Derrubar (Parte 3)
Saviñón está em sua casa, ela está chorando em seu sofá quando alguém bate na porta e ela vai atender e vê Uckermannn lá parado.
Saviñón: Oi, Uckermannn. – Abre um sorris forçado.
Uckermann: Cadê o Josh? – Questiona.
Saviñón: Ele tá na África, ajudando a salvar o mundo. – Comenta.
Uckermann: Olha só, eu trouxe umas... – Mostra a ela umas flores. – Depois de tudo, que houve.... – Comenta. – Achei que você... – Ele hesita. – Tô. – Entrega a Saviñón o buquê de flores misturadas, e ela sorri para ele.
Saviñón: Obrigada. – Agradece. – Foi muito gentil. – Comenta. – Quer entrar? – Convida.
Uckermann: Opa. – Saviñón sede passagem, entra Uckermann fecha a porta. – Nossa... – Ele entra no apartamento. – Legal. – Impressionado. - Eu estava pensando enquanto eu vinha pra cá. – Diz a ela. – Todos os melhores policiais, Dirty Harry, Cobra, o cara da Alô Academia de Polícia que faz barulhinhos. – Cita. – Todos eles têm uma coisa em comum. – Comenta.
Saviñón: Um parceiro valente? – Sugere.
Uckemann: Isso e o fato de terem melhorado depois de terem sido afastados de um caso. – Diz a ela.
Saviñón: Veio de tão longe só pra me dizer isso? – Questiona.
Uckermann: É. – Comenta. – O Montes nos tirou do caso de homicídio do Raglan. – Diz a ela. – Mas ele não disse nada sobre o caso de sua mãe, disse? – Questiona. – Olha o meu plano. – Pede. – Eu entro no distrito sem sapato só de meia, o Montes sempre para pra um café 15 depois da hora. – Saviñón fica com vontade de rir. – Eu pego o arquivo do caso da sua mãe. – Sabe aquela porta que fica na parte sul... – Ele percebe que Saviñón está achando graça daquilo. – O que foi? – Questiona sem entender.
Saviñón: Quero te mostrar uma coisa. – Diz a ele e sai andando. Saviñón vai até as persianas da janela revelando uma montagem semelhante a uma placa de assassinato do arquivo do caso de sua mãe.
Uckermann: Às vezes eu esqueço que você convive com isso todos os dia. – Comenta. – O Josh sabe? – Questiona.
Saviñón: Não. – Nega.
Uckermann: Quando começou? – Questiona.
Saviñón: Durante o verão, você tava de férias. – Revela.
Uckermann: E até onde você chegou? – Questiona.
Saviñón: Bem, além da minha mãe, teve também a Diane Cavanaugh, a Jennifer Stewart. – Mostra. – Elas às vezes eram voluntarias pra minha mãe, pro mutirão da justiça. – Revela. – E então a quarta vítima foi Scott Murray. – Aponta pra ele. – Ele era arquivista do tribunal de justiça. – Diz a ela. – Uckermann eu sempre acreditei na teoria de que eles foram assassinados por consequência de um caso que eles estavam trabalhando. – Comenta. – A minha mãe requisitou um arquivo pouco antes dela ser assassinada. – Diz a ele. – E esse arquivo sumiu. – Revela.
Uckermann: Sua mãe devia ter objetos pessoais, talvez uma agenda, que talvez dissesse no que ela estava trabalhando. – Questiona.
Saviñón: Já olhei tudo isso 9 anos atrás. – Avisa. – E não achei nada. – Diz a ele.
Uckermann: Passou tempo de lá pra cá. – Comenta. – De repente perdeu alguma coisa. – Sugere.
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Herrera e Chávez descobrem quem era a mulher que o assassio de Raglan derrubou e tocou lena pra ajudar a levantar, era Kathy Moore, eles levam ela pra tentar achar a digital no corpo dela. Ela coloca o braço que o suspeito tocou em uma caixa onde fazem um procedimento a vapor para encontrar digitais.
Kathy: O cara que encostou no meu braço era um assassino? – Questiona sem acreditar. – Caraca. – Diz surpresa. – Sou uma para raio de maluco. – Comenta. – Uma vez eu namorei um tal de Grag, que eu até... – Ela hesita. – Eu até achei que ele ia ser o homem da minha vida. – Comenta. – E uma noite eu telefonei para ele, um amigo atendeu e me disse que Grag havia morrido. – Revela. – Eu fiquei arrasada. – Comenta. – E eu e o amigos espalhamos as cinzas dele pelo Central Park, inteiro. – Diz a eles, Herrera já não aguentava mais. – E trabalhei cada estágio da dor com meu terapeuta. – Revela. – E até tava aceitando tudo quando dei de cara com Grag em um bar. – Diz a eles. – Forjou a própria morte! – Revela.
