Ele está morto, ela está morta (Parte 5 última)

Nick: Pegaram o cara errado, eu não matei a vidente. – Avisa sentado em frente a Uckermann na sala de interrogatório, Saviñón estava em pé.

Saviñón: Sabemos que ela veio vê-lo. – Diz a ele.

Nick: É, disse que precisava falar comigo em particular. – Diz a ela. – Disse que era urgente, tinha algo a ver com minha mulher. – Comenta. – Então, eu saí mais cedo e fui para o escritório dela. – Revela.

Saviñón: E o que você fez quando chegou lá? – Questiona.

Nick: Nada. – Diz a ela. – A porta tava trancada. – Comenta. – Fiquei batendo por dez minutos, mas ninguém atendeu. – Diz a ela. – Achei que tava me ignorando e fui embora. – Comenta.

Saviñón: É uma história bem conveniente. – Comenta irônica.

Nick: É verdade. – Diz a ela.

Saviñón: Tudo bem. – Comenta. – Então vamos começar a falar sobre Emilio Casillas. – Diz a ele e Nick respira fundo.

Nick: O que tem ele? – Questiona.

Saviñón: Você sabia que ele dormia com sua mulher. – Diz a ele.

Nick: Eles achavam que estavam sendo muito cuidadosos, mas, eu sabia. – Comenta.

Saviñón: Então o que você fez? – Questiona.

Nick: Nada. – Diz a ele.

Saviñón: Jura, Nick? – Questiona se curvando sobre ele na mesa. – Espera mesmo que eu acredite que você ficou sentado e deixou seu chefe tirar sua esposa de você? – Questiona intimidadora. – Acha que sou idiota? – Questiona.

Uckermann: Ela não é tão idiota. – Nick olha para Uckermann e volta a olhar para Saviñón.

Nick: Acho que agora não faz diferença, eu... – Comenta. – Quando eu descobri, fui até o Emilio e pedi a ele que para que ele parasse de vê-la. – Revela.

Uckermann: E o que houve? – Questiona.

Nick: Ele disse não. – Revela. – Disse que tava apaixonado por ela. – Diz a eles. – Ameacei contar pra esposa dele e ele apenas disse: "Faça o que quiser". – Comenta. – E aí, decidi que não ia fazer o trabalho sujo para ele. – Revela. – Se ele queria abandonar a esposa de 30 anos, devia ser homem o bastante pra fazer isso ele mesmo. – Comenta. – Mas eu queria salvar meu casamento, então eu calei a boca. – Revela. – Duas semanas depois, ele tava morto. – Diz a eles.

Saviñón: E você não participou em nada, é o que está dizendo? – Questiona.

Nick: Participar como? – Questiona confuso. – Ele teve um ataque cardíaco. – Diz a ele. – Ficou tão estressado de ter que trair e mentir pra mulher que acabou morrendo. – Comenta e Chávez abre a porta da sala de interrogatório.

Chávez: PennyMarchand tá aqui. – Avisa e ele a olha. – Disse que é urgente. – Comenta. 
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Saviñón e Uckermann vão até Penny que estava de costas para eles no corredor.

Saviñón: Penny? – Ela se vira para ele. – O que houve? – Questiona.

Penny: Detetive, eu tenho uma coisa muito importante pra te contar. – Avisa.

Saviñón: Ah, Penny, é sobre o homem misterioso? – Questiona. – Porque realmente eu não conheço nenhum Alexander. – Avisa.

Uckermann: Alexander? – Questiona a olhando.

Saviñón: É, eu te conto depois. – Diz a Uckermann. – Penny, estou no meio de uma investigação...

Penny: Detetive, vocêtem que me escutar. – Pede pegando a mão de Saviñón. – Eu sei quem matou aminha mãe. – Diz a ela.
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Saviñón e Uckermann estão com Penny na sala de entrevista.

Saviñón: Pera aí, deixe-me ver se entendi. – Pede tentando raciocinar. – Está me dizendo que sonhou que que sua mãe foi assassinada pelos maçons. – Questiona.

