Encontros imediatos do tipo assassino (Parte 2)
Na delegacia Ted Carter esperava na sala de interrogação, sentado a mesa, a porta se abre Herrera, entra e Chávez passa em seguida e vai até a mesa, Herrera fecha a porta, eles iam interroga-lo.
Ted: Posso perguntar do que se trata? – Questiona Chávez se senta a frente dele na mesa enquanto Herrera caminha até a cadeira vazia ao lado de Chávez.
Chávez: Senhor Carter, seu cartão foi usado no Science Center ontem à noite às 7h42. – Diz a ele e Herrera se senta ao lado do amigo. – Pode dizer o que fazia lá? – Questiona.
Ted: Fui encontrar uma pessoa. – Revela.
Chávez: Marie Subbarao? – Questiona.
Ted: Por que está se metendo nisso? – Questiona.
Herrera: Estamos investigando a morte dela. – Revela e Ted o encara surpreso.
Ted: O que? – Questiona surpresa. – Marie não está morta. – Afirma. – Como estaria morta? – Questiona.
Herrera: Alguém a colocou numa câmara de altitude. – Revela.
Ted: Ah, caramba. – Comenta sem acreditar. – Quem faria uma coisa dessas? – Questiona.
Chávez: Ela foi morta por volta das 9 da noite. – Revela. – Pouco depois de você chegar ao Centro. – Comenta.
Ted: Não fui eu! – Diz entendendo o que ele queria dizer. – Não fui eu. – Repete. – Como pode pensar que eu faria uma coisa dessas? – Questiona.
Herrera: Você tinha um motivo. – Diz a ele e ele o olha. – Tinha acesso à câmara. – O lembra. – Por que você foi encontra-la?
Ted: Pra convidá-la para jantar. – Revela.
Chávez: Depois que Marie terminou com você e te demitiu, esperava que... – Ele o interrompe.
Ted: Não foi assim. – Avisa. – Eu saí. – Corrige. – Era muito doloroso ficar perto dela. – Comenta. – Aí, na quarta-feira, de repente, ela me ligou. – Diz a eles. – Me chamou pra tomar um café. – Revela.
Herrera: Por que ela faria isso? – Questiona.
Ted: Uma reconciliação, eu acho. – Diz a ele. – Ela me devolveu algumas camisetas antigas, alguns CDs que estavam com ela. – Revela. – Disse que se sentia mal com a forma como as coisas terminaram. – Comenta. – Achei que talvez tivéssemos uma chance, sabe? – Questiona. – Então, eu fui procurá-la no Centro. – Revela.
Chávez: O que aconteceu quando a encontrou? – Questiona.
Ted: Nada! – Diz a eles. – Conversamos por alguns segundos. – Comenta. – Ela parecia chateada com alguma coisa. – Revela. – Eu, eu tentei descobrir o que era, mas ela estava com pressa pra ir a algum lugar, então eu saí. – Revela. – Eu fui pra casa, cheguei lá às oito. – Diz a ele.
Herrera: Fique à vontade. – Diz a ele. – Vai ficar aqui por um tempo. – Avisa.
--------------------------------------------------------------
Saviñón andava pelo bulpen, indo em direção a Uckermann que estava parado em frente e encarando a placa do crime.
Saviñón: Os peritos vão examinar câmara de altitude. – Revela. – Quando tivermos os resultados, poderemos acusar o Ted Carter. – Comenta e passa atrás dele indo até sua mesa.
Uckermann: Me diz uma coisa. – Pede se virando e indo até ela. – Como Carter levou o corpo até os trilhos? – Questiona.
Saviñón: Bom, a câmara de altitude é bem próxima do estacionamento. – Comenta. – Então, ele deve ter jogado o corpo dela no carro, a levou até a estação ferroviária e jogou nos trilhos. – Deduz.
Uckermann: Quer uma explicação melhor? – Questiona.
Saviñón: Hmm? – Questiona e Uckermann mostra o livro que encontrou no carro da vítima. – Temos uma solução terrena pra este mistério e você está decepcionado. – Uckermann abaixa o livro. – Eu entendo. – Comenta. – Mas isso? – Questiona. – Sério? – Zomba.
Uckermann: Pera aí, Marie disse que alguma coisa tinha mudado a vida dela. – A lembra. – O que seria mais impactante vida do que ser abduzida por esse cara? – Questiona e Saviñón se senta.
