Lei e assassinato (Parte 2)
Chávez analisa as imagens de vigilância do tribunal, Saviñón vai até ele que estava em sua mesa.
Saviñón: Chávez, encontrou alguma coisa? – Questiona.
Chávez: Ainda não. – Diz a ela. – O edifício tem muitas câmeras. – Apesar de ser um curto período de tempo, vai levar algumas horas pra ver tudo. – Avisa.
Herrera: Talvez não tenha sido o réu. – Avisa se aproximando dele. – Talvez devêssemos procurar um jurado. – Avisa.
Saviñón: O que você quer dizer? – Questiona.
Herrera: Tony Mueller... – Herrera abre uma pasta de arquivos. – Jurado número quatro. – Está desaparecido desde o assassinato. – Avisa. – Não compareceu num dos interrogatórios, não está atendendo o celular e os vizinhos o viram sair de casa com uma maleta. – Revela.
Saviñón: Tá, procura ele no vídeo. – Pede.
Herrera: Já transmiti um alerta. – Avisa.
Saviñón: Ah, transmitiu? – Questiona em tom de brincadeira.
Herrera: Mm-hmm. – Confirma sorrindo e indo para sua mesa.
Saviñón: Que bom. – Comenta e Saviñón se vira para sair e Montes a chama.
Montes: Saviñón. – Ela para ao ver ele vindo em sua direção. – O irmão do jurado morto está aqui. – Avisa e Saviñón o vê parado junto com um policial.
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Eddie Mcusic está na sala de entrevista com Saviñón. Ele andava de um lado para o outro.
Eddie: Eu achei que os tribunais fossem seguros. – Comenta em pé ali.
Saviñón: Sinto muito, sinto muito senhor Mcusic. – Diz a ele. – Estamos fazendo de tudo para descobrir o culpado. – Garante.
Eddie: Mas quem é que mataria o Joe? – Questiona.
Saviñón: Pode não ter a ver com seu irmão. – Diz a ele. – Pode ter a ver com o júri do qual ele fazia parte. – Avisa. – Você sabia que ele fazia parte do júri do caso Addison? – Questiona.
Eddie: Não. – Nega. – Não, eu só sabia que ele tinha sido convocado. – Comenta e se senta.
Saviñón: Pode imaginar alguma razão pelo seu irmão se tendencioso a favor ou contra o réu? – Questiona e ele sorri irónico
Eddie: Quando era garoto, o meu irmão teve uns problemas com a lei. – Revela. – Mas ele se endireitou. – Diz a ela. – Ele acreditava em segunda chance. – Comenta. – Até cuidava de uma a casa de recuperação. – Revela. – Ele não acreditava eram as terceiras, chances. – Comenta. – Ele é experiente pra saber que as pessoas não podem ser reabilitadas. – Revela.
Saviñón: Sabe se seu irmão tinha problemas com alguém no trabalho? – Questiona. – Considerando o tipo de pessoa com quem ele lidava. – Comenta.
Eddie: Não. – Nega. – O Joe era um cara querido. – Revela. – Ele ajudava as pessoas. – Comenta.
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Saviñón e Uckermann saem da cozinha com canecas de café
Uckermann: Você acha que Joe foi escolhido ao acaso ou você ele foi morto por causa do seu passado? – Questiona.
Saviñón: Já que na verdade isso não é um livro do Grisham, eu vou manter a mente aberta. – Avisa e param na mesa de Chávez que via as imagens da câmera de segurança do local. – Chavez, pode checar a casa de recuperação de Joe, pra ver se ele teve problemas com alguém lá? – Questiona.
Chávez: Os funcionários não sem lembram de conflitos. – Avisa. – Mas vão enviar uma lista dos residentes. – Avisa.
Herrera: Olha. – Se vira sentado em sua cadeira giratória. – O jurado desaparecido, a policia o pegou tentando sair da cidade. – Revelam. – Ele está a caminho. – Avisa e Saviñón e Uckermann se olham.
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Saviñón e Uckermann interditam Tony Mueller na sala de interrogatório. Ele estava nervoso e suando.
Saviñón: Estava com pressa de sair da cidade com pressa, senhor Mueller. – Diz a ele. – Algum razão? – Questiona.