Penny: No meu sonho, eu estava jantando com minha mãe num templo maçônico. – Começa a explicar. – Ela estava muito preocupada. – Diz olhando para Uckermann. – Ficava apontando pra uns homens na sala e dizendo: "Pergunte aos maçons o que aconteceu. É a único jeito de resolver isso." – Diz a ela.
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Saviñón entra na sala de conferencias com uma pasta em baixo do braço, Uckermann, Herrera e Chávez estão sentados em volta da mesa.

Saviñón: O que tem de novo? – Questiona.

Chávez: O álibi de Steve Adams confere. – Diz a ela.

Herrera: E quanto a Nick Johnston? – Questiona.

Saviñón: Eu falei que ele não podia sair da cidade, até resolvermos tudo.

Uckermann: O bom, é que com essa pista sobre os maçons, passamos a ter um monte de suspeitos. – Comenta.

Cáverrera: Maçons? – Questionam ao mesmo tempo.

Saviñón: Ignorem. – Diz a Herrera e Chávez. – E Paula e Marina Casillas, se eles sabiam que Emilio tava traindo, esse seria um motivo. – Comenta.

Uckermann: Talvez eles tenham descoberto que Vivien estava investigando sua morte dele. – Sugere.

Saviñón: Mas eram clientes da Vivien. – Comenta. – E por que assassinas iriam consultar uma vidente? – Questiona.

Chávez: Elas têm álibi pra noite que a Vivien foi morta. – Revela. –Interrogamos pessoas que frequentavam o onde elas jantavam, estiveram lá das 17 horas até as 19h.

Saviñón: O restaurante ficava próximo ao escritório da Vivien? – Questiona.

Chávez: Fica na esquina, um lugar novo lugar, é... – Diz vendo o papel. – Masons. – Diz a eles e Uckermann fica de queixo caído Saviñón ao ver a cara de Uckermann revira os olhos.

Uckermann: Pergunte aos maçons que você vai resolver tudo. – Comenta.

Saviñón: Melhor não se empolgar. – Comenta e Uckermann tira o papel da mão de Chávez e estica para Saviñón.

Uckermann: Pergunta aos Masons, por favor. – Pede. – Só desta vez. – Saviñón morde o lábio inferior. – Acredita. – Diz a ela.

Herrera: Você sabe o que tá rolando aqui? – Questiona se abaixando para falar com Chávez, melhor.

Chávez: Não sei não. – Diz a ele.

Herrera: Eu também não. – Comenta.

Saviñón: Não importa o que acontecer, nunca mais vamos falar sobre isso. – Diz a ele e pega o papel da mão dele se dado por vencida. – Ela pega o celular e digita um número. – Olá, aqui é a Detetive Dulce Maria Saviñón policia de Nova York. – Diz a ela. - Quero falar com o proprietário, por favor? – Pede. – Olá, senhor Mason, gostaríamos de fazer algumas perguntas. – Diz assim que ele atende.
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Paula e Marina estavam na sala de interrogatório sentadas em frente a Saviñón e Uckermann.

Saviñón: Senhora Casillas, de quem foi a ideia inicial de procurar Vivien Marchand? – Questiona.

Paula: Tivemos um dia muito cansativo. – Diz a ela.

Saviñón: Por favor, responda pergunta. – Questiona.

Marina: Foi ideia minha. – Diz ao lado da mãe. – Mamãe achou que era caro, mas eu sentia tanta saudade do papai que valia a pena. – Comenta.

Saviñón: E o fato dela saber assuntos particulares sobre seu pai? – Questiona.

Marina: Pareci que a gente estava com ele. – Comenta. – Como se ele estivesse no quarto. – Compara.

Saviñón: Na noite em que Vivien Marchand foi morta, vocês duas foram jantar com amigos no Mason's. – Diz a elas.

Marina: Isso mesmo. – Confirma. – É um lugar novo. – Diz olhando para a mãe. – Minha mãe queria conhecer. – Revela.