Chávez: Inacreditável. – Comenta e Herrera lança um olhar como de quem diz "Não dá corda".
Kathy: Não é? – Questiona. – Era só dizer que ele não queria mais namorar comigo. – Diz a eles. – Eu não sou nenhuma psicopata. – Comenta e eles riem.
Técnico: Achamos as digitais. – Avisa.
Herrera: Obrigado. – Agradece.
Kathy: Que bom que eu fui dormir tarde, né? – Questiona.
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Saviñón e Uckermann vasculham os pertences pessoais da mãe de Saviñón. Uckermann folheia algumas fotos de Uckermann na pista de gelo com sua mãe.
Saviñón: Não tem nada na aqui na agenda dela. – Comenta. – Nada que faça algum sentido pra mim. - Diz a ele. – Ela tinha um sistema só dela e eu e meu pai nunca deciframos. – Revela e Uckermann acha uma foto de Saviñón mais jovem.
Uckermann: Ownt, você era uma gracinha. – Comenta. – Foi sua mãe que tirou? – Questiona e mostra ela, na foto Saviñón estava sentada em um vestiário pondo patins de gelo e amarrando sapato.
Saviñón: Foi. – Concorda. – Umas três semanas antes de morrer. – Revela e continua passado as fotos.
Uckermann: Ah, você de esqueite.
Saviñón: Para, Uckermann, eu era uma péssima esqueitista. – Comenta.
Uckermann: Mas eu quero ver isso. – Comenta e pega um filme e começa a ver, ele pega outro papel. – Hum. – Percebe algo.
Saviñón: Que foi? – Questiona.
Uckermann: Esse filme tem 24 poses, mas aqui só tem 20 fotos. – Comenta e Saviñón se ajeita para ver melhor o que aquilo era.
Saviñón: O que é isso? – Questiona.
Uckermann: Não sei, uma rua vazia? – Questiona e eles decidem ver essas fotos em um computador e Saviñón percebe que ali tinha um beco vazio, mas não era qualquer beco.
Saviñón: Uckermann, a minha mãe foi assassinada aí. – Revela. – Eu não to entendo. – Comenta confusa. - Essas fotos foram reveladas uma semana antes de ela ser assassinada. – Diz a eles.
Uckermann: E por que ela tiraria fotos desse beco? – Questiona.
Saviñón: Eu não sei porque. – Comenta. – Sempre achei que esse foi só um lugar conveniente pro ataque assassino. – Comenta. – Tava escuro e deserto também. – Cita.
Uckermann: Mas deve ter mais alguma coisa aí. – Comenta. – E se ela estivesse investigando algo que aconteceu nesse beco quando mataram ela? – Questiona.
Saviñón: Eu teria que olhar aos arquivos antigos, mas o capitão Montes não vai me deixa entrar na delegacia agora. – Comenta.
Uckermann: Vou, lá. – Diz se levantando e saindo.
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Chávez encontra a digital que corresponde à impressão digital que eles tiraram de Kathy Moore.
Chávez: Hal Lockwood, homem, branco, 32 anos. – Diz lendo o que aparece sobre ele. – Nunca foi preso. – Comenta. – Aqui só tem uma anotação pra tráfico de drogas e só registra os últimos dois anos. – Diz a ele.
Herrera: Isso aí é identidade falsa. – Comenta.
Chávez: Ah. – Comenta reparando algo. – Cartão de crédito ativo. – Diz vendo. – Ele se registrou em uma suíte corporativa em Midtown agora pouco. – Comenta.
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Policiais fardados entram no apartamento de Lockwood, parece estar tudo limpo ali, eles encontram equipamentos de vigilância em uma mesa, junto com várias fotos de Saviñón e pacotes de salgadinhos.
Chávez: Ele acabou de sair. – Diz a ela.
Herrera: Chávez, olha isso aqui. – Pede e mostra a ele várias fotos de Saviñón. – Ele tá vigiando ela. – Comenta.
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Montes: O Chávez e o Herrera rastrearam o atirador até uma suíte em Midtown. – Comenta. – Ele tá atrás de você desde a morte do Raglan. – Este não é apenas um desses malucos carregando um rifle que se compra em qualquer loja. – É um profissional, BE, treinado e bem financiado e deve fazer parte de uma equipe. – Comenta.
Saviñón: O Uckermann tem que saber disso. – Comenta.
Montes: Ele sabe. – Diz a ela. – Já tá na delegacia. – Comenta. – Peguei ele xeretando uns relatórios antigos no banheiro dos homens. – Revela. – Quer me falar disso? – Questiona.
Saviñón: Quer saber mesmo? – Questiona.
Montes: Vou botar alguém pra te proteger, mas não saia de casa. – Pede.
Saviñón: Se ele está mesmo atrás de mim, o lugar mais seguro da cidade é minha própria delegacia. – Diz a ele. – Me deixar fazer isso, Roberto. – Pede. – Deixa eu voltar a trabalhar no caso da minha mãe? – Questiona.