Mueller: Não é óbvio? – Questiona. – To marcado pra morrer, cara. – Comenta.
Uckermann: Marcado pra morrer? – Questiona.
Mueller: Não pedi para ser jurado. – Diz a eles. – Eu fui entimado. – Revela e Uckermann olha para Saviñón. – Disseram para aparecer tal hora em tal lugar. – Questiona. – Esqueceram de falar que o amigo do réu ia me matar. – Comenta.
Uckerman: O amigo do réu, como assim? – Questiona confuso.
Mueller: É, um cara negro assustador. – Comenta.
Saviñón: Mas o que aconteceu exatamente, senhor Mueller? – Questiona.
Mueller: Ontem, esse cara me seguiu até o banheiro do tribunal e começou a conversar comigo sobre o julgamento. – Comenta.
Saviñón: Ele se identificou? – Questiona.
Mueller: Não. – Nega. – Mas ele ficou falando e falando que o Otis Williams era inocente, e que tinha sido acusado injustamente pelo sistema. – Revela. – Aí hoje de manhã, eu vi esse mesmo cara ao lado do réu do tribunal, na fila da frente me encarando. – Diz a ela.
Saviñón: Alguma vez o viu com Joe? – Questiona.
Mueller: Vi! – Confirma. – Por isso que, quando quando vi o Joe morrer bem na minha frente, eu sabia que era o próximo! – Comenta. – Por que eu deveria morrer? – Questiona. – Só estava tentando cumprir minhas responsabilidades cívicas! – Comenta.
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Saviñón: Obrigado por ter vindo, Senhor Mueller. – Diz o seguindo acompanhada de Uckermann, enquanto saem da sala de interrogatório. – Poderia descrevê-lo para fazer um retrato falado? – Questiona.
Mueller: Ele é um cara negro assustador. – Comenta.
Uckermann: Ajudar se você fosse um pouquinho mais específico. – Comenta.
Mueller: Ah, tá legal. – Eles param de andar. – Ah, olha como eu disse, ele é um cara grande, negro e assustador... – Cita se virando e olha na TV que tinha ali. – Chamado Wardell Williams, ele é primo do réu. – Revela e Chávez que ainda olhava as imagens da câmera de segurança olha para eles ao escutar aquilo
Saviñón: Eu achei que você não soubesse quem ele era. – Comenta.
Mueller: Eu não sabia, mas ele tá ali, ó. – Mueller aponta para a tela de TV montada atrás de Saviñón, o cara estava dando uma entrevista.
Chávez: Tem certeza? – Questiona.
Mueller: Claro, né? – Questiona parecendo meio óbvio.
Saviñón: Por quê? – Questiona.
Chávez: Enquanto vocês interrogavam o senhor Mueller... – Pede pra eles irem até lá com a mão. – Eu achei essas imagens. – Saviñón e Uckermann vão até a mesa de Chávez e olham no monitor. – Esse é Joe, o jurado na máquina de café minutos antes morrer, bem na área do crime. – Avisa e no vídeo, eles veem um homem se aproximar de Joe nas máquinas de venda automática. Chávez com gela a imagem e da zoom no homem que se aproximou da vítima.
Saviñón: O primo Wardel. – Comenta.
Saviñón: E olha só. – Chávez acelera um pouco a imagem e Wardell entrega a Joe seu copo de café e ao Joe sair Wardell da um tapa nas costas dele.
Uckermann: Parece que ele faz um café de matar. – Comenta irónico e Saviñón o olha. – Curtiu, não? – Questiona, Saviñón sorri irónica e desvia o olhar.
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Beckett mostra a Wardell o vídeo de vigilância da venda de café.
Wardell: Estão tentando me acusar com esta versão barata do atentado contra o Kennedy? – Questiona se encostando na cadeira.
Saviñón: Você e Otis sao mais do que primos. – Diz a ele andando pela sala. – Cresceram na mesma casa. – Cita. – São como irmãos. – Comenta.
Wardell: É, somos próximos. – Confirma. – E daí? – Questiona e Saviñón passa atrás dele na cadeira.