Saviñón: Pera aí, Castle, nós sabemos que não existe isso de abdução por alienígenas. – Diz a ele.
Uckermann: Mesmo assim os abduzidos relatam as mesmas experiências. – Diz folheando o livro em busca de algo. – A luz branca, os flashes de memória. – Cita.
Saviñón: Porque todos eles leram os mesmos livros. – Explica. - Então, é claro que eles vão descrever o mesmo evento. – Comenta. – A estrada escura e solitária, a luz brilhante vinda do nada, lembranças de terem sidos cutucados. – Cita.
Uckermann: Acho que a palavra que está procurando é "sondado". – Comenta. – É claro, tem um implante alienígena que é usado para rastrear os abduzido. – Revela mostrando a ela no livro.
Saviñón: Lembrei do lego que ficou preso no meu nariz quando tinha seis anos. – Comenta.
Uckermann: O que? – Questiona surpreso e Herrera se junta a eles.
Herrera: Ah, pessoal? – Eles o olham. – Os peritos examinaram a câmara de altitude. – Revela. – Não acharam nada. – Revela.
Saviñón: O que? – Questiona incrédula. – Era a máquina que estávamos procurando, bem no edifício onde Marie e o ex-namorado trabalhavam, ela tem que ter sido a arma do crime. – Comenta.
Herrara: Não tem sangue, nem tecido. – Cita. – Tá limpa. – Revela e Uckermann a olha.
Saviñón: Isso não faz o menor sentido, não tem lógica. – Comenta e Uckermann bate no livro que está em sua mesa e Beckett dá um tapa na mão dele. – Checa outras câmaras de altitude. – Pede.
Herrera: Elas não crescessem em árvores. – Comenta.
Saviñón: Ela não deve ser a única na cidade. E procura qualquer outro aparelho que causem os mesmos efeitos. – Pede.
Herrera: Tá bem, eu vou tentar. – Dá de ombros e sai.
Saviñón: Se não é uma câmara de altitude, onde pode ter sido? – Questiona e Uckermann assobia o tema dos Arquivos X e Saviñón o olha. – Além disso. – Cita e o telefone toca e ela atende. – Saviñón. – Se identifica.
--------------------------------------------------------------
Saviñón e Uckermann vão até Anny no necrotério.
Saviñón: Anahí, o que achou? – Questiona.
Anny: Não foram as respostas que eu procurava. – Confirma. – Em vez disso, mais perguntas. – Revela.
Uckermann: Deliciosamente enigmático. – Comenta.
Anny: Pela natureza única das lesões da Marie, eu documenta-las inteiramente antes de conduzir a autópsia. – Comenta e ela mostra um raio-x que tirou do corpo dela. – Quando estava raio-x, eu vi isso inserido na cavidade nasal. – Mostra no raio-x e Uckermann começa a procurar algo no livro.
Saviñón: O que é isso? – Questiona.
Anny: Não faço ideia. – Diz a ele.
Uckermann: Me chamar de louco... – Sussurra ao encontrar o que procurava e olha pro raio-x. – Mas isso parece ... – Ele coloca o livro lado a lado com o raio-x. – Um implante ET. – Comenta.
--------------------------------------------------------------
Uckermann sentado no sofá lia o livro que achou no carro de Marie.
Uckermann: O que que esses ETs procuram fazer a sondagem justo nessa área? – Questiona confuso, Isabela chega por trás dele.
Isabela: Vamos conversar sobre o jantar? – Questiona e Uckermann leva um susto.
Uckermann: Ah, não convenceu sua avó a ficar longe da cozinha. – Comenta deixando o livro de lado. – Vou comprar uns estoques de sacos de lixo e de antiácidos. – Diz a ela.
Isabela: Não, não é isso, é... – Hesita. – Sobre os pais do Ashley. – Diz por fim.
Uckermann: O que tem eles? – Questiona.
Isabela: Ele é professor de economia. – Diz a ele. – Os dois são pessoas sérias, pai. – Revela. – Você vai precisar ser mais ... – Procura a palavra certa. - Conservador. – Diz a ele.
Uckermann: Eu posso ser conservador. – Comenta. – E se eu ficar meio soltinho, você pode discretamente me avisar dando um chute na minha canela. – Comenta.
Isabela: Eu não vou estar aqui. – Avisa. – Eles acham melhor que sejam só você e a vovó. – Explica.
Uckermann: Você vai me deixar sozinho? – Questiona.
Isabela: Você vai se sair bem. – Garante. – Eu só queria garantir que você vai causar uma boa impressão. – Comenta.
Uckermann: Confie em mim, vou tentar. – Diz a ele.
--------------------------------------------------------------
Uckermann vai até Saviñón, com dois copos de café nas mãos, ela anota algo na placa do crime.
Uckermann: O que acha de gastos deficitários numa crise econômica? – Questiona e Saviñón pega o café que ele entrega a ela.
Saviñón: Obrigada. – Agradece. – Eu concordo com a teoria da maioria dos economistas. – Revela. – Gasto deficitário são aceitáveis, se forem direcionados para investimentos público, como infraestrutura, defesa, educação, pesquisa. – Comenta e Uckermann se surpreende.
Uckermann: Nossa. – Comenta surpreso. – De onde saiu essa resposta? – Questiona.
Saviñón: Eu fiz um semestre de teoria econômica. – Revela. –Que pergunta maluca é essa? – Questiona.
Uckermann: Iniciando um novo tipo de conversa. – Comenta.
Saviñón: Nós começamos a conversar, então acho que funcionou, não foi? – Questiona. – É não foi. – Confirma e vai até sua mesa Uckermann a acompanha
Uckermann: É pro jantar com os pais do Ashley. – Revela. – O pai dele é um daqueles economistas chatos, sabe? – Questiona. – E eu quero conquistá-los, quero eles do meu lado. – Comenta. – Mas e se não gostarem de mim? – Questiona.
Saviñón: Ah, que isso Uckermann? – Questiona. – Vão gostar de você. – Garante.
Uckermann: Sério? – Questiona.
Saviñón: É. – Ele pega uma pasta de arquivos aberta e encara Uckermann.
Uckermann: Obrigado. – Comenta.
Saviñón: É só não ser você mesmo. – Comenta e sai andando Uckermann suspira.
Uckermann: Me pegou. – Uckermann vai atrás dela.
Uckermann: E o que sabemos sobre o implante misterioso? – Questiona.
Saviñón: Não é um implante. – Revela. – A Anahí disse que é um fragmento de metal e está fazendo testes nesse momento. – Avisa e Dulce pega uma pasta arquivo de uma das prateleiras.
Uckermann: Como é que foi parar no nariz dela? – Questiona enquanto Saviñón examinava a os arquivos na pasta de arquivos.
Saviñón: Talvez seja uma peça da câmara de altitude que se instalou no nariz. – Supõe.
Uckermann: A câmara que não encontramos. – Questiona?
Saviñón: Ainda. – Diz a ele. – A câmara de altitude que não encontramos ainda. – O corrige. – E tenho certeza de que, assim que acharmos, nos levará direto ao nosso assassino. – Ela se vira para voltar a sua mesa Uckermann a acompanha andado para trás.
Uckermann: Percebi que você disse "assassino" e não "Ted Carter". – Comenta e se vira começando a andar para frente, lado a lado com ela.
Saviñón: É, Carter tem sim um álibi. – Revela. – Ele pediu pizza na noite da morte da Marie e assinou o recibo às 8:25. – Eles chegam à mesa de Saviñón
Uckermann: Álibis em trinta minutos ou menos. – Comenta tirando o livro de baixo o braço e pondo seu café em cima da mesa. – Até o momento, não temos suspeitos humanos. – Comenta.
Saviñón: Por definição, "sem suspeitos" significa "sem suspeita humano". – Comenta pondo a mão na cintura e Chávez chega até eles.
Chávez: Um pode estar a caminho. – Comenta. – Chequei as ligações da Marie no trabalho. – Diz a eles. – Ela fez uma ligação de trinta minutos antes de sair na quarta-feira. – Revela.
Saviñón: Ligou pra quem? – Questiona.
Chávez: Benny Stryker. – Revela.
Uckermann: O Benny Stryker? – Questiona. – Este Benny Stryker, o renomado autor de Contatos De Quarto Grau? – Questiona entregando o livro a Saviñón.
Chávez: Isso mesmo. – Comenta.
Saviñón: Uma astrofísica e um ufólogo? – Questiona. – Não é como água e óleo? – Compara.
Chávez: Na verdade, já foram colegas. – Diz a eles. – Há três anos, ele e a Marie foram membros da mesma equipe, mas Marie achou que esse papo de OVNI acabaria com a credibilidade. – Comenta. – Então, ela o retirou da equipe. – Revela. – Pelo que ouvi, isso criou hostilidade entre eles. – Comenta.
Saviñón: Onde podemos encontrar o Stryker?
--------------------------------------------------------------
Benny: Presos numa sala branco e gelada. – Diz enquanto fazia um discurso para uma roda de pessoas. – Rostos estranhos nos observando. – Comenta. – Essas são imagens que irão nos assombrar, mas também irão nos unir e nos ajudar a lembrar. – Saviñón e Uckermann chegam ali. – Que não escolhemos isso, fomos escolhidos. – Diz a eles.
Pessoas que assistiam o discurso: Fomos escolhidos.
Benny: Mais uma vez. – Pede.
Benny/ Pessoas que assistiam o discurso: Nós não escolhemos isso, fomos escolhidos. – Uckermann ri em tom de zombação.
Uckermann: Ele é o Tony Robbins das abduções alienígenas. – Comenta.
Benny: Vejo que temos alguns novos membros. – Comenta ao ver Saviñón e Uckermann ali. – Talvez queiram se apresentar e contar suas histórias. – Saviñón mostra seu distintivo a ele. – An? – Confuso.
--------------------------------------------------------------
Benny Stryker coloca água em um copo.
Benny: Realmente acham que eu tenho alguma coisa a ver com a morte de Marie? – Põe a jarra de água na mesa.
Saviñón: Senhor Stryker, onde estava na quinta-feira às 9 da noite? – Questiona.
Benny: Numa noite de autógrafos. – Revela. – No Queens. – Especifica.
Saviñón: Mas o senhor teve contato recente com Marie. – Comenta. – Na verdade, ela telefonou pra você na quarta. – O que lembra. – Qual foi o assunto? - Questiona
Benny: Eu poderia te contar, mas vejo que não vai acreditar. – Comenta.
Saviñón: Seja o que for estamos aqui pra escutar. – Comenta.
Benny: Bom, não foi uma experiência minha. – Diz indo até um sofá e os três se sentam. – A Marie me ligou na semana passada em crise. – Comenta. – Ela captou explosões irregulares de microondas em seu radiotelescópio. – Revela. – Não era só um ruído ambiente vindo universo. – Diz a eles. – Era um sinal vindo de algum lugar próximo, com um padrão repetitivo. – Revela.
Uckermann: Como num... – Ele hesita em perguntar. – Contato? – Questiona.
Benny: Bom foi que ela achou. – Revela. – Então, ela reservou mais tempo em uma matriz de radiotelescópio e estudou aquela seção no céu, que foi quando o problema começou. – Comenta.
Saviñón: Que problema? – Questiona.
Benny: Supressão do tempo. – Comenta. – Quatro horas perdidas no domingo. – Cita. – Aí ela começou a ter flashbacks de memória. Uma sala branca, um rosto embaçado fazendo perguntas. – Revela.
Uckermann: Está dizendo que Marie foi abduzida por alienígenas? – Questiona.
Benny: Os indicadores clássicos estavam lá. – Comenta. – Só tentei ajudá-la a entender tudo isso. – Comenta.
Saviñón: Depois que a Marie ligou na quarta, ela saiu do Centro. – Diz a ele. – Sabe para onde ela foi? – Questiona.
Benny: Ela disse que ia conseguir uma prova do que sabia que estava lá. – Comenta.
Uckermann: Prova de ETs, ela conseguiu? – Questiona.
Benny: Não tive mais notícias dela. – Diz a ele. – Eu imagino que eles a tenham detido antes que ela chegasse a verdade. – Revela.
Saviñón: Quem? – Questiona.
Benny: O governo. – Revela. – Eu avisei a ela que estava sendo seguida. – Diz a ela. – Por homens determinados a manter a existência deles em segredo. – Comenta.
Uckermann: É que nem o filme do Will Smith. – Comenta com Saviñón. – Homens De Preto, só que sem engraçado. – Diz a ela.
Benny: Esses agentes são reais, senhor Uckermann. – Comenta. – Eles temem que a revelação de que não estamos sozinhos seja muito chocante. – Comenta. – Poderia haver uma histeria, nações desabariam. – Cita. – É por isso que eles tentam desacreditar os que acreditam como eu e eliminar pessoas que ameaçam expor a verdade. – Explica. – Pessoas como Marie. – Cita.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top