Lei e assassinato (Parte 3)

Chávez bate na porta do apartamento de Joe.

Chávez: É a polícia. – Avisa e eles entram.

Herrera: Sabe, o assassinato de Joe, é uma verdadeira tragédia. – Comenta.

Chávez: Todo assassinato é uma tragédia. – Diz a ele.

Herrera: É, todo assassinato é uma tragédia, mas Joe é especial. – Diz e vai até o banheiro. – Ele era um delinquente juvenil que se regenerou. – Comenta e abre a porta do armário do banheiro. – Um cidadão que recomeçou a vida. – Chávez olha em baixo da cama. – Que acreditava no sistema. – Chávez dá a volta na cama. – E o que ele ganhou com tudo isso? – Questiona e Herrera mostra a Chávez a receita no armário de remédios.

Chávez: Hum. – Suspira. – Pílulas envenenada. – Comenta.

Herrera: Mm-hmm. – Concorda e Chávez pega um saco de provas e abre.

Chávez: Os covardes morrem muitas vezes, os valentes só sentem o gosto da morte uma vez. – Cita.

Herrera: Você não é o Uckermann. – Diz a ele.

Chávez: Eu sei que não sou o Uckermann. – Diz a ele.

Herrera: Então para de imitar ele. – Pede e põe o vidro de remédio de Joe dentro do saco de evidências e saí.

Chávez: O que? – Questiona o seguindo enquanto fecha e guarda o saco de evidências no bolso. – Eu não posso citar Shakespeare? – Questiona vão para outra sala e veem uma porta se fechar.  Eles sacam suas armas. – Sou um renascentista. – Comenta.

Herrera: Decorar uma frase não torna você um homem renascentista. – Diz a ele enquanto se aproximam da porta.

Chávez: E se decorasse duas? – Questiona e Herrera vai para o lado da porta.

Herrera:  Você decorou duas? – Chávez fica para trás para cobri-lo.

Chávez: Não, mas e se decorasse? – Questiona ambos estão com armas em punho e Chávez faz um sinal para Herrera abrir a porta.

Herrera: Depende da frase. – Diz a ele e então Herrera abre a porta. Um homem sai correndo do armário indo em direção a Chávez que o vira por cima do ombro e ele cai deitado no chão. Herrera e Chávez engatilham suas armas e apontam para ele no chao

Herrera: Agora, fala quem é você? – Questiona e Chávez alonga o pescoço.
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Chávez e Herrera estão na sala de interrogatório, interrogando o homem que encontraram no apartamento de Joe.

Chávez: Hank Ponzell. – Diz passando atrás dele com uma pasta de arquivos em mãos. – Antigo residente da casa de recuperação de Joe Mcusic. – Passa atrás de Herrera que estava em pé e para ao seu lado. – Até ser despejado porque Joe negou a prorrogação. – Comenta.

Herrera: Isso isso deve ter te deixado louco, né, Hank? – Questiona.

Hank: Você não entende. – Diz a ele.

Herrera: Não, não eu entendo. – Diz se sentando. – O Joe te botou na rua e você envenenou ele. – Diz a ela. – O resultado mostrou que essas cápsulas deu positivo continham cianureto. – Comenta.

Hank: Se eu tivesse envenenado, por que ainda estaria em seu apartamento? – Questiona.

Saviñón: Pra se livrar das outras cápsulas, pra que não descubrissemos, pra esconder as evidências. – Cita.

Hank: Eu passei o dia fora. – Revela. – Alguém pode ter entrado lá. – Sugere. –
Eu mataria o Joe. – Garante. – Ele era meu amigo. – Comenta.

Chávez: Com amigos assim. – Zomba.

Herrera: É. – Concorda.

Hank: Eu não o envenenei. – Diz a ele. – O Joe liberou pra ficar lá. – Revela. – Cheguei ao meu limite de tempo na casa de recuperação e não tinha para onde ir. – Diz a eles. – O Joe ignorou as regras e me deixou ficar com ele. – Comenta.

Herrera: Então por que você tava brincando de esconde-esconde no armário dele?

Hank: Eu estou em condicional. – Revela. – Quando ouço a polícia e meus instintos de ex preso voltam. – Comenta.

Herrera: Legal. – Comenta. – Se você é inocente, fala, I Joe tava enrolado? – Questiona mas ele fica quieto e põe a mão na testa.

Chávez:  Olha só, você não entendeu a situação. – Diz e ele e Herrera se inclinam sobre a mesa. – Está em condicional e está envolvido em uma investigação de homicídio. – Revela. – Ou vamos te mandar pro presídio antes da revista da noite. – Ameaça.

Hank: Falou. – Revela. – Eu quebrava uns galhos pro Joe, tá certo? – Questiona. – Buscar roupas na lavandaria, ir ao mercado. – Cita. – Algumas semanas, ele me deu um envelope pra levar pra uma moça. – Revela.

Herrera: O que havia no envelope? – Questiona.