Uckermann: Então, faria qualquer coisa por ele. – Saviñón se senta, mas não ao lado de Uckermann, mas na parte lateral. – Incluindo matar um jurado que iria julga-lo.
Wardell: Cara, estão muito loucos. – Comenta.
Saviñón: Estamos? – Questiona. – Você falou com um jurado. – Comenta. – É intimidação de júri. – Comenta.
Wardell: Acusar um negro de um assassinato que ele não cometeu não é suficiente? – Questiona. – Agora querem uma acusação dupla? – Questiona. – Eu falei com um monte de gente naquele tribunal. – Revela. – Como ia saber qual deles fazia parte júri? – Questiona.
Uckermann: Hum, os crachás de jurado poderiam ser uma pista. – Comenta.
Saviñón: Através do video vigilância, os peritos conseguiram achar o copo de café que o Joe usou. – Revela. – Vão testar se há cianureto. – Avisa. – Por que você não abre o jogo enquanto podemos fazer um acordo? – Questiona e Wardell bate na mesa e se levanta da cadeira.
Wardell: EU JÁ FALEI QUE EU NÃO FIZ NADA! – Grita.
Saviñón: Wardel, senta aí, antes que eu faça você se sentar. – Manda e Wardell suspira e ri.
Wardell: Obviamente você é a policial durona. – Comenta e olha para Uckermann. – Aí, só sobrou pra você... – Aponta para Uckermann. – O bonzinho. – Aponta para Uckermann.
Uckermann: Eu não sou policial. – Diz a ele e Wardell se senta.
Wardell: Ah, não é policial? – Comenta.
Saviñón: O senhor Uckermann é um escritor. – Revela. – Ele nos acompanha eventualmente. – Diz a ele.
Wardell: Ah. – Ele olha para Uckermann. – Agora eu entendi. – Diz a ele olha para Saviñón e aponta ela. – Você inventa as mentiras... – Olha para Uckermann e aponta para ele. – E ele pública. – Comenta. – Tão me enquadrando do mesmo jeito que fizeram com meu primo. – Comenta. – Essa parada toda é uma conspiração. – Comenta.
Saviñón: Wardell, sem brincadeira. – Manda.
Wardell: Eu não tô brincando não. – Avisa e se inclina sobre a mesa.. – Me diz, por que entre tantos advogados da cidade, o promotor público está julgando o caso de Otis? – Questiona. – Será que não tem haver com ele se candidatar a prefeito e querer prender o meu primo pra que seus amigos ricos e poderosos se sintam seguros? – Questiona.
Saviñón: Olha, você não está se ajudando nenhum pouco até agora. – Comenta Wardell suspira e se encosta na cadeira.
Wardell: E você já imaginou tudo, não é? – Questiona a ela. – O meu primo Otis dando uma de vilão de novela e eu envenenado esse homem... – Mostra na tela. – Pra livrar o meu primo. – Diz a ele.
Uckermann: É o que parece. – Diz a ele.
Wardell: Parece que eu estou envenenando o café deste homem. – Aponta para a imagem que agora está pausada, ele se inclina de novo sobre a mesa. – Mas na verdade, tô entregando o café pra ele. – Diz a eles.
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Herrera saia cozinha tomando um gole de café em sua caneca, enquanto Saviñón e Uckermann saiam da sala de interrogatório.
Saviñón: Herrera? – Chama.
Herrera: Mm. – Para na frente deles.
Herrera: Consegue um mandado pro apartamento do Wardell? – Pede entregando um arquivo a ele. – E veja se há traços de cianeto. – Pede.
Herrera: Pode deixar. – Diz a ele e Herrera segue seu caminho e Saviñón e Uckermann caminham até a mesa de Saviñón. Uckermann mexia no celular.
Uckermann: Como dizem em juridiquês, perguntado e respondido. – Comenta e Saviñón o olha confusa. – Que pena. – Diz a ele. – Achei que houvesse mais na história do que isso. – Comenta.
Uckermann: Hum. – Uckermann vê algo, Saviñón e Uckermann se sentam.
Saviñón: "Hum," o que? – Questiona abrindo uma pasta de arquivos.