Montes: Não, sinto muito. – Diz a ela. – Não de jeito nenhum. – Avisa.
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Chávez joga um saco de evidencia com pílulas em cima da mesa de Chávez e se senta.
Chávez: Os peritos acharam uma pílula na suíte de Lockwood, foram analisadas e acusaram a presença de ansiolítico altamente concentrada chamada Prezepan. – Diz a ele.
Herrera: Isso encaixa. – Comenta. – Um bom atirador atira entre as batidas cardíacos. – Diz a ela. – Nas Forças Especiais, uns caras tomavam ansiolíticos pra desacelerar o coração. – Revela. – Ganha mais tempo pra atirar. – Revela.
Chávez: Não foram compradas em farmácia. – Avisa. – Foram feitos em laboratórios clandestinos, pra alguém muito bom em química. – Comenta.
Herrera: Alguém como Vulcan Simmons. – Sugere.
Chávez: Pensei a mesma coisa, mas olha só. – Diz a ele. – Os traficantes marcam os produtos com símbolos. – Diz a eles. – Esses símbolos não são do Simmons. – Diz a ele. – Essa é a marca de um químico de rua chamado Chad Rodrick. – Revela.
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Herrera e Chávez interrogam Chad Rodrick na sala de interrogatório.
Herrera: Chad Rodrick. – Diz sentado em frente a ele. – Você deve ter muita sorte. – Comenta. – Já foi preso por posse de efedrina, por posse de receitas falsificadas e por manufatura de substância controlada, mas nunca foi condenado. – Diz lendo sua ficha, Chávez encarava Chad em pé encostado na parede.
Chad: Foram todos mal-entendidos. – Comenta. – Eu sou só um aluno de universidade e o meu pai é um advogado muito famoso. – Revela e Chávez vai até ele e se senta ao lado de Herrera.
Chávez: Você sabe por que está aqui? – Questiona.
Chad: Não. – Nega. – Mas deve ser pelo ódio das classes baixas. – Comenta e olha para Herrera. – Gostou de interrogar alguém tão superior a você, Herrera o encara irônico.
(Nota da escritora: Na série o personagem de Herrera é o Esposito e o ator que interpreta ele é negro, por isso o cara falou isso a ele.)
Chávez: Você está aqui porque você vendeu isso... – Mostra e balança as pílulas em um saco de de evidencias e bate na mesa. - Pra ele. – Mostra a ele uma foto de Lockwood e põe a foto na mesa. - Mas não somos da narcóticos. – Pega o saco de evidencias com as pílulas. – Então a gente..... – Ele põe de lado. – Não tá nem ai. – Chad ia pegar a foto de Lockwood, mas Chávez pega primeiro e põe mais na frente dele. – Mas ele... – Aponta para a foto. – A gente quer. – Diz a ele que pega e mostra a ele foto de Lockwood e analisa.
Chad: Acho que não posso ajudar. – Diz a ele pondo a foto de volta na mesa. – Não podem me prender, não tem prova nenhuma. – Comenta.
Chávez: Ah... – Irônico, ele olha pra Herrera e olha pra Chad. – Não vamos te prender, Chad. – Comenta. – Só vamos te trancar por um tempinho na carceragem. – Diz a ele.
Herrera: A gente tem um cara aí dentro. – Avisa. – Estuprador, bem parrudo, cheio de amor pra dar. – Cita. – Chamam de hortelã. – Olha para Chávez e Chad também olha pra Chávez que apenas concorda com a cabeça, Herrera volta a encarar Chad. – Cara, ele tá louco pra conhecer um ruivinho bonito assim, que nem você. – Diz a ele.
Chávez: Sabemos que você vendeu um composto Prezepan, que é uma substância controlada, mas a gente tá bonzinho hoje. – Comenta. – A gente só quer saber onde a gente acha ele. – Avisa.
Herrera: Ou... – Herrera se levanta e pega as algemas. – Você vai lá conhecer o seu novo amiguinho. – Diz a ele, que suspira e se inclina sobre a mesa.
Chad: Olha, eu vendi essas duas semanas atrás, mas não para ele. – Diz a ele. – Eu nunca vi esse cara na minha vida. – Herrera se senta.
Chávez: Quem comprou? – Questiona.
Chad: A Jolene, é uma cliente minha. – Diz a ela.
Chávez: Fala dela. – Pede.
Chad: Loira, uns 30 anos, acho que mora ali pelo Brooklyn. – Revela.
Herrera: E o sobrenome? – Questiona.
Chad: Eu sei lá. –Diz a eles. – Ela só aparece quando tá a fim de alguma parada. – Comenta e olhapara Chávez que o encarava desconfiado. – Eu juro que nem sei como achar essa mulher. – Diz a eles.
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