Hank: Dinheiro, uns dois mil. – Herrera levanta a sobrancelha. – Mas não sei para o que era, eu juro. – Diz a eles. – Joe falou que largou essa vida de criminoso, mas parece que ele ainda tá envolvido. – Revela.

Herrera: Quem é a moça pra quem você entregou o envelope? – Questiona.
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Saviñón e Uckermann caminham até uma mulher que está de costa para eles abrindo uma gaveta e pegando sua bolsa, ela era Sandy Jenkins. Ela fecha a gaveta.

Saviñón: Senhorita Jenkins? – Chama e Sandy se vira para eles.

Sandy: Sim? – Diz a eles, Saviñón mostra ela seu distintivo, Saviñón e Uckermann param na frente dela. Sandy suspira com um olhar "Estou preso" em seu rosto.

Saviñón: Mora na avenida West End número 3751? – Questiona.

Sandy: Moro. – Confirma.

Saviñón: Temos que conversar. – Comenta.

Sandy: Fui eu. – Diz a eles e Saviñón e Uckermann se olham. – Fui eu. – Repete. – Fui eu. – Eles a olham.

Uckermann: Você matou ele? – Questiona.

Sandy: Ah, meu Deus, não! – Nega. – Claro que não! – Diz a eles. – Porque achou isso? – Questiona.

Uckermann: Porque você disse "Fui eu." – Comenta.

Sandy: Ah, não, não, eu não matei não. – Diznq eles. – Que isso? – Questiona. – Meu Deus. – Saviñón suspira. – Eu fiz outra coisa. – Diz a eles. – Uma coisa horrível. – Diz sussurando a palavra "horrível".

Saviñón: A senhorita é oficial de justiça. – Diz a ela. – Por que o Joe McUsic lhe deu tanto dinheiro? – Questiona.

Sandy: Ele me pagou para colocá-lo naquele júri. – Revela.
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Sandy Jenkins agora estava na sala de interrogatório, sendo interrogada por Saviñón e Uckermann

Sandy: O Joe McUsic veio falar comigo e disse que queria fazer parte daquele júri. – Revela. – Eu não vi o mal algum. – Comenta dando de ombros.

Saviñón: Claro, especialmente se iria lucrar com isso. – Diz irónica.

Sandy: Minha colega de quarto saiu de casa  há dois meses. – Diz a ela. – Eu precisava de uma grana extra pro aluguel, e pensei, quem vai saber? – Questiona. – É um júri. – Diz a ela. – Por favor, por favor, não me mande para a prisão. – Súplica. – Todos os dias eu vejo mulheres sendo presas e eu não vou aguentar isso. – Diz a ela. – Vou virar marionete de presidiária assim que chegar lá. – Comenta.

Saviñón: Tá bem. – Concorda. – O Joe pediu especificamente para participar do julgamento de Otis Williams? – Questiona.

Sandy: Isso. – Confirma. – Ele o insistiu pra eu o colocasse na seleção daquele júri. – Revela.

Saviñón: Ele te disse por quê? – Questiona.

Sandy: Não. – Nega. – Mas era o caso Lila Addison, imaginei que ele quisesse publicar  um livro sobre o caso, sei lá. – Comenta. – Eu juro, tudo o que fiz foi colocá-lo no grupo. – Garante. – Ele passou pela seleção do júri. – Revela.
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Saviñón e Uckermann estão na sala de Montes falando com ele.

Saviñón: Examinaram  o computador de Joe. – Avisa. – Não há evidências de que escrevesse um livro ou fizesse anotações do julgamento. – Revela e Montes sai de seu escritório, Saviñón e Uckermann o acompanham.

Montes: Então o jurado assassinato pagou pra ser parte do júri, e ainda não temos ideia do porquê. – Comenta.

Uckermann: Um assassinato, um mistério, embrulhado dentro de um suspense de tribunal. – Cita. – Não acredito que John Grisham não tenha escrito este livro. – Comenta.

Montes: Assim saberíamos o que havia de tão especial pro Joe nesse julgamento. – Comenta e eles param na mesa de Saviñón.

Saviñón: Talvez o Joe tivesse uma conexão pessoal com o julgamento, com a vítima Lila Addison, ou com o réu, Otis Williams. – Sugere..

Montes: Ele tem antecedentes? – Questiona.

Saviñón: Mm-hmm. – Confirma.

Montes: Vê se ele conhecesse Otis em outra época. – Pede. – Podem ter sido presos juntos, ou ido pro mesmo reformatório. – Sugere.

Saviñón: Boa ideia. – Comenta. – Vou checar. – Avisa.

Montes: Vou pedir a 74 enviar o caso da Lila Addison. – Comenta. – Você conversa com a família. – Manda. – Pode haver alguma ligação aí. – Supõe.

Saviñón: Tá bem. – Diz a ele, Montes sai Saviñón olha para Uckermann. – Boa noite. – Diz a ele.

Uckermann: Boa noite. – Saviñón sai também, Uckermann olha ao redor e pega seu celular e olha.
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Uckermann está em sua casa escrevendo quando Isabela entra.