Uckermann: Isabela disse que ia até Village hoje, mas ela tá em Williamsburg. – Revela.
Saviñón: Como sabe que ela está em Williamsburg? – Questiona.
Uckermann: O GPS rastreou. – Revela.
Saviñón: Rastreou ela? – Questiona sem acreditar.
Uckermann: É, um aplicativo legal que eu baixei. – Revela. – Posso ver onde ela está a qualquer momento. – Comenta.
Saviñón: Ela sabe que tá fazendo isso? – Questiona e Uckermann ri.
Uckermann: Tá brincando? – Questiona. – Ela me mataria. – Comenta.
Saviñón: E seria justificado. – Comenta.
Uckermann: Eu sou o pai dela. – Diz a ela. – Se alguma coisa acontece, eu tenho que saber. – Comenta. – Muitos pais vasculham mexem nas gavetas dos filhos ou nos computadores. – Cita e levanta o telefone. – É menos invasivo. – Comenta e Saviñón olha para Uckermann incrédulo. O telefone na mesa de Saviñón toca e ela atende.
Saviñón: Saviñón. – Se identifica.
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Saviñón e Uckermann voltam ao necrotério para falar com Anahí. Ela então estante para Saviñón o copo que Joe havia tomado o café em um saco de evidências.
Anahí: O copo do café do Joe com cianureto. – Saviñón pega o saco de evidências. – Os peritos encontraram digitais do Joe e Wardell, mas faltou um detalhe muito importante. – Comenta e Uckermann a olha. – Cianureto. – Revela.
Vondy: Sério? – Questionam ao mesmo tempo.
Anny: É. – Confirma.
Saviñón: Bom, como ele foi envenenado? – Questiona.
Anny: Na autópsia, descobri resíduo de cianureto numa medicação cápsula com liberação gradual. – Revela.
Uckermann: Então, Joe tinha uma prescrição pra cianureto? – Questiona.
Anny: Não. – Nega. – Ele tinha prescrição pra corticoide. – Diz a eles. – E de acordo com o médico, ele tomava toda manhã pro sintomas de lúpus. – Revela. – Eu acho que o assassino trocou o conteúdo da cápsula de Joe e o substituiu por cianureto. – Comenta.
Saviñón: Então, quando Joe estava tomando a medicação, sem saber, ele se envenenou. – Comenta.
Anny: O problema é o seguinte. – Diz a ele. – Como o cianureto estava numa cápsula com liberação gradual projetada para não se dissolver no ácido estomacal, e sim no intestino... – Diz a ele.
Uckermann: Nosso cronograma já era. – Comenta.
Saviñón: Ah. – Saviñón suspira.
Anny: O Joe foi envenenado quase uma hora antes de sua morte, às 8h13 desta manhã. – Revela.
Saviñón: Isso foi antes dele chegar ao tribunal. – Diz a Uckermann.
Uckermann: Então quer dizer que o assassino não devia estar no tribunal. – Comenta.
Saviñón: A morte do Joe pode não ter nada haver com o julgamento. – Comenta.
Uckermann: Sabemos três coisas muito importantes. – Diz a ela. – Primeiro o assassino é diabólico. – Comenta. – Deixar alguém se matar sem saber. – Cita e pisca. – É pura maldade. – Comenta. – Segundo, nosso assassino conhecia Joe, ou pelo menos conhecia seus hábitos. – Deduz e Saviñón concorda. – Terceiro, o assassino foi uma mulher. – Comenta e Saviñón fica sem entender.
Saviñón: Hum? – Confusa.
Uckermann: Estatisticamente falando, envenenamentos são quase sempre cometidos pelo sexo frágil. – Comenta.
Saviñón: Ah, mas você esqueceu um detalhe muito importante, Uckermann. – Diz a ele.
Uckermann: Me ilumine. – Sussura em tom de súplica e ironicamente.
Saviñón: O assassino teve acesso as medicações do Joe. – Diz a ele. – Medicamentos qu não estava com ele. – Comenta. – Portanto, nosso assassino teve acesso ao... – Espera que Uckermann completo.
Uckermann: Ao apartamento. – Completa.
Saviñón: Bingo. – Comenta.
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