Derrubar (Parte 1)
Anteriormente em Uckermann:
1x5: O frio que corre nas veias (Parte 10 última)
Saviñón guarda o colar com a aliança de sua mãe.
2x13: Golaço (Parte 3)
Saviñón: Faz dez anos que chegamos em casa e o detetive Reglan estava esperando por nós.
1x5: O frio que corre nas veias (Parte 10 última)
Saviñón: A vítima era minha mãe, ela tinha sido esfaqueada.
Uckermann reabrindo o caso de Blanca Saviñón.
2x13: Profundamente na morte (Parte 1)
Uckermann: Outras três pessoas foram assassinada mesma maneira que a mãe dela, mais ou menos ao mesmo tempo.
2x13: Golaço (Parte 3)
Murray: Achamos que estamos lidando com um profissional.
Saviñón: Matador de aluguel?
3x03: Sob a arma (Parte 3)
Saviñón: Eu o peguei.
2x13: Golaço (Parte 3)
Savinón observa Coonan na sala interrogatório.
3x03: Sob a arma (Parte 3)
Saviñón: O homem que matou minha mãe. Alguém o pagou pra ele fazer.
2x13: Golaço (Parte 4 última)
Coonan acerta o guarda na garganta e pega sua arma, tomando Uckermann como refém.
3x03: Sob a arma (Parte 3)
Saviñón: Alguém o pagou pra ele fazer.
2x13: Golaço (Parte 4 última)
Saviñón: Quem mandou matá-la?
Dick: Esqueça, você nunca vai tocar neles.
3x03: Sob a arma (Parte 3)
Saviñón: Mas eu tive que atirar nele.
2x13: Golaço (Parte 4 última)
Uckermann se inclina para frente e volta bate com a cabeça no rosto de Coonan que cambaleia pra trás, com a mão no naris, que estava sangrando. Coonan vai atirar em Uckermann, mas antes Saviñón atira em Coonan no peito.
3x03: Sob a arma (Parte 3)
Saviñón: Antes de descobrir quem foi.
2x13: Golaço (Parte 4 última)
Saviñón tenta fazer massagem cardiaca em Coonan.
Saviñón: E algum dia, eu vou descobrir os filhos da puta que mandaram Coonan matá-la.
Saviñón chora ao ver que Coonan está morto
Saviñón: E eu gostaria de você por perto nesse dia. - Diz a Uckermann
--------------------------------------------------------------
Um homem está sentado atrás de uma mesa, com uma arma em cima da mesa na sua frente, um recipiente com balas está ali também, ele pega a arma, olha um dos vários jornais na parede, ele pega uma bala, um distintivo na parede "Investigador especial" escrito ali, ele põe a bala na arma. Vemos outra placa escrita "Detetive John Raglan departamento de policia de Nova York. Um jornal emoldurado nas paredes com a manchetes "Policia prende suspeito". Uma foto de Raglan mais jovem com o uniforme da policia está ali, outra de seu casamento, após carregar a arma, pega um colar e beija e leva a arma até seu próprio queixo, tira a trava de segurança e começa a respirar nervoso.
--------------------------------------------------------------
Saviñón está em sua casa fazendo barra, quando seu celular começa a tocar, ela para por um instante e desce para atender sentada no sofá de sua casa.
Saviñón: Saviñón. – Atende e se identifica.
Raglan: Detetive Saviñón. – Questiona.
Saviñón: É ela. – Diz a ele.
Raglan: Eu sou John Raglan. – Diz a ela que se inclina pra frente atenta ao que ele iria lhe dizer. – Eu era o investigador chefe no homicídio da sua mãe doze anos atrás. – Conta, mas Saviñón sabia exatamente quem ele era.
Saviñón: Eu lembro de você, Detetive Raglan. – Diz a ele, devolve a bala que tinha colocado no revolver.
Raglan: Olha só, eu... – Ele hesita. – Temos que conversar, é sobre o caso da sua mãe. – Avisa. – Tem uma coisa que você não sabe. – Diz a ela. – Há uma lanchonete na quarta com a Main. – Diz a ela. – Me encontre lá em uma hora. – Pede. – Só você. – Ordena. – Sem policiais. – Deixa claro,
--------------------------------------------------------------
Alguém aperta a campainha do apartamento de Uckermann, ele atende a porta e vê Saviñón ali séria.
Uckermann: Saviñón. – Diz surpreso, não esperava ver ela ali.
Saviñón: Oi. – Diz a ele.
Uckermann: Entre aí. – Convida.
Saviñón: Posso falar um minuto? – Questiona.
--------------------------------------------------------------
Saviñón e Uckermann entram na lanchonete que Raglan pediu para encontrar com Saviñón. Saviñón entra primeiro.
Saviñón: Ele tá ali. – Mostra e Uckermann e Saviñón vão até lá, Uckermann senta no canto, do lado da janela, Saviñón ao seu lado, enfrente a eles está John Raglan.
Raglan: Moça, que parte de "sem policiais" você não entendeu? – Questiona.
Saviñón: Ele não é policial. – Avisa e tira suas luvas.
Raglan: E esse cara aí? – Aponta Uckermann com o olhar.
Saviñón: É uma pessoa que eu confio. – Revela a garçonete se aproxima.
Garçonete: Mais café? – Questiona e coloca o café no copo de Raglan.
Raglan: Obrigado. – Agradece.
Saviñón: Me conta o que eu não sei sobre o assassinato da minha mãe. – Pede.
Raglan: Tá todo mundo tomando café em copo de papelão hoje em dia, não é? – Questiona. – Ou em copo de plástico pra viagem. – Diz a eles. – Mas nada... – Ele hesita. – Substitui o calor de uma caneca cerâmica nas nossas mãos... – Ele ri. – É tão estranho... – Ri novamente. - As coisas que a gente percebe. – Comenta. - Acabei de ter uma notícia ruim do meu médico. – Revela. – Linfoma. – Diz a eles. – Seis meses. – Refere-se a quantidade que tem de vida.
Saviñón: Lamento sobre isso. – Diz a ele, ele se encosta no encosto e suspira.
Raglan: Todo fim de ano, quando tá bem pertinho do natal eles passam aquele filme Um Conto de Natal na televisão. – Lembra. – Quando eu era criança, eu ficava tão assustado com aquele personagem. – Aquele cara era obrigado a ficar arrastando aquelas correntes todas no além. – Comenta.
Uckermann: "Eu uso a corrente que eu forjei na vida." – Comenta.
Raglan: "A que eu construí elo por elo". – Diz a ela. – Eu carrego muitos pecados no meu distintivo, e eles ficaram muito pesados. – Comenta. – Mas o caso da sua mãe, é o que pesa mais. – Revela.
Saviñón: Por quê? – Questiona. – Porque você o classificou como violência aleatória entre gangues quando você sabia que não era? – Questiona.
Raglan: Eu fiz o que me mandaram. – Saviñón zomba. – E eu fiquei calado porque eu tinha muito medo. – Revela. – Quase um ano atrás houve um confronto com um refém na sua delegacia. – A lembra. – Você matou um assassino de aluguel, chamado Dick Coonan. – Comenta. - Os jornais fizeram muito barulho, chamou muito a atenção. – Diz a ela.
Saviñón: Quem pagou Coonan pra matar minha mãe? – Questiona.
Raglan: Você tem que ouvir mais da história. – Diz a ela. – Porque esse caso todo começou há uns dezenove anos atrás, quando eu nem fazia ideia de quem era Blanca Saviñón. – Revela. – Dezenove anos atrás eu... – Ele hesita. – Eu cometi um erro muito grave, e fiz as peças do dominó começarem a cair. – Revela. – E uma delas era sua mãe. – A xícara de café de Raglan se estilhaça e uma bala o atinge, todos se assustam, Saviñón se levanta pega sua arma pronta pra atirar se preciso for.
Saviñón: Todo mundo deitado no chão agora! – Manda, Saviñón vê um buraco de bala no vidro da lanchonete, ela olha pra trás e vê Raglan caído no chão. – Fiquem longe da janela! – Grita. – Longe da janela! – Repete.
Uckermann: Te acertaram? – Questiona a Saviñón preocupado.
Saviñón: Eu to bem. – Diz a ele apontando a arma em direção a janela. – O sangue não é meu. – Avisa e Uckermann vê Raglan ferido e Saviñón pega um rádio transmissor. – Um Lincoln Quarenta, tem um tiroteio na esquina da 4ª com a Main. – Avisa. - Preciso de reforço e uma ambulância. – Pede e ela olha para trás
Despacho: Um Lincoln Quarenta, repita sua última transmissão. – Pede Uckermann verificavam o pulso de Raglan. – Você que tava em contato. – Diz a ela. – Um Lincoln Quarenta, repita. – Pede.
Saviñón: Uckermann? – Uckermann balança a cabeça, Raglan está morto, Saviñón fica sem palavras
Despachante: Despachante pra Um Lincoln Quarenta, repita. – Pede. – Despachante para um Lincoln Quarenta. – Repete. – Um Lincoln Quarenta, você tá me ouvindo? – Questiona.
Saviñón: Um Lincoln Quarenta. – Responde. – Por favor, registre que isso agora é um homicídio. – Pede.
--------------------------------------------------------------
Saviñón conversava com Montes, legistas levam o corpo de Raglan.
Montes: Policial aposentado baleado e morto na frente de alguém da minha equipe, isso vai me obrigar a dar uma porcaria de entrevista coletiva. – Reclama. – Não veio aqui sozinha, não é? – Questiona.
Saviñón: Olha capitão... – Chávez e Herrera aparecem bem a tempo pra ajudar ela.
Chávez: A gente veio juntos. – Mente.
Herrera: Bom, a gente tava bem ali quando aconteceu. – Diz a ele, Montes sabe que eles estão mentindo, mas finge acreditar.
Montes: É, tava. – Faz sinal para ambos entrarem no restaurante. – O que eu faço com você agora? – Questiona.
Saviñón: Vai me deixar trabalhar neste caso. – Diz a ele.
Montes: Esse caso é pessoal pra você. – Diz a ela. – Tá pensando: "O que Raglan ia me contar antes de morrer?", mas devia pensar em como pegar o cara que o matou ele. – Comenta.
Saviñón: Mas capitão, o Raglan foi morto porque estava prestes a me contar alguma coisaa sobre o caso da minha mãe. – Diz a ele. – E ninguém conhece melhor esse caso do que eu. – Comenta.
Montes: Mas eu te conheço. – Diz a ela. – Vai se envolver e acabar tomando decisões impulsivas. – Comenta. – Não faça nada que se arrependa. – Pede. – Vá pra onde a evidência te leva e não o contrário. – Manda. – Tá me entendendo? – Questiona.
Saviñón: Sim senhor. – Diz a ele e concorda com a cabeça. – Entendi bem, Montes sai.
--------------------------------------------------------------
Homem: Encontrei um projetil aqui no encosto. – Diz arrancando o projetil.338 Magnum. – Diz o nome. – É um projetil pra matar mesmo.
Saviñón: Pode me mostrar a trajetória? – Questiona.
Homem: Claro, foi assim. – Saviñón aperta o Spray na trajetória da bala.
Uckermann: Acho que o tiro veio do prédio do outro lado da rua quarto andar. – Diz a eles. – Herrera. – Chama e ele já sabe o que ela vai pedir.
Herrera: Tá. – Diz a ela. - Eu vou bloquear o prédio. – Alguém tem que ter visto alguma coisa por lá. – Comenta e sai.
Saviñón: Chávez, eu aposto que o assassino do Raglan seguiu ele até aqui. – Diz a ele. – Fala com os vizinhos e vê se tinha alguém rondando a casa dele hoje de manhã. – Pede.
Chávez: Tá. – Diz e sai
Saviñón: E aí? – Questiona ao ver Uckermann limpando a mão.
Uckermann: Oi. – Diz a ela ainda em choque.
Saviñón: Tudo bem? – Questiona.
Uckermann: É, eu acho que já limpei todo o sangue. – Diz sem palavras.
Saviñón: É diferente quando acontece bem na nossa frente. – Comenta. – A gente vê a vida de alguém indo embora bem de perto. – Diz a eles.
Uckermann: É. – Concorda em um suspiro. – Quando vi sangue na sua roupa, achei que tinham te acertado. – Diz a ela e eles ficam se encarando por um tempo.
Saviñón: Eu vou pra delegacia. – Diz a ela. – Que tal eu te deixar em casa? – Questiona oferecendo uma carona a ele e vai saindo.
Uckermann: Quero ficar com você. – Diz a ela e ela para, se vira e o encara.
Saviñón: Tá bom. – Concorda e eles saem.
--------------------------------------------------------------
Herrera chega até Saviñón e Uckermann.
Herrera: Pessoal. – Eles o olham. – Eu vasculhei todo o quarto andar. – Diz a ela. – Sem digitais, sem cartuchos, sem testemunhas. – Ele se senta na mesa. – Mas, a boa notícia é que esse é um prédio seguro. – Diz a eles. – A única entrada e saída é pelo lobby. – Comenta. – E ninguém passa pelas roletas do saguão sem um crachá de identificação. – Revela.
Uckermann: O atirador tinha um crachá. – Comenta.
Herrera: Eles vão mandar uma lista de todos os seus funcionários. – Avisa. – E também vão baixar vídeo de segurança do lobby. – Acrescenta.
Chávez: Aí. – Chega até eles com uma pasta de arquivos. – Eu, falei com os vizinhos. – Avisa. – O Raglan era viúvo. – Diz a eles. – Não descobri parentes. – Revela. – Ele era solitário, nem recebia visita, só de vez em quando um amigo aparecia pra ver um jogo de basquete dos Yankees. – Revela. - É Gary McCallister, colega de classe de Raglan na Academia. – Entrega a pasta de arquivos a Saviñón.
Saviñón: Acha o McCallister e traz ele aqui, eu quero falar com ele. – Avisa.
Herrera: Tudo bem. – Ele sai.
Saviñón: Dezenove anos atrás. – Sussura.
Uckermann: Que que foi? – Questiona.
Saviñón: O Raglancomeçou a nos contar uma coisa que aconteceu dezenove anos atrás. – O lembra. –O assassinato da minha mãe foi há doze anos. – Diz a ele. – Não faz sentido. –Comenta.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top