contasse a verdade. - Comenta. - Montes observa o interrogatório na sala de observação. - Eu tô assustado. - Comenta. - Eu, eu sou zé ninguém! - Diz a eles. - Ele tem advogados de milhões de dólares! - Comenta Montes cruza os braços. - A gente colocou o corpo no porta malas. - Revela.
Saviñón: E abandonou o carro? - Questiona.
Eddie: Stephen disse que, se o deixássemos no gueto, os policiais pensariam que havia sido um roubo de carro que deu errado, sei lá. - Montes abaixa a cabeça e ri irónico, já que foi exatamente o que houve.
Saviñón: O que aconteceu depois? - Questiona.
Eddie: Jogamos as roupas com sangue em uma cassamba. - Revela. - E eu fui falar com Joe no evento de caridade e eu contei o acontecido. - Cita. - Ele disse que não podíamos deixar a Lila no porta malas. - Comenta. - Mas quando Joe chegou lá, os policiais já tinham prendido o cara negro. - Diz a ela. - Então, o Joe foi até a cassamba e pegou as roupas do Stephen pra garantir. - Comenta.
Uckermann: O Joe deve ter contado isso pro promotor. - Comenta com Saviñón e ela concorda.
Eddie: É tudo culpa minha. - Comenta. - O meu irmão está morto e a culpa é minha. - Diz a ele.
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Saviñón coloca a foto de Stephen na placa do crime. Uckermann estava sentado em cima da mesa Saviñón e Montes estava junto com eles.
Saviñón: Podemos pegar que o Stephen estava no bar de Lila naquela noite, mas sem evidência física, tudo o que temos é a palavra do Eddie. - Comenta. - O que acha devemos fazer, capitão? - Questiona.
Montes: Eu sinto muito. - Comenta. - Não há nada que possa fazer. - Comenta e se vira.
Uckermann: Como assim? - Questiona e Montes pega seu casaco e põe no seu braço. - Vamos deixar ele sair dessa? - Questiona.
Montes: Eu disse isso? - Questiona e vai saindo.
Saviñón: Senhor, aonde está indo? - Questiona.
Montes: Falar com um velho amigo. - Comenta e sai, Saviñón e Uckermann apenas se olham.
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