Isabela: Ola pai. – Diz assim que o vê, Uckermann a olha. – Escrevendo? – Questiona, Isabela fecha a porta.

Uckermann: Tô. – Confirma e volta a encarar a tela do computador. – Como foi o seu dia? – Questiona e Isabela vai até uma porta a esquerda. – Se divertiu na Village? –  Questiona e Isabela abre a porta, era uma espécie de armário.

Isabela: Sim. – Confirma.

Uckermann: Foi pra outro lugar? – Questiona enquanto Isabela põe seu casaco no armário.

Isabela: Ah.... – Ela o olha para ele. – Não. – Nega. – Fiquei só lá pelo Village. – Diz a e e Uckermann para de digitar e levanta o olhar, mas não a olha, Isabela fecha por tá do armário.

Uckermann: Sério? – Questiona pondo o notbook de lado enquanto Isabela vai até o balcão da cozinha. – Puxa.... – Diz irónico e se levantando. – Nova York é uma grande. – Diz indo até ela. – Tantos bairros. – Comenta e Isabela se vira.

Isabela: É , mas eu só fiquei em Manhattan. – Mente e da a volta no balcão e indo até a geladeira.

Uckermann: Então, você não foi ao... – Uckermann para no balcão, Isabela abre a geladeira. – Brooklyn? – Questiona. – Williamsburg é bonito nesta época do ano. – Isabela para pegando a água na geladeira, o olha e fecha a porta.

Isabela: Como sabe? – Questiona.

Uckermann: Um amigo meu me contou. – Comenta. – Ele tava lá e te viu. – Diz a ela que se aproxima do balcão.

Isabela: Que amigo? – Questiona.

Uckermann: Amigo próximo. – Diz a ela. – JJ Adams. – Comenta.

Isabela: Ruga no nariz. – Diz a ele. – Deu pra perceber. – Comenta. – Você tá mentindo! –  Da volta no balcão.

Uckermann: Não, não tô, não. – Diz esfregando o nariz

Isabela: Então quem é JJ Adams? – Questiona.

Uckermann: Ele é um amigo meu. – Diz a ela e Isabela para na frente dele.

Isabela: Pera aí. – Pede lembrando de algo. – O JJ Adams foi o personagem de Leslie Nielsen em Planeta Proibido. – Comenta. –  Você tá mentindo! – Diz a ele. – Como você soube que eu tava lá? – Questiona. – Mandou me seguirem? – Questiona. – Tá monitorando meu cartão de metro ou meu cartão de crédito? – Questiona e para percebendo tudo. – Meu celular. – Deduz e Uckermann a olha. – Pai, me diz que você não Rastreou meu celular. – Pede.

Uckermann: Não estamos falando sobre o que eu fiz. – Diz a ela. – É sobre o que você fez. – Comenta. – Mentiu pra mim. – Revela.

Isabela: Ah por isso violou os direitos civis da sua filha. – Questiona.

Uckermann: Pera aí, eu teria que ser o governo pra violar... – Isabela o interrompe.

Isabela: a Você está rastreando cada passo meu! – Comenta.

Uckermann: Não, cada passo, não. – Nega.

Isabela: Bem-vindo ao livro 1984 estrelando mei pai como o grande irmão. – Diz irónica.

Uckermann: Não é uma questão de... – Isabela o interrompe novamente.

Isabela: O que vem depois? – Questiona. – Um chip no meu cérebro? – Sugere e vai até às escadas.

Uckermann: O que for preciso já que está escondendo coisas de mim. – Comenta e Isabela para no final da escada.

Isabela: Se você está tão interessado em saber o que eu tava fazendo, por que não pergunta no seu celular? – Questiona. – Deve ter um aplicativo pra isso. – Comenta irónica e sobe as escadas, Uckermann abre a boca para falar, mas desiste e respira fundo.
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Saviñón e Uckermann andam pelo corredor cada um com um copo de café na mão. Uckermann havia acabado de contar a ela sobre sua discussão com Isabela.

Saviñón: Você pediu por essa. – Comenta. – Caramba, você tem filha mais legal do mundo e a tratou como uma criminosa comum. – Diz a ele.

Uckermann: Talvez ela seja, então. – Comenta. – Ainda não sei por que ela mentiu sobre ida a Williamsburg. – Revela.

Saviñón: Com certeza nunca saberá. – Diz a ele. – A não ser que seu plano seja torturá-la. – Comenta e eles dobram o corredor. – Honestamente, o que eu fiz é tão errado? – Questiona.

Saviñón: Não acho que isso importe pra Isabela. – Comenta e eles viram o corredor. – Só que você perdeu a confiança dela. – Comenta.

Uckermann: É. – Diz parando em frente a mesa de Saviñón. – Eu sei. – Suspira. – Então, o que que eu faço? – Questiona.

Saviñón: Recupera. – Diz a ele. – Vamos, a família de Lila tá esperando. – Avisa.

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