Saviñón: O garçom confirma que vocês estiveram lá das 17 às 19:30. – Revela. – Como foi sua refeição? – Questiona. – Tomaram vinho? – Questiona.

Marina: Isso. – Confirma. – Não. – Diz a ela. – Eles não podem vender bebida, então nós trouxemos. – Revela.

Saviñón: Então, vocês levaram garrafa de vinho? – Comenta.

Marina: Não. – Nega. – Mamãe foi até a loja e comprou uma garrafa. – Revela. – Ficou fora uns vinte minutos fora. – Diz a ela.

Saviñón: E que horas foi isso? – Questiona.

Marina: 17:15, talvez. – Revela. – Mas o que isso tem haver? – Questiona.

Saviñón: Fomos à loja de bebidas. – Revela. – Você não comprou aquela garrafa de vinho às 5:15, por esse recibo aqui. – Mostra o recibo um saquinho de evidencias. – Você comprou às 15:12 e na mesma hora, você comprou um picador de gelo. – Diz a ela, mostrando.

Marina: Não to entendo. – Diz olhando para a mãe ao seu lado.

Saviñón: Você comprou a garrafa de vinho e depois aí deixou de lado. – Diz a ela. – E depois, às 17:15, deixou o restaurante e foi direto para o escritório de Vivien e a matou. – Diz a ela.

Uckermann: E depois pegou a garrafa de vinho e voltou pro restaurante, jantou com sua filha e seus amigos. – Conclui.

Marina: Isso é loucura! – Comenta. – Mãe, fala pra eles. – Pede. – Por que ela faria isso? – Questiona.

Uckermann: Pra encobrir o outro assassinato. – Diz a ela. – O do seu pai. – Revela.

Saviñón: Você descobriu que Emilio estava te traindo ou ele te contou? – Questiona.

Paula: Ele me disse que tinha conhecido alguém, que ela era jovem e muito bonita e que eu era apenas uma velha chata. – Revela. - Eu peguei um pouco de selênio lá da fábrica e todas as manhãs colocava um pouco no café dele. – Revela.

Mariana: Meu Deus. – Comenta. – Mamãe? – Questiona sem acreditar.

Paula: Quando você quis ver a Vivien, eu fui junto para te animar, mas ela sabia de coisas que não poderia saber. – Diz limpando a lagrima que caia de seu rosto.

Saviñón: E aí quando ela te disse isso Emilio queria te contar uma coisa importante. – Uckermann continua.

Uckermann: E que ela ia passar a noite se comunicando com o espírito dele. – Diz a ela.

Paula: Aquela vadia traidora ia me denunciar. – Diz a eles. – Depois de tudo o que ele fez, não podia deixar isso acontecer! – Comenta. – Eu tive que matá-la tinha que detê-lo! – Revela.

Marina: Mãe, pare de falar. – Manda. – Queremos um advogado. – Avisa eles.
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Saviñón sai da sala de interrogatório, Uckermann esperava por ela do lado de fora encostado enquanto mexia no celular.

Saviñón: Paula Casillas chamou um advogado. - Avisa e eles começa a andar lado a lado. - Ele já está tentando anular a confissão. - Comenta.

Uckermann: Vai dar certo? - Questiona.

Saviñón: Eu duvido, mas a Paula não fala mais. - Diz a ele.

Uckermann: Perguntou a ela quem escreveu a carta? - Questiona.

Saviñón: Olha, não tive chance. - Diz a ele. - Acho que vai continuar um mistério. - Comenta.

Uckermann: Uh, na verdade acho que não. - Comenta entra na frente dela e eles param de andar. - Você lembra da última pista? - Questiona. - O som distante de batidas na porta? - Questiona mais especifico.

Saviñón: Mm-hmm. - Confirma.

Uckermann: Em teoria era Nick Johnson. - Revela. - Ele disse que bateu na porta por um bom tempo antes de desistir e ir embora. - Revela. - A Vivian já estava morta. - Comenta.

Saviñón: É, mas a Paula ainda poderia estar no escritório esperando que ela fosse embora. - Comenta. - Ela teria ouvido a batida, assim como viu o telefone e viu Albert Moreno, que provavelmente estava de preto, então ela escreveu tuso na carta para nos enganar. - Diz a ele.

Uckermann: É, só que, de acordo com seus horários no quadro, na hora que Nick chegou ao escritório era 5:45, Paula já tinha voltado ao restaurante. - Revela. - O escritório estava vazio, tirando é claro, a Vivian. - Comenta e se vira para sair, mas ele para e volta. - Ah e antes que eu esqueça, o que que a Penny falou sobre Alexander? - Questiona.

Saviñón: Ah nada. - Diz revirando os olhos. - Só um monte de coisas que não faziam o menor sentido. - Comenta. - Por quê? - Questiona.

Uckermann: Porque meu segundo nome é Alexander. - Revela.

Saviñón: Achei que seu segundo nome fosse Luis. - Comenta

Uckermann: Você andou cheretando o perfil do autor no site de Christopher Uckermann de novo, né? - Questiona desconfiado. - Não, mudei meu segundo nome pra Luis quando passei a ser Uckermann. Meu nome de batismo é Christopher Alexander Casillas. - Revela. - Coincidência, né? - Questiona e sai, Saviñón sorri de canto.
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Uckermann e Marie chegam ao apartamento de Uckermann após o funeral de Chet.

Uckermann: Olha eu acho que foi uma linda cerimonia. - Comenta. - E, se me permite, seu discurso foi o melhor. - Diz tirando o casaco da mãe e o pendirando.

Marie: Ah, puxa. - Comenta irônica e se vira para o filho. - Obrigada por escrever. - Diz a ele. - E eu acho, cá entre nós, conseguimos captar bem a essência do Chet. - Revela.

Uckermann: É. - Comenta.

Marie: E Boomer e Lottie, foram tão gentis e não queriam eu devolvesse o anel. - Comenta. - Eu me sinto péssima. - Diz se sentando se curvando e pondo a mão no rosto.

Uckermann: Não tem que se sentir culpada. - Comenta se sentando e pondo a mão nas costas da mãe.

Marie: Oh, Christopher, por favor ... - Comenta.

Uckermann: No máximo, dizer a ele que queria pensar sobre o noivado, deu mais um dia de esperança. - Revela.

Marie: Mas agora ele sabe. - Diz a ele. - Ele está lá em cima, presumo, e sabe de tudo. - Diz apontando para cima. - Ele sabe que deu seu coração pra uma mulher superficial, um pouco covarde e que realmente não o merecia. - Comenta.

Uckermann: Chega pra lá. - Pede mexendo no tabuleiro ouija que ainda estava ali.

Marie: Oh, querida, eu, eu nãoo ... - Resmunga.

Uckermann: Não, é muito fácil. - Comenta. - Pode perguntar a Chet o que você quiser saber. - Diz a ele.

Marie: Chet, querido, você me perdoa? - Questiona e a peça move até o sim.

Uckermann: Pronto. - Diz a ela. - Sim. - Comenta. - Agora sabe. - Diz a ela.

Marie: Ah, você mexeu. - Comenta.

Uckermann: Mexi, sim. - Confirma. - E eu vou te dizer outra coisa. - Diz a ela. - O Chet não era bobo. - Garante. - Ele conhecia você. - Avisa. - Conhecia bem. - Enfatiza. - E te amava. - Comenta. - E eu tenho certeza, onde quer que ele esteja agora, ele ainda te ama. - Marie fica emocionada.

Marie: Obrigada. - Sussurra.

Uckermann: Vem mãe. - Se levanta. - Vai domir. - Diz a ela e deposita um beijo em seu rosto.

Marie: Christopher, apesar dos erros que cometi na vida, eu criei um bom filho. - Comenta e sai e Uckerman fica surpreso